Estou em dúvida sobre qual abordagem psicológica escolher para fazer. Sou leigo no assunto, e não pe

23 respostas
Estou em dúvida sobre qual abordagem psicológica escolher para fazer. Sou leigo no assunto, e não percebo muita diferença entre as abordagens. Quais são as principais e quais as diferenças entre elas?
As diferentes abordagens da psicologia oferecem visões e métodos distintos para compreender e tratar problemas de saúde mental, cada uma com suas próprias fundamentações teóricas e técnicas. A Humanística por exemplo Enfatiza a experiência subjetiva, o potencial humano e o crescimento pessoal, tem como técnica a terapia centrada no cliente, diálogo e busca por autoconhecimento.

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É comum ter dúvidas sobre qual abordagem psicológica escolher, principalmente para quem está começando a buscar ajuda. A psicologia conta com diferentes linhas teóricas que compreendem o ser humano de formas distintas. As abordagens comportamentais costumam focar na mudança de comportamentos observáveis, a psicanálise olha para o inconsciente e para os processos internos que influenciam nossos sentimentos e ações, enquanto o humanismo busca compreender a pessoa em sua totalidade e no que ela pode vir a ser. No meu trabalho, atuo com a abordagem fenomenológico-existencial, que parte do modo como a pessoa experiencia o mundo, suas relações, suas escolhas e sua liberdade, buscando escutar com presença e sem julgamentos o que é vivido em sua singularidade. Cada abordagem tem recursos para acolher diferentes questões, e o mais importante é que você se sinta à vontade no processo.
 Saulo  Martins
Psicólogo
Belo Horizonte
Escolher uma abordagem psicológica pode ser desafiador, especialmente se você é leigo no assunto. Existem várias abordagens, e cada uma tem suas características e focos diferentes. Aqui estão algumas das principais:

Psicanálise: Originada por Freud, essa abordagem explora o inconsciente e como experiências passadas influenciam comportamentos atuais. É útil para autoconhecimento profundo.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Foca em identificar e modificar padrões de pensamento negativos. É eficaz para resolver questões pontuais e costuma trazer resultados mais rápidos.

Terapia do Esquema: Uma abordagem que combina elementos da TCC com foco em padrões emocionais e experiências da infância. É útil para quem busca entender melhor suas emoções e comportamentos.

Abordagens Humanistas: Como a Gestalt-terapia, que enfatiza a experiência presente e a autoexploração.

É normal que as pessoas se sintam mais à vontade com um terapeuta ou abordagem específica. Uma sugestão é experimentar diferentes terapias para ver qual ressoa mais com você. Lembre-se de que não há uma abordagem superior; o importante é encontrar a que melhor atende às suas necessidades e objetivos.
Dra. Carolaine Siqueira
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá!

Essa dúvida é muito comum e totalmente válida! Para quem está começando um processo terapêutico, pode parecer que todas as abordagens são iguais. Mas cada uma tem um jeito próprio de olhar para as questões emocionais e de conduzir o processo de mudança.

A abordagem que trabalho sistêmica é muito mais do que terapia para casais ou famílias, ela pode ajudar com ansiedade, depressão, compulsões, dificuldades emocionais, conflitos internos e questões existenciais. Isso porque ela entende que o sofrimento emocional não está isolado dentro da pessoa, mas inserido em um contexto familiar, social, histórico e relacional.

Por exemplo:

Na ansiedade, a abordagem sistêmica ajuda a entender quais relações e expectativas estão gerando tanta pressão, cobrança ou medo de falhar. Muitas vezes, o sintoma aparece como uma forma de “dar conta” de algo que está mal resolvido no sistema (como papéis invertidos, medo de decepcionar alguém ou uma lealdade invisível a alguém da família).

Na depressão, a terapia sistêmica investiga o que foi sendo “engolido”, reprimido ou deixado de lado para manter uma harmonia aparente. A pessoa que se deprime muitas vezes está carregando o peso de silêncios antigos, exclusões familiares ou histórias que não foram vividas até o fim.

Nos transtornos em geral, o foco não é apenas o “problema”, mas como o problema funciona nas relações. Isso abre espaço para mudança real: a pessoa começa a se enxergar com mais liberdade, mais potência, menos culpa.

