Meu filho é carinhoso ao extremo com 9 anos só fala em namorar e casar, desenha cartinha para as col
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Meu filho é carinhoso ao extremo com 9 anos só fala em namorar e casar, desenha cartinha para as colegas da escola deixando-as constrangidas, é normal?
Olá, Bom dia! Tudo que a criança diz e faz a princípio, o adulto, os pais devem olhar com naturalidade. Mas,é importante ele ter umas sessões com a psicóloga presencial ou online para escuta avaliativa e observar se existiu alguma coisa, algum gatilho que desencadeou esse interêsse. Procure conversar com ele e observar o que ele diz sobre o assunto e, se houve mudança de algum comportamento dele. Observe também as redes sociais, a programação que ele vê. Abraço, Dra. Louise Mustafá. Especialista em atendimento infanto-juvenil.
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É compreensível que esse comportamento do seu filho gere preocupação, principalmente quando parece ir além do que se espera para a idade. Na infância, é comum que crianças expressem afetos, fantasias e curiosidades relacionadas ao amor, ao namoro e até ao casamento, mas o modo como isso aparece — com tanta insistência ou intensidade — pode estar indicando algo que merece ser olhado com mais cuidado.
Na perspectiva psicanalítica, consideramos que os comportamentos infantis têm um valor simbólico e expressam algo do mundo interno da criança: suas fantasias, seus desejos, seus modos de buscar reconhecimento e lidar com o outro. Quando uma criança insiste muito em temas como namoro e casamento, pode estar tentando elaborar questões afetivas, buscar um lugar de valor ou até mesmo repetir algo que vivencia no ambiente — familiar, escolar ou virtual.
O carinho em si não é um problema — pelo contrário, pode ser um traço bonito da personalidade dele. Mas quando o afeto vem acompanhado de uma espécie de urgência ou acaba gerando desconforto em outras crianças, vale escutar o que pode estar por trás desse comportamento. Seria uma forma de buscar atenção? De expressar carência? Uma tentativa de se sentir importante? Ou até mesmo uma imitação de modelos que ele observa ao redor?
Não se trata de "normal ou anormal", mas de compreender o sentido disso na história dele. Talvez seja um momento importante para observar como estão os vínculos dele com os pais, com colegas, e como ele compreende os limites entre afeto e privacidade. Conversas delicadas, sem julgamento, podem ajudá-lo a elaborar essas questões e encontrar outras formas de se expressar.
Se você perceber que isso está persistente e gerando sofrimento (para ele ou para os outros), procurar um psicólogo infantil pode ser uma boa ideia. O espaço da escuta clínica pode ajudar a decifrar o que está em jogo para além do comportamento.
Na perspectiva psicanalítica, consideramos que os comportamentos infantis têm um valor simbólico e expressam algo do mundo interno da criança: suas fantasias, seus desejos, seus modos de buscar reconhecimento e lidar com o outro. Quando uma criança insiste muito em temas como namoro e casamento, pode estar tentando elaborar questões afetivas, buscar um lugar de valor ou até mesmo repetir algo que vivencia no ambiente — familiar, escolar ou virtual.
O carinho em si não é um problema — pelo contrário, pode ser um traço bonito da personalidade dele. Mas quando o afeto vem acompanhado de uma espécie de urgência ou acaba gerando desconforto em outras crianças, vale escutar o que pode estar por trás desse comportamento. Seria uma forma de buscar atenção? De expressar carência? Uma tentativa de se sentir importante? Ou até mesmo uma imitação de modelos que ele observa ao redor?
Não se trata de "normal ou anormal", mas de compreender o sentido disso na história dele. Talvez seja um momento importante para observar como estão os vínculos dele com os pais, com colegas, e como ele compreende os limites entre afeto e privacidade. Conversas delicadas, sem julgamento, podem ajudá-lo a elaborar essas questões e encontrar outras formas de se expressar.
Se você perceber que isso está persistente e gerando sofrimento (para ele ou para os outros), procurar um psicólogo infantil pode ser uma boa ideia. O espaço da escuta clínica pode ajudar a decifrar o que está em jogo para além do comportamento.
Olá! Boa tarde! Observe os conteúdos do que seu filho tem assistido. Esse comportamento não é próprio da infância.
Olá, boa tarde!
Na perspectiva da psicologia do desenvolvimento infantil, articulada à abordagem humanista e fenomenológico-existencial, é possível compreender esse comportamento como parte de um movimento legítimo de construção da afetividade, da identidade relacional e da sexualidade infantil, que não se reduz à genitalidade, mas inclui formas de desejar, imaginar, vincular-se e representar o amor, o afeto e a intimidade. É comum que imitem comportamentos adultos, idealizem o amor romântico e expressem seus sentimentos por colegas da escola.
O que eu problematizaria, no caso, seria o seguinte: O impacto que esse comportamento está tendo sobre os colegas e sobre ele mesmo.
Se as colegas estão ficando constrangidas, e ele parece não perceber ou regular os próprios comportamentos diante disso, é importante considerar que ele pode estar com dificuldades em compreender os limites intersubjetivos — ou seja, onde termina o desejo dele e começa o espaço emocional do outro.
Neste sentido, eu seguiria pela seguinte via de raciocinio para compreende-lo melhor:
1. O que esse excesso de carinho está tentando comunicar?
2. Será que seu filho está buscando afeto, pertencimento, aprovação ou reconhecimento?
3. Como ele compreende o que é "amar", "namorar", "casar"?
4. Quais modelos afetivos ele observa ao redor? (na família, nas mídias, nas relações)
Importante lembrar que os comportamentos desajustados podem ser tentativas distorcidas de alcançar aceitação, conexão e expressão do self. Assim, o excesso de afeto pode ser lido como uma forma de ele dizer: “eu quero ser visto, querido, notado.”
Acredito que ele se beneficiaria de acompanhamento psicoterapico infantil.
Espero ter ajudado.
Att, Amanda.
Na perspectiva da psicologia do desenvolvimento infantil, articulada à abordagem humanista e fenomenológico-existencial, é possível compreender esse comportamento como parte de um movimento legítimo de construção da afetividade, da identidade relacional e da sexualidade infantil, que não se reduz à genitalidade, mas inclui formas de desejar, imaginar, vincular-se e representar o amor, o afeto e a intimidade. É comum que imitem comportamentos adultos, idealizem o amor romântico e expressem seus sentimentos por colegas da escola.
O que eu problematizaria, no caso, seria o seguinte: O impacto que esse comportamento está tendo sobre os colegas e sobre ele mesmo.
Se as colegas estão ficando constrangidas, e ele parece não perceber ou regular os próprios comportamentos diante disso, é importante considerar que ele pode estar com dificuldades em compreender os limites intersubjetivos — ou seja, onde termina o desejo dele e começa o espaço emocional do outro.
Neste sentido, eu seguiria pela seguinte via de raciocinio para compreende-lo melhor:
1. O que esse excesso de carinho está tentando comunicar?
2. Será que seu filho está buscando afeto, pertencimento, aprovação ou reconhecimento?
3. Como ele compreende o que é "amar", "namorar", "casar"?
4. Quais modelos afetivos ele observa ao redor? (na família, nas mídias, nas relações)
Importante lembrar que os comportamentos desajustados podem ser tentativas distorcidas de alcançar aceitação, conexão e expressão do self. Assim, o excesso de afeto pode ser lido como uma forma de ele dizer: “eu quero ser visto, querido, notado.”
Acredito que ele se beneficiaria de acompanhamento psicoterapico infantil.
Espero ter ajudado.
Att, Amanda.
Olá! Sua pergunta é muito interessante e pertinente. Vamos começar partindo do princípio de que "normal" é uma palavra um tanto quanto questionável, uma vez que há diferentes perspectivas de olhar para isso que socialmente é chamado de "normal". Caso tenha curiosidades recomendo o livro chamado "O normal e o patológico de Georges Canguilhem", que é bastante técnico e confesso que um pouco difícil de ser compreendido, mas explica melhor esse ponto em específico.
