Ola! Ha nove meses tive parto cesária do meu segundo filho e me sinto estranha tive dores de cabeça
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Ola! Ha nove meses tive parto cesária do meu segundo filho e me sinto estranha tive dores de cabeça tontura e náuseas achei que fosse sinusite fiz tratamento e não ajudou então achei que era enxaqueca fiz tratamento alívio ainda me sinto estranