Bom dia. Hoje sou um homem hétero acima dos 45 anos de idade, fui casado por quase 20 anos. Vamo
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Bom dia.
Hoje sou um homem hétero acima dos 45 anos de idade, fui casado por quase 20 anos.
Vamos lá, tudo se iniciou acredito por volta dos 20 anos com uma ex namorada onde tínhamos várias fantasias e ela pedia para suar algumas lingeries e não via nenhum problema com isso e acabou virando um hábito no dia a dia, mas sem necessariamente o cunho sexual. Esse relacionamento não foi pra frente por outros motivos.
Casei e durante e durante esse meu casamento apenas abri com minha ex que gostava de calcinhas a princípio, mas como já fui meio que recriminado eu não abri o outro fetiche que também era por camisolas, levei meu relacionamento até onde foi possível, mas sentia isso preso dentro de mim, por outros motivos não relacionados a esse trouxe o fim ao relacionamento.
Atualmente conheço uma pessoa que tenho a maior e melhor conexão e que de fato eu amo como nunca amei, porém nosso relacionamento ainda é a distância e em breve estaremos juntos. Recentemente me abri com ela de cara limpa meus fetiches e expliquei que não tinha conotação sexual, ela é uma pessoa cabeça super aberta e entendeu a minha condição, mas ela também tinha outra expectativa sobre nós, convenhamos que não é um “padrão” e por muitas vezes difícil compreensão e aceitação.
Ela diz entender e até aceitar, mas tenho medo que isso estrague nosso relacionamento, que seja um problema, sei que não existe uma convenção para um pedaço de pano.
Gostaria de nortear meus caminhos e se for possível até desvincular desse “fetiche”, infelizmente não é uma chave que desarmamos no cérebro. Queria tentar entender o melhor caminho a seguir.
Meu principal objetivo é estar com ela e fazê-la feliz, pois ela me faz a sentir a pessoa mais especial do mundo.
Obrigado pela atenção.
Hoje sou um homem hétero acima dos 45 anos de idade, fui casado por quase 20 anos.
Vamos lá, tudo se iniciou acredito por volta dos 20 anos com uma ex namorada onde tínhamos várias fantasias e ela pedia para suar algumas lingeries e não via nenhum problema com isso e acabou virando um hábito no dia a dia, mas sem necessariamente o cunho sexual. Esse relacionamento não foi pra frente por outros motivos.
Casei e durante e durante esse meu casamento apenas abri com minha ex que gostava de calcinhas a princípio, mas como já fui meio que recriminado eu não abri o outro fetiche que também era por camisolas, levei meu relacionamento até onde foi possível, mas sentia isso preso dentro de mim, por outros motivos não relacionados a esse trouxe o fim ao relacionamento.
Atualmente conheço uma pessoa que tenho a maior e melhor conexão e que de fato eu amo como nunca amei, porém nosso relacionamento ainda é a distância e em breve estaremos juntos. Recentemente me abri com ela de cara limpa meus fetiches e expliquei que não tinha conotação sexual, ela é uma pessoa cabeça super aberta e entendeu a minha condição, mas ela também tinha outra expectativa sobre nós, convenhamos que não é um “padrão” e por muitas vezes difícil compreensão e aceitação.
Ela diz entender e até aceitar, mas tenho medo que isso estrague nosso relacionamento, que seja um problema, sei que não existe uma convenção para um pedaço de pano.
Gostaria de nortear meus caminhos e se for possível até desvincular desse “fetiche”, infelizmente não é uma chave que desarmamos no cérebro. Queria tentar entender o melhor caminho a seguir.
Meu principal objetivo é estar com ela e fazê-la feliz, pois ela me faz a sentir a pessoa mais especial do mundo.
Obrigado pela atenção.
Parece que há um conflito interno entre algo que faz parte da sua história e o desejo de preservar essa nova relação sem que isso se torne um problema. De um lado, há um hábito que te acompanha há anos, sem que necessariamente tenha um peso sexual, mas que ainda assim carrega um significado para você. Do outro, há o receio de que isso possa interferir na relação com alguém que você ama e que te faz sentir especial.
Talvez a questão não seja apenas sobre "desvincular" esse fetiche, mas entender melhor o que ele representa para você. O que há nesse hábito que te traz conforto ou identificação? E o que faz com que ele seja percebido como uma possível ameaça para o relacionamento? Às vezes, a dificuldade não está na aceitação do outro, mas na forma como nós mesmos lidamos com essas partes da nossa experiência.
Se essa relação tem abertura para conversas sinceras, pode ser interessante seguir dialogando e percebendo como isso pode ser integrado na vida a dois, sem que seja um peso ou um problema. Ao mesmo tempo, se sente que isso te causa sofrimento ou te impede de viver plenamente o que deseja, um acompanhamento terapêutico pode ajudar a explorar esse caminho com mais clareza, sem a pressão de simplesmente eliminar algo, mas sim de compreender melhor como isso se encaixa na sua história e no que busca para o futuro.