Agora, voltando para sua pergunta, de uma perspectiva Analítico Comportamental, vamos partir do princípio de que todo o comportamento tem uma função. Explicar o que é função tornaria meu texto muito longo, mas vamos usar enquanto analogia do "porque", ou seja, seria o equivalente a dizer que todo o comportamento tem um porque. Tenho a impressão de que talvez o que possa estar lhe gerando preocupação é o fato do seu filho, uma criança de pouca idade, estar aparentemente se envolvendo em temas que socialmente são considerados de indivíduos maiores/mais velhos.
Se o ponto for esse não há motivos para se preocupar (i.e., a principio) e digo isso pois não tenho dados suficientes para construir qualquer tipo de hipótese que vá na direção oposta (i.e., de um problema ou patologia). Evidentemente o ponto aqui, me parece ser as consequências desse comportamento para ele e também para outras pessoas.
Espero ter ajudado :)
Thiago Alexandre Ignacio - CRP 06/154286
Agora, voltando para sua pergunta, de uma perspectiva Analítico Comportamental, vamos partir do princípio de que todo o comportamento tem uma função. Explicar o que é função tornaria meu texto muito longo, mas vamos usar enquanto analogia do "porque", ou seja, seria o equivalente a dizer que todo o comportamento tem um porque. Tenho a impressão de que talvez o que possa estar lhe gerando preocupação é o fato do seu filho, uma criança de pouca idade, estar aparentemente se envolvendo em temas que socialmente são considerados de indivíduos maiores/mais velhos.
Se o ponto for esse não há motivos para se preocupar (i.e., a principio) e digo isso pois não tenho dados suficientes para construir qualquer tipo de hipótese que vá na direção oposta (i.e., de um problema ou patologia). Evidentemente o ponto aqui, me parece ser as consequências desse comportamento para ele e também para outras pessoas.
Espero ter ajudado :)
Thiago Alexandre Ignacio - CRP 06/154286
Olá, como vai?
Devido ao poucoas informações, é difícil analisar o comportamento de seu filho. É recomendável conversar com ele sobre limites com as outras pessoas, do que ele pode ou não fazer, respeitando o colega da turma. Demonstrar afeto é algo positivo, ainda mais em um menino. Ele pode ser estimulado a escrever poesias e demais textos para dirigir essa energia para algo do campo infantil. Também é legal ele brincar com bonecos e bonecas ou fazer colagens.
Se caso a situação esteja fora do controle, sugiro procurar um psicólogo.
Fico à disposição.
Devido ao poucoas informações, é difícil analisar o comportamento de seu filho. É recomendável conversar com ele sobre limites com as outras pessoas, do que ele pode ou não fazer, respeitando o colega da turma. Demonstrar afeto é algo positivo, ainda mais em um menino. Ele pode ser estimulado a escrever poesias e demais textos para dirigir essa energia para algo do campo infantil. Também é legal ele brincar com bonecos e bonecas ou fazer colagens.
Se caso a situação esteja fora do controle, sugiro procurar um psicólogo.
Fico à disposição.
O fato da criança ser carinhosa não tem problema nenhum, essas atitudes de falar em namorar e casar podem ter origem em falas de pessoas próximas, algum ambiente que participe, videos que tem assistido, etc. Como essas atitudes tem trazido constrangimento, é interessante verificar o que está acontecendo no seus entornos ou até buscar ajuda de um Psicólogo para entender o que está acontecendo.
Na idade do seu filho é quando se inicia o interesse por relacionamentos. Sejam eles afetivos ou sociais. Ele está finalizando a segunda infância e entrando na pré-adolescência. O problema é que o desenvolvimento com relação aos sentimentos de outras pessoas nem sempre seguem junto ao seu próprio desenvolvimento emocional. Ou seja, ele pode estar desenvolvendo o relacionamento afetivo, mas não tem bem a ideia de até onde pode ir com este relacionamento com as colegas. Aí entra sua orientação. Mostrar a ele que as colegas podem não gostar de uma investida desta natureza, que pode ser diferente, com mais sutileza, em momento diferente.
Olá! Sua pergunta mostra o quanto você está atenta ao desenvolvimento do seu filho — e, mais profundamente, às inquietações que esse crescimento pode trazer para você enquanto responsável por ela.
