Como a ansiedade existencial se manifesta no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
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Como a ansiedade existencial se manifesta no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito rica — e, na verdade, essencial para compreender a profundidade emocional de quem vive com o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). A ansiedade existencial, nesse contexto, costuma aparecer como uma sensação difusa de “não saber quem se é” ou “não ter um lugar no mundo”. Ela não vem só como medo ou preocupação, mas como um incômodo interno que parece dizer: “algo em mim está fora do lugar, mas não sei exatamente o quê”.
No TPB, essa sensação pode se intensificar nos momentos de solidão, rejeição ou desconexão emocional. É como se o vazio que todos nós sentimos em algum grau ganhasse uma força desproporcional, tomando o corpo e a mente por inteiro. A pessoa pode alternar entre buscar desesperadamente um vínculo para se sentir viva e, ao mesmo tempo, afastar-se por medo de ser ferida. Essa oscilação constante deixa o cérebro em estado de alerta, ativando áreas ligadas à ameaça e à dor emocional, o que faz o mundo interno parecer instável e ameaçador.
O curioso é que essa ansiedade existencial muitas vezes não tem um “motivo claro” — ela é mais uma sensação do que um pensamento. É o corpo reagindo ao medo de se perder de si mesmo. A terapia ajuda justamente a dar contorno a isso: compreender de onde vem essa angústia e o que ela tenta comunicar sobre as necessidades emocionais não atendidas. Com o tempo, o que era um vazio passa a se transformar em espaço de construção — um lugar onde é possível se reencontrar com mais gentileza.
Você já percebeu se essa sensação aparece mais quando as coisas estão quietas, sem grandes emoções? Ou quando se sente distante de alguém importante? Às vezes, o silêncio da vida desperta o barulho interno que a gente tenta evitar. E é justamente nesse ponto que o processo terapêutico pode se tornar libertador.
Caso queira olhar para isso com mais calma, estou à disposição.
No TPB, essa sensação pode se intensificar nos momentos de solidão, rejeição ou desconexão emocional. É como se o vazio que todos nós sentimos em algum grau ganhasse uma força desproporcional, tomando o corpo e a mente por inteiro. A pessoa pode alternar entre buscar desesperadamente um vínculo para se sentir viva e, ao mesmo tempo, afastar-se por medo de ser ferida. Essa oscilação constante deixa o cérebro em estado de alerta, ativando áreas ligadas à ameaça e à dor emocional, o que faz o mundo interno parecer instável e ameaçador.
O curioso é que essa ansiedade existencial muitas vezes não tem um “motivo claro” — ela é mais uma sensação do que um pensamento. É o corpo reagindo ao medo de se perder de si mesmo. A terapia ajuda justamente a dar contorno a isso: compreender de onde vem essa angústia e o que ela tenta comunicar sobre as necessidades emocionais não atendidas. Com o tempo, o que era um vazio passa a se transformar em espaço de construção — um lugar onde é possível se reencontrar com mais gentileza.
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Quando a ansiedade existencial se soma ao transtorno de personalidade borderline, a TCC ajuda a separar o que é medo do futuro e do sentido da vida do que é sensibilidade extrema à rejeição. Trabalhamos as armadilhas cognitivas como pensar em tudo ou nada, interpretar silêncio como abandono ou acreditar que vale apenas pelo olhar do outro e desenvolvemos regulação emocional e mais estabilidade interna.
Se você se reconhece nisso, a psicoterapia pode te ajudar a entender suas emoções e recuperar equilíbrio. Estou à disposição para te acompanhar.
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