Talvez a questão não seja apenas sobre "desvincular" esse fetiche, mas entender melhor o que ele representa para você. O que há nesse hábito que te traz conforto ou identificação? E o que faz com que ele seja percebido como uma possível ameaça para o relacionamento? Às vezes, a dificuldade não está na aceitação do outro, mas na forma como nós mesmos lidamos com essas partes da nossa experiência.
Se essa relação tem abertura para conversas sinceras, pode ser interessante seguir dialogando e percebendo como isso pode ser integrado na vida a dois, sem que seja um peso ou um problema. Ao mesmo tempo, se sente que isso te causa sofrimento ou te impede de viver plenamente o que deseja, um acompanhamento terapêutico pode ajudar a explorar esse caminho com mais clareza, sem a pressão de simplesmente eliminar algo, mas sim de compreender melhor como isso se encaixa na sua história e no que busca para o futuro.
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Compreendo que seu relato é profundo e sincero, demonstrando equilíbrio entre sua autenticidade e relacionamento. A psicanálise pode oferecer algumas interpretações sobre sua situação, sem julgamentos entendendo melhor a origem e significado desse fetiche.
Na visão psicanalítica, fetiches podem ser entendidos como formação do inconsciente, podendo ter raízes da infância ou da adolescência, associadas a simbolismos ou questões emocionais vividas. Para Sigmund Freud (fundador da psicanálise) o fetichismo é descrito como um mecanismo psíquico ligado à sexualidade. Porém, para autores mais atuais, como Lacan e Winnicott, pode ser considerado questões relacionados a sua identidade, um conforto psíquico e expressão pessoal.
No seu caso, o uso de lingeries e camisolas não parece ser puramente sexual, mas algo que se tornou parte da sua expressão e identidade. Pode estar ligado a experiências de prazer, conforto ou até mesmo segurança emocional ao longo da vida. E isso não significa que há algo de errado com você, apenas que esse comportamento tem um significado interno que talvez ainda precise ser mais compreendido.
Na sua relação, você já demonstrou coragem em compartilhar isso com sua parceira, o fato dela ser uma pessoa aberta é um ponto de partida. Porém, como qualquer outra relação, ela pode levar um tempo para processar essa informação. Mesmo que ela diga que aceite isso, não significa que será automático, o que vai gerar insegurança e dúvidas por parte de ambos. O que importa é que continuem falando sobre o assunto de forma aberta sem cobranças.
Na psicanálise, não é possível se desvincular de um fetiche como se fosse um botão de acionar para se eliminar um desejo ou hábito. Mas, é possível ressignificar a relação que você tem com ele. Se esse fetiche se tornou algo que lhe angústia, talvez seja importante explorar as raízes em terapia, entendendo se existe algo emocional por traz dele. O seu medo de que isso estrague o relacionamento é compreensível, mas o que mais influencia a relação não é o fetiche em si, e sim como ele é vivido e comunicado entre vocês. O receio pode estar mais ligado ao medo da rejeição do que ao fetiche em si.
O que você pode fazer agora:
Manter o diálogo: continue se expressando com sua parceira sobre o assunto, sem pressa e sem cobrança de resposta. Dê tempo à ambos refletirem sobre seus sentimentos em relação a tudo que estão vivendo;
Reflita sobre seu desejo: pense sem culpa no que sente de fato. Uma pergunta que pode lhe ajudar: “O que isso representa para você além do hábito ou prazer?”;
Busque um profissional: quando se trata de fetiche, o ideal é procurar um Psicólogo Psicanalista, para explorar profundamente suas emoções, suas causas e lhe ajudar encontrar um caminho que faça sentido para você;
Evite se autossabotar: as vezes o medo de perder alguém pode nos levar a querer esconder e negar parte do que somos. Se a relação de vocês é baseada em uma conexão verdadeira, sua autenticidade não será o que vai afasta-los
Como você já demonstrou um nível de maturidade e coragem muito grande. Agora, talvez seja a hora de continuar nessa caminhada de autoconhecimento com mais clareza e liberdade.
Espero ter lhe ajudado!
Na visão psicanalítica, fetiches podem ser entendidos como formação do inconsciente, podendo ter raízes da infância ou da adolescência, associadas a simbolismos ou questões emocionais vividas. Para Sigmund Freud (fundador da psicanálise) o fetichismo é descrito como um mecanismo psíquico ligado à sexualidade. Porém, para autores mais atuais, como Lacan e Winnicott, pode ser considerado questões relacionados a sua identidade, um conforto psíquico e expressão pessoal.
No seu caso, o uso de lingeries e camisolas não parece ser puramente sexual, mas algo que se tornou parte da sua expressão e identidade. Pode estar ligado a experiências de prazer, conforto ou até mesmo segurança emocional ao longo da vida. E isso não significa que há algo de errado com você, apenas que esse comportamento tem um significado interno que talvez ainda precise ser mais compreendido.
Na sua relação, você já demonstrou coragem em compartilhar isso com sua parceira, o fato dela ser uma pessoa aberta é um ponto de partida. Porém, como qualquer outra relação, ela pode levar um tempo para processar essa informação. Mesmo que ela diga que aceite isso, não significa que será automático, o que vai gerar insegurança e dúvidas por parte de ambos. O que importa é que continuem falando sobre o assunto de forma aberta sem cobranças.
Na psicanálise, não é possível se desvincular de um fetiche como se fosse um botão de acionar para se eliminar um desejo ou hábito. Mas, é possível ressignificar a relação que você tem com ele. Se esse fetiche se tornou algo que lhe angústia, talvez seja importante explorar as raízes em terapia, entendendo se existe algo emocional por traz dele. O seu medo de que isso estrague o relacionamento é compreensível, mas o que mais influencia a relação não é o fetiche em si, e sim como ele é vivido e comunicado entre vocês. O receio pode estar mais ligado ao medo da rejeição do que ao fetiche em si.
O que você pode fazer agora:
Manter o diálogo: continue se expressando com sua parceira sobre o assunto, sem pressa e sem cobrança de resposta. Dê tempo à ambos refletirem sobre seus sentimentos em relação a tudo que estão vivendo;
Reflita sobre seu desejo: pense sem culpa no que sente de fato. Uma pergunta que pode lhe ajudar: “O que isso representa para você além do hábito ou prazer?”;
Busque um profissional: quando se trata de fetiche, o ideal é procurar um Psicólogo Psicanalista, para explorar profundamente suas emoções, suas causas e lhe ajudar encontrar um caminho que faça sentido para você;
Evite se autossabotar: as vezes o medo de perder alguém pode nos levar a querer esconder e negar parte do que somos. Se a relação de vocês é baseada em uma conexão verdadeira, sua autenticidade não será o que vai afasta-los
Como você já demonstrou um nível de maturidade e coragem muito grande. Agora, talvez seja a hora de continuar nessa caminhada de autoconhecimento com mais clareza e liberdade.
Espero ter lhe ajudado!
Como esse fetiche parece estar te causando sofrimento, é interessante investigar suas origens, se necessário, e com ajuda de um profissional, trabalhar para minimizar seus problemas.
Bom dia! Entendo que essa situação está te angustiando e que você gostaria de se entender mais, inclusive para cuidar do seu relacionamento. O primeiro passo é buscar aceitar este desejo da sua parceira usar camisolas, sem culpabilizações ou julgamentos. Nós, seres humanos, possuímos desejos e que bom! Agora, para entender mais sobre ele, eu recomendo o auxilio de um terapeuta que te ajude a se enxergar mais. As vezes é difícil nos ver com lisura e um profissional pode te ajudar nesse sentido. Abraços
Bom dia. Ter feitiche é normal! Quando se entende o porque e para que o faz, pode se buscar uma melhor compreensão sobre si mesmo. O fato de uma namorada aceitar e a outra não, também envolve a maneira que o outro compreende essa questão. Como não podemos investigar o outro, saber como pensa e age, podemos fazer todo esse trabalho com nós mesmo. Provavelmente, esse fetiche você já o tinha, e foi desencadeado(liberado) por essa 1a parceira, dando o aval para que você fizesse. A respeito dessa nova relação, cabe uma conversa franca sobre as expectativas um do outro. Quais são os limites que podem ter. Cabe também você avaliar o quão é importante manter esse fetiche em sua vida. Se é algo que não abra mão, se posicione diante do outro!
É natural sentir receios em relação à aceitação do parceiro quando falamos de aspectos da nossa identidade e das nossas preferências. Você mencionou que essa característica faz parte da sua vida há muitos anos, sem necessariamente ter uma conotação sexual, e que, ao mesmo tempo, deseja entender melhor esse comportamento e até desvinculá-lo, se possível.
Na terapia sexual, é possível explorar o que esse fetiche representa para você, como ele se formou e qual o impacto real dele na sua vida e nos seus relacionamentos. Muitas vezes, o que nos causa angústia não é o fetiche em si, mas o medo da não aceitação ou a pressão para se encaixar em um padrão esperado. Também poderá trabalhar estratégias para fortalecer a comunicação com sua parceira, ajudando ambos a construírem um espaço de compreensão e bem-estar na relação.
O mais importante aqui é que você não está sozinho e que não há certo ou errado quando falamos de desejos e preferências – o que importa é o que faz sentido para você e para a relação que deseja construir. Se sentir que essa questão está gerando sofrimento ou conflito interno, a terapia pode ser um espaço seguro para encontrar um caminho que traga mais leveza e segurança emocional.
Na terapia sexual, é possível explorar o que esse fetiche representa para você, como ele se formou e qual o impacto real dele na sua vida e nos seus relacionamentos. Muitas vezes, o que nos causa angústia não é o fetiche em si, mas o medo da não aceitação ou a pressão para se encaixar em um padrão esperado. Também poderá trabalhar estratégias para fortalecer a comunicação com sua parceira, ajudando ambos a construírem um espaço de compreensão e bem-estar na relação.
O mais importante aqui é que você não está sozinho e que não há certo ou errado quando falamos de desejos e preferências – o que importa é o que faz sentido para você e para a relação que deseja construir. Se sentir que essa questão está gerando sofrimento ou conflito interno, a terapia pode ser um espaço seguro para encontrar um caminho que traga mais leveza e segurança emocional.
Olá, como vai?
Seu relato me faz questionar: por quê não escolher o seu próprio bem-estar ao invés de uma convenção social na qual um homem cis não pode usar calcinha?
Talvez o melhor caminho que você pode seguir é dando espaço saudável ao seu feitiche, e você mesmo compreendendo que é algo que te faz bem.
O mais difícil é bancar nosso desejo!
Se precisar de apoio psicológico nessa empreitada, fico à disposição :)
Seu relato me faz questionar: por quê não escolher o seu próprio bem-estar ao invés de uma convenção social na qual um homem cis não pode usar calcinha?
Talvez o melhor caminho que você pode seguir é dando espaço saudável ao seu feitiche, e você mesmo compreendendo que é algo que te faz bem.
O mais difícil é bancar nosso desejo!
Se precisar de apoio psicológico nessa empreitada, fico à disposição :)
Bom dia! Agradeço por compartilhar sua história com tanta sinceridade. Compreender nossos sentimentos e comportamentos, especialmente aqueles que nos acompanham há tanto tempo, pode ser um processo desafiador, mas também muito enriquecedor.
É natural que, ao abrir algo tão pessoal para alguém que amamos, surjam inseguranças sobre aceitação e impacto no relacionamento. Durante as nossas sessões, trabalharemos justamente para entender os pensamentos e emoções que acompanham esses comportamentos, ajudando a lidar com possíveis desconfortos e a encontrar caminhos que façam sentido para você.
Podemos explorar juntos como esses hábitos se desenvolveram, o que eles representam para você e como ressignificá-los, caso esse seja o seu desejo. Além disso, podemos trabalhar estratégias para fortalecer sua segurança emocional e sua comunicação no relacionamento, garantindo que suas necessidades e sentimentos sejam respeitados.
Se fizer sentido para você, agendar uma sessão pode ser um passo importante para compreender melhor esse processo e encontrar um caminho que traga mais tranquilidade e bem-estar. Estou à disposição para te ajudar nessa jornada.
É natural que, ao abrir algo tão pessoal para alguém que amamos, surjam inseguranças sobre aceitação e impacto no relacionamento. Durante as nossas sessões, trabalharemos justamente para entender os pensamentos e emoções que acompanham esses comportamentos, ajudando a lidar com possíveis desconfortos e a encontrar caminhos que façam sentido para você.
Podemos explorar juntos como esses hábitos se desenvolveram, o que eles representam para você e como ressignificá-los, caso esse seja o seu desejo. Além disso, podemos trabalhar estratégias para fortalecer sua segurança emocional e sua comunicação no relacionamento, garantindo que suas necessidades e sentimentos sejam respeitados.
Se fizer sentido para você, agendar uma sessão pode ser um passo importante para compreender melhor esse processo e encontrar um caminho que traga mais tranquilidade e bem-estar. Estou à disposição para te ajudar nessa jornada.
Você deu um passo muito importante ao ter essa conversa aberta e honesta com sua companheira. A vulnerabilidade nesse processo fortalece a conexão entre vocês e permite que o relacionamento se desenvolva com mais compreensão e confiança. A psicoterapia pode ser uma aliada para você entender melhor como se sente em relação a esse fetiche, o que ele representa para você e como ele se encaixa na sua vida e no seu relacionamento. O objetivo não precisa ser eliminá-lo, mas compreendê-lo com mais clareza e encontrar formas de lidar com ele de maneira saudável e confortável para ambos. Se em algum momento sentir que seria útil explorar isso mais a fundo, a terapia pode oferecer um espaço seguro para essa reflexão. O mais importante é que você e sua parceira continuem dialogando com respeito e abertura, buscando um equilíbrio que funcione para os dois.
Olá! Aconselho que faça entrevistas para encontrar um método e profissional com os quais se identifique, propiciando assim, um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para o seu caso. A psicanálise, por exemplo, busca acolher as questões do sujeito como um todo, partindo da primazia que existe um inconsciente ( parte do psiquismo que não está acessível à consciência) a ser investigado, possibilitando assim, encontrar as raízes de modos de funcionamento e sofrimentos e consequentemente propiciando sua elaboração. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Olá! Fantasias sexuais são normais e saudáveis em um relacionamento. Elas podem trazer leveza e diversão à vida sexual do casal, ajudando a quebrar a rotina. É importante que ambas as partes estejam de acordo e sintam prazer com essas fantasias. No entanto, se você perceber que só consegue sentir prazer de uma única forma, isso pode ser problemático. Quando uma fantasia se torna uma imposição, ela perde seu caráter saudável, gerando desrespeito e desconforto para o parceiro.
As fantasias devem ser encaradas como algo lúdico e não como uma obrigação, mesmo que envolvam fetiches. O prazer no sexo precisa ser algo livre e espontâneo. Um ponto crucial é refletir se suas fantasias estão tentando preencher uma ansiedade ou tensão interna. Por exemplo, se você só sente prazer em vestir algo específico, isso pode se tornar uma limitação, tanto para você quanto para o outro.
Para encontrar um equilíbrio saudável na sua vida sexual, é essencial se conhecer profundamente. Esse processo muitas vezes requer a orientação de um profissional, como um terapeuta, que pode te ajudar a entender seus bloqueios e avançar de maneira mais satisfatória na sua sexualidade. Buscar esse apoio é um passo importante rumo a uma relação mais plena. Espero ter ajudado! Abços
As fantasias devem ser encaradas como algo lúdico e não como uma obrigação, mesmo que envolvam fetiches. O prazer no sexo precisa ser algo livre e espontâneo. Um ponto crucial é refletir se suas fantasias estão tentando preencher uma ansiedade ou tensão interna. Por exemplo, se você só sente prazer em vestir algo específico, isso pode se tornar uma limitação, tanto para você quanto para o outro.
Para encontrar um equilíbrio saudável na sua vida sexual, é essencial se conhecer profundamente. Esse processo muitas vezes requer a orientação de um profissional, como um terapeuta, que pode te ajudar a entender seus bloqueios e avançar de maneira mais satisfatória na sua sexualidade. Buscar esse apoio é um passo importante rumo a uma relação mais plena. Espero ter ajudado! Abços
Entendo que essa situação traz muitos sentimentos de insegurança e receio, principalmente por envolver desejos profundos e íntimos. É positivo que você tenha se aberto com sua parceira e buscado compreender melhor suas próprias necessidades. A chave para seguir em frente é a comunicação sincera e o respeito mútuo. É importante que ambos possam explorar essas questões com calma, sem pressões, buscando um equilíbrio entre os desejos pessoais e o bem-estar da relação. Se sentir que seus fetiches estão gerando conflito interno, pode ser útil procurar um acompanhamento psicológico para ajudá-lo a compreender melhor esses aspectos e lidar com eles de forma saudável, sem prejudicar o que você tem de mais precioso: o vínculo com a pessoa que ama.
Olá! Sim, um homem heterossexual pode ter desejos por usar peças do sexo oposto como lingeries, sapatos, vestidos... O Fetiche não significa que você deseja o sexo oposto. O ideal seria você buscar a terapia para entender o que te levou a sentir prazer utilizando esses acessórios e ter um diálogo aberto com a sua parceira, reprimir não resolveria a situação, por ser um prazer logo você sentiria falta e buscaria um relacionamento onde pudesse viver seu desejo. Lembrando que o prazer precisa ser mútuo e confortável para ambos.
Para te explicar um pouquinho sobre a origem de um Fetiche, para a Psicanálise surge na infância a partir da formação das experiências no psiquismo e passam a guiar a vida sexual do adulto.
Acredito ser crucial um processo terapêutico para você compreender e desvendar as motivações e os significados ocultos por trás do comportamento fetichista.
Para te explicar um pouquinho sobre a origem de um Fetiche, para a Psicanálise surge na infância a partir da formação das experiências no psiquismo e passam a guiar a vida sexual do adulto.
Acredito ser crucial um processo terapêutico para você compreender e desvendar as motivações e os significados ocultos por trás do comportamento fetichista.
O que você está sentindo é muito compreensível. Você encontrou alguém especial e quer que esse relacionamento dê certo, mas ao mesmo tempo tem receio de que seu fetiche seja um obstáculo.
Aqui estão alguns pontos que podem te ajudar a refletir:
1⃣ **Autoconhecimento e aceitação** – Seu fetiche não define quem você é. Ele faz parte da sua história, mas não precisa ser um peso. Se não tem conotação sexual para você e é algo que te traz conforto, não há nada de errado nisso.
2⃣ **Diálogo contínuo com sua parceira** – A comunicação aberta que vocês já estabeleceram é um grande passo. O fato de ela ter uma mente aberta e buscar entender é positivo. No entanto, é natural que ela precise de tempo para processar e, eventualmente, estabelecer limites do que a deixa confortável. O mais importante é manter o respeito e o equilíbrio entre as necessidades de ambos.
3⃣ **Exploração emocional** – Você mencionou a possibilidade de desvincular esse fetiche. Isso pode ser explorado com um profissional, como um psicólogo especializado em sexualidade humana, caso você sinta que isso interfere no seu bem-estar ou no relacionamento. Terapias como EMDR ou terapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a entender melhor a origem desse desejo e a relação emocional atrelada a ele.
4⃣ **O relacionamento é maior que isso** – Se vocês têm uma conexão forte, cumplicidade e amor genuíno, um fetiche não precisa definir o futuro do casal. O mais importante é que ambos se sintam confortáveis e respeitados dentro da relação.
Se você sente que o fetiche está te incomodando ou quer entender melhor seus próprios desejos, procurar um profissional pode ser uma excelente alternativa. Mas lembre-se: você merece um relacionamento onde possa ser autêntico e feliz, assim como ela.
Aqui estão alguns pontos que podem te ajudar a refletir:
1⃣ **Autoconhecimento e aceitação** – Seu fetiche não define quem você é. Ele faz parte da sua história, mas não precisa ser um peso. Se não tem conotação sexual para você e é algo que te traz conforto, não há nada de errado nisso.
2⃣ **Diálogo contínuo com sua parceira** – A comunicação aberta que vocês já estabeleceram é um grande passo. O fato de ela ter uma mente aberta e buscar entender é positivo. No entanto, é natural que ela precise de tempo para processar e, eventualmente, estabelecer limites do que a deixa confortável. O mais importante é manter o respeito e o equilíbrio entre as necessidades de ambos.
3⃣ **Exploração emocional** – Você mencionou a possibilidade de desvincular esse fetiche. Isso pode ser explorado com um profissional, como um psicólogo especializado em sexualidade humana, caso você sinta que isso interfere no seu bem-estar ou no relacionamento. Terapias como EMDR ou terapia cognitivo-comportamental (TCC) podem ajudar a entender melhor a origem desse desejo e a relação emocional atrelada a ele.
4⃣ **O relacionamento é maior que isso** – Se vocês têm uma conexão forte, cumplicidade e amor genuíno, um fetiche não precisa definir o futuro do casal. O mais importante é que ambos se sintam confortáveis e respeitados dentro da relação.
Se você sente que o fetiche está te incomodando ou quer entender melhor seus próprios desejos, procurar um profissional pode ser uma excelente alternativa. Mas lembre-se: você merece um relacionamento onde possa ser autêntico e feliz, assim como ela.
Olá, compreendo que você esteja passando por um momento delicado, buscando conciliar seus desejos pessoais com a felicidade da pessoa que ama. A sua história revela uma jornada de autodescoberta e aceitação, marcada por momentos de vulnerabilidade e coragem.
É admirável a sua honestidade ao compartilhar seus fetiches com sua parceira. A abertura e a comunicação transparente são pilares fundamentais para a construção de um relacionamento sólido e duradouro. A reação positiva dela demonstra maturidade e compreensão, mas é natural que você se preocupe com o impacto que isso possa ter na relação.
É importante ressaltar que fetiches são variações da sexualidade humana e, desde que não causem sofrimento ou prejudiquem outras pessoas, não há nada de errado com eles. A busca por prazer e satisfação é uma parte natural da vida, e cada indivíduo tem suas próprias preferências e desejos.
No entanto, compreendo o seu desejo de "desvincular-se" desse fetiche, caso ele esteja causando desconforto ou prejudicando o relacionamento. A psicoterapia pode ser um espaço seguro para explorar as origens desse desejo, compreender seus significados e desenvolver estratégias para lidar com ele de forma saudável.
Durante o processo terapêutico, você poderá:
Explorar as origens do fetiche: Investigar como ele se desenvolveu ao longo do tempo e quais fatores podem ter contribuído para a sua formação.
Compreender os significados do fetiche: Refletir sobre o que ele representa para você e quais necessidades emocionais ou psicológicas ele pode estar satisfazendo.
Desenvolver estratégias de enfrentamento: Aprender a lidar com os impulsos e desejos de forma saudável, sem prejudicar o relacionamento ou a si mesmo.
Fortalecer a comunicação com a parceira: Aprimorar a comunicação aberta e honesta sobre seus desejos e necessidades, construindo um relacionamento baseado na confiança e no respeito mútuo.
Explorar alternativas de prazer: Descobrir outras formas de vivenciar a sexualidade e o prazer, expandindo o repertório de experiências e sensações.
Lembre-se de que a mudança é um processo gradual e que exige paciência e autocompaixão. Não se cobre excessivamente e celebre cada pequeno passo em direção aos seus objetivos.
A sua disposição em buscar ajuda e em priorizar a felicidade da sua parceira demonstra um grande amor e comprometimento. Acredito que, com o apoio adequado, vocês poderão construir um relacionamento feliz e saudável, baseado na compreensão, no respeito e na aceitação mútua.
Se precisar estou por aqui.
É admirável a sua honestidade ao compartilhar seus fetiches com sua parceira. A abertura e a comunicação transparente são pilares fundamentais para a construção de um relacionamento sólido e duradouro. A reação positiva dela demonstra maturidade e compreensão, mas é natural que você se preocupe com o impacto que isso possa ter na relação.
É importante ressaltar que fetiches são variações da sexualidade humana e, desde que não causem sofrimento ou prejudiquem outras pessoas, não há nada de errado com eles. A busca por prazer e satisfação é uma parte natural da vida, e cada indivíduo tem suas próprias preferências e desejos.
No entanto, compreendo o seu desejo de "desvincular-se" desse fetiche, caso ele esteja causando desconforto ou prejudicando o relacionamento. A psicoterapia pode ser um espaço seguro para explorar as origens desse desejo, compreender seus significados e desenvolver estratégias para lidar com ele de forma saudável.
Durante o processo terapêutico, você poderá:
Explorar as origens do fetiche: Investigar como ele se desenvolveu ao longo do tempo e quais fatores podem ter contribuído para a sua formação.
Compreender os significados do fetiche: Refletir sobre o que ele representa para você e quais necessidades emocionais ou psicológicas ele pode estar satisfazendo.
Desenvolver estratégias de enfrentamento: Aprender a lidar com os impulsos e desejos de forma saudável, sem prejudicar o relacionamento ou a si mesmo.
Fortalecer a comunicação com a parceira: Aprimorar a comunicação aberta e honesta sobre seus desejos e necessidades, construindo um relacionamento baseado na confiança e no respeito mútuo.
Explorar alternativas de prazer: Descobrir outras formas de vivenciar a sexualidade e o prazer, expandindo o repertório de experiências e sensações.
Lembre-se de que a mudança é um processo gradual e que exige paciência e autocompaixão. Não se cobre excessivamente e celebre cada pequeno passo em direção aos seus objetivos.
A sua disposição em buscar ajuda e em priorizar a felicidade da sua parceira demonstra um grande amor e comprometimento. Acredito que, com o apoio adequado, vocês poderão construir um relacionamento feliz e saudável, baseado na compreensão, no respeito e na aceitação mútua.
Se precisar estou por aqui.
Olá! De fato alguns fetiches são dificilmente aceitos pelo outro por diversas motivações, como questões morais, recusa, ausência de prazer, entre outras. Se o seu fetiche tem te trazido mais sofrimento do que prazer, você pode tratar essa questão em terapia. Coloco-me a disposição.
Bom dia! É importante você procurar um profissional da área de Psicologia e iniciar uma terapia, assim você compreende melhor o que está acontecendo com você. A terapia é importante para a saúde mental porque ajuda a identificar e resolver conflitos, a melhorar a autoestima e a lidar com traumas. O acompanhamento clínico e o tratamento psicológico da saúde mental refletem diretamente no bem-estar emocional – e promove o desenvolvimento da inteligência mental, melhora da autopercepção, autoestima, gerenciamento do estresse e relacionamentos saudáveis. Estou à disposição.
Bom, se ela parece aberta a entender melhor, talvez seja importante você tentar conversar pouco a pouco sobre isso, é normal as pessoas sentirem fetiche, desde que gere prazer para os dois, não há problema algum, é normal se sentir inseguro, afinal é uma coisa bem pessoal, mas se vocês tem de fato uma conexão mais profunda, talvez valha a pena conversar sobre isso mais vezes.
Olá! Acredito que você pode se beneficiar de uma psicoterapia, pode te ajudar a entender de onde vem esses desejos, seus relacionamentos passados e o que você espera no futuro.
Minha agenda está aberta para agendamentos, não costumo cobrar essa primeira entrevista.
Minha agenda está aberta para agendamentos, não costumo cobrar essa primeira entrevista.
Olá!
O seu gosto não te define por completo, mas faz parte da sua história. Na abordagem sistêmica, a gente olha para isso tentando entender o que esse comportamento comunica, o que ele representa emocionalmente, quando começou, o que ele tenta equilibrar ou compensar nas suas relações e na sua vida.
O objetivo da terapia não é "curar" ou "apagar" isso, mas compreender. Muitas vezes, quando a gente entende a função emocional de um hábito, ele perde a força ou ao contrário, a gente encontra um jeito mais leve e mais claro de conviver com ele, sem culpa nem medo.
Você fez algo importante: se abriu com sua parceira com honestidade. Agora, o caminho é manter o diálogo e, se isso ainda te incomoda internamente, buscar um espaço seguro para refletir sobre o sentido disso tudo na sua vida.
Se quiser, posso te ajudar nesse processo. Será um prazer te acompanhar.
Quando estiver pronto, agende uma sessão comigo.
O seu gosto não te define por completo, mas faz parte da sua história. Na abordagem sistêmica, a gente olha para isso tentando entender o que esse comportamento comunica, o que ele representa emocionalmente, quando começou, o que ele tenta equilibrar ou compensar nas suas relações e na sua vida.
O objetivo da terapia não é "curar" ou "apagar" isso, mas compreender. Muitas vezes, quando a gente entende a função emocional de um hábito, ele perde a força ou ao contrário, a gente encontra um jeito mais leve e mais claro de conviver com ele, sem culpa nem medo.
Você fez algo importante: se abriu com sua parceira com honestidade. Agora, o caminho é manter o diálogo e, se isso ainda te incomoda internamente, buscar um espaço seguro para refletir sobre o sentido disso tudo na sua vida.
Se quiser, posso te ajudar nesse processo. Será um prazer te acompanhar.
Quando estiver pronto, agende uma sessão comigo.
Olá, tudo bem?
A forma como você trouxe essa questão já diz muito sobre o seu cuidado, sua maturidade emocional e o quanto esse relacionamento atual é significativo pra você. Fica claro o quanto há amor, entrega e, ao mesmo tempo, um desejo genuíno de compreender melhor a si mesmo — e isso, por si só, já é um passo precioso.