Quando uma criança expressa seus afetos de maneira intensa, como você descreve, isso pode tocar em algo mais delicado: o modo como os adultos ao redor recebem e interpretam essas manifestações. Não se trata apenas do que a criança faz, mas também de como isso ressoa em quem a observa, educa e cuida.
A psicanálise nos convida a escutar menos o “certo ou errado” dos comportamentos e mais o que está em jogo no laço com o outro. O que essa intensidade no afeto move em você? Que sentimentos ou fantasias ela desperta — de medo, de incômodo, de ternura, de desconforto? Há algo nessa fala de “namoro” e “casamento” que talvez diga mais sobre as projeções e significados atribuídos por nós, adultos, do que sobre o desejo da criança em si.
Por isso, o convite aqui não é olhar diretamente para o que o seu filho faz, mas abrir espaço para que você possa elaborar, com escuta e tempo, o que isso tudo toca em você. Às vezes, é nesse lugar — silencioso, mas insistente — que surgem as perguntas mais importantes.
Se quiser conversar mais sobre isso em um espaço de escuta atento, estou disponível para atendimentos online.
Quando uma criança expressa seus afetos de maneira intensa, como você descreve, isso pode tocar em algo mais delicado: o modo como os adultos ao redor recebem e interpretam essas manifestações. Não se trata apenas do que a criança faz, mas também de como isso ressoa em quem a observa, educa e cuida.
A psicanálise nos convida a escutar menos o “certo ou errado” dos comportamentos e mais o que está em jogo no laço com o outro. O que essa intensidade no afeto move em você? Que sentimentos ou fantasias ela desperta — de medo, de incômodo, de ternura, de desconforto? Há algo nessa fala de “namoro” e “casamento” que talvez diga mais sobre as projeções e significados atribuídos por nós, adultos, do que sobre o desejo da criança em si.
Por isso, o convite aqui não é olhar diretamente para o que o seu filho faz, mas abrir espaço para que você possa elaborar, com escuta e tempo, o que isso tudo toca em você. Às vezes, é nesse lugar — silencioso, mas insistente — que surgem as perguntas mais importantes.
Se quiser conversar mais sobre isso em um espaço de escuta atento, estou disponível para atendimentos online.
É normal que crianças de 9 anos sejam carinhosas e até tenham interesse em namorar ou casar. Essa curiosidade pode ser influenciada por referências culturais, como filmes e séries, onde relacionamentos são frequentemente romantizados. É importante lembrar que essa fase é uma oportunidade para a criança explorar suas emoções e entender o que significa ter afeto por alguém. No entanto, ele pode ainda não compreender completamente que expressões desse tipo podem ser inadequadas ou desconfortáveis para as colegas, especialmente se isso causar constrangimento.
Um diálogo aberto é fundamental. É essencial conversar com ele sobre os limites adequados para a idade e explicar que, nessa fase, o foco deve ser em brincar e fazer amigos, em vez de se preocupar com relacionamentos românticos. Essa conversa deve incluir a importância de respeitar os sentimentos dos outros, ajudando-o a desenvolver empatia e compreensão sobre como suas ações podem afetar as pessoas ao seu redor. O mais importante é manter um canal de comunicação aberto, onde ele se sinta à vontade para compartilhar seus sentimentos e dúvidas. Para qualquer outra dúvida, fico à disposição. Atenciosamente, Maíra.
Um diálogo aberto é fundamental. É essencial conversar com ele sobre os limites adequados para a idade e explicar que, nessa fase, o foco deve ser em brincar e fazer amigos, em vez de se preocupar com relacionamentos românticos. Essa conversa deve incluir a importância de respeitar os sentimentos dos outros, ajudando-o a desenvolver empatia e compreensão sobre como suas ações podem afetar as pessoas ao seu redor. O mais importante é manter um canal de comunicação aberto, onde ele se sinta à vontade para compartilhar seus sentimentos e dúvidas. Para qualquer outra dúvida, fico à disposição. Atenciosamente, Maíra.