A grande força da abordagem sistêmica é que ela não reduz você a um diagnóstico. Ela amplia o olhar, busca sentido no que você sente e te ajuda a encontrar seu lugar de forma mais leve, saudável e verdadeira.

Se você sente que está carregando algo pesado demais ou não consegue entender de onde vem tanto incômodo, a terapia sistêmica pode ser transformadora.

Se quiser experimentar, estou aqui. Será um prazer te acompanhar nesse processo.
Quando estiver pronto, agende uma sessão comigo. Vamos juntos encontrar um caminho mais leve pra você.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Sua dúvida é muito comum e bastante compreensível. Escolher uma abordagem terapêutica, especialmente sem ter familiaridade com o tema, pode parecer desafiador mesmo.

De forma geral, existem várias abordagens na psicologia clínica — como a psicanálise, a cognitivo-comportamental (TCC), a humanista, entre outras — e cada uma possui um modo próprio de compreender o sofrimento psíquico e conduzir o processo terapêutico.

Falando a partir do viés psicanalítico, que é a base do meu trabalho, compreendemos que muito do que sentimos, pensamos ou repetimos em nossas relações está relacionado a conteúdos inconscientes, formados ao longo da vida — especialmente nas primeiras experiências com figuras importantes. A escuta psicanalítica convida o paciente a falar livremente, sem censura, e, a partir disso, construir sentidos mais profundos sobre seus conflitos, sofrimentos e repetições. Não se trata de respostas prontas, mas de um processo que respeita o tempo e a singularidade de cada sujeito.

Ainda que todas as abordagens busquem promover alívio do sofrimento e mais bem-estar, elas fazem isso de maneiras diferentes. O ideal é que você encontre um profissional com quem se sinta à vontade para conversar sobre suas questões — isso tende a ser mais determinante para o processo terapêutico do que a abordagem em si, especialmente no início.

Dra. Melina Batista
Psicólogo
Campinas
Voce precisa ler sobre as abordagens, os autores pra ver a diferença entre elas e poder ver qual se identifica.
É super comum ter essa dúvida, especialmente quando se está começando a pensar em fazer terapia. Existem várias abordagens, e todas têm como objetivo te ajudar, mas cada uma olha para o sofrimento psíquico de um jeito diferente.

A psicanálise, por exemplo, que é a abordagem que eu trabalho, parte da ideia de que há conteúdos inconscientes que influenciam nossas emoções, escolhas e repetições. Não se trata de dar conselhos ou receitas, mas de te ajudar a compreender o que está por trás do que você vive — muitas vezes, aquilo que nem você mesmo consegue nomear.

Se você quiser, podemos conversar mais sobre suas questões e ver se esse caminho faz sentido pra você. Te convido para uma primeira conversa!
 Maisa Guimarães Andrade
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Que bom que você está buscando esse caminho — só o fato de pensar em fazer terapia já mostra um cuidado importante consigo mesmo. É muito comum ter dúvidas sobre qual abordagem escolher, principalmente quando não se tem muito contato com esse universo. Cada linha terapêutica tem um jeito próprio de compreender o ser humano e suas dores: a Terapia Cognitivo-Comportamental, por exemplo, é mais prática e focada em mudar pensamentos e comportamentos no presente; a abordagem Humanista valoriza a escuta empática e o potencial de crescimento; a Análise do Comportamento observa os padrões aprendidos ao longo da vida; já a psicanálise, com a qual trabalho, busca compreender os conflitos internos mais profundos, muitos deles inconscientes, que se refletem em sintomas, repetições e sofrimentos que nem sempre conseguimos explicar.

Na psicanálise, olhamos para a sua história de vida, para o que foi vivido e sentido, mas muitas vezes não dito. É um processo que convida à escuta de si mesmo, com tempo, com profundidade, sem pressa e sem julgamento. Ela pode te ajudar especialmente se você sente que repete padrões que não entende, carrega angústias difíceis de nomear ou quer se conhecer de forma mais verdadeira. Não damos respostas prontas, mas construímos juntos uma forma de você se escutar e se transformar a partir disso.

