Eu realmente não sei o que quero pra minha vida . Forma muitas graduações , cursos e mesmo assim me

21 respostas
Eu realmente não sei o que quero pra minha vida . Forma muitas graduações , cursos e mesmo assim me sinto sempre num vazio . Todos meus dons e habilidades onde tentei investir deram muito errado . E aí da minha mente, talvez lá do inconsciente me surge a pergunta : PRA QUE eu sirvo ? ou sej a, qual minha utilidade aqui..... é muito frustrante . é só um desabafo
“Você está trazendo uma inquietação muito profunda… E talvez essa pergunta — ‘pra que eu sirvo?’ — não esteja buscando uma resposta racional agora, mas queira ser sentida, escutada, respeitada. Eu fico me perguntando junto com você: será que esse ‘dar errado’ nos caminhos que você tentou diz mais sobre esses contextos… ou sobre como você tem se sentido com você mesmo? A gente pode explorar isso com calma… e talvez descobrir outras formas de estar no mundo que façam mais sentido pra você.”

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Olá!

Sua pergunta é, antes de tudo, um grito silencioso de quem está cansado (a) de tentar — e não se encontrar. E só por isso, ela merece ser acolhida com todo respeito.

A sensação de vazio, mesmo depois de tantas formações e tentativas, pode indicar algo muito mais profundo do que uma “falta de rumo”. Às vezes, não é sobre o que você faz, mas sobre como você se sente em relação a tudo isso. Muitas pessoas vivem buscando fora (em diplomas, empregos, projetos) o que talvez esteja faltando dentro: um sentido pessoal, um pertencimento, ou até um espaço seguro para olhar para sua própria história.

O questionamento “Pra que eu sirvo?” toca em algo existencial. É legítimo. E quando ele vem acompanhado de frustrações e tentativas mal-sucedidas, pode nos fazer sentir inúteis — mas isso não significa que você seja. Significa que talvez você esteja exausto (a), e que precise ser acolhido (a) antes de ser "orientado (a)".

Recomendo fortemente que você procure um profissional de psicologia. Um processo terapêutico pode te ajudar a resgatar sua narrativa, compreender os caminhos que te trouxeram até aqui e, quem sabe, encontrar novos significados que façam mais sentido para você — com base em quem você é, e não apenas no que faz.

Você merece esse cuidado.
Um passo de cada vez.
Muitas pessoas passam por essa situação desagradável, e as vezes sozinhos, parece que não saímos do lugar. Vale a pena investir em uma boa psicoterapia para perceber a origem dos nossos sentimentos de inutilidade, incapacidade, sentimento que vamos fracassar, etc. que estão associados a situações que vivenciamos no passado, mas que por outro lado podem ser mudadas.
Não é possível fechar um diagnóstico com base em alguns sintomas descritos, mas se assemelha muito ao início de uma depressão. Busque apoio psicológico e psiquiátrico para melhora gradual dos sintomas.
Olá! No seu relato diz ser apenas um desabafo de uma situação que provavelmente te cause sofrimento, dúvidas, insegurança. Eu aconselharia que buscasse ajuda psicológica. É um espaço de acolhimento, autoconhecimento no qual poderá ressignificar situações e encontrar um caminho mais linear e de realizações para a sua vida. A esperança é necessária para transformação, transposição. Sou especialista em Saúde Mental e fico à disposição. Abraços
 Nilzelly Martins
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá,

Receber um desabafo como esse é entrar em contato com algo muito verdadeiro. Essa sensação de vazio, de ter tentado tanto e ainda assim se sentir perdida, sem saber qual rumo seguir… é mais comum do que parece, mas nem por isso menos dolorosa.

Quando você diz: “Pra que eu sirvo?”, algo muito íntimo se revela. Essa pergunta, por mais difícil que seja, carrega uma força: ela aponta para um desejo de se entender, de encontrar um lugar no mundo que seja seu, não apenas pelas habilidades que tem, mas por quem você é.