Cada pessoa é única e singular e tem o seu normal. O seu filho já é romântico desde pequeno! Aos nove está na pré puberdade e essa via romântica já se abriu para ele. Fique tranquila, nada a se preocupar e tome cuidado para não castrar essa bonita romanticidade que já está brotando nele, talvez ele seja poeta, filosofo, escritor…. Deixe vir e acolha a pessoa que ele é,
Um abraço,
Lea
Um abraço,
Lea
Olá!
É normal que as crianças reproduzam coisas que aprendem observando o ambiente. Pode ser um comportamento muito valioso no futuro, porém é importante sempre estar atento e a ensinar a respeitar os limites de suas colegas.
É normal que as crianças reproduzam coisas que aprendem observando o ambiente. Pode ser um comportamento muito valioso no futuro, porém é importante sempre estar atento e a ensinar a respeitar os limites de suas colegas.
Olá, é importante saber o que ele entender por namorar e casar, pois o que adultos entendem pode ser muito diferente do que uma criança entender, podendo ser mais lúdico, no âmbito da fantasia e brincadeira, do que necessariamente um compromisso e algo sexualizado como adultos podem pensar. Também importante analisar se isso é reforçaco e estimulado pelo ambiente, fazendo criança ter ganhos com isso. Dependendo da situação é importante conversar a respeito e rever limites se necessário.
É comum que crianças por volta dos 9 anos comecem a explorar ideias sobre namoro e afeto, especialmente se são naturalmente carinhosas e vivem em um ambiente onde o amor é valorizado. Mas quando esse interesse se torna intenso ou gera desconforto nos colegas, vale ficar atenta. Pode ser que ele esteja expressando sua afetividade sem ainda entender bem os limites sociais algo que pode (e deve) ser orientado com delicadeza. Conversas abertas e sem repreensão ajudam a mostrar que carinho é lindo, mas precisa respeitar o espaço do outro. Isso não é “anormal”, mas sim um ótimo momento para ensinar sobre empatia e limites de forma leve e afetuosa.
Olá! Talvez a pergunta mais interessante aqui seja: o que é normal? Talvez não seja lá um grande problema falar em namorar e casar aos nove anos. Agora, se isso se concretiza aos 9 anos, daí teríamos um problema rs. Seria necessário ouvir você melhor, como o comportamento do seu filho tem te angustiado. Estou à disposição.
Sim, em certa medida, é normal que um menino de 9 anos demonstre uma atenção e carinho excessivos, e até mesmo que fale sobre namorar e casar, especialmente se ele tem uma personalidade extrovertida e demonstrativa. No entanto, é importante analisar o contexto e as consequências do comportamento dele.
Olá, como tem passado?
Esse momento pode ser compreendido como uma fase do desenvolvimento emocional, em que ele está explorando os afetos, a noção de vínculo e os papéis sociais que observa ao seu redor. Pode ser interessante saber mais sobre como as colegas se sentem constrangidas, como elas falaram sobre isso e conversar com seu filho sobre esse assunto, também faz parte desse processo de simbolização das próprias relações complexas humanas.
Nesses casos, buscar a orientação de um psicólogo ou psicanalista, seja presencial ou online, pode ajudar a compreender melhor o que está acontecendo e a oferecer ao seu filho um espaço seguro para falar e elaborar seus sentimentos. Isso também pode ajudar a pensar em formas de orientá-lo com delicadeza para respeitar os limites dos outros e lidar melhor com as próprias emoções.
Esse momento pode ser compreendido como uma fase do desenvolvimento emocional, em que ele está explorando os afetos, a noção de vínculo e os papéis sociais que observa ao seu redor. Pode ser interessante saber mais sobre como as colegas se sentem constrangidas, como elas falaram sobre isso e conversar com seu filho sobre esse assunto, também faz parte desse processo de simbolização das próprias relações complexas humanas.
Nesses casos, buscar a orientação de um psicólogo ou psicanalista, seja presencial ou online, pode ajudar a compreender melhor o que está acontecendo e a oferecer ao seu filho um espaço seguro para falar e elaborar seus sentimentos. Isso também pode ajudar a pensar em formas de orientá-lo com delicadeza para respeitar os limites dos outros e lidar melhor com as próprias emoções.
Se não faz nada destrutivo não tem problema. Fantasiar é normal. Pais presentes na vida dele é essencial. Converse também sobre as fantasias. Se houver exageros...ensine a verdade.
Ei..
- É normal Sim, mas é uma excelente oportunidade para ensinar a ele como futuro homem o que é assédio, existe um limite entre gestos carinhosos para a conquista e constrangimentos de mulheres. Caso isso seja naturalizado ele pode encontrar diferentes maneiras de insistir com as colegas na adolescência e até ir para a vida adulta e ele constranger mulheres no ambiente de trabalho. Converse com ele sobre respeito, sobre o direito das pessoas, sobre o que é ser um bom companheiro um dia para mulheres.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
- É normal Sim, mas é uma excelente oportunidade para ensinar a ele como futuro homem o que é assédio, existe um limite entre gestos carinhosos para a conquista e constrangimentos de mulheres. Caso isso seja naturalizado ele pode encontrar diferentes maneiras de insistir com as colegas na adolescência e até ir para a vida adulta e ele constranger mulheres no ambiente de trabalho. Converse com ele sobre respeito, sobre o direito das pessoas, sobre o que é ser um bom companheiro um dia para mulheres.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
É comum que crianças por volta dos 9 anos comecem a demonstrar curiosidade sobre relacionamentos, namoro e casamento, pois estão em uma fase de transição entre a infância e o início da pré-adolescência. No entanto, quando esse interesse se manifesta de forma muito intensa e repetitiva como falar constantemente sobre namoro, fazer cartinhas e constranger os colegas é importante olhar para isso com mais atenção, mas sem julgamento.
Na Gestalt Terapia, entendemos o comportamento da criança como uma forma de comunicação. Perguntamos: O que essa criança está tentando expressar? O que ela está precisando nesse momento? Muitas vezes, um comportamento “exagerado” pode ser uma tentativa de buscar afeto, pertencimento ou de elaborar sentimentos que ainda não consegue nomear.
Ser carinhoso é uma qualidade linda, mas quando isso passa a ultrapassar os limites do outro, como constranger colegas, é importante ajudá-lo a desenvolver consciência sobre o impacto das suas atitudes e a aprender sobre limites, respeito e consentimento algo que pode ser ensinado com delicadeza, amor e firmeza.
Se essa atitude está frequente e interfere nas relações sociais ou causa desconforto nele ou nas outras crianças, vale a pena buscar o apoio de um psicólogo infantil. A psicoterapia pode ajudar seu filho a lidar melhor com suas emoções e a se expressar de forma saudável, sem reprimir sua afetividade, mas aprendendo a usá-la de forma mais equilibrada e respeitosa.
Na Gestalt Terapia, entendemos o comportamento da criança como uma forma de comunicação. Perguntamos: O que essa criança está tentando expressar? O que ela está precisando nesse momento? Muitas vezes, um comportamento “exagerado” pode ser uma tentativa de buscar afeto, pertencimento ou de elaborar sentimentos que ainda não consegue nomear.
Ser carinhoso é uma qualidade linda, mas quando isso passa a ultrapassar os limites do outro, como constranger colegas, é importante ajudá-lo a desenvolver consciência sobre o impacto das suas atitudes e a aprender sobre limites, respeito e consentimento algo que pode ser ensinado com delicadeza, amor e firmeza.
Se essa atitude está frequente e interfere nas relações sociais ou causa desconforto nele ou nas outras crianças, vale a pena buscar o apoio de um psicólogo infantil. A psicoterapia pode ajudar seu filho a lidar melhor com suas emoções e a se expressar de forma saudável, sem reprimir sua afetividade, mas aprendendo a usá-la de forma mais equilibrada e respeitosa.
Boa noite. Pelo conteúdo que fala não é possível saber, para se sentir tranquila pode conversar com um psicólogo para entender melhor o conteúdo da cartinha e mesmo o comportamento dele, até esse 'só fala'... um psicólogo pode tanto conversar contigo quanto com ele e te auxiliar a entender o que está acontecendo e mesmo perguntar para ele, na linguagem dele, o que significa esse namorar e casar.
Por si só falar em namorar e casar pode ser algo do afeto, como ele ver casais felizes.
Desejo sucesso e fico à disposição.
Por si só falar em namorar e casar pode ser algo do afeto, como ele ver casais felizes.
Desejo sucesso e fico à disposição.
Olá, tudo bem?
O carinho e a afetividade nas crianças são sinais lindos de que o mundo emocional está vivo e ativo — mas, quando isso começa a se manifestar de forma intensa ou fora de contexto, como você descreveu, vale a pena olhar com um pouco mais de atenção. Não necessariamente como algo “errado”, mas como um pedido de ajuda que talvez esteja sendo feito através desses gestos.
Aos 9 anos, é esperado que a criança comece a entender melhor as diferenças entre amizade, carinho, admiração e romance — mas nem sempre ela sabe como expressar isso de maneira adequada. Quando a afetividade se torna excessiva ou direcionada com foco repetitivo em namoro e casamento, é interessante entender de onde vem essa ideia. Será que ele está espelhando algo que vê com frequência (na mídia, em casa ou com colegas)? Será que ele aprendeu que só é valorizado quando é “fofo” ou romântico? Ou será que essa é a forma que ele encontrou de lidar com uma carência emocional que ainda não sabe nomear?
Do ponto de vista da neurociência, a autorregulação emocional ainda está em desenvolvimento nessa fase da infância. O córtex pré-frontal — que ajuda a frear impulsos e avaliar o impacto social dos comportamentos — está apenas começando a se estruturar. Então, quando uma criança demonstra afeto de forma exagerada e não percebe o constrangimento alheio, isso pode ser um sinal de que ela ainda está aprendendo os limites sociais ou precisando de ajuda para desenvolvê-los.
Como ele reage quando percebe que as colegas se sentem desconfortáveis? Alguém já conversou com ele sobre isso com escuta, sem repreensão? Como é a forma de carinho que ele recebe em casa — e como ele vê os adultos se relacionando emocionalmente ao redor dele? E mais: esse comportamento é algo que aparece só na escola ou em outros contextos também?
Essas perguntas ajudam a abrir um espaço mais sensível para entender o que realmente está acontecendo por dentro. Pode ser apenas uma fase, mas também pode indicar que ele precisa de apoio para entender os próprios sentimentos e aprender a se relacionar com o mundo de maneira mais equilibrada. Caso precise, estou à disposição.
O carinho e a afetividade nas crianças são sinais lindos de que o mundo emocional está vivo e ativo — mas, quando isso começa a se manifestar de forma intensa ou fora de contexto, como você descreveu, vale a pena olhar com um pouco mais de atenção. Não necessariamente como algo “errado”, mas como um pedido de ajuda que talvez esteja sendo feito através desses gestos.
Aos 9 anos, é esperado que a criança comece a entender melhor as diferenças entre amizade, carinho, admiração e romance — mas nem sempre ela sabe como expressar isso de maneira adequada. Quando a afetividade se torna excessiva ou direcionada com foco repetitivo em namoro e casamento, é interessante entender de onde vem essa ideia. Será que ele está espelhando algo que vê com frequência (na mídia, em casa ou com colegas)? Será que ele aprendeu que só é valorizado quando é “fofo” ou romântico? Ou será que essa é a forma que ele encontrou de lidar com uma carência emocional que ainda não sabe nomear?
Do ponto de vista da neurociência, a autorregulação emocional ainda está em desenvolvimento nessa fase da infância. O córtex pré-frontal — que ajuda a frear impulsos e avaliar o impacto social dos comportamentos — está apenas começando a se estruturar. Então, quando uma criança demonstra afeto de forma exagerada e não percebe o constrangimento alheio, isso pode ser um sinal de que ela ainda está aprendendo os limites sociais ou precisando de ajuda para desenvolvê-los.
Como ele reage quando percebe que as colegas se sentem desconfortáveis? Alguém já conversou com ele sobre isso com escuta, sem repreensão? Como é a forma de carinho que ele recebe em casa — e como ele vê os adultos se relacionando emocionalmente ao redor dele? E mais: esse comportamento é algo que aparece só na escola ou em outros contextos também?
Essas perguntas ajudam a abrir um espaço mais sensível para entender o que realmente está acontecendo por dentro. Pode ser apenas uma fase, mas também pode indicar que ele precisa de apoio para entender os próprios sentimentos e aprender a se relacionar com o mundo de maneira mais equilibrada. Caso precise, estou à disposição.
É comum que crianças por volta dos 8–10 anos comecem a se interessar mais pelas relações afetivas e a experimentar sentimentos de carinho, admiração ou “paixão” por colegas, já que estão em uma fase de desenvolvimento emocional e social importante. Demonstrar carinho, escrever cartinhas ou falar sobre “namorar” faz parte do brincar e do aprendizado sobre como se relacionar.
Por outro lado, quando esse comportamento é muito intenso, frequente a ponto de constranger outras crianças ou de prejudicar outras áreas da vida dele (como estudo ou amizades), vale a pena olhar com mais atenção. Ele pode estar precisando de ajuda para entender melhor os próprios sentimentos e aprender limites saudáveis nas relações.
Nesses casos, o apoio de um psicólogo infantil pode ser muito útil, tanto para orientar a criança quanto para orientar a família sobre como lidar de forma equilibrada com a situação.
Por outro lado, quando esse comportamento é muito intenso, frequente a ponto de constranger outras crianças ou de prejudicar outras áreas da vida dele (como estudo ou amizades), vale a pena olhar com mais atenção. Ele pode estar precisando de ajuda para entender melhor os próprios sentimentos e aprender limites saudáveis nas relações.
Nesses casos, o apoio de um psicólogo infantil pode ser muito útil, tanto para orientar a criança quanto para orientar a família sobre como lidar de forma equilibrada com a situação.
É natural que, por volta dos 8 ou 9 anos, algumas crianças comecem a se interessar por temas como namoro e casamento geralmente porque veem isso em casa, na mídia ou entre os colegas. Mas quando esse comportamento se torna muito frequente, intenso ou acaba deixando outras crianças desconfortáveis, vale sim prestar atenção com carinho.
Crianças mais afetuosas ou sensíveis costumam expressar seus sentimentos de forma intensa, mas ainda não têm muita noção de limites sociais. Elas não querem causar mal, só estão tentando se conectar muitas vezes sem saber exatamente como. O importante aqui é não repreender com dureza, mas ajudar seu filho a entender o que é apropriado para cada situação, sem que ele se sinta envergonhado por ser uma criança amorosa.
Você pode começar a conversar com ele usando perguntas como: Você percebeu como a colega reagiu quando recebeu a cartinha? ou Será que tem outras formas de demonstrar carinho sem deixar ninguém desconfortável? Isso ajuda a desenvolver empatia e consciência dos próprios atos.
Se esse comportamento continuar muito insistente ou vier junto com outros sinais (como dificuldade de entender regras, impulsividade ou frustração frequente), vale conversar com um psicólogo infantil. Com apoio profissional, é possível trabalhar essas questões de forma leve e respeitosa sem podar o afeto, mas ajudando a transformá-lo em vínculos saudáveis.
Se quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição na minha página. Boa sorte!!
Crianças mais afetuosas ou sensíveis costumam expressar seus sentimentos de forma intensa, mas ainda não têm muita noção de limites sociais. Elas não querem causar mal, só estão tentando se conectar muitas vezes sem saber exatamente como. O importante aqui é não repreender com dureza, mas ajudar seu filho a entender o que é apropriado para cada situação, sem que ele se sinta envergonhado por ser uma criança amorosa.
Você pode começar a conversar com ele usando perguntas como: Você percebeu como a colega reagiu quando recebeu a cartinha? ou Será que tem outras formas de demonstrar carinho sem deixar ninguém desconfortável? Isso ajuda a desenvolver empatia e consciência dos próprios atos.
Se esse comportamento continuar muito insistente ou vier junto com outros sinais (como dificuldade de entender regras, impulsividade ou frustração frequente), vale conversar com um psicólogo infantil. Com apoio profissional, é possível trabalhar essas questões de forma leve e respeitosa sem podar o afeto, mas ajudando a transformá-lo em vínculos saudáveis.
Se quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição na minha página. Boa sorte!!
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