Estou fazendo acompanhamento terapêutico mas há dias em que me desespero porque não consigo tomar

41 respostas
Estou fazendo acompanhamento terapêutico mas há dias em que me desespero porque não consigo tomar decisões. Meu cérebro fica pulando de uma alternativa para outra e todas têm o mesmo peso e me sinto paralisada com a angústia aumentando.que posso fazer nesses momentos?
 Fabrícia Vieira
Psicólogo
Uberlândia
Olá! Você já falou sobre isso na sua psicoterapia? Se ainda não, discuta sobre esse assunto e verifique qual alternativa você poderia utilizar nesses momentos de dificuldade. O profissional que está lhe atendendo tem informações sobre você, juntos vocês podem identificar porque isso acontece e dessa forma descobrirem uma maneira eficiente para você lidar com a angústia gerada nessas situações.

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 Fabíola Andrade
Psicólogo
Rio de Janeiro
Esse é um tema importante para trabalhar na sua terapia. A terapia irá lhe ajudar a investigar em quais temas você vem percebendo mais dificuldade em tomar decisões, dentro desses temas o que fica difícil em tomar as decisões e aprofundar em como é essa angústia.
O mais importante é você compartilhar com o seu terapeuta para que possam cuidar disso juntos.
 Kívia Fernandes
Psicólogo
Brasília
Olá , no momento da crise, se for possível , entre em contato com o profissional que esteja lhe acompanhando, essa seria uma alternativa . Mas, se não for possível, respire profundamente varias vezes, procure uma pessoa de sua confiança e que você se sinta confortável para dividir com ela tal momento. Assim aos poucos irá diluindo a angustia.
É importante associar um acompanhamento psiquiátrico ao que você já esta realizando. O objetivo de tal procedimento é lhe dar mais conforto psíquico, para que assim a psicoterapia se desenvolva mais e com isso as crises diminuem.
Dr. Marco Maximino
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá, sou psicólogo clínico especialista em hipnose, usando esta ferramenta na psicoterapia, conseguimos de forma rápida, segura e eficaz achar a raiz desta angústia, alterando as sensações e como você reage frente a isso, qualquer dúvida sobre o tratamento entre em contato.
 Belquice Manso
Psicólogo
Manaus
Se você não faz acompanhamento psicológico, sugiro que procure um profissional que lhe auxilie na resolução dessas questões. O autoconhecimneto nos ajuda a entender quem somos e em que podemos melhorar nossa para aumentar nossa performance. Fique em paz.
Se não conseguir tomar decisões te desespera, dê um tempo. Tudo bem não decidir naquele momento. Se acalme e deixe para pensar depois, com mais calma, sem desesperos. As vezes a obrigação em decidir algo pode deixar-nos aflitos. Nesse momento, respeite sua angustia mas perceba o que ela quer te dizer e leve a terapia.
 Amanda Zanelato
Psicólogo
Americana
Olá, tomar decisões é algo que pode ser muito difícil, afinal toda escolha implica necessariamente na renúncia de algo, correr riscos... para isso é importante principalmente saber lidar com as imprevisibilidades da vida. Se você já está em acompanhamento, excelente, é imprescindível que você leve isso para psicoterapia para que o especialista possa te auxiliar a lidar com isso.
 Marcelo Mirandola Bichir
Psicólogo
São Paulo
Olá!

Sou acompanhante terapêutico, além de psicólogo. Se o profissional que o acompanha também for, ele poderá identificar o por quê deste bloqueio. Distorções cognitivas como pensamento 8 ou 80. Ou filtro mental negativo, foco em aspectos negativos. Alguma crença disfuncional.

É preciso debater o pensamento que dificulta sua tomada de decisão.

Boa sorte!
Abraço!
 Letícia Neves
Psicólogo
Brasília
Olá, nesse ipo de situação, e da forma com está acontecendo, é importantíssimo que você exponha para o terapeuta que está lhe acompanhando. Dessa forma, vocês poderão olhar e cuidar para essa questão de forma aprofundada e detalhada, respeitando toda sua história de vida e seus traumas.
Converse com seu psicólogo sobre essa questão. Talvez o seu problema em decidir algo, consiste na perda do que ñ foi escolhido. Veja uma forma junto ao seu terapeuta de trabalhar a perda na sua vida.
 Isa Maria Zimermann de Araujo
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Cara senhora, estes pensamentos acelerados e múltiplos podem demonstrar ansiedade. Convém você ir ao médico psiquiatra que poderá avaliá-la e se preciso for, indicará uma medicação para auxilia-la a ficar mais tranquila e inclusive a psicoterapia que realiza será mais eficaz .
Olá! Sempre que nos sentimos ansiosos o angustiados uma boa alternativa é respirar profundamente e buscar formas de relaxamento. Conversar sobre isso na terapia é fundamental para entender o que está acontecendo, mas é natural que as coisas não se resolvam rapidamente. Algumas mudanças demoram algum tempo para acontecer, mas não desista! Abraço
Primeiramente acho importante você entender o porquê não consegue tomar decisões, e entender o que essa angustia lhe diz. Converse com seu terapeuta, acredito que juntos conseguirão chegar ao entendimento.
 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
boa noite pode ser que teu cerebro está cansado e precisa de ajuda para auto se regular, não sei qual a linha teorica de psicologia esta frequentando mas me permito de sugerir a terapia que utiliza a Abordagem Integrada na Mente(AIM) ou o Brainspotting para teu cerebro começar a se organizar e encontrar as escolha necessarias para tua saude mental. Procure algum psicologo/a que trabalha com uma dessas terapias.
 Meire Santos
Psicólogo
São Paulo
Como os colegas mencionaram essa dificuldade deve ser abordada com seu terapeuta,mas acredito que uma avaliação de um psiquiatra se faz necessária para averiguar a necessidade de prescrição de algum ansiolitico também,pois quando uma pessoa está acometida por uma crise de ansiedade não consegue organizar os pensamentos e com isso você tem prejuízos inclusive durante sua terapia.Uma outra suposição é que talvez você possa não ter se identificado com o estilo de trabalho de seu terapeuta,o que não quer dizer que ele seja ruim,apenas que não está fluindo o trabalho entre vocês e nesses casos você pode buscar outro profissional para atender melhor a sua necessidade.
 Liliana Moreira
Psicólogo
Fortaleza
Bom dia!
Quando você se sentir assim, procure fazer alguma atividade que você gosta e que lhe prenda a atenção, assim você esquecerá um pouco esses pensamentos.
Olá. Mesmo que você faça acompanhamento é normal se sentir angustiada. Talvez antes você nem conseguisse definir esse sentimento. A terapia mexe com nossas estruturas internas. Tenha paciência e se conseguir leve para a terapia esse assunto. Atenciosamente.
 Josué Wesley Marques Silva
Psicólogo
Brasília
Compartilhe com seu psicólogo e peça ajuda, importante ver com ele o seu processo de tomada de decisão.
 Rafael Gimenez
Psicólogo
Mogi Mirim
Toda decisão tem suas variáveis. Em situações onde pensamentos do tipo "faço isso ou aquilo" surgem, o interessante talvez seria trazer a si mesma o seguinte questionamento: quais as perdas e os ganhos se eu optar por "isso" ou "aquilo". Como já disse, decisões incluem uma série de variáveis, e estas por sua vez nem sempre estão sob nosso total controle, entretanto, permanecer passiva diante dessas decisões pode fazer com que você perca o controle de sua vida e o entregue a sentimentos e pensamentos que podem influenciar negativamente seu futuro.
 Luciana Arb Comparato
Psicólogo
São Paulo
Boa tarde!
Parece sintomas de ansiedade diante de momentos de decisões.
O fato de você já estar em terapia, vai te ajudar a identificar e trabalhar o motivo disso estar acontecendo na sua rotina.
Explore com seu psicólogo, técnicas que possam te ajudar nos momentos de angústia que vc mencionou.
 Ana Colli
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá! é importante você perceber em quais momentos você tem esse sentimento. Como já está em processo terapêutico, sugiro anotar quais são os pensamentos e em quais momentos eles surgem para tratar na terapia. Aconselho que, em momentos de incerteza tome muito cuidado nas decisões que irá tomar, se puder adie essa tomada de decisão para quando você estiver mais tranquila e segura.
Fique bem!
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Leve essa questão para a sua terapia. Acho que juntos vocês conseguirão pensar a respeito disso. Gosto muito de fazer lista de vantagens e desvantagens para decidir coisas, faça uma lista para cada uma das possibilidades e leve na sua sessão para discutir nela.
Dra. Emy Lay Soares Loiola
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Algumas decisões podem ser mais difíceis do que outras, mas é sempre possível encontrar meios de facilitar a resolução de situações que por ventura sejam entraves para si, verbalize na terapia acerca de quais aspectos você vem encontrando mais dificuldade e junto(a)s podem encontrar a melhor maneira de resolver tal questão. Espero ter ajudado e coloco-me a disposição. Um abraço!
Prof. Wanessa Mesquita
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Olá!
Como vai?
Seria importante compartilhar isso com sua terapeuta, essa profissional poderá fazer contribuições interessantes sobre a questão, assim como poderá lhe dar posicionamento assertivo sobre as estratégias de enfrentamento do problema.
Importante conversar com o seu terapeuta e posicioná-lo sobre esse problema para que você vem apresentando para que juntos, tracem recursos de enfrentamento.
Dr. Luiz Flávio Pimenta Vieira
Psicólogo
Belo Horizonte
Pense que as decisões têm de ser tomadas por você e mais ninguém. Falo com meus pacientes com frequência: experimente tomar uma decisão. Experimente dizer Não pela primeira vez. Experimente enfrentar aquele obstáculo. É muito difícil, mas o importante é o primeiro passo. Temos inúmeros obstáculos na vida, qualquer um de nós, mas eles "NÃO" podem se sobrepor a nossas metas.
Olá! Que bom que você está fazendo acompanhamento terapêutico. O efeito de uma psicoterapia pode demorar um pouco para aparecer. Imagino que o desespero diante da necessidade de tomar decisões aconteça em razão da sua insegurança diante das alternativas possíveis. É preciso entender e lidar com as suas inseguranças. E nisso, o processo terapêutico vai te ajudar. Agora, de imediato, no momento em que você está angustiada, acho importante você não tomar a decisão apressadamente. Caso seja possível, tome um tempo para pensar nas alternativas que você tem com calma. Na maioria das vezes, não há problema em adiar um pouco uma decisão. E além disso, muita pressa em decidir pode aumentar a angústia.
Dra. Sônia Wan Der Maas Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
A primeira decisão é falar sobre a dificuldade/impossibilidade de tomar decisões. É necessário um tempo para entender e elaborar, só depois decidir. Boa terapia!
 Abdênago Guedes
Psicólogo, Psicanalista
Brasília
Torna-se necessário, atingir o foco dessa situação. Fortalecer o seu eu (ego), possibilitando autoconfiança, trabalhar a ansiedade com relaxamentos e enfrentamentos de sua realidade, bem como se conscientizar do seu real potencial para atingir seus objetivos. A Psicoterapia é o caminho para seu autoconhecimento e realizações dos seus sonhos e/ou projetos.
 Letícia Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Oi! como vai voce hj?
Voce ja falou disso na sua terapia? aconselharia voce a fazer isso!

? A ansiedade pode causar sintomas físicos e psicológicos como medo, preocupações, nervosismo, taquicardia, dificuldades de concentração e outros. A manifestação dos sintomas ansiosos podem ser ativados diante de situações ou eventos que percebemos como ameaçadores ou quando apresentamos necessidade de mudança em algo em nossas vidas e não estamos conseguindo.
Para ajudar compreender os gatilhos que ativam sua ansiedade faça uma lista de áreas da sua vida que podem esta associado aos sinais de ansiedade como por exemplo, trabalho, família, relacionamentos afetivos, filhos, saúde , questões financeiras, esse exercício pode ajudar trazer maior clareza sobre os momentos que a ansiedade te visita. O autoconhecimento é fundamental para melhor compreender sua ansiedade. Espero ter ajudado. Fico a disposição.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Caso ainda não tenha falado sobre isso em terapia, é importante abordar isso com seu terapeuta. Quanto a sua pergunta, penso que você pode fazer exercícios de respiração quando estiver nesse momento de desespero para tirar sua mente do foco deste problema e trazer calma. Abraço.
Continue na psicoterapia, assim como na fisioterapia, requer tempo para que o tratamento ocorra. O que você podia estar fazendo, você já está, apenas mantenha-se na terapia, e sempre diga ao seu terapeuta o que você está passando, isso ajudará a realizar o tratamento.
 Patrícia Nunes
Psicólogo
São Paulo
Converse com seu terapeuta sobre sua dificuldade para que ele te auxilie a buscar novas alternativas para lidar com sua situação.
 Ludmila Nogueira
Psicólogo
Curitiba
Entendo perfeitamente a sensação que você está descrevendo. A dificuldade de tomar decisões, especialmente quando as alternativas parecem ter o mesmo peso e todas geram angústia, pode ser exaustiva e paralisante. Essa experiência de "pular" de uma alternativa para outra sem conseguir escolher, muitas vezes, é um reflexo da ansiedade e da pressão interna para "tomar a decisão certa". Isso pode criar um ciclo onde o medo de errar impede que você faça qualquer escolha, gerando ainda mais ansiedade e frustração.

Aqui estão algumas sugestões que podem ajudar a lidar com esses momentos de paralisia decisional e angústia:

1. Dê-se permissão para "errar"
Muitas vezes, a dificuldade em tomar decisões vem do medo de fazer a escolha errada. A ideia de que uma decisão errada pode ter consequências irreparáveis gera tanta ansiedade que, em vez de tomar uma decisão, acabamos adiando ou não decidindo nada. Isso, por sua vez, só piora a sensação de paralisia.

Tente mudar sua perspectiva: errar faz parte do processo. Não há uma escolha única e perfeita, e é possível aprender e ajustar o rumo ao longo do caminho. Muitas vezes, as decisões podem ser revistas, e você pode sempre fazer ajustes. Isso ajuda a aliviar a pressão e a permitir que você tome decisões de forma mais tranquila.

2. Diminua as opções
Quando há muitas opções, o cérebro pode ficar sobrecarregado e ter dificuldade em focar. Isso é conhecido como paradoxo da escolha, onde, quanto mais opções você tem, mais difícil se torna escolher. Uma estratégia para lidar com isso é reduzir as opções de forma intencional.

Pergunte-se: "Qual é a opção que mais ressoa com o que eu realmente quero agora, independentemente do que os outros esperam de mim ou do medo de errar?"
Faça uma lista das opções e escreva ao lado de cada uma as vantagens e desvantagens de segui-la. Às vezes, visualizar as coisas de forma mais concreta ajuda a reduzir a incerteza.
3. Decisão de "passo a passo"
Ao invés de tentar tomar decisões grandes e definitivas, divida o processo em pequenas escolhas. Se você está paralisada porque sente que precisa decidir tudo de uma vez, comece com algo menor e mais simples. Pergunte-se: "Qual é o próximo passo que eu posso dar para avançar, mesmo que não tenha todas as respostas?"

Se você sentir que a decisão está sendo muito difícil, defina um pequeno prazo para tomar uma escolha. Por exemplo: "Vou decidir até sexta-feira sobre isso". Esse limite pode ajudá-la a aliviar a pressão de ter que decidir imediatamente e dar tempo para refletir de maneira mais controlada.

4. Use a técnica dos "5 minutos"
Quando os pensamentos ficam em loop, um truque simples é usar o conceito de tempo limitado. Reserve 5 minutos para se concentrar em tomar a decisão de maneira prática, sem pressa. Nesse tempo:

Respire profundamente.
Tente se concentrar apenas no que está em suas mãos.
Pergunte-se: "Se eu tivesse que escolher agora, qual seria a opção mais simples e direta?"
Após esse exercício de 5 minutos, pode ser mais fácil tomar uma decisão com base no que você sente naquele momento.

5. Pratique o "controle do que você pode controlar"
Quando a indecisão gera angústia, pode ser útil lembrar-se de que não podemos controlar todas as variáveis. Algumas coisas estão fora do nosso alcance, e não podemos prever o futuro com 100% de certeza. A partir disso, você pode focar no que está ao seu alcance no presente, tomando decisões com base no que é possível fazer agora.

6. A técnica da "decisão sem arrependimento"
Uma abordagem interessante para lidar com a indecisão é a técnica da decisão sem arrependimento. Ela envolve a ideia de tomar a decisão e se comprometer com ela, independentemente do resultado. Mesmo que você não tenha certeza, escolha uma opção que, no momento, parece ser a melhor. Depois, faça o que puder para trabalhar nela e aprender ao longo do caminho. Se depois perceber que precisa mudar de rumo, será uma decisão informada, e não um erro.

O foco é agir ao invés de paralisar.
O comprometimento com a decisão ajuda a reduzir a ansiedade associada a ela.
7. Reconheça os sinais de ansiedade e respire
Quando você começa a se sentir paralisada, com o cérebro "pulando" de uma opção para outra, pode ser que a ansiedade esteja dominando. Nesses momentos, tente uma pausa para respirar. Respirações profundas ajudam a acalmar o sistema nervoso e podem proporcionar clareza mental. Isso pode permitir que você se reconecte com o momento presente e recupere sua capacidade de pensar com mais clareza.

Práticas de respiração, como a respiração 4-7-8 (inspira pelo nariz por 4 segundos, segura por 7 segundos, e solta pela boca por 8 segundos) podem ser muito úteis.

8. Use a terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Como você está fazendo acompanhamento terapêutico, converse com seu terapeuta sobre essa dificuldade de tomar decisões. A TCC pode te ajudar a entender os padrões de pensamento que estão te impedindo de decidir. Muitas vezes, essas dificuldades estão ligadas a crenças irracionais, como medo do fracasso, perfeccionismo, ou medo de não agradar aos outros. Identificar esses padrões e trabalhar para substituí-los por pensamentos mais realistas pode ajudar a diminuir a paralisia decisional.

9. Aceite a incerteza e pratique a paciência
Aceitar que não há como ter total certeza sobre as consequências de uma decisão pode aliviar muito a pressão. A vida profissional e pessoal é cheia de incertezas, e mesmo as escolhas mais "certas" podem ter altos e baixos. Aprender a aceitar a incerteza e a não exigir de si mesma respostas definitivas pode trazer mais paz de espírito e permitir que você faça escolhas de forma mais tranquila.

10. Dê-se tempo para se conhecer melhor
Se sentir que a indecisão vem de uma falta de clareza sobre o que realmente quer, pode ser útil reservar um tempo para refletir sobre seus interesses, valores e objetivos. Muitas vezes, a dificuldade de decidir vem do fato de não sabermos realmente o que queremos. Investir em autoconhecimento pode ajudar a dar um direcionamento mais claro para as suas escolhas.

Conclusão
Lidar com a indecisão e a angústia de tomar decisões pode ser um desafio, mas ao adotar algumas dessas estratégias, você pode aliviar a paralisia e se sentir mais capacitada para escolher. Lembre-se de que o processo de tomar decisões nem sempre será fácil, e tudo bem fazer ajustes ao longo do caminho. O importante é dar pequenos passos e confiar que você está no caminho de descobrir o que é melhor para você.

Se continuar tendo dificuldades, continue trabalhando com seu terapeuta para explorar as causas dessa indecisão e como você pode lidar com ela de forma mais eficaz.

Estou à disposição para ajudar no que for necessário!
 Francisca  Agostini Gazola
Psicólogo
Passo Fundo
É essencial que você consiga distinguir entre medos e realidade. Seja no espaço terapêutico ou em momentos em que esteja em boas condições de reflexão, procure entender o que é realmente mais importante para você. Algumas estratégias que podem ajudar a curto prazo incluem: escrever sobre suas angústias, muitas pessoas relatam que isso facilita o enfrentamento da indecisão. Além disso, invista em pequenas ações e decisões cotidianas, permitindo-se dar passos graduais. Considere que errar faz parte do jogo, e que há maneiras de lidar com isso. Além disso, é importante que você consiga conversar sobre isso com pessoas próximas e, se possível, faça terapia.
 Nathália Silva
Psicólogo
Rio de Janeiro
O que você descreve pode ser um reflexo da ansiedade e da dificuldade de tomar decisões, comum em situações de sobrecarga emocional. Quando o cérebro fica "pulando" de uma escolha para outra, isso pode gerar paralisia e aumentar a angústia. Uma forma de lidar com isso é focar no que você tem controle no momento, quebrando a decisão em passos menores e mais gerenciáveis. Técnicas de respiração também ajudam a reduzir a ansiedade. Por fim, também é válido conversar sobre esses momentos durante o acompanhamento terapêutico. O terapeuta pode ajudar a explorar o que está por trás dessa dificuldade de tomar decisões e fornecer outras estratégias para lidar com a sensação de paralisia. Com o tempo, você vai perceber que essas crises se tornam mais controláveis à medida que ganha mais confiança nas suas próprias escolhas.
Olá! Em momentos de angústia, tente interromper o ciclo de pensamentos com uma pausa consciente. Pratique técnicas de respiração profunda ou mindfulness para reduzir a tensão. Anote as alternativas em um papel, analise uma de cada vez e dê um pequeno passo. Converse com seu terapeuta sobre essas dificuldades para encontrar estratégias específicas que funcionem para você.
Sugiro conversar com sua terapeuta porque ela está te acompanhando
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
O que você descreve é uma experiência que pode ser bastante angustiante. Sentir-se paralisada diante de decisões, pode se tratar de um conflito interno que ainda não encontrou palavras, direção ou elaboração suficiente para se transformar em ação.
Na perspectiva psicanalítica, essa paralisia pode estar ligada a vários pontos como, um excesso de exigência interna, a um medo inconsciente de errar, de perder algo ao escolher, ou de romper com fantasias de controle total. Quando o desejo está confuso ou silenciado, a decisão se torna um campo de angústia, e o sujeito pode se ver capturado em um circuito de indecisão que o esgota.
Talvez seja possível se perguntar: o que está realmente em jogo para mim em cada uma dessas escolhas? O que dentro de mim também se manifesta de maneira prejudicial e estranha quando não consigo me mover? Que desejo meu ainda está encoberto pela obrigação de acertar sempre?
Você já está em processo terapêutico, o que é muito importante. Levar esses momentos para a sessão pode ajudar a compreender mais profundamente o que se mobiliza quando a decisão aparece, e, assim, construir um caminho de escuta mais cuidadosa do seu desejo, para que ele não precise mais se calar diante da angústia.
Espero ter ajudado em algo, até a próxima.
Essa paralisia diante das decisões é um sintoma comum em momentos de ansiedade e sobrecarga emocional. Quando o cérebro “pula” de uma alternativa para outra, é sinal de que há medo de errar, excesso de controle ou dificuldade em lidar com a incerteza — o que aumenta ainda mais a angústia.

Nessas horas, tente interromper o ciclo de pensamentos, respirar fundo e dar ao corpo alguns minutos de pausa. Pequenas ações físicas, como se levantar, beber água ou escrever o que sente, ajudam a baixar o nível de ansiedade e clarear o raciocínio.

Continue trazendo essas experiências para a terapia — é justamente nesse espaço que você pode compreender o que está por trás da dificuldade de decidir e aprender a confiar mais nas próprias escolhas.

Com o tempo, a angústia cede e as decisões se tornam mais naturais.
 Larissa Zani
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? O que você descreve é uma experiência muito comum em pessoas que lidam com ansiedade elevada, e costuma ser extremamente angustiante justamente porque dá a sensação de “travamento interno”, como se o pensamento não conseguisse chegar a lugar nenhum. Quando o cérebro começa a pular rapidamente entre alternativas, atribuindo o mesmo peso a todas, não é falta de capacidade de decidir — é um estado de sobrecarga emocional que sequestra a tomada de decisão.

Nesses momentos, o sistema emocional costuma assumir o controle e colocar o cérebro em modo de ameaça. Em vez de ajudar a escolher, ele tenta evitar qualquer possibilidade de erro, como se decidir errado fosse perigoso demais. O resultado é esse looping mental exaustivo, em que pensar mais não resolve, só aumenta a angústia. Você percebe se isso acontece mais quando a decisão envolve medo de decepcionar alguém, de errar ou de perder algo importante? Ou quando você sente que precisa decidir “do jeito certo”, sem margem para falhas?

É importante observar que, nesses estados, insistir em decidir costuma piorar a sensação de paralisia. Muitas vezes, a angústia não está exatamente na escolha em si, mas no que aquela escolha representa emocionalmente. O que você sente que está em jogo quando fica travada assim? Autonomia, segurança, aprovação, controle? Essas pistas costumam ser mais importantes do que a alternativa escolhida.

Como você já está em acompanhamento terapêutico, esse é um material clínico muito rico para ser levado para a terapia. Vale conversar com sua terapeuta não só sobre o conteúdo das decisões, mas sobre o processo interno que acontece nesses momentos de bloqueio. Entender como esse padrão funciona em você ajuda a reduzir o poder que ele tem, aos poucos. E algo importante: o fato de isso ainda acontecer não significa que a terapia não esteja funcionando — mudanças nesse tipo de funcionamento costumam ser graduais.

Se fizer sentido, observe também como você se trata nesses momentos: você se cobra para decidir rápido, se critica por “não dar conta”, ou tenta lutar contra a angústia? Às vezes, a forma como lidamos com o bloqueio acaba mantendo ele ativo. Esses estados não definem quem você é, apenas mostram um ponto sensível que pode ser cuidado com mais gentileza e compreensão. Caso precise, estou à disposição.

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