Quando falamos de fetiches ou preferências afetivo-eróticas que se desenvolveram ao longo da vida, não estamos apenas falando de algo “estranho” ou “fora do padrão”. Estamos lidando com histórias emocionais que foram se moldando com base em experiências íntimas, afetivas e até inconscientes. No seu caso, esse vínculo com lingeries e camisolas parece ter se formado muito mais como uma expressão pessoal, talvez até de conforto ou identidade, do que propriamente como algo que te desorganiza ou que precise ser “apagado”.
Do ponto de vista da neurociência, o cérebro aprende padrões de prazer e conexão emocional por associação repetida, especialmente quando essas experiências envolvem segurança, aceitação ou excitação. É como se certas imagens ou sensações se tornassem atalhos neurológicos para sentimentos de bem-estar, pertencimento ou controle. E, por isso mesmo, esses padrões não são facilmente “desarmáveis” — como você mesmo disse com sabedoria.
A pergunta que talvez mereça mais atenção agora não seja “como me livrar disso?”, mas sim: “de onde vem essa parte minha que se liga a esse comportamento?” e “será que o problema está no fetiche em si ou no medo de que ele seja um obstáculo para o amor que desejo viver?”. Às vezes, o sofrimento não está exatamente no que sentimos, mas em como julgamos aquilo que sentimos.
Você mencionou que essa prática não tem conotação sexual direta no seu dia a dia. Isso pode indicar que há outras camadas envolvidas — como uma forma de autoexpressão, um refúgio emocional ou até uma maneira de estar em contato com algo mais sensível dentro de si. O que será que esse “pedaço de pano”, como você mesmo nomeia, representa emocionalmente para você?
O mais importante aqui é saber que você não precisa abrir mão de quem é para ser amado. Mas, sim, pode ser muito transformador entender como essas partes suas se desenvolveram, como dialogam com sua história e o que você deseja cultivar daqui pra frente — inclusive no seu relacionamento. Às vezes, o ponto não é anular o desejo, mas construir um espaço em que ele possa existir sem medo, culpa ou isolamento.
Se em algum momento sentir que vale aprofundar essas perguntas e encontrar caminhos mais claros, a terapia pode ser esse espaço seguro e construtivo para elaborar tudo isso.
Caso precise, estou à disposição.
A forma como você trouxe essa questão já diz muito sobre o seu cuidado, sua maturidade emocional e o quanto esse relacionamento atual é significativo pra você. Fica claro o quanto há amor, entrega e, ao mesmo tempo, um desejo genuíno de compreender melhor a si mesmo — e isso, por si só, já é um passo precioso.
Quando falamos de fetiches ou preferências afetivo-eróticas que se desenvolveram ao longo da vida, não estamos apenas falando de algo “estranho” ou “fora do padrão”. Estamos lidando com histórias emocionais que foram se moldando com base em experiências íntimas, afetivas e até inconscientes. No seu caso, esse vínculo com lingeries e camisolas parece ter se formado muito mais como uma expressão pessoal, talvez até de conforto ou identidade, do que propriamente como algo que te desorganiza ou que precise ser “apagado”.
Do ponto de vista da neurociência, o cérebro aprende padrões de prazer e conexão emocional por associação repetida, especialmente quando essas experiências envolvem segurança, aceitação ou excitação. É como se certas imagens ou sensações se tornassem atalhos neurológicos para sentimentos de bem-estar, pertencimento ou controle. E, por isso mesmo, esses padrões não são facilmente “desarmáveis” — como você mesmo disse com sabedoria.
A pergunta que talvez mereça mais atenção agora não seja “como me livrar disso?”, mas sim: “de onde vem essa parte minha que se liga a esse comportamento?” e “será que o problema está no fetiche em si ou no medo de que ele seja um obstáculo para o amor que desejo viver?”. Às vezes, o sofrimento não está exatamente no que sentimos, mas em como julgamos aquilo que sentimos.
Você mencionou que essa prática não tem conotação sexual direta no seu dia a dia. Isso pode indicar que há outras camadas envolvidas — como uma forma de autoexpressão, um refúgio emocional ou até uma maneira de estar em contato com algo mais sensível dentro de si. O que será que esse “pedaço de pano”, como você mesmo nomeia, representa emocionalmente para você?
O mais importante aqui é saber que você não precisa abrir mão de quem é para ser amado. Mas, sim, pode ser muito transformador entender como essas partes suas se desenvolveram, como dialogam com sua história e o que você deseja cultivar daqui pra frente — inclusive no seu relacionamento. Às vezes, o ponto não é anular o desejo, mas construir um espaço em que ele possa existir sem medo, culpa ou isolamento.
Se em algum momento sentir que vale aprofundar essas perguntas e encontrar caminhos mais claros, a terapia pode ser esse espaço seguro e construtivo para elaborar tudo isso.
Caso precise, estou à disposição.
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