Olá, gostaria de pedir ajuda. Tenho tido pensamentos violentos em relação a uma pessoa que amo. Isso

6 respostas
Olá, gostaria de pedir ajuda. Tenho tido pensamentos violentos em relação a uma pessoa que amo. Isso tem me deixado altamente ansiosa a ponta de não conseguir dormir bem, perder o apetite e sentir ânsia de vômito. Já tive esses pensamentos anteriormente, depois de um tempo eles sumiram e eu consegui voltar a viver bem. Mas agora eles voltaram novamente e estão tirando minha paz.
Para afastá-los tento ao máximo pensar em como é bom ser uma boa pessoa, como violência é ruim e que não quero ferir ninguém. Mas esses pensamentos continuam e estão me fazendo me afastar de uma pessoa que sempre amei muito, porque sempre estou com ela, esses pensamentos horríveis surgem. Muitas vezes parece que vou perder o controle e cometer alguma loucura.
Tenho muito medo desses pensamentos e que eles signifiquem que eu sou uma pessoa ruim de verdade.
Olá , entendi e gostaria de ressaltar que é corajoso de sua parte compartilhar o que está sentindo e o sofrimento que você descreve é válido e real, pensamentos intrusivos violentos e recorrentes, ansiedade, sintomas fisicos como a insonia,náuseas ,hiporexia e medo de perder o controle. Orientação é muito importante que busque ajuda profissional imediatamente.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? A forma como você descreve essa experiência já mostra o quanto isso tem te angustiado, e é compreensível que pensamentos tão intrusivos mexam com a sua sensação de segurança interna. Quando a mente cria imagens violentas envolvendo alguém que amamos, ela não está revelando quem somos, mas sim tentando lidar, de uma maneira desorganizada, com algum medo ou tensão acumulada. Às vezes o cérebro reage como se precisasse te alertar o tempo inteiro, ativando sistemas de ameaça mesmo quando não há perigo real.

Uma coisa importante aqui é diferenciar pensamento de intenção. Pensamentos intrusivos, especialmente os violentos ou moralmente inaceitáveis, costumam aparecer justamente em pessoas que têm valores fortes e sensibilidade afetiva. O sofrimento que você sente é uma pista de que isso não combina com seus desejos nem com sua identidade. Em terapia, vemos muito frequentemente que quanto mais a pessoa tenta “cancelar” a ideia e provar para si mesma que é boa, mais a mente insiste em testar esse limite. É como se ela dissesse “e se…” para tudo. Por isso fico pensando: o que será que esses pensamentos estão tentando proteger? O que dentro de você fica tão alerta quando está perto dessa pessoa que ama?

Também quero te convidar a observar o quanto desse medo é emoção pura, e o quanto é interpretação. Quando surge a sensação de “vou perder o controle”, o que exatamente você sente no corpo? Há um momento específico do dia em que isso se intensifica? E quando esses pensamentos passaram da primeira vez, o que na sua vida estava diferente? São perguntas que ajudam a trazer luz ao processo, sem julgamentos, para entendermos a função desse padrão e não apenas o conteúdo dele.

Fico com a impressão de que você está tentando enfrentar tudo sozinha, lutando contra a própria mente como se ela fosse um inimigo. Talvez esse seja o ponto em que a terapia possa te ajudar a diminuir o medo, entender a lógica emocional por trás desses pensamentos e reconstruir uma sensação de confiança interna. Isso não significa que você seja perigosa, nem que vá fazer algo “louco”. Significa apenas que seu sistema emocional está pedindo cuidado, e isso pode ser trabalhado de forma segura e estruturada. Caso perceba que o impacto físico está muito intenso, como perda de apetite e insônia persistente, conversar com um psiquiatra também pode ser útil para aliviar a sobrecarga.

Se fizer sentido para você, posso te ajudar a entender esse ciclo com mais profundidade e a recuperar a tranquilidade que ele rouba. Caso precise, estou à disposição.
Esses pensamentos são assustadores, mas é importante dizer com clareza: pensar algo não significa querer fazer, nem define quem você é. Pelo contrário, o fato de isso te causar medo, culpa e ansiedade mostra o quanto esses conteúdos vão contra o que você sente e acredita. Muitas vezes, quando tentamos expulsar essas ideias à força, elas acabam ganhando ainda mais força e virando um ciclo de angústia. Com acompanhamento psicológico é possível aprender a lidar com esses pensamentos de forma mais segura, compreendendo de onde vêm e reduzindo esse impacto que hoje está tirando sua paz e te afastando de quem você ama. Você não é uma pessoa ruim, você está vivendo um momento difícil e merece cuidado e apoio.
Pode haver várias coisas envolvidas para essa situação, como experiencias anteriores, ansiedade, etc. É preciso entender o que você está passando, com maior profundidade, para uma ajuda mais assertiva. Pode ser interessante buscar ajuda de um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança.
 Jorge Parulski
Psicólogo
Porto Alegre
Olá, seus pensamentos tem um fundo emocional muito importante que devem ser analisados dentro do processo terapêutico. Infelizmente não existe alguma forma que possa te ajudar a aliviar os sintomas a não ser encarar isso com ajuda profissional. Fico a disposição.
Olá!
O que você descreve é muito mais comum do que parece; e não significa que você é uma pessoa ruim. Esses pensamentos violentos involuntários geralmente aparecem em momentos de ansiedade elevada, medo de perder o controle e exaustão emocional. Eles não representam um desejo real, mas sim um sinal de que o seu sistema emocional está sobrecarregado.
Tentar “lutar” contra esses pensamentos costuma piorar, porque aumenta a culpa e o medo.
Em psicoterapia, trabalhamos justamente para regular a ansiedade, entender a origem desses pensamentos, reduzir o medo que eles causam e recuperar sua sensação interna de segurança.
Você não está sozinha, e isso tem tratamento. Se sentir que faz sentido, estou por aqui para te ajudar nesse processo. Isadora Klamt Psicóloga CRP 07/19323

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