Meu marido sofre de depresão bipolar, largou a fluoxetina e tem se mostrado muito agressivo, violento,

6 respostas
Meu marido sofre de depresão bipolar, largou a fluoxetina e tem se mostrado muito agressivo, violento, isso seria porque largou o remedio?
Pois segundo ele não sentia nenhuma mudança tomando a medicação, então olargou.
Como posso ajudar?
Olá! Realmente como todos os colegas acima disseram não é recomendável que se abandone a mediação sem acompanhamento médico, caso ele queira fazer esta tentativa deve iniciar com a diminuição da dose, acompanhamentos até conseguir retirar a necessidade da substância. No entanto há casos que mesmo o paciente querendo muito não tomar a medicação, é necessário para que ele tenha equilíbrio de suas emoções. Quando ele diz que não sentia diferença com a medicação, há outras alternativas até encontrar a que o corpo dele responde melhor! O importante é não desistir do acompanhamento médico nem do tratamento. E sim, a agressividade dele pode ser pelo abandono da medicação visto que teve alterações químicas bruscas em seu organismo.

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Olá, se está se referindo ao Transtorno Bipolar é bem comum que largue o medicamento, isso porque consideram que não precisam, que já estão bem ou por não levar a sério o tratamento. Com certeza deixar o remédio de forma abrupta pode trazer consequências no humor. Na terapia fazemos um trabalho chamado psicoeducação do medicamento, isso evita que o paciente deixe de tomar ou compreenda melhor o quadro.Converse com ele para retornar ao médico psiquiatra justamente para falar sobre essa falta de mudança em que ele fala. Muitas vezes, precisamos compreender qual é a expectativa que esse paciente tem em relação ao remédio, tomo medicamento tem seu tempo de ação. Espero que ele esteja em acompanhamento psicológico e retorne ao médico. Boa sorte!
Normalmente quem sofre de transtornos como o de bipolaridade acaba por decidir que o remédio não faz efeito, não faz bem ou que já não precisa mais, é um sintoma muito comum, mas é preciso insistir, tentar mostrar para ele como ele esta agindo e afastando as pessoas próximas com as atitudes. Sempre, claro, com muito cuidado, sem fazer com que ele se sinta ameaçado e aja com mais violência.
Se o seu marido estava em tratamento medicamentoso, largá-lo sem orientação médica não é ideal. Se o remédio não estava fazendo efeitos, é necessário agendar um retorno com o médico responsável para verificar a medicação e a dose deste. Ou caso ache necessário, pode também procurar outro especialista para dar seguimento ao tratamento. Lembrando que é importante fazer um acompanhamento psicológico para auxiliar no tratamento e amenização dos sintomas.
Pessoas com Transtorno Bipolar podem apresentar variações grandes do humor. Geralmente estas variações se associam a episódios depressivos, maníacos ou hipomaníacos.
Os episódios depressivos em pacientes bipolares (depressão bipolar), são mais frequentes que os de euforia e o seu manejo é bastante delicado. Há escolas que contra-indicam o uso de antidepressivos e outras mais flexíveis que considera o uso necessário. Na minha prática observo a dificuldade de tirar um paciente de um episódio depressivo sem o uso de algum antidepressivo associado a um estabilizador de humor .
Não é possível precisar se a agressividade do seu esposo é em decorrência da descontinuação da Fluoxetina. Seria importante uma avaliação mais detalhada para esclarecimento do quadro, por exemplo, o que ele quer dizer com não sentia mudança nenhuma com a medicação...
Olá, creio que a melhor ajuda que pode oferecer ao seu marido é convencê-lo a retomar o tratamento. Também seria bom se você pudesse acompanhá-lo. É comum que muitos pacientes omitam alguns sintomas (propositadamente ou não). Além disso, é muito importante o estabelecimento de uma relação de confiança e de diálogo aberto e franco com o psiquiatra, justamente para relatar os efeitos da medicação, bem como sua adequação ao caso e sua dosagem. Isso tudo é um processo, às vezes demorado. Além do acompanhamento médico e medicamentoso, também seria muito importante o acompanhamento psicológico.

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