O que fazer em caso de depressão em pessoas que sofreram amputação de membros? Poder não andar mais

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O que fazer em caso de depressão em pessoas que sofreram amputação de membros? Poder não andar mais após um acidente, por exemplo, gera traumas terríveis !?
A psicologia clínica também é indicada em casos de amputação de membros. Através da terapia pode-se elaborar a perda do membro e direcionar a carga emocional a outro foco da vida, podendo assim ser elaborado e o sujeito conviver sem prejuízos emocionais devido a amputação.

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Com certeza a amputação de membros gera consequências, tanto objetivas quanto psíquicas, na vida desse indivíduo.
Existem diferentes meios para lidar com essa situação e o acompanhamento profissional psicologico nesse momento se torna importantíssimo se essa pessoa enfrenta depressão.
Sem dúvidas, a amputação de membros acarreta consequências psíquicas muito importantes, neste momento o auxilio do psicólogo é benéfico, pois ele irá trabalhar os aspectos emocionais que este episódio traz na vida da pessoa
A amputação é um processo que envolve muito sofrimento. No aspecto físico trata-se de uma intervenção cirúrgica muito invasiva, que deixa uma ferida no corpo que requer cuidados muito doloridos. Psicologicamente afeta a pessoa de diversas maneiras já que modifica a imagem que a pessoa tem na sociedade, reduz severamente a sua autonomia e ainda mexe com o medo que a pessoa tem da morte, já que normalmente amputações são feitas em situações que envolvem esse risco.
Tudo isso pode provocar níveis tão intensos de estresse que podem levar a pessoa a estados depressivos, podendo ser algo altamente traumático, já que o trauma ocorre quando a experiência é mais intensa do que a pessoa pode dar conta.
Nesses casos recomendo o acompanhamento psicológico ainda no hospital antes da amputação, tendo continuidade depois, durante a reabilitação e até quando a pessoa julgar necessário.
Olá, a amputação com certeza é um trauma muito grande. Gera mudanças de vida inimagináveis. E lidar com essa nova realidade não é fácil e nem simples. São muitas mudanças e muitas coisas para elaborar de forma repentina. Este processo é complicado e doloroso. Muitas vezes é difícil passar por este processo sozinho. Um acompanhamento psicológico irá te ajudar a passar por este processo de forma mais tranquila, te ajudando a se fortalecer emocionalmente. Sugiro que busque ajuda de um psicólogo assim que possível, antes que a depressão se agrave. Pois a depressão, se não tratada tende aumentar. Quando a depressão é leve, só a psicoterapia consegue reverter o quadro, mas quando esta já está avançada, se faz necessário um tratamento multidisciplinar com psicólogo e psiquiatra. Um bom psicólogo saberá te encaminhar para o psiquiatra, caso seja necessário. Espero que tenha ajudado! Um abraço!
A amputação é uma perda, mas não precisa causar traumas terríveis. Depende de como é vivenciada pela pessoa amputada. O acompanhamento psicológico e a participação em grupos de apoio ajudam muito a viver essa nova condição.
Se gera trauma ou não, é difícil saber, porém é um grande fator de risco.
Se não cuidada pode gerar traumas psicológicos como os outros colegas informaram. A principal atitude é a prevenção, se ainda não ocorreu a amputação é necessário um acompanhamento psicológico para melhor aceitação do procedimento, porém se não houve essa possibilidade. A percepção familiar é muito importante, sejam acolhedores neste momento, não julguem, ou falarem o que poderia ser evitado. Todas esses comentários são normais de acontecer, mas acolher a dor do outro já pode ser um grande "remédio".
Se perceberem que algo está errado com as emoções dessa pessoa, auxiliem a procurar tratamento medico e/ou psicólogo.
É muito importante um acompanhamento psicológico nesses casos, pois uma escuta qualificada ajuda a elaborar a perda de um membro. Trata-se, efetivamente, um processo de luto, bem conhecido e descrito na literatura. A pessoa precisa de tempo e de acolhimento para vivenciar essa experiência. Procure ajuda para que esse processo de perda e tristeza (esperadas nesse casos) não evolua para um quadro depressivo.

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