A psicanálise não traz respostas prontas. Não se trata de dizer o que fazer ou qual caminho seguir. Trata-se de abrir espaço para escutar o que pulsa em você, aquilo que talvez ainda não tenha podido ser dito, mas insiste em aparecer, como esse vazio que fala, que dói, que pede cuidado.

Esse sentimento pode estar relacionado a partes suas que foram silenciadas, ignoradas ou cobradas demais. Na análise, acolhemos essas partes com escuta e respeito, sem pressa de resolver, mas com o compromisso de sustentar o que emerge.

Talvez o simples gesto de desabafar, como você fez agora, já marque o início de um recomeço. Porque existe verdade na sua pergunta e ela não se responde com mais um curso, uma meta ou uma fórmula, mas com um processo de aproximação de si.

A análise é esse espaço: onde você pode dizer do seu jeito, no seu tempo. Não para corrigir o que está errado, mas para descobrir o que pode nascer da sua própria história.

Se um dia quiser falar mais sobre isso, meu espaço está aberto para te acolher.
Gratidão por compartilhar.
Olá... Primeiramente, quero te agradecer por compartilhar sua dor, não é fácil colocar em palavras algo tão profundo. Esse sentimento de vazio, de frustração com os caminhos já trilhados e as dúvidas sobre propósito e utilidade são muito mais comuns do que parecem… e é muito importante olhar pra isso com cuidado e carinho. A terapia pode ser um espaço seguro pra investigar essas questões, entender as raízes desse vazio e construir, aos poucos, um sentido que venha de dentro, não de fora. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinho (a). Às vezes, o que a gente sente como fracasso ou confusão é, na verdade, um convite interno pra se conhecer melhor e se reconectar com o que faz sentido de verdade.
Se em algum momento você sentir que pode ser o momento de começar essa jornada, estarei aqui.
Dra. Elisabeth Lima De Oliveira
Psicólogo
Porto Alegre
Esse sentimento de vazio, de frustração mesmo depois de tantos esforços e formações, toca em algo profundo: a sensação de estar tentando muito, mas não encontrar um lugar onde realmente caiba. Quando até os nossos dons parecem falhar, é comum que surja essa pergunta dolorosa:
Pra que eu sirvo?
Em momentos assim, talvez a pergunta precise mudar. Em vez de “qual é a minha utilidade?”, talvez possamos perguntar:
O que dentro de mim está pedindo cuidado agora?
O que eu estou tentando provar há tanto tempo — e pra quem?
Na abordagem humanista, acreditamos que cada pessoa tem valor por ser quem é — antes de qualquer conquista, diploma ou resultado. O que está acontecendo não é uma falta de valor em ti, mas talvez uma desconexão com o que é essencial. E isso pode acontecer com qualquer um(a), em qualquer momento da vida.
A psicoterapia pode ajudar muito nesses momentos. Não com respostas prontas, mas com perguntas certas — e com escuta. Um espaço onde dá pra reaprender a olhar pra si sem tanta cobrança, sem tanto peso.
Às vezes, o que parece fracasso, é só um convite: o de voltar pra dentro e descobrir, aos poucos, que ainda há caminhos possíveis — mesmo que diferentes dos que imaginávamos.
 Cristiane Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Oi… Obrigada por compartilhar esse desabafo tão sincero.

Esse sentimento de vazio, de frustração, de não saber pra onde ir mesmo tendo tentado tanto… é mais comum do que parece — mas quando vivemos isso, a dor é muito única, silenciosa e profunda. Às vezes a pergunta “pra que eu sirvo?” aparece quando o que está em jogo não é só profissão ou sucesso, mas algo mais íntimo: uma sensação de desencontro com a gente mesma, com o nosso valor, com a nossa história.

Você não precisa enfrentar isso sozinha. Esse tipo de angústia, quando acolhido num espaço seguro, pode se transformar. O vazio que hoje machuca pode, com o tempo, se tornar espaço para descobertas verdadeiras, menos impostas, mais suas.

Se sentir que faz sentido, estou aqui pra caminhar contigo nesse processo, com escuta, cuidado e sem julgamentos.
Olá,

- Continue tentando. Certamente você é especial para alguém.
Vou te deixar o trecho de um poema:

Os Homens Ocos
(T. S. Eliot)

Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada

Qualquer dúvida estamos aqui
Abraços
Dra. Nara  Lúcia da Rosa Decker
Psicólogo, Terapeuta complementar
Pelotas
Olá!! Em primeiro lugar me parce que estas em depressão e não percebes, pq quando uma pessoa não tem muito interesse pelas coisas da qual vive, então ela esta precisando de ajuda profissional, tipo terapeuta para que possa dar sentido a sua vida e encontrar pq isso está acontecendo, se estamos nessa vida tem um motivo de ser, o importante é descobrir para que...
 Gisele Lima
Psicólogo
Curitiba
Sinta-se abraçado(a).
Mesmo sendo apenas um desabafo, gostaria de te sugerir duas opções. Uma delas é buscar reorientação de carreira, ela também pode ser feita por um psicólogo e tem duração de 10 a 1 2 sessões focadas na carreira, no que você gosta profissionalmente falando. Já a segunda opção é procurar um psicologo para te ajudar a lidar com o momento de vida atual.
 Henrique José Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
Esse sentimento de vazio, mesmo após tantas tentativas e conquistas, é mais comum do que parece — especialmente em quem tem um olhar mais profundo e sensível sobre a vida. Quando você diz que já fez muitas graduações, cursos e ainda assim não encontra direção, isso pode apontar que talvez a busca não seja por mais conhecimento técnico, mas por sentido existencial — algo que toca no campo da identidade, propósito e pertencimento.

A pergunta “pra que eu sirvo?” não é fraca — ela é poderosa. Mas quando vem carregada de frustração e repetidas experiências de “dar errado”, ela pode parecer mais um peso do que um caminho. E nesse ponto, o sofrimento emocional tende a se manifestar como desânimo, dúvida crônica, autocrítica ou até sintomas mais profundos, como a desesperança.

O que você está vivendo pode estar relacionado a questões mais internas, às vezes inconscientes mesmo — como você mesmo intuiu — ligadas à autoestima, expectativas (suas ou de outros), ou à dificuldade de validar o que sente como verdadeiro para si, e não apenas o que “deveria funcionar”.

A boa notícia é que há espaço para olhar pra tudo isso com mais calma e clareza, especialmente se você tiver a oportunidade de fazer esse mergulho com apoio terapêutico. Às vezes, o que parece confusão ou fracasso é só um jeito que a mente encontrou de pedir um novo olhar para si mesmo.

Você não precisa ter todas as respostas agora. E esse vazio que você sente também pode ser um convite para reconstruir o caminho de dentro pra fora, com mais verdade e menos cobrança. Deixo convite para iniciar seu processo terapêutico para juntos encontramos as respostas pertinentes para sua evolução pessoal.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Muito obrigado por compartilhar esse desabafo. É importante poder colocar em palavras o que está aí dentro, mesmo quando é difícil ou confuso. O que você está trazendo fala de um sentimento profundo de frustração, talvez até de cansaço de tentar e ainda assim sentir esse vazio — e isso merece ser escutado com cuidado.

A pergunta "pra que eu sirvo?" toca algo essencial. Muitas vezes, ela surge não por falta de capacidade, mas porque há uma desconexão entre o que fazemos e o que, de fato, nos dá sentido. E isso não é sinal de fracasso, mas sim de que há algo interno pedindo atenção — algo que talvez precise ser olhado com mais profundidade.

Essa busca por sentido, por pertencimento e utilidade no mundo é humana. E quando parece que nada encaixa, pode ser um convite do inconsciente para um processo de autoconhecimento mais verdadeiro, mais honesto com o que você sente.

Você não está sozinha nisso. E mesmo que agora pareça tudo meio nublado, esse movimento de se questionar já é um passo importante — às vezes, é justamente o início de algo novo.

A terapia pode ajudar nesse processo.
Boa noite!

Você pode buscar um auxilio em psicoterapia para compreender melhor não só essa sensação de frustração, mas outras que podem ter surgido com essas etapas de sua vida.
Acredito que não foi fácil olhar pra essas escolhas e sentir isso, inclusive sobre si mesma. Mas, você continuou tentando, e trabalhar essas emoções pra descobrir mais sobre si, pode te dar um norte em novas experiencias e possibilidades não relacionadas necessariamente com graduações mas com outras vivências que façam mais sentido pra você.

Um abraço
Patricia de Jesus Oliveira
Psicóloga
Sinto muito por você estar passando por essa sensação de vazio e frustração. O fato de você estar compartilhando esses sentimentos já é um passo importante. Parece que você tem muitas questões dentro de si que ainda não encontrou a oportunidade de explorar e entender. A terapia pode ser um espaço onde você poderá falar sobre tudo isso com mais profundidade, sem pressa, sendo ouvida de maneira acolhedora. Muitas vezes, quando nos sentimos assim, o simples fato de poder expressar nossos pensamentos e emoções já é um alívio. O terapeuta pode ajudar a encontrar mais clareza sobre o que você está vivendo e ajudar a olhar para esses sentimentos de uma forma mais gentil e compreensiva. Se você sentir que isso pode te ajudar, esse pode ser um bom caminho.
Dra. Carolaine Siqueira
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá!

Seu desabafo é legítimo, profundo e merece ser acolhido com respeito.

Na terapia sistêmica, quando surge essa pergunta “pra que eu sirvo?” não buscamos uma resposta pronta, mas um caminho. Muitas vezes, o vazio que aparece não é sinal de fracasso, mas de uma história que precisa ser ouvida com mais profundidade, talvez marcada por expectativas externas, cobranças ou tentativas de se encaixar em papéis que não refletem quem você é de verdade.

O sentido da vida nem sempre vem de conquistas ou títulos. Às vezes, ele nasce do simples ato de se permitir ser, com suas dúvidas, seus limites e sua humanidade.

Você não está só e esse sentimento pode ser olhado com carinho e reconstruído. Se sentir que é o momento de entender essa história e se reencontrar, entre em contato comigo para agendar uma consulta. Estou aqui pra te escutar e caminhar ao seu lado.
Compreendo os seus sentimentos e imagino o quanto esse momento que você está vivendo pode ser frustrante. Parece que você está atravessando uma crise existencial, um período da vida em que nos questionamos sobre o propósito e o sentido da existência, nosso papel no mundo, e isso pode gerar muita angústia. Embora seja um momento desafiador, a crise existencial pode ser uma oportunidade de crescimento pessoal, proporcionando uma reflexão profunda sobre nossos valores e objetivos de vida. Enfrentar tudo isso sozinho(a) pode ser bastante difícil, mas é possível buscar ajuda profissional caso perceba que não está conseguindo lidar com essas questões. A terapia oferece um espaço seguro e acolhedor, onde você pode explorar essas questões e alcançar uma compreensão mais clara, permitindo tomar decisões mais conscientes e com maior sentido.
Dra. Aline Lana
Psicólogo
Belo Horizonte
Te ouvir é importante. Seu desabafo carrega uma dor que é silenciosa demais no mundo de hoje — um mundo que cobra clareza, propósito, sucesso, como se fosse natural saber tudo isso. Mas a verdade é que muitas pessoas, mesmo com diplomas, habilidades e tentativas sinceras, ainda se sentem exatamente como você: cansadas, frustradas e perdidas.
Você está vivendo uma espécie de luto do ideal — a dor de ter feito tudo “certo” e ainda assim sentir que está tudo errado por dentro. Isso dói porque quebra a ilusão de que o valor vem das conquistas. E quando isso quebra, vem o vazio. Mas esse vazio, por mais cruel que pareça, é também um espaço fértil. Porque é nele que nasce algo novo, mais seu, mais livre de expectativas externas.
Algumas reflexões que talvez te ajudem:
Você não precisa ter uma “utilidade” para merecer estar aqui.
Ser humano não é ser ferramenta. Às vezes a pergunta certa não é “pra que eu sirvo?”, mas “o que me faz sentir vivo?”, mesmo que por segundos. Isso pode mudar tudo.
Você não fracassou.
Você experimentou, tentou, se expôs. Isso exige uma coragem absurda. E mesmo que os resultados tenham sido diferentes do que esperava, isso não apaga o valor de quem você é.
É possível se reinventar aos poucos.
E isso não começa com grandes decisões. Começa com pequenos passos — parar de se agredir internamente, permitir-se sentir sem julgar, buscar conexões sinceras, fazer silêncio quando for preciso.
Você é muito mais do que a utilidade que o mundo tenta exigir. Tem um valor em você que talvez nunca tenham te deixado sentir — ou que foi abafado por críticas, comparações, solidão. Esse valor está aí. E só pelo fato de você estar aqui hoje, buscando sentido, já está tocando ele.
Olá! Essa sensação de não ter um propósito é mais comum do que se imagina e, em nenhum momento, isso significa que você não tem valor. Muitas vezes, não se trata de falta de capacidade, mas da dificuldade em encontrar algo que realmente tenha sentido e conexão com quem você é.

