O que é instabilidade emocional no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
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O que é instabilidade emocional no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
A instabilidade emocional no transtorno de personalidade borderline (TPB) é uma das características centrais do quadro. Ela se refere a uma mudança rápida e intensa de estados emocionais, geralmente em resposta a situações do dia a dia que outras pessoas poderiam considerar pequenas ou “normais”.
Em outras palavras: a pessoa com TPB sente as emoções de forma muito intensa e tem dificuldade em regular ou manter estável o que sente.
Alguns pontos importantes que precisamos olhar com atenção, oscilações rápidas de humor: a pessoa pode passar de euforia a tristeza profunda em poucas horas. Sensibilidade extrema a rejeição ou abandono: pequenas críticas ou sinais de distanciamento podem gerar crises emocionais. Dificuldade em lidar com frustrações: emoções negativas podem vir em forma de raiva, tristeza ou ansiedade muito intensas. Sensação de vazio: muitas vezes acompanhada de impulsividade para tentar aliviar a dor emocional. Ou seja, a instabilidade emocional no borderline é como viver em uma montanha-russa afetiva, onde sentimentos mudam de forma intensa e desproporcional aos acontecimentos, gerando sofrimento para a pessoa e desafios nas relações.
Em outras palavras: a pessoa com TPB sente as emoções de forma muito intensa e tem dificuldade em regular ou manter estável o que sente.
Alguns pontos importantes que precisamos olhar com atenção, oscilações rápidas de humor: a pessoa pode passar de euforia a tristeza profunda em poucas horas. Sensibilidade extrema a rejeição ou abandono: pequenas críticas ou sinais de distanciamento podem gerar crises emocionais. Dificuldade em lidar com frustrações: emoções negativas podem vir em forma de raiva, tristeza ou ansiedade muito intensas. Sensação de vazio: muitas vezes acompanhada de impulsividade para tentar aliviar a dor emocional. Ou seja, a instabilidade emocional no borderline é como viver em uma montanha-russa afetiva, onde sentimentos mudam de forma intensa e desproporcional aos acontecimentos, gerando sofrimento para a pessoa e desafios nas relações.
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Na perspectiva da psicanálise, a instabilidade emocional no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) não é vista apenas como “variação de humor” ou impulsividade superficial, mas como um reflexo profundo das dinâmicas internas do self e das relações objetais.
Podemos entender assim:
Fragilidade do self: O indivíduo com TPB possui um sentido de identidade instável. Isso significa que seu “eu” é pouco consolidado e depende muito do ambiente e das relações interpessoais para se sentir seguro e íntegro. Pequenos eventos ou percepções de rejeição podem desestabilizar esse senso de si.
Relações objetais ambivalentes: Segundo a teoria psicanalítica, especialmente a linha dos teóricos da psicodinâmica do self, pessoas com TPB internalizam objetos (ou figuras significativas) de forma particional, alternando entre idealização e desvalorização. Essa dinâmica gera fortes flutuações emocionais, porque o outro é percebido ora como “bom” e ora como “perigoso”, e essas percepções externas reverberam dentro do self.
Dificuldade em tolerar frustração e angústia: A instabilidade emocional também se manifesta na baixa capacidade de conter sentimentos de abandono, raiva ou vazio. Em termos psicanalíticos, há uma falta de mecanismos maduros de contenção, fazendo com que emoções intensas explodam ou oscilam rapidamente.
Mecanismos de defesa primitivos: Mecanismos como clivagem, idealização/desvalorização, negação ou projecção são comuns, e contribuem diretamente para a instabilidade emocional. O mundo interno é percebido em “tudo ou nada”, e isso se traduz em mudanças bruscas de humor e comportamento.
Em resumo, a instabilidade emocional no TPB, vista pela psicanálise, é a expressão da fragilidade estrutural do self e das relações internas com os objetos, mais do que apenas uma oscilação de sentimentos: é o reflexo de um mundo interno vulnerável e facilmente desorganizado pelas experiências interpessoais.
Podemos entender assim:
Fragilidade do self: O indivíduo com TPB possui um sentido de identidade instável. Isso significa que seu “eu” é pouco consolidado e depende muito do ambiente e das relações interpessoais para se sentir seguro e íntegro. Pequenos eventos ou percepções de rejeição podem desestabilizar esse senso de si.
Relações objetais ambivalentes: Segundo a teoria psicanalítica, especialmente a linha dos teóricos da psicodinâmica do self, pessoas com TPB internalizam objetos (ou figuras significativas) de forma particional, alternando entre idealização e desvalorização. Essa dinâmica gera fortes flutuações emocionais, porque o outro é percebido ora como “bom” e ora como “perigoso”, e essas percepções externas reverberam dentro do self.
Dificuldade em tolerar frustração e angústia: A instabilidade emocional também se manifesta na baixa capacidade de conter sentimentos de abandono, raiva ou vazio. Em termos psicanalíticos, há uma falta de mecanismos maduros de contenção, fazendo com que emoções intensas explodam ou oscilam rapidamente.
Mecanismos de defesa primitivos: Mecanismos como clivagem, idealização/desvalorização, negação ou projecção são comuns, e contribuem diretamente para a instabilidade emocional. O mundo interno é percebido em “tudo ou nada”, e isso se traduz em mudanças bruscas de humor e comportamento.
Em resumo, a instabilidade emocional no TPB, vista pela psicanálise, é a expressão da fragilidade estrutural do self e das relações internas com os objetos, mais do que apenas uma oscilação de sentimentos: é o reflexo de um mundo interno vulnerável e facilmente desorganizado pelas experiências interpessoais.
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