Se você quiser, posso te ajudar a pensar se essa é uma boa escolha para o momento em que você está. Estou aqui para te acolher e te escutar com cuidado. Você será muito bem-vindo.
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! A escolha entre abordagens não é sobre a teoria, mas sobre o que ressoa no seu desejo – algumas falam mais ao sintoma, outras à associação livre, outras ao vínculo. A psicanálise lacaniana é uma travessia pelo inconsciente, onde o que importa não é a técnica, mas o percurso singular que suas palavras vão tecendo.
Olá! Como você está?
Essa dúvida é muito comum, e é importante mesmo buscar entender o que faz sentido pra você. A escolha da abordagem pode variar de acordo com a demanda de cada pessoa, não existe uma única certa para todo mundo. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), por exemplo, é uma abordagem bastante indicada para casos de ansiedade, depressão, autoestima, entre outros, por ser prática, estruturada e baseada em evidências científicas. Se tiver interesse em conhecer melhor essa abordagem ou iniciar seu processo terapêutico, minha agenda está aberta para te acolher! :)
Há abordagens com melhor resultado, dependendo da situação, porém uma coisa que faz diferença, além da competência do profissional, é a relação terapêutica e o engajamento do paciente na psicoterapia. Todos esses fatores vão influir no resultado da psicoterapia.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Olá, o que realmente importa para que um processo terapêutico ocorra é que sua dor seja acolhida. Se houver conexão e confiança no seu terapeuta, o processo fluirá independente da corrente teórica .
Não existe “melhor” abordagem universal. O sucesso vem da combinação entre técnica adequada às suas necessidades e uma boa conexão com o profissional. Se ficar em dúvida, converse abertamente na primeira sessão sobre seus objetivos e, se precisar, peça para o terapeuta explicar como ele(a) trabalha e ajustar o plano ao seu caso.

Minha abordagem é a TCC - Terapia Cognitivo Comportamental.
Foco: como pensamentos (“cognições”) influenciam emoções e comportamentos.
Método: identificação e reestruturação de pensamentos disfuncionais; tarefas práticas.
Indicações: ansiedade, depressão, fobias, transtornos alimentares, insônia, controle de estresse, etc.

A relação com a/o psicóloga é tão importante quanto a técnica. Marque uma sessão e veja se se sente acolhido, entendido e motivado a continuar.
 Fábio Oliveira
Psicólogo
Pindamonhangaba
Olá! Fico feliz com sua pergunta, porque escolher uma abordagem terapêutica é um passo importante e nem sempre fácil quando não se tem familiaridade com o assunto. A verdade é que todas as abordagens psicológicas têm como objetivo promover saúde mental e autoconhecimento, mas cada uma faz isso por caminhos diferentes.
Aqui vão, de forma bem resumida, algumas das principais abordagens e como elas se diferenciam:
Psicologia Cognitivo-Comportamental (TCC): Foca na relação entre pensamentos, emoções e comportamentos. Trabalha com metas claras e técnicas práticas para ajudar a modificar padrões disfuncionais. É muito usada em casos de ansiedade, depressão, fobias, entre outros.
Psicanálise: Busca compreender o inconsciente e os conflitos internos, muitas vezes ligados à infância. É uma abordagem mais profunda e investigativa, com foco no insight e na elaboração emocional.
Abordagem Humanista (como a Gestalt-terapia ou a Abordagem Centrada na Pessoa): Valoriza a experiência subjetiva do indivíduo, a escuta empática e o desenvolvimento do potencial humano. Enfatiza a liberdade, a responsabilidade e o momento presente.
Análise do Comportamento: Baseada no behaviorismo, foca na observação dos comportamentos e nas consequências no ambiente. É muito usada em contextos educacionais e em casos como TEA.
Existem outras abordagens também, como a Psicologia Sistêmica (voltada para relações familiares e contextos), a Logoterapia (focada no sentido da vida), entre outras.
O mais importante é lembrar que o vínculo terapêutico e a forma como você se sente na terapia contam muito para o sucesso do processo. Se você quiser, posso te ajudar a pensar sobre qual abordagem pode combinar mais com o que você está buscando no momento. O ideal é que o psicólogo escolhido também te ajude a entender como ele trabalha, e esteja aberto a esclarecer tudo isso com calma.
Essa dúvida é muito comum — e é ótimo que você esteja buscando entender antes de iniciar o processo.

