Minha mãe sofre com esse transtorno a vários anos e não aceita que está doente, tem certeza que tudo

Numa avaliação diagnóstica com psicólogo ou psiquiatra deve fazer analise diferencial entre personalidade paranóide e esquizofrenia. Depois disso, segue tratamento com medicação. Avaliar se ela tem crítica sobre o próprio estado emocional e comportamental é importante para dizer ao profissional de saúde. Busque preservar segurança familiar. Estimo melhoras!! Att, Alessandro.

Olá

Caso não tenha êxito em levar ao hospital ou clínica, tente um atendimento em domicílio.

Att

Salomón

Nesse caso acho que tanto tu quanto ela precisam de ajuda. Talvez até mais tu, já que ela se recusa. A abordagem familiar cuida não somente daquele que está adoecido, mas daqueles que estão no entorno, pois é uma situação difícil. Principalmente se ela acredita que os médicos podem prejudicá-la. Fico à disposição.

O tratamento psiquiátrico somado ao tratamento psicológico é imprescindível, porém, a doença mental por vezes avança em função da dificuldade de aceitação da mesma por parte do paciente. Diante desta recusa é importante que a família busque um apoio de profissionais para compreender, aceitar esta impossibilidade, bem como para aprender a atuar no dia a dia deste paciente. Como conduzir as rotinas e o processo. Existem profissionais que realizam o aconselhamento psicológico e o apoio da família. O próprio Caps (Centro de Apoio Psicossocial) realiza este trabalho.

O acompanhamento e diagnóstico correto são essenciais nesse caso. Tente encaminha-la a um psicólogo para que o mesmo possa avalia-la e realize a condução para uma possível intervenção com outros especialistas. Creio que a psicoterapia serve como mediador para que o sujeito consiga ter a percepção da realidade e da importância da ajuda profissional. O acolhimento realizado durante um processo psicoterapêutico leva o sujeito a se sentir seguro, para aceitar que precisa restabelecer seu bem estar biopsicosocial, desta forma ela encontrará apoio e segurança para adesão a um tratamento medicamentoso.

Realmente os pacientes com este diagnóstico tem bastante dificuldade em aceitar a doença e a procurar ajuda médica. O Transtorno da Personalidade paranóide refere-se a constante presença de suspeitas infundadas a cerca da confiança e da integridade dos outros. Este paciente tem como característica básica a desconfiança. Por este motivo, a " desconfiança" da sua mãe faz com que ela recuse ajuda médica. Ela realmente necessita de avaliação e conduta para o caso dela, e é necessário a avaliação para fazer diagnóstico diferencial. Algumas doenças psiquiátricas apresentam quadro de delírios persecutórios, mas com conteúdo psicótico. O ideal é passar em consulta médica, com especialista, para iniciar o tratamento. Se o caso se agravar, é necessário leva-la a um pronto socorro psiquiátrico.
Lembre-se que o acompanhamento ambulatorial é muito importante.
Atenciosamente,
Renata Carvalho

Um psicólogo poderia tranquilizar os medos da sua mãe e aos poucos convence-la a ir no psiquiatra. Você pode levar sua mãe para conversar com alguns psicólogos, uma conversa informal, não uma consulta, pois eventualmente ela vai encontrar alguém com quem se sinta à vontade e tenha confiança, e a partir daí, começar uma terapia. A maioria dos psicólogos oferecem essa entrevista inicial gratuitamente, é só ligar e perguntar. E lembre de cuidar também de você, porque ser cuidador é muito estressante. Boa sorte.

Por se você é a pessoa que mais tem interesse de ajuda-la, tente ganhar a confiança, depois leve na ao psicologo, este, em conjunto com o psiquiatra podem melhorar a qualidade de vida de sua mãe.

Caro (a),
Percebo o quanto deve estar difícil pra você também lidar com essa situação, ainda mais se tratando da sua mãe. Pelos sintomas que você citou realmente não é fácil para sua mãe, porque realmente esse sentimento de perseguição , trama, é bem significativo para ela. Tente abordar de uma maneira diferente, não a trate como doente, mas tente dizer que é importante, e que será uma consulta de rotina para verificar se está tudo bem e que você estará junto com ela.
Leve-a para um psicólogo ou psiquiatra, e se preferir agende com você antes, para entender a melhor forma de abordar esse assunto com a sua mãe.
Estimo que tudo fique bem para ambas,

Abraço querido!

Os CAPS estão capacitados a acolher e acompanhar estes sujeitos. É necessário um acompanhamento multidisciplinar nestes casos mas a construção do caso clínico é fundamental.