Minha filha tem 2 anos e 2 meses. E briga muito com os primos maiores,pega os brinquedos deles,nao e
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Minha filha tem 2 anos e 2 meses. E briga muito com os primos maiores,pega os brinquedos deles,nao empresta os dela. Bate neles a todo momento,parece não querer a presença deles. Mas quando ela vê a bebê, a caçula, ela fica encarnada quer beijar, abraçar, pegar,etc.
Ela também me desafia muito,faz de conta que não me ouve as vezes,não obedece,se joga no chão, puxa e arranca os cabelos,bate a cabeça nos móveis ou no chão. Agora se o pai falar falar ela obedece mais que a mim. Faz birra também mas obedece mais ele.
É normal?
Ela também me desafia muito,faz de conta que não me ouve as vezes,não obedece,se joga no chão, puxa e arranca os cabelos,bate a cabeça nos móveis ou no chão. Agora se o pai falar falar ela obedece mais que a mim. Faz birra também mas obedece mais ele.
É normal?
Diria que é característica dela. Assim que possível faça avaliação com pediatra para orientações.
Abraço
Dr Rubens Cat
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Olá! É muito importante os pais estarem atentos aos comportamentos de seus filhos. No desenvolvimento infantil, é comum alguns comportamentos, como brigar por brinquedos, não dividir, entre outros. Mas, mesmo sendo "comum", requer a atuação dos pais para ensinar a dividir e a lidar com a frustração de não ter o que querem sempre... Estabelecer regras e definir limites é uma das grandes dificuldades para os pais de hoje, mas é também uma das atitudes mais importantes para criar uma criança segura e feliz
Limite é para…
1. Ensinar a criança a lidar com a frustração. É na infância que esse treino deve ser feito, para evitar que esse processo se torne doloroso na adolescência e na vida adulta.
2. Ajudar os pais a entenderem e agirem de maneira eficiente em ataques de birra. Ao estabelecer limites, não cedem às crises de birra da criança e não reforçam esse comportamento como sendo eficiente.
3. Estimular a independência no desenvolvimento da criança. Uma criança que tem noção de que não pode tudo vai, com certeza, crescer mais independente e emocionalmente mais madura. Em compensação, atitudes de superproteção são desaconselháveis, porque não ajudam a criança a ultrapassar a frustração.
Espero ter ajudado e se necessitarem procure ajuda de uma psicóloga para obter orientação.
Limite é para…
1. Ensinar a criança a lidar com a frustração. É na infância que esse treino deve ser feito, para evitar que esse processo se torne doloroso na adolescência e na vida adulta.
2. Ajudar os pais a entenderem e agirem de maneira eficiente em ataques de birra. Ao estabelecer limites, não cedem às crises de birra da criança e não reforçam esse comportamento como sendo eficiente.
3. Estimular a independência no desenvolvimento da criança. Uma criança que tem noção de que não pode tudo vai, com certeza, crescer mais independente e emocionalmente mais madura. Em compensação, atitudes de superproteção são desaconselháveis, porque não ajudam a criança a ultrapassar a frustração.
Espero ter ajudado e se necessitarem procure ajuda de uma psicóloga para obter orientação.
Temos que olhar para a criança a partir de sua fase de desenvolvimento. A palavra desenvolvimento já explica muito:des-envolver, sair do envolvimento. Assim uma criança que começou a chamar a si mesma de "eu", por volta de 2 anos, está começando a entender-se como indivíduo, separado da mãe e de quem mais a cuida.
Por isso não conseguir dividir tem a ver com os primórdios da forma de se proteger enquanto individuo. Seus brinquedos são partes de si, já que a criança é concreta e ligada aos objetos e pessoas. Se alguém abraçar sua mãe é possível que vá separar a pessoa, pelo mesmo motivo, ainda está formando a identidade ligada aos seus pertences e relações.
Mas isso não quer dizer que não há o que fazer. É importante dar subsídios para continuar o des-envolvimento, explicando porque é legal dividir e esperar o amadurecimento em relação aos ensinamentos.
Espero ter ajudado.
Por isso não conseguir dividir tem a ver com os primórdios da forma de se proteger enquanto individuo. Seus brinquedos são partes de si, já que a criança é concreta e ligada aos objetos e pessoas. Se alguém abraçar sua mãe é possível que vá separar a pessoa, pelo mesmo motivo, ainda está formando a identidade ligada aos seus pertences e relações.