Existem várias abordagens psicológicas, e cada uma tem uma forma diferente de compreender o sofrimento psíquico e conduzir o processo terapêutico. Aqui vai um resumo das mais conhecidas:

Psicanálise:
Explora o inconsciente, os conflitos internos e a história de vida. Ajuda a entender como experiências passadas influenciam padrões atuais. A escuta é profunda, e o processo pode ser mais longo, mas muito transformador.

TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental:
Foca na relação entre pensamentos, emoções e comportamentos. Trabalha com metas, técnicas e reestruturação de crenças. Geralmente é mais diretiva e de curto a médio prazo.

Humanista (como a Abordagem Centrada na Pessoa):
Valoriza a experiência subjetiva, a escuta empática e o crescimento pessoal. O foco está no aqui e agora, com acolhimento e autenticidade.

Sistêmica:
Observa o indivíduo dentro dos sistemas aos quais pertence (família, casal, trabalho). É muito usada em terapia de casais e famílias.

Cada pessoa pode se identificar mais com uma abordagem — mas mais importante do que a técnica é a qualidade do vínculo com o terapeuta. Sentir-se seguro, escutado e respeitado é o que realmente faz diferença no processo.

Se quiser conversar sobre qual abordagem pode fazer mais sentido para você, fico à disposição. Meu trabalho é baseado na psicanálise, com escuta atenta e cuidadosa, sempre respeitando o tempo e a singularidade de cada pessoa.

Boa noite,
principais abordagens usadas no Brasil, com explicações simples e diretas:

TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental
Foco: pensamentos, emoções e comportamentos atuais.
Objetivo: identificar padrões negativos de pensamento (como “sou um fracasso”) e trabalhar para mudá-los.
Como funciona: prática e direta, com tarefas, metas e técnicas estruturadas. Muito usada em casos e ansiedade, depressão, fobias, etc.
Duração: geralmente de curto a médio prazo.
Exemplo: Você se sente ansioso para falar em público? A TCC vai explorar o que você pensa nessas situações, como isso afeta seu corpo e suas ações, e vai trabalhar formas de reestruturar esses pensamentos.

Psicanálise (ou Psicoterapia Psicanalítica)
Foco: inconsciente, traumas, experiências da infância.
Objetivo: entender os conflitos internos que você carrega e que influenciam seus comportamentos hoje.
Como funciona: associação livre, escuta profunda, interpretação de sonhos e padrões emocionais. Exige tempo e paciência.
Duração: geralmente de longo prazo.
Exemplo: Você repete o mesmo tipo de relacionamento tóxico? A psicanálise pode investigar por que isso acontece, muitas vezes acessando memórias e emoções antigas que atuam de forma inconsciente.

Gestalt-Terapia
Foco: o aqui e agora, sua experiência atual.
Objetivo: aumentar sua consciência sobre si mesmo, suas emoções e escolhas.
Como funciona: valoriza a expressão emocional e corporal, usa técnicas criativas e experiências no consultório.

Duração: médio a longo prazo.
Exemplo: Se você está vivendo um conflito, a Gestalt vai te ajudar a entrar em contato com o que você está sentindo no corpo e na mente agora, e trabalhar isso de forma ativa.

Fenomenologia / Abordagem Humanista (ex: Abordagem Centrada na Pessoa)
Foco: a experiência única de cada pessoa.
Objetivo: promover autoconhecimento, autenticidade e crescimento pessoal.

Como funciona: escuta acolhedora, sem julgamentos, com foco no seu potencial de transformação.
Duração: variável, depende do seu processo.

Exemplo: Se você está se sentindo perdido, sem sentido na vida, a abordagem humanista vai te ajudar a reencontrar seu valor, desejos e sentido existencial.

Análise do Comportamento (ABA)
Foco: comportamentos observáveis e suas causas no ambiente.
Objetivo: mudar comportamentos disfuncionais por meio de reforços e punições.

