Como trabalhar essa questão da automutilação em escola ,vídeos, roda de conversa seria uma boa opção

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Como trabalhar essa questão da automutilação em escola ,vídeos, roda de conversa seria uma boa opção ?
Olá! Esse assunto que você trouxe é bem importante, e muito necessário. A automutilação (ou autolesão, como nos referimos atualmente) é um fenômeno presente, especialmente entre adolescentes, e deve ser olhado e cuidado, inclusive pelas escolas. Imagino que você trabalhe em escola e esteja vendo casos de autolesão entre os alunos, ou entre conhecidos dos alunos. Rodas de conversa e vídeos podem ser boas opções, mas eu diria que é fundamental a orientação de um profissional que trabalhe na área, pois o assunto é bastante delicado. Especialmente nesse caso, qualquer ajuda não ajuda. Me coloco à disposição para orientar a escola com relação ao melhor tipo de intervenção, de acordo com a idade dos alunos e todo o contexto vivido pela escola. Parabéns pela iniciativa de trabalhar esse tema e pela busca de ajuda!
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É um fenômeno da contemporaneidade, que realmente surge muito na adolescência, como pontuou a colega acima, em que o enfraquecimento do campo Simbólico - da palavra, do dizer - leva as pessoas à tentarem dar vazão à suas dores e sofrimentos no corpo. Elas precisam de um espaço para discutir e elaborar esses sofrimentos, o que chamamos de simbolizar. Inicialmente, vídeos poderiam ajudar a trazer consciência sobre e rodas de conversa a abrir esse espaço da fala, mas também considero importante a presença de um profissional, pela delicadeza e profundidade do tema, e à quem essas pessoas possam se endereçar após esse esboço inicial dele, para lidar de modo mais adequado.
Olá! Esse assunto está sendo bem discutido nas escola. É muito importante fazer um trabalho com os pais, pois quando ocorre automutilação, geralmente, está associado as relação familiares. Trabalhar na escola a autoestima dos alunos, realizar momentos em grupos para que os adolescentes possam expressar suas dores e sofrimentos. Preparar os professores para que sem eles saírem do seu papel poder detectar o problema e passar para a coordenação.
Concordo com os colegas acima, uma roda de conversa a supervisão de um profissional trará bons resultados para todos.
Olá! Essa é uma questão bastante urgente e delicada, então é mais que essencial ser levada para o ambiente escolar explicações, e esclarecimentos sobre o fenômeno. Os métodos de roda de conversa são ótimos, não somente para os alunos mas também para a equipe de professores e funcionários. Precisamos nos atentar não só a situações mais visíveis, mas estar mais sensíveis para permitir que quem está passando por isso seja alcançado. Acredito que no ambiente escolar, trazem tanto perspectivas simbólicas do fenômeno, quanto mais diretas podem ser valiosos.
Olá, infelizmente esse tipo de comportamento tem se tornado mais frequente entre os adolescentes e até entre crianças. Muitas vezes, quando alguém agride a si mesmo/a, vive experiências e tem uma história de vida que produzem sentimentos de raiva de quem se é. Além disso, a pessoa não dispõe de outros meios para lidar com situações que desencadeiam desregulação emocional. Por outro lado, na medida em que esses comportamentos passa a ser valorizados nos grupos de crianças e adolescentes, também passar a se tornar mais frequentes.
Dessa forma, é bastante importante que esse tema seja discutido em escola com professores, pais e alunos para que todos tenham mais conhecimento do que está acontecendo e saibam manejar a situação tanto no ambiente escolar quanto doméstico.
Para isso, discussões em grupo conduzidas por especialistas no assunto são ferramentas importantes, assim como o uso de vídeos, livros, podcasts e outras ferramentas sugeridas por esse profissional.
Olá, só o fato de você ter feito esta pergunta, já estamos dando um passo no caminho da informação. Parabéns! Lembremos que, antes de explicações científicas, aspectos relacionados à dignidade devem estar presentes na vida do indivíduo a fim de que haja o máximo de chances desse conhecimento ser propagado.. A automutilação é um comportamento em que uma pessoa causa intencionalmente danos a si mesma, geralmente através de cortes, queimaduras, arranhões, perfurações ou espancamentos. Várias condições mentais podem anteceder essas atitudes, sobretudo traumas, os quais repercutem principalmente em transtornos de humor e ansiedade. Portanto, traumas devem ser tratados cuidadosamente. O tratamento é ainda mais rico e preciso unindo a Terapia EMDR à perspectiva de Pain Management.
A terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) é uma abordagem de terapia que pode ajudar a reprocessar a informação traumática armazenada no cérebro. A estimulação bilateral usada na terapia EMDR pode ajudar a dessensibilizar o cérebro em relação às emoções negativas associadas ao trauma e pode ajudar a ativar a rede de processamento adaptativo de informações (RAP), um mecanismo natural de cura do cérebro que ajuda a integrar experiências novas e passadas. A terapia EMDR também pode ajudar o paciente a desafiar crenças limitantes e reconstruir sua visão de si mesmo e do mundo, levando a uma redução dos sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Num tratamento criterioso de EMDR e Pain Management as repercussões podem ir além, como:

1. Redução significativa dos sintomas de transtornos de ansiedade, incluindo transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e fobias.
2. Redução da intensidade e frequência de flashbacks e pesadelos relacionados ao trauma.
3. Melhoria na regulação emocional e no processamento cognitivo.
4. Aumento da autoestima e autoconfiança.
5. Melhoria na qualidade do sono.
6. Diminuição da sensação de dor associada a traumas físicos e emocionais.
7. Aceleração do processo de cura emocional.
8. Aumento da habilidade de lidar com situações estressantes e desafiadoras
9. Redução da intensidade e frequência da dor/dor total/diminuição da atividade inflamatória
10. Melhoria na qualidade de vida e na funcionalidade.
11. Possível diminuição da necessidade de medicamentos para dor, pois sua “usina natural de neurotransmissores”, seu equilíbrio será ativado e isso chegará ao corpo.
12. Aumento da capacidade de lidar com a dor.
13. Melhoria na capacidade de realizar atividades diárias.
14. Melhoria na saúde mental e emocional.
15. Redução dos efeitos colaterais associados aos medicamentos para dor.
16. Melhoria na capacidade de sono e descanso.
17. Aumento do desempenho físico e mental.

Tudo de melhor!
Olá! Sim, vídeos e rodas de conversa são opções importantes e eficazes para trabalhar a questão da automutilação em escolas. Aqui estão algumas sugestões para cada uma dessas estratégias:

Vídeos:
- Utilize vídeos educativos para ajudar os estudantes a entenderem melhor a automutilação e seus efeitos. Existem muitos vídeos disponíveis na internet que podem ser usados para essa finalidade.

- Convide um profissional de saúde mental para produzir um vídeo explicando sobre a automutilação, suas causas e consequências, e como buscar ajuda.

- Promova vídeos motivacionais que mostrem pessoas que superaram a automutilação, relatando suas histórias de superação e força.

Roda de Conversa:
- Organize uma roda de conversa com estudantes, professores e profissionais da escola para falar sobre a automutilação. Nesse espaço, os estudantes podem falar sobre suas experiências e desafios, enquanto recebem suporte e conselhos de seus pares e profissionais da escola.

- Convide um especialista em saúde mental para participar da roda de conversa, a fim de fornecer informações importantes e suporte emocional para os estudantes.