Perguntas como “pra que eu sirvo?” são legítimas e profundas, e costumam emergir em momentos de cansaço emocional ou frustração. A psicoterapia pode proporcionar um espaço seguro para compreender melhor essas sensações, ressignificar vivências e reconstruir caminhos com mais clareza e significado.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O modo como você colocou esse desabafo já carrega uma força delicada, sabe? Tem algo ali — entre as pausas, entre as palavras — que revela o cansaço de quem tentou muito, buscou em vários lugares, mas ainda não encontrou um espaço que realmente se sinta “casa”. E essa pergunta que emerge — “pra que eu sirvo?” — tem uma densidade existencial que toca fundo, porque não é sobre profissão, nem sobre produtividade... é sobre pertencimento. Sobre sentir que há um lugar no mundo onde o que você é faz sentido.

A frustração que aparece quando tentamos várias rotas e mesmo assim nos sentimos vazios pode, muitas vezes, vir de uma construção interna que associa valor pessoal apenas aos resultados. Como se fosse necessário provar, o tempo todo, que se é útil, funcional, talentoso — e se algo falha, então a identidade toda balança. A neurociência mostra que esse ciclo de tentativas frustradas pode alterar o modo como o cérebro interpreta o futuro: ele reduz a ativação das áreas ligadas à esperança e recompensa, enquanto fortalece aquelas ligadas ao medo, à evitação. É como se o cérebro dissesse: "Evite se machucar de novo. Fique parado, mesmo que isso doa". E isso vai alimentando o tal “vazio”, que nem sempre é ausência... às vezes é excesso de frustrações não digeridas.

Me pergunto: será que os lugares onde você investiu realmente conversavam com quem você é de forma autêntica, ou tentavam responder expectativas alheias? Quando você pensa nos seus dons e habilidades, consegue lembrar de algo que fazia por prazer, sem precisar que aquilo fosse validado ou reconhecido? E quem foi a primeira pessoa que te fez pensar que o seu valor estava condicionado ao que você faz?

Desabafar já é um passo, mas a terapia pode te ajudar a transformar esse desabafo em construção — lenta, cuidadosa e profunda — de um novo sentido. Não se trata de “achar a utilidade”, mas de se reconectar com algo interno que talvez tenha sido silenciado por tantas cobranças e desencontros.

Caso precise, estou à disposição.

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