Como funciona: prática, baseada em evidências, muito usada em TEA (Transtorno do Espectro Autista), educação e saúde mental.
Duração: varia conforme o objetivo.
Qual é a melhor para você?
Depende do seu jeito de pensar e sentir, do seu objetivo e do que você está vivendo agora.
É super compreensível estar em dúvida sobre qual abordagem seguir — isso acontece com muitos pacientes. O mais importante é que você se sinta acolhido e entenda como o processo pode te ajudar. Aqui na clínica, eu trabalho com a Terapia Cognitivo-Comportamental (ou TCC) e também com avaliação neuropsicológica, dependendo da sua necessidade.

Na TCC, a gente entende que os nossos pensamentos influenciam diretamente como nos sentimos e como agimos. Então, se você vem enfrentando questões como ansiedade, tristeza frequente, inseguranças ou dificuldades nos relacionamentos, vamos juntos identificar esses pensamentos automáticos, entender como eles surgem e aprender formas mais saudáveis de lidar com as situações. É uma abordagem prática, estruturada e baseada em evidências científicas. Costumamos também definir metas e propor exercícios entre as sessões, o que torna o tratamento mais ativo e objetivo.

Já a neuropsicologia entra quando é necessário investigar com mais profundidade como está o funcionamento do seu cérebro em áreas como atenção, memória, linguagem, raciocínio, entre outras. Isso é especialmente útil em casos de TDAH, dificuldades de aprendizagem, questões cognitivas ou quando existe a dúvida sobre algum diagnóstico.

Se você quiser, a gente pode conversar mais sobre o que você está sentindo e entender juntos se o caminho será pela terapia, pela avaliação neuropsicológica, ou pelos dois combinados. O importante é adaptar o processo à sua realidade, respeitando seu tempo e suas necessidades
 Rozana do Vale
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá.
As diferenças são muitas, vou falar aqui da minha abordagem que é TCC - terapia cognitivo comportamental. Trabalhamos diretamente com os pensamentos disfuncionais e buscamos auxiliar na mudança para que esses não afete a vida cotidiana.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Na dúvida, a melhor abordagem é aquela que respeita a sua subjetividade, escuta o que você sente e propõe um caminho que faça sentido para você mesmo que, no início, isso ainda esteja por se revelar.
Será que o que você busca é apenas resolver um sintoma? Ou é se conhecer de verdade, em profundidade?
O que dentro de você está pedindo escuta e não só alívio?
Como você quer ser visto, acolhido e atravessado nesse processo?
Você pode começar, por exemplo, por uma abordagem e, ao longo do tempo, redescobrir-se em outras. O mais importante é o vínculo, o espaço de confiança, e o desejo de se escutar.
Fico à disposição
 Laísla Serejo
Psicólogo
Recife
Quando você busca terapia, vai encontrar diferentes "abordagens" que os psicólogos usam para guiar o processo. Elas podem ser divididas em dois grandes grupos: as diretivas e as não-diretivas.

Abordagens diretivas: Aqui, o psicólogo tem um papel mais ativo em apontar caminhos e usar ferramentas para ajudar você a enfrentar sintomas específicos ou problemas que traz para a terapia. Isso é comum, por exemplo, nas abordagens comportamentais, que focam em mudanças práticas e resultados mais rápidos.

Abordagens não-diretivas: Já aqui, como na psicanálise e fenomenologia-existencial, o terapeuta funciona mais como um guia que ajuda você a explorar suas experiências e entender seus próprios caminhos. A ideia é que ninguém conhece sua história melhor do que você, então o foco não é "curar" sintomas, mas permitir que você encontre uma forma de viver que faça sentido para você.

Lembre-se: para além de técnicas e abordagens, todos os psicólogos são capacitados para oferecer acolhimento e apoio emocional. Não existe uma "abordagem certa" para todos, então o mais importante é encontrar um psicólogo com quem você se sinta seguro e compreendido.
A sua dúvida é compreensível. A psicologia possui diversas abordagens teóricas, e é natural se sentir confuso na hora de escolher qual seguir ao iniciar um processo terapêutico.
As abordagens comportamentais têm como foco a mudança de pensamentos e comportamentos. A psicanálise busca compreender os aspectos inconscientes da mente. Já as abordagens humanistas costumam olhar para as potencialidades e a totalidade da pessoa, com ênfase nas emoções e na experiência do momento presente. As abordagens fenomenológicas, por sua vez, têm como interesse compreender como a pessoa vivencia o mundo em sua singularidade, sua relação com as pessoas, com o mundo e com suas próprias escolhas. Além da abordagem teórica, existe a particularidade de cada terapeuta, que influencia diretamente no manejo clínico.
Por isso, o mais importante é que você se sinta confortável com o profissional que irá te atender, pois essa confiança é essencial em qualquer processo terapêutico, independentemente da abordagem escolhida.
Espero ter ajudado. Abraços!
Olá, obrigada por enviar sua dúvida.
De fato, dentro da psicologia existe várias abordagens como a terapia cognitiva-comportamental e psicanálise que acredito ser as mais conhecidas entre os leigos. Minha dica para você é procurar por um profissional que a) atue com uma abordagem cuja há evidências científicas de que é eficaz; 2) que considere seus valores e preferências ao trabalhar junto com você e 3) se possível, alguém com experiência clínica.
Sinceramente, o mais importante é você saber se esse profissional atende esses critérios. E por que isso é importante? Porque é possível ter malefícios. Imagine você indo ao dentista, você espera que esse profissional seja competente justamente para resolver seu problema e não piorar. Quando pensamos em psicologia, os pacientes também precisam pensar assim.
A abordagem da psicologia com vasta evidência científica, que se adequa às necessidades individuais de cada indivíduo é a Terapia Cognitiva-Comportamental. Se tiver mais dúvidas, me mandar uma mensagem no privado para eu te ajudar.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Essa dúvida é absolutamente válida — e, na verdade, mostra uma postura madura de quem quer cuidar da saúde mental com consciência. É muito comum, especialmente para quem está começando, que as diferenças entre as abordagens pareçam sutis ou até confusas. Afinal, todas têm o mesmo objetivo: ajudar você a compreender o que sente, superar suas dificuldades e viver com mais autenticidade. O que muda, na verdade, é o "caminho" que cada abordagem utiliza para chegar até esse lugar.

Ao invés de listar tecnicamente cada uma, talvez ajude pensar assim: algumas abordagens focam mais no que você pensa e como isso afeta suas emoções e comportamentos. Outras vão mais fundo nas experiências emocionais que ficaram congeladas no tempo, ou nos padrões de relacionamento que você aprendeu (muitas vezes sem perceber) desde a infância. Há ainda aquelas que trabalham com o aqui e agora, com o corpo, com o modo como você regula suas emoções, lida com a dor e busca sentido. É como se todas quisessem decifrar o mesmo livro, mas com lentes diferentes — e às vezes, o segredo está justamente em escolher a lente que mais te ajuda a enxergar a si mesmo com clareza.

Do ponto de vista da neurociência, sabemos que mudanças emocionais e comportamentais duradouras estão ligadas à forma como o cérebro se adapta a novas experiências. Por isso, o que realmente importa é que a abordagem escolhida ajude você a vivenciar novas formas de se relacionar consigo e com os outros — não apenas entender racionalmente o que está acontecendo, mas experimentar mudanças internas reais. A plasticidade cerebral responde à prática emocional, ao vínculo terapêutico e à vivência genuína — mais do que a qualquer técnica isolada.

Então, talvez a pergunta mais útil agora seja: o que você está buscando? Alívio imediato para algo específico ou transformação mais profunda? Você se conecta melhor com uma conversa estruturada ou com experiências mais emocionais? Quer entender seus padrões ou se libertar deles? O tipo de ajuda que você precisa hoje pode te guiar para o estilo de trabalho que melhor combina com você.

E se isso ainda estiver nebuloso, tudo bem. Esse tipo de escolha não precisa ser um ponto final, mas sim um começo. No meu trabalho, utilizo uma combinação de abordagens que integra razão, emoção e ciência — o que me permite adaptar o processo ao que você realmente precisa, em vez de encaixar você em uma teoria.

Caso precise, estou à disposição.

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