Independentemente da abordagem escolhida, é importante que a escola trabalhe a questão da automutilação de maneira sensível e respeitosa, sem estigmatizar ou julgar os estudantes que estão passando por essa situação. A automutilação é um sintoma de problemas emocionais e psicológicos subjacentes, que requerem suporte e tratamento especializados. Por isso, é importante encaminhar os estudantes para profissionais de saúde mental, sempre que necessário. Não deixe de chamar a atenção dos pais para esse assunto afinal, a criança passa mais tempo em casa do que na escola e eles podem observar comportamentos de risco também.
Boa sorte!
Olá! Qual seria o propósito de "trabalhar" o tema na escola... seria com os/as alunas? É importante ter muito cuidado e incluir às partes que estão envolvidas na produção desses sintomas típicos. A família, o tipo de cuidado que os/as jovens recebem, o nível de autonomia que atingiram, o tipo de acolhimento emocional e de suporte moral aos que têm acesso. Esse tipo de sintoma não aparece unilateralmente nos indivíduos que os padecem. A psicoeducação precisa incluir ao contexto social dessas pessoas jovens, ou nada irá mudar. Estamos diante de respostas ansiosas, depressivas, dissociativas e psicóticas que podem ser muito graves. Talvez seja mais relevante falar num trabalho de grupo ou de psicoeducação grupal sobre a importância de externar as emoções e as interpretações sobre as realidades dolorosas do dia-dia e na família, a importância de identificar pessoas confiáveis, também na escola, na área de psicologia (se houver), e a importância de estimular as habilidades de autonomia para o saber e o desenvolvimento pessoal.
Boa sorte!
Olá, a automutilação é uma questão clínica que tem aparecido com frequência no consultório, assim como nas escolas, especialmente entre os adolescentes. É também um tema tratado além da psicanálise pela psiquiatria, de modo que muitas pessoas que machucam o próprio corpo são encaminhadas para tratamento psiquiátrico, frequentemente medicamentoso. Na leitura médica e psiquiátrica, o sintoma é algo que geralmente deve ser eliminado (ou tratado) para que o sujeito volte ao estado anterior de saúde. Porém na psicanálise o sintoma trata-se de um sinal ou alerta para estratégia de tratamento.
Características associadas a esse comportamento trazem histórias de trauma, abuso infantil (físico ou psicológico), assim como experiências dissociativas que remetem a integração normal da consciência, percepções, identidade, emoção, representação corporal.
O tema é de extrema importância, principalmente na fase da adolescência, uma vez que essa fase do desenvolvimento ocorre uma série de alterações corporais, psíquicas e sociais, o que pressupõem a importância da atuação da escola.
Roda de conversa, vídeos e relatos de adolescentes que já venceram a automutilação com a participação tanto dos alunos como dos pais e responsáveis podem gerar a oportunidade de identificação, e promover informações necessárias a respeito da questão, jovens e pais muitas vezes se veem perdidos e mantém a questão em sigilo, o que aumenta o sofrimento de ambos.
No caso da escola, é necessário após identificar o caso, chamar a família e realizar o encaminhamento para psiquiatra e psicólogo, uma vez que o sintoma é a representação de um conflito que precisa ser tratado, e por isso não pode ser eliminado.
Parabéns por trazer esse tema para discussão. Gostaria de acrescentar ao que já foi dito. Existem várias maneiras de abordar a questão da automutilação (ou autolesão, termo mais apropriado) em escolas, acredito que primeiramente, é necessário iniciar a conscientização da comunidade escolar sobre o tema da prática da autolesão, explicando seus efeitos físicos e psicológicos. É importante que todos compreendam que esse problema é real, e que muitos jovens precisam de ajuda. Segundo, realizar apresentações educativas, palestras ou exibir vídeos educativos sobre a autolesão e como lidar com ela. Essas atividades podem ser realizadas com os alunos e também com pais e professores, para que todos estejam cientes dos sinais de alerta e como ajudar alguém que esteja enfrentando essa questão. Outra prática útil são as rodas de conversa - nesse tipo de atividade, os alunos têm a oportunidade de expressar seus sentimentos e emoções, compartilhar experiências e receber apoio de seus colegas e professores. É importante que a conversa seja mediada por um profissional da saúde mental ou assistente social, que possa fornecer informações e orientações para os alunos. Considerando o contexto que você trouxe, outra estratégia importante é contar com psicólogo escolar. O psicólogo pode oferecer aconselhamento e apoio individual, além de fornecer orientação aos professores e outros profissionais da escola. É importante que toda a equipe escolar esteja envolvida no processo de prevenção da prática da autolesão. Os professores devem estar atentos aos sinais de alerta e trabalhar em conjunto com os pais e profissionais da saúde mental para ajudar os alunos que estão enfrentando essa questão. Em resumo, todas essas práticas, juntas, podem ajudar a prevenir a autolesão e garantir que os alunos recebam o apoio que precisam.
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Esse é um tema cada vez mais presente não só na escola, mas também no consultório e que, além de todos os riscos inerentes à problemática, angustia muito pais e educadores. Trazer para o debate o assunto é super importante, bem como oferecer ajuda aos pacientes, responsáveis e escola. O mais indicado é que se busque profissional qualificado para as intervenções na escola e, ao mesmo tempo, fazer acompanhamento individual de cada paciente e seus cuidadores .
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A escola pode ter papel fundamental nesse primeiro momento de escuta e acolhimento dos alunos, bem como, conversas com os pais para alertar sobre isso, mas é fundamental parceria com um profissional de saúde para esclarecer através de palestras psico-educativas, como fazer atendimentos individualizados a os alunos e pais!
Olá! Entendo a automutilação como uma forma que a pessoa tem para tentar se livrar de alguma dor emocional. Ou seja, pode ser uma pessoa passando por problemas, mas que não encontra alguém que a escute e que apoie, em caso de necessidade. Qualquer projeto que for desenvolvido precisa levar em consideração um espaço seguro e sigiloso para o aluno poder se abrir. Vídeos e palestras informam, mas também abrem espaço para esse pedido de ajuda. Assim, preparem-se também para esses acolhimentos! E se possível, contem com algum profissional que possa dar esse apoio. Até mais!
Um excelente tema para abordar entre jovens e adolescentes. Falar problema sempre é a melhor opção. Vários estudos comprovam que levar o conhecimento e falar da questão reduz o problema. Então faça um debate, mostre vídeo, fale sobre experiências e deixe que eles falem também. Se possível chame um profissional para apoio.
Olá, como vai você?
Infelizmente a automutilação tem sido um tema cada ve mais frequente. Que Mas que bom que você perguntou e, por isso, está podendo ser orientada. Entende-se que a automutilação é uma saída que a pessoa usa para "acabar com a dor emocional" no momento e acaba por fazer uma dor física. Porém machucar-se não é uma saída saudável para lidar com seu sofrimento. A palavra que vou usar é : PREVENÇAÕ. O que oriento é que busque um profissional da psicologia para que possa orientar, seja com palestra, psicoeducação, treinamentos, enfim. Assim irá trabalhar a longo prazo, com tecnicas para detectar e prevenir, além de acolher o que ocorre no momento. Além de tdoo o apoio, um profissional capacitado para essas demandas pode fazer um trabalho legal e multiplicador de pessoas que possam entender sobre o assunto e as formas de prevenção. Sou a leticia, sou psicologa e me coloco à dispoição. Caso queira conhecer meu trabalho: @psi.leticiaaa
Se você tem interesse no ambiente escolar acredito que seja uma funcionária e esteja lidando com certa frequência com esse tipo de caso. Sendo assim roda de conversa e vídeos educativos podem ser eficazes dependendo da forma que seja aplicado. Se não houver um bom conteúdo e uma boa organização nessas estratégias o esforço pode ser totalmente em vão. Esse tipo de comportamento ocorre principalmente nos adolescentes então lembre-se do público que estará participando dessas conversas ou assistindo tais vídeos. Um vídeo mal produzido ou que não afete o adolescente de modo a gerar identificação e empatia pode gerar o efeito oposto ao esperado. É necessário uma conscientização no ambiente escolar para acolher os colegas e alunos que estejam passando por isso, e não faze-los se sentirem culpados, julgados ou isolados. Vale ressaltar também que é necessário considerar que as razões da automutilação podem ser amplas e para que haja melhor compreensão deve-se explorar o ambiente de casa, os sentimentos e conflitos do adolescente. Porém isso pode não ser tarefa da escola. Portanto deve-se indicar tratamento especializado para esses alunos e para a família. Talvez o papel da escola seja a conscientização, prevenção e acolhimento, tentando criar um ambiente menos agressivo e hostil para o aluno passando por tais dificuldades, e não se responsabilizar pela "resolução" da situação, pois não é algo tão simples e sem dúvidas existem diversos fatores e variáveis que levam tal jovem a se comportar dessa forma. Acolher e conscientizar. Criar ambiente escolar comunitário, compartilhado, social, ao invés de mais um lugar estressante obrigatório para esse indivíduo estar. Alcançar perspectivas diferentes e harmônicas.
Ola, assunto que faz parte de muitos hoje em dia entao, a automutilação é um comportamento sério que requer uma abordagem sensível e profissional. A escola desempenha um papel importante no apoio aos alunos que estão enfrentando esse desafio. Aqui estão algumas estratégias que podem ser consideradas:

1. Sensibilização e formação: Ofereça treinamento e sensibilização para educadores e funcionários da escola sobre a automutilação, seus possíveis motivos e formas de abordagem.

2. Identificação precoce: Esteja atento a sinais de automutilação, como cortes, arranhões ou marcas incomuns no corpo, bem como mudanças comportamentais ou emocionais.

3. Suporte individualizado: Estabeleça um canal de comunicação confidencial para que os alunos possam buscar ajuda. Ofereça suporte individualizado por meio de serviços de aconselhamento escolar ou encaminhando os alunos a profissionais de saúde mental qualificados.

4. Rodas de conversa: Organize rodas de conversa ou grupos de apoio para fornecer um espaço seguro onde os alunos possam compartilhar experiências, emoções e buscar apoio mútuo. No entanto, é importante que essas atividades sejam supervisionadas por profissionais treinados para lidar com tais questões.

5. Parceria com profissionais de saúde mental: Trabalhe em conjunto com profissionais de saúde mental, como psicólogos ou psiquiatras, para desenvolver um plano de ação abrangente, envolvendo terapia individual, intervenções de grupo e apoio contínuo.

Lembre-se de que a automutilação é um problema complexo e delicado, exigindo uma abordagem cuidadosa e profissional. É fundamental envolver os pais e responsáveis dos alunos, buscando seu consentimento e colaboração para oferecer o suporte necessário. A parceria entre escola, família e profissionais de saúde mental é crucial para lidar com essa questão de forma eficaz e promover o bem-estar dos estudantes. Espero que tenha ajudado e que você tem exito junto as pessoas que irão fazer parte desta tarefa junto aos seus alunos.
Antes mesmo de iniciar a conversa é importante ter em mente que ao abordar o assunto com um grupo de jovens, isso possivelmente servirá de gatilho para alguns deles. Portanto, é importante que os profissionais envolvidos tenham formação técnica adequada e preparo prévio com bastante informação de material pertinente. Convide um profissional de saúde mental para participar dos eventos. Uma ótima forma de abordar o assunto é em grupo. Quando estamos na companhia de outras pessoas, compartilhando um mesmo tema, nos sentimos mais acolhidos para compartilhar experiências, medos, crenças etc. Promova grupos de familiares para ouvi-los e informá-los sobre o tema. Grupos com jovens sobre autoestima, autoimagem e sobre o tema principal. Alguns jovens devem lhe procurar após os eventos com solicitação de ajuda, esteja sempre preparada(o) para esta situação. Lembre sempre do apoio do Centro de Valorização da Vida no telefone gratuito e 24h 188.
Sim, essas são uma boa opção, lembrando que seria mais interessante se essas intervenções partisse de uma escuta ativa desses adolescente.
Depende de qual é o intuito ao trabalhar essas questões. Para uma abordagem mais informativa, vídeos e palestras são boas opções. Se quiser engajar os alunos numa discussão e abrir espaço para diálogo, roda de conversa com professor responsável é uma boa opção, tendo cuidado para não expor pessoas caso tenha casos conhecidos na escola. Abraço
Olá, um tema bastante importante e que surte bastante duvidas, rodas de conversa com pessoas que sofrem do mesmo comportamento ajuda muito, mas por ser muito comum entre os adolescentes, nem sempre se consegue falar abertamente sobre o que os afligem, uma ferramenta bastante eficaz é a Psicoterapia, porque neste espaço os pacientes conseguem entrar em contato com a dor que lhe afligem psicologicamente e com o tempo podem apresentar melhoras nesses sintomas.

Outro fator importante de se destacar e sempre observar é a capacidade do paciente estar usando desse comportamento de mutilação (NÃO EM TODOS OS CASOS) para de uma certa forma demandar atenção do cuidador ou pessoas próximas, por algum sentimento relacionado a solidão.

Trabalho bastante tempo com atendimento de adolescentes e geralmente quando aparece tais sintomas, na maioria dos casos, há situações de abandono e exclusão por parte da família e amigos. Mas as raízes das causas, podem ser variadas, como autoestima, angustia, troca da dor psicológica pela dor física, etc... está ai, até mesmo, alguns temas para trabalhar com esses casos.

Espero ter ajudado!!
Trabalhar a questão da automutilação em ambiente escolar é uma preocupação importante e requer abordagens sensíveis e eficazes para oferecer apoio aos estudantes que possam estar enfrentando esse problema. Rodas de conversa e vídeos educacionais podem ser ferramentas úteis para abordar o assunto. Aqui estão algumas sugestões:

Roda de Conversa: Organize rodas de conversa ou grupos de discussão com os alunos. Convide um profissional de saúde mental ou psicólogo para facilitar a conversa e fornecer informações sobre a automutilação, seus motivos e como buscar ajuda. Essas sessões devem ser espaços seguros e confidenciais para encorajar a abertura e a empatia.

Vídeos Educativos: Use vídeos educacionais que abordem a automutilação de forma sensível e informativa. Certifique-se de escolher conteúdo apropriado à idade dos estudantes. Os vídeos podem ajudar a fornecer informações sobre os riscos da automutilação e a importância de buscar apoio.

Palestras ou Apresentações: Convide profissionais da saúde mental para fazer palestras sobre automutilação e saúde emocional. Essas apresentações podem educar os alunos sobre as causas, os sinais de alerta e as estratégias de prevenção.

Conscientização e Prevenção: Promova programas de conscientização e prevenção que abordem questões de saúde mental e bem-estar emocional. Isso pode incluir atividades que ensinem habilidades de enfrentamento saudáveis e promovam a empatia entre os alunos.

Recursos e Apoio: Forneça informações sobre recursos de apoio disponíveis na escola ou na comunidade, como conselheiros escolares, psicólogos, linhas de ajuda e organizações de saúde mental.

Políticas e Procedimentos: Certifique-se de que a escola tenha políticas e procedimentos claros para lidar com casos de automutilação, incluindo como identificar e encaminhar alunos que possam precisar de ajuda.

Sensibilidade e Não Estigmatização: É fundamental abordar o assunto com sensibilidade e sem estigmatização. Os alunos devem sentir que podem procurar ajuda sem julgamento.

Lembre-se de que a automutilação é um comportamento complexo e muitas vezes ligado a problemas emocionais subjacentes. Portanto, é importante envolver os pais ou responsáveis ​​e trabalhar em estreita colaboração com profissionais de saúde mental para fornecer o melhor suporte possível aos alunos que enfrentam essa questão.
Olá! Sua pergunta é muito importante e, ao mesmo tempo, muito complexa. A prevenção à autolesão, ao suicídio, ao uso abusivo de drogas e a outras questões sensíveis em saúde mental precisa ser realizada de modo contínuo e não apenas em eventos. O Programa Saúde na Escola-PSE pode ser um aliado muito eficaz neste trabalho. Mais importante que as ferramentas utilizadas (filmes ou roda de conversa) é a atitude de quem organiza e conduz esse tipo de projeto educacional. É necessária atitude empática, capacidade de acolhimento, aceitação incondicional e suspensão do julgamento. Estas atitudes permitem que os adolescentes e jovens possam se expressar, refletir e se posicionar a respeito de suas próprias dores. Uma roda de conversa em que ocorra um derramamento de preconceitos ou conselhos pode gerar algo bem diferente do que aquilo que se almeja.
Se precisar, estou à disposição.
Olá! Que bom seu interesse em levar esse assunto para as escolas. Importante lembrar que é uma discussão que não deve ser restrita ao mês de setembro, como acontece muito. Sim, vídeos e rodas de conversa são boas opções, mas é importante o acompanhamento de um profissional da área para mediar e permitir a participação dos próprios alunos, que muitas vezes não encontram espaço na escola ou mesmo em casa para falar sobre o que sentem e como reagem, e essa pode ser a oportunidade de encontrar acolhimento e alternativas.
Um tema muito importante para discutir com os mais jovens. Que tal organizar um debate, assistir a alguns vídeos, compartilhar experiências e dar espaço para que todos se expressem? Se possível, é interessante chamar um profissional para ajudar também. Fico à disposição!
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Realmente é muito importante a sua preocupação em abordar este tema na escola, inclusive, a automutilação tem aumentado entre os jovens nos últimos anos e muitas vezes o tabu e o receio de falar sobre o assunto, em algumas famílias, acaba restringindo a compreensão a respeito. Vídeos e rodas de conversa são sim ferramentas úteis para introduzir o tema, abrindo um canal de reflexão, comunicação e expressão, essenciais para estes jovens. Saliento também que é fundamental envolver um profissional especializado na área, para que o trabalho ocorra de forma segura e respaldada. Outro ponto relevante é também ampliar esse projeto para os pais, se possível, para que entendam melhor sobre esse contexto e a importância do seu papel, que saibam reconhecer os sinais, os possíveis fatores motivadores e também compreendam como lidar com esta situação, visando o bem estar de seus filhos. Desejo sucesso no seu projeto! E fico a disposição para auxiliar em algo mais.

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