Como uma pessoa imersa na preguiça de tristeza consegue ter forças pra fazer coisas básicas na vida?

21 respostas
Como uma pessoa imersa na preguiça de tristeza consegue ter forças pra fazer coisas básicas na vida?
Olá! Eu entendo que lidar com a combinação de preguiça e tristeza pode ser muito desafiador. Em momentos assim, é importante reconhecer que esses sentimentos não definem seu valor e que dar pequenos passos já é uma grande conquista. O importante é começar com metas muito pequenas e concretas, como apenas levantar da cama ou beber um copo d’água. Aos poucos, essas pequenas ações podem ajudar a quebrar o ciclo da inércia. No entanto, é fundamental buscar uma avaliação profissional para identificar a causa desses sentimentos e garantir que você receba o suporte adequado, seja ele psicológico, médico ou ambos.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! O que você chama de preguiça pode ser um sintoma de algo mais profundo. A análise oferece um espaço para escutar essa tristeza e desvelar seus sentidos ocultos. Se permita investigar, e não apenas 'superar'. Venha falar sobre o que te paralisa – a força pode surgir desse encontro.
 Marisa Perini
Psicólogo
Caxias Do Sul
Um sintoma comum num quadro depressivo. Não se trata de preguiça, se trata de um sintomas ocasionado por alterações na química do cérebro. Para ter melhoras duradouras o tratamento é fundamental. Tratamento psicológico e psiquiátrico podem se fazer necessários concomitantemente .
Quando uma pessoa está imersa em uma tristeza profunda, que muitas vezes vem acompanhada de desânimo, cansaço e até uma sensação de preguiça constante, pode ser realmente difícil encontrar forças para realizar até as tarefas mais simples do dia a dia. E está tudo bem não conseguir em alguns momentos. O ideal é que essa pessoa receba cuidado, apoio e escuta, porque ninguém precisa passar por isso sozinho. Ter uma rede de apoio com quem possa contar e se sentir acolhida faz diferença, e buscar ajuda profissional pode ser um passo importante para, aos poucos, retomar o ritmo e reconectar-se com a própria vida. O caminho nem sempre é rápido, mas com apoio e cuidado é possível reconstruir forças e voltar a fazer o que antes parecia impossível.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Minha experiência de vida me leva a pensar que tem a ver com o desejo de ser feliz e com a gratidão que sentimos. Abraço.
 Ully Campanati
Psicólogo
Rio Das Ostras
A tristeza pode te deixar imóvel, como se não houvesse mais sentido para nada. Mas ainda assim há alguma parte sua, mesmo que pequena, que continua tentando. Uma terapia poderá te ajudar a entender porque você está assim e o que ainda deseja. E é esse desejo que pode te ajudar a achar um caminho de volta para você mesmo.
A preguiça como consequência da tristeza, precisa ser avaliada, pois pode ser uma depressão, cabe investigar qual a origem do problema. Normalmente se temos uma situação ruim onde nos sentimos incapazes de mudar, ou imaginamos um cenário futuro ruim, esse tipo de coisa, pode nos levar a uma falta esperança, desanimo, tristeza e que para algumas pessoas pode virar uma depressão. Para um sentimento continuo de tristeza é bom procurar por um psicólogo, com quem a pessoa se sinta bem e tenha confiança, para trabalhar essas questões e evitar uma depressão.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Olá, o que você chamando de preguiça seria uma indisposição? É possível sim uma pessoa conseguir reagir a uma quadro de tristeza e indisposição, fazendo um tratamento adequado com psicólogo e psiquiatra
 Léa Michaan
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
A tristeza drena a energia da pessoa, assim como os sentimentos hostis, tais como: angustia, desanimo, desesperança…etc.
Sempre comece dando um pequeno passo de cada vez. Por exemplo, tomar banho: pense assim: só vou ligar o chuveiro, só vou tirar a blusa, tirar a calça, entrar no banho, ensaboar… Assim pouco a pouco a pessoa consegue realizar a tarefa completa e vai se sentindo, cada vez, melhor!
O caminho para uma pessoa se libertar da preguiça que esses sentimentos hostis causam é realizar alguma atividade com a qual ela se sinta útil. Seja em relação a si mesma, seja em relação as outras pessoas, animais e objetos, como por exemplo: limpar, organizar, etc.
Oriento que as pessoas tenham uma lista de afazeres que a retirem do sentimento de menos valia.
Estudar, praticar, doar, lavar, oferecer, etc.
um abraço,
Lea
Olha, quando a tristeza vem pesada assim, tudo parece mais difícil mesmo — até levantar da cama ou escovar os dentes vira uma missão gigante. Mas, mesmo nesse cansaço todo, o que às vezes dá força são pequenos lembretes de cuidado: uma mensagem carinhosa, um pensamento tipo “só mais um passinho hoje”, ou até aquele desejo lá no fundinho de não se abandonar totalmente. E tem uma coisa muito importante: ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Buscar ajuda profissional — como uma terapia — pode ser um passo valioso pra se reerguer, se entender e encontrar novas formas de cuidar de si!

Ei.
- Bom, as coisas básicas da vida são questão de sobrevivência, então minimamente a pessoa consegue se alimentar e cuidar da higiene quase que de forma instintiva. Claro que depois de um tempo se alimentando mal, essa força pode sumir.
- Caso queira nos mandar mais detalhes, ficarei feliz em responder.

Abraços
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Quando alguém se vê imerso naquilo que costuma ser nomeado como "preguiça de tristeza", o que se apresenta, na verdade, pode ser um corpo tomado por uma forma silenciosa de sofrimento psíquico.
Nesse estado, tarefas simples do cotidiano passam a parecer montanhas — não por falta de vontade, mas porque algo da energia vital parece estar drenado, paralisado ou interditado por dentro.
Na psicanálise, essa condição pode ser escutada como um tipo de manifestação do desejo, uma retração profunda que denuncia o impacto de uma dor que ainda não pôde ser simbolizada. Mesmo assim, é curioso notar que, mesmo em meio a esse estado, há algo que ainda se move: o corpo se levanta, uma ação se inicia, uma necessidade é respondida.
Esse pequeno movimento pode parecer mínimo, mas ele revela que o desejo não está totalmente apagado — apenas adormecido, talvez ferido, esperando ser escutado.
Essas questões, quando acolhidas num espaço de escuta, podem abrir caminhos.
A terapia pode ser o lugar onde o sujeito reencontra esse fio de desejo, mesmo que tênue, e o fortalece pouco a pouco — sem pressa, sem cobrança, com profundidade.
Fico à disposição.
 Leandro Takahashi
Psicólogo
Balneário Camboriú
Primeiramente, busque auxílio das pessoas ao redor e celebre pequenas conquistas do cotidiano. Em muitos casos, o simples gesto de abrir a janela e olhar para claridade já é uma grande vitória. Compreender e aceitar os sentimentos ruins faz parte do processo. Busque auxílio profissional para que possa lhe ajudar a enxergar de maneiras diferentes seus sentimentos.
Fico à disposição.
Ola, crie um mapa de rotina diária que inclua poucas coisas básicas, dilua esses afazeres durante a semana, tirando um tempo para fazer coisas que te trazem prazer, vá intercalando básico, prazeroso, se culpe menos e observe sentimentos positivos que surgem com coisas simples.
Alguns dos sintomas da depressão é a hipersonia , solidão e apatia, ou seja, o desejo de ficar deitado, sozinho. Que pode ser confundido com preguiça. É importante procurar ajuda de alguém confiável para se ter um apoio emocional e buscar um profissional.
Olá! A preguiça e a tristeza podem ser consideras sintomas de algo muito maior e nesses momentos é normal "não ter forças para coisas básicas". É importante analisar e investigar para que haja uma transformação dessa situação.
Qualquer coisa estou á disposição!
Sem dúvidas, é um desafio! Mas, com apoio profissional é possivel compreender melhor o momento que esta vivenciando e desenvolver estratégias para enfrentar seus sentimentos e emoções!!!
Talvez preguiça não seja a melhor palavra para explicar quando a tristeza e a falta de motivação tomam conta da nossa vida.
De qualquer modo, há maneiras de recuperar a energia e dar pequenos passos para sair desse estado. Algumas estratégias incluem:
- Aceitar e compreender os sentimentos: Reconhecer que a tristeza faz parte da experiência humana e que não é sinal de fraqueza.
- Estabelecer metas pequenas: Em vez de tentar resolver tudo de uma vez, focar em pequenas conquistas diárias, como levantar da cama ou tomar um banho.
- Buscar apoio: Conversar com amigos, familiares ou um profissional pode ajudar a aliviar o peso emocional.
- Criar uma rotina: Ter horários definidos para atividades básicas pode ajudar a retomar o ritmo.
- Praticar atividades prazerosas: Mesmo sem vontade, tentar se envolver em algo que antes trazia alegria pode ajudar a recuperar o ânimo.
- Cuidar do corpo: Alimentação equilibrada, sono adequado e exercícios físicos podem impactar positivamente o bem-estar emocional.
Espero ter ajudado.
Primeiro é importante compreender o que é isso que essa pessoa chama de "preguiça de tristeza". Como esse sentimento se manifesta e quais outros sentimentos se relacionam com esse? Quais coisas essa pessoa está deixando de fazer por conta disso? A partir disso podemos começar a pensar em soluções. Via de regra, no entanto, é importante se lembrar de que nem sempre teremos forças pra tudo, mas é importante conseguir fazer, ao menos, as pequenas coisas que estão no nosso alcance.
 Nilzelly Martins
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá,

Essa pergunta toca uma dor profunda, a experiência de sentir o corpo pesado, a alma abafada, e o mundo como algo distante demais para se alcançar. Fala de um tipo de cansaço que não se resolve com descanso. É como se a pessoa estivesse mergulhada em uma névoa espessa, onde até o gesto mais simples parece exigir uma força que não se tem. Nesses momentos, escovar os dentes, levantar da cama, responder a alguém… tudo pode parecer demais.

Na psicanálise, escutamos essa preguiça que é mais do que preguiça. Ela pode ser o nome de uma desistência sutil, ou mesmo de um sofrimento que já não encontra palavras. A tristeza que paralisa pode estar ligada a uma perda que ainda não se pôde dizer, a uma falta que insiste, a um desejo que se calou e que, calado, faz ruído por dentro. Não é falta de caráter, nem de empenho, muito menos falta de gratidão pela vida. É sofrimento. E o sofrimento precisa ser escutado.

Na análise, abrimos espaço para que esse silêncio fale. E, quando algo do sujeito começa a se escutar, mesmo no meio da apatia, algo pode se mover. Às vezes, o que movimenta não é um motivo claro, mas uma brecha, um encontro, um gesto que nos devolve ao desejo de viver um pouco mais. Não se trata de um milagre ou de uma solução rápida, mas de um processo: o de permitir que, aos poucos, aquele que se sente mergulhado na tristeza possa recuperar o direito de desejar e, com isso, encontrar forças para existir de outro modo.

Então, a pergunta não é apenas como ter forças, mas: o que, em mim, pede por escuta antes mesmo de poder agir? E é por aí que a análise começa.

Se, ao ler essa mensagem, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Essa sua pergunta toca num ponto muito sensível e profundo — aquele estado em que a tristeza não é mais só um sentimento, mas quase um lugar onde a pessoa se instala, como se o corpo ficasse pesado e o mundo perdesse o contraste. É como se levantar da cama, tomar banho ou responder uma mensagem virassem tarefas que exigem um esforço que ninguém ao redor parece enxergar.

Na psicoterapia, quando olhamos para essa sensação de imobilidade emocional e física, entendemos que nem sempre é preguiça o que está por trás. Muitas vezes, é dor crônica disfarçada. É o cérebro, por mecanismos adaptativos, entrando num “modo de economia de energia” quando tudo parece demais. Na perspectiva da neurociência, isso pode estar relacionado a alterações nos circuitos de motivação e recompensa — como se o cérebro parasse de reagir ao que antes dava sentido ou prazer, tornando as atividades mais básicas quase irrelevantes.

Mas mesmo nesse estado, pequenos movimentos podem nascer. Não como grandes viradas, mas como gestos sutis: levantar só para abrir a janela, escovar os dentes sentado, ou apenas trocar de roupa sem sair de casa. Às vezes, a força não vem antes do movimento... ela aparece durante. E é nesse ponto que a terapia pode ajudar a reconstruir a ponte entre o corpo que parou e a mente que quer voltar a viver.

Será que você consegue identificar um momento recente em que, mesmo sem ânimo, fez algo simples? Como você se sentiu depois? Existe alguma memória ou imagem interna que poderia te lembrar de que ainda existe vida dentro desse silêncio? E se, por agora, a meta não for “ter forças”, mas só não se afastar ainda mais de si?

Caso precise, estou à disposição.

Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!

  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.