Mas isso não quer dizer que não há o que fazer. É importante dar subsídios para continuar o des-envolvimento, explicando porque é legal dividir e esperar o amadurecimento em relação aos ensinamentos.
Espero ter ajudado.
Essa fase chamamos de "Terrible Two", adolescência dos bebês! Eles saem da fase calma e começam a ter reações de "rebeldia"... essa fase é normal e logo logo passa! Continue com a rotina estável, seja paciente, explique com calma, clareza e frases curtas e não poupe a criança de amor e carinho!!
Se mesmo assim, você perceber reações extremas e não se sentir confortável, não hesite em conversar com o seu pediatra!!
Se mesmo assim, você perceber reações extremas e não se sentir confortável, não hesite em conversar com o seu pediatra!!
Ola! Concordo coma Dra Djanira acima, pois pela idade dela, os comportamentos não são assim tão normais, ela parece expressar uma boa dose de agressividade que precisa ser descarregada. Procure um acompanhamento psicológico para ela poder expressa-se adequadamente e você mãe, saber como lidar com ela no dia a dia e é claro sem medicação.
Olá, tudo bem?
A fase de desenvolvimento é igual uma montanha russa, onde não sabemos o que virá depois da próxima curva. Pensando nessa ideia de não saber o que virá, trago para você que, com as informações que está relatando, é comum as crianças com essa faixa etária terem este tipo de comportamento, ainda mais se levarmos em consideração que ela convive com crianças mais velhas e mais novas. Isso acaba sendo muito significativo para o desenvolvimento dela. Enfim, não me estendendo no pensamento, pois nesse caso o profissional tem que saber se realmente o comportamento está atípico. Como você trouxe um acontecimento isolado, pode ser pouco para possíveis análises e orientações.
Atenciosamente,
Diego Raizi
A fase de desenvolvimento é igual uma montanha russa, onde não sabemos o que virá depois da próxima curva. Pensando nessa ideia de não saber o que virá, trago para você que, com as informações que está relatando, é comum as crianças com essa faixa etária terem este tipo de comportamento, ainda mais se levarmos em consideração que ela convive com crianças mais velhas e mais novas. Isso acaba sendo muito significativo para o desenvolvimento dela. Enfim, não me estendendo no pensamento, pois nesse caso o profissional tem que saber se realmente o comportamento está atípico. Como você trouxe um acontecimento isolado, pode ser pouco para possíveis análises e orientações.
Atenciosamente,
Diego Raizi
Boa noite!
Aconselho a fazer um acompanhamento psicológico para melhor lidar com sua filha.
É mui importante que os pais fica atento aos comportamento dos filhos. Mesmo sendo comum brigar por causa de brinquedos, ensinar a importância do dividir e também lidar com as frustrações de não ter tudo o quer.
Aconselho a fazer um acompanhamento psicológico para melhor lidar com sua filha.
É mui importante que os pais fica atento aos comportamento dos filhos. Mesmo sendo comum brigar por causa de brinquedos, ensinar a importância do dividir e também lidar com as frustrações de não ter tudo o quer.
Se você acha que tem algum excesso no comportamento do seu filho e não está sabendo lidar com isso, seria importante buscar ajuda de um profissional para avaliação e/ou orientação!
Olá,
É importante entender desde quando ela apresenta estes comportamentos e quanto isto incomoda.
Parece que ela quer o tempo todo chamar sua atenção por algum motivo, e está conseguindo.
Busque por ajuda psicológica, será importante para você e para ela.
Abç
É importante entender desde quando ela apresenta estes comportamentos e quanto isto incomoda.
Parece que ela quer o tempo todo chamar sua atenção por algum motivo, e está conseguindo.
Busque por ajuda psicológica, será importante para você e para ela.
Abç
Olá! A fase dos dois anos é uma das mais comentadas sobre "rebeldia", tem até o título "terrible two" - terrível dois. Porém a criança nessa fase está aprendendo a se humanizar, a entender regras e socializar. Nesta fase é necessário que os pais estejam alinhados na forma de criação e de entendimento de formação da criança. Seu relato sobre o comportamento da sua filha é comum. Nesta idade está presente o egocentrismo e dificuldade de aceitar limites. Vale as conversas sobre os comportamentos, leituras de histórias infantis sobre bons relacionamentos, nomear os sentimentos da criança e mostrar o que é esperado dela. A ajuda do psicólogo infantil é muito bem- vinda neste momento, pois o mesmo dará uma psicoeducação para os pais no como proceder em alguns casos e também trabalhará de forma lúdica com a criança.
Olá,
As crianças, durante seu desenvolvimento, vão experimentando comportamentos diferentes e observam como o ambiente reage a eles. A postura dos pais deve poder conduzi-la à formas mais adequadas de lidar com as emoções e sentimentos.
Caso você tenha dúvidas de como agir ou se te incomoda tal comportamento, procure um profissional com experiência em desenvolvimento infantil. Ele poderá te orientar se é um caso para tratamento ou apenas uma fase da infância.
As crianças, durante seu desenvolvimento, vão experimentando comportamentos diferentes e observam como o ambiente reage a eles. A postura dos pais deve poder conduzi-la à formas mais adequadas de lidar com as emoções e sentimentos.
Caso você tenha dúvidas de como agir ou se te incomoda tal comportamento, procure um profissional com experiência em desenvolvimento infantil. Ele poderá te orientar se é um caso para tratamento ou apenas uma fase da infância.
Olá! Eu aconselho fazer um acompanhamento psicológico para saber o que está levando ela a ter estes comportamentos desafiadores que estão impactando em outros aspectos. Espero ter ajudado!
O comportamento de sua filha é completamente normal. Os dois aninhos é uma das fases em que a criança quer se "separar do outro", por isso, ela busca autoafirmação. Os brinquedos são DELA, por isso não os empresta; ela não quer obedecer à mãe porque ela tem os desejos DELA, por isso, desafia, quer se separar e, mais, quer dizer que tem um "eu particular", que tem vontades e sentimentos diferentes dos da mãe . Puxa, arranca os cabelos, grita e se "descontrola" porque é só uma criança, e uma criança não sabe lidar com as emoções, terá que aprender com seus cuidadores. Sente amor, sente ódio, faz parte da ambivalência humana. E com a bebê mais nova consegue se identificar, reproduz todo o carinho que um dia recebeu. Sua filha está bem. E você? Como se sente em relação à sua filha? Não seria o caso de buscar uma orientação profissional para aprender a lidar com essa nova fase? É importante que os pais saibam gerenciar as próprias emoções, mediar conflitos e suprir as necessidades dos filhos. Fazendo isso, as chances de saúde mental dos pequenos são altas. Fico à disposição para outras dúvidas!
Olá! Acredito que de alguma forma você e o pai podem estar lidando com as situações e com a educação da criança de formas diferentes, isso explicaria o comportamento dela diferente com vocês. A psicoterapia e orientação parental pode lhe ajudar a compreender melhor as emoções e frustrações dela e ajudá-la na modificação desses comportamentos inadequados.
Olá!
Nesta época da vida, as crianças passam por este momento de descobrir sua extensão e limites. As pessoas e objetos que lhe são próximos começam a ser percebidos como separados e trazem medo de simplesmente sumirem. Talvez os primos mais velhos realcem esta possibilidade a deixando insegura quando pegam suas coisas, aí ela usará as armas que tem, a expressão livre da agressividade. O papel dos pais é apoiar que aprenda a contornar seus limites, como bater no outro ser algo não admissível, pois extrapola o limite do corpo do outro. Ou mostrar como pode negociar com os brinquedos se os outros também lhe derem algo em troca.
Com as birras, talvez ela as use pois estão funcionando para conseguir o que ela quer. É necessário se manter firme, porém sem ser agressivo, pois isto também ajuda para que ela entenda que a palavra tem efeito.
sumirem. Talvez os primos mais velhos realcem esta possibilidade a deixando insegura, aí ela usará as armas que tem, a expressão livre da agressividade. O papel dos pais é apoiar que aprenda a contornar seus limites, como bater no outro ser algo não admissível, pois extrapola o limite do corpo do outro.
Nesta época da vida, as crianças passam por este momento de descobrir sua extensão e limites. As pessoas e objetos que lhe são próximos começam a ser percebidos como separados e trazem medo de simplesmente sumirem. Talvez os primos mais velhos realcem esta possibilidade a deixando insegura quando pegam suas coisas, aí ela usará as armas que tem, a expressão livre da agressividade. O papel dos pais é apoiar que aprenda a contornar seus limites, como bater no outro ser algo não admissível, pois extrapola o limite do corpo do outro. Ou mostrar como pode negociar com os brinquedos se os outros também lhe derem algo em troca.
Com as birras, talvez ela as use pois estão funcionando para conseguir o que ela quer. É necessário se manter firme, porém sem ser agressivo, pois isto também ajuda para que ela entenda que a palavra tem efeito.
sumirem. Talvez os primos mais velhos realcem esta possibilidade a deixando insegura, aí ela usará as armas que tem, a expressão livre da agressividade. O papel dos pais é apoiar que aprenda a contornar seus limites, como bater no outro ser algo não admissível, pois extrapola o limite do corpo do outro.
Bom dia!!! Acredito que uma avaliação da família com um Psicólogo especialista em Terapia Familiar Sistêmica poderá auxiliá-los.
É preciso compreender como está o desenvolvimento da criança, analisando as situações separadamente para verificar quais os contextos que estão levando a esses comportamentos.
Procure um psicólogo para uma avaliação mais precisa e para auxiliar no desenvolvimento de habilidades da criança.
Procure um psicólogo para uma avaliação mais precisa e para auxiliar no desenvolvimento de habilidades da criança.
Cada criança é uma criança, com suas particularidades. Na primeira infância, a criança esta começando a se relacionar com as outras, sejam as da família sejam as da Escola. Vale observar, sem muitas preocupações que possam objetivar patologizar comportamentos. O importante é tentar estabelecer o diálogo, sempre, falar sobre o que vem se passando, esclarecer por exemplo que é legal emprestar o brinquedo para que os primos, ja que eles também poderão emprestar para ela. Colocar a palavra em jogo é fundamental.
Olá! É verdade que todas as crianças são únicas e não podemos generalizar a orientação, porém também não podemos classificar como normal do desenvolvimento comportamentos que podem causar dano físico, por exemplo como citado. Os comportamentos dela estão nos dizendo algo e não podemos simplesmente deduzir respostas. Explico melhor, como especialista em primeira infância, me chama a atenção os comportamentos que sua filha de 2 anos está apresentando: puxa os próprios cabelos, bate a cabeça nos móveis ou no chão (comportamento que pode machucar, como falei anteriormente) e não aparenta ter uma resposta adequada a suas orientações. Sugiro que agende com um Psicólogo infantil especializado para auxiliar nessa etapa tão importante que é o desenvolvimento saudável na primeira infância e, além disso, receber orientações em paralelo com o atendimento infantil. Me coloco à disposição!
Olá tudo bem? quero acrescentar que seria muito produtivo fazer uma sessão familiar para avaliar a dinâmica das família para tentar compreender vcs como um todo! Daí sim seria possível te dar uma orientação mais adequada, ok? abraços
Sim, é normal. A maioria das crianças de 2 anos e 2 meses desafia os pais e mostra preferência por um deles. Isso é parte do processo de desenvolvimento normal. Ela também está aprendendo a lidar com as emoções e a interagir com outras crianças, o que pode ser difícil para ela. É importante que você e seu marido trabalhem juntos para ensinar à sua filha como se comportar adequadamente e lidar com suas emoções. Você também pode incentivar a interação entre ela e seus primos maiores, supervisionando-os e incentivando-os a serem pacientes e gentis com ela.
Esta é a forma como está lidando com os conflitos .Converse com ela mostrando para ela outras maneiras de resolver as questões de disputa com os primos.Também parece estar te testando em varias situações.Estou disponibilizando breve consulta gratuitamente
Sim, muitos desses comportamentos são típicos da fase de desenvolvimento de uma criança de 2 anos. Nessa idade, elas estão começando a explorar seus limites e a entender o que significa a convivência com os outros, o que pode gerar ciúmes ou comportamentos desafiadores, como a agressividade com os primos ou a resistência à autoridade dos pais. A diferença na obediência com o pai pode ser uma questão de dinâmica familiar ou da maneira como as orientações são dadas. No entanto, é importante observar esses comportamentos e, se persistirem ou se intensificarem, procurar o apoio de um profissional especializado em desenvolvimento infantil para ajudar a manejar essas situações de forma eficaz.
Olá, tudo bem?
Entendo que ver sua filha tão pequena passando por essas reações pode ser, ao mesmo tempo, cansativo e confuso. Mas o que você está descrevendo está dentro de um espectro considerado esperado para essa fase do desenvolvimento infantil. Aos 2 anos, o cérebro ainda está longe de conseguir regular as emoções de forma consciente — ele está, literalmente, aprendendo a existir no mundo social, com desejos, frustrações, limites e vínculos.
Essa diferença de comportamento entre como ela age com os primos maiores e com a bebê mais nova pode estar muito ligada à forma como ela interpreta, ainda que de maneira inconsciente, seu lugar no grupo. Crianças dessa idade tendem a buscar controle do ambiente e proteção do próprio espaço emocional. Quando ela vê a bebê pequena, algo nela pode acionar uma sensação de acolhimento ou cuidado; já com os maiores, pode surgir uma percepção de ameaça ao seu espaço, aos seus brinquedos, ou até à sua relação com os adultos — tudo isso ainda sem linguagem suficiente para expressar o que sente, então o corpo fala: empurra, puxa, grita, se joga.
A neurociência ajuda a entender esse momento como uma fase em que as áreas mais primitivas do cérebro — especialmente o sistema límbico e a amígdala — estão em pleno funcionamento, enquanto o córtex pré-frontal, responsável pelo autocontrole e pela empatia, ainda está em formação. Isso significa que ela não está "escolhendo" desafiar você ou "decidindo" se jogar no chão: ela está tentando, da forma que consegue, lidar com um turbilhão interno que ainda não tem estrutura para organizar.
Algumas perguntas podem ajudar a refletir com mais calma: como você tem se sentido diante dessas reações dela? Tem conseguido manter a firmeza com afeto, ou às vezes sente que está mais esgotada do que conectada? Você e o pai conseguem manter uma consistência nos limites, mesmo com estilos diferentes? E será que, no fundo, essas reações não são também um pedido — ainda que desorganizado — por segurança, previsibilidade e vínculo?
Esse é um momento muito importante para que, com acolhimento e estratégias respeitosas, sua filha aprenda a construir sua relação com o mundo e com os outros. Se em algum momento essas manifestações se tornarem muito frequentes ou intensas, vale considerar o apoio de um(a) profissional da psicologia especializado(a) em primeira infância para uma escuta mais individualizada. Caso precise, estou à disposição.
Entendo que ver sua filha tão pequena passando por essas reações pode ser, ao mesmo tempo, cansativo e confuso. Mas o que você está descrevendo está dentro de um espectro considerado esperado para essa fase do desenvolvimento infantil. Aos 2 anos, o cérebro ainda está longe de conseguir regular as emoções de forma consciente — ele está, literalmente, aprendendo a existir no mundo social, com desejos, frustrações, limites e vínculos.
Essa diferença de comportamento entre como ela age com os primos maiores e com a bebê mais nova pode estar muito ligada à forma como ela interpreta, ainda que de maneira inconsciente, seu lugar no grupo. Crianças dessa idade tendem a buscar controle do ambiente e proteção do próprio espaço emocional. Quando ela vê a bebê pequena, algo nela pode acionar uma sensação de acolhimento ou cuidado; já com os maiores, pode surgir uma percepção de ameaça ao seu espaço, aos seus brinquedos, ou até à sua relação com os adultos — tudo isso ainda sem linguagem suficiente para expressar o que sente, então o corpo fala: empurra, puxa, grita, se joga.
A neurociência ajuda a entender esse momento como uma fase em que as áreas mais primitivas do cérebro — especialmente o sistema límbico e a amígdala — estão em pleno funcionamento, enquanto o córtex pré-frontal, responsável pelo autocontrole e pela empatia, ainda está em formação. Isso significa que ela não está "escolhendo" desafiar você ou "decidindo" se jogar no chão: ela está tentando, da forma que consegue, lidar com um turbilhão interno que ainda não tem estrutura para organizar.
Algumas perguntas podem ajudar a refletir com mais calma: como você tem se sentido diante dessas reações dela? Tem conseguido manter a firmeza com afeto, ou às vezes sente que está mais esgotada do que conectada? Você e o pai conseguem manter uma consistência nos limites, mesmo com estilos diferentes? E será que, no fundo, essas reações não são também um pedido — ainda que desorganizado — por segurança, previsibilidade e vínculo?
Esse é um momento muito importante para que, com acolhimento e estratégias respeitosas, sua filha aprenda a construir sua relação com o mundo e com os outros. Se em algum momento essas manifestações se tornarem muito frequentes ou intensas, vale considerar o apoio de um(a) profissional da psicologia especializado(a) em primeira infância para uma escuta mais individualizada. Caso precise, estou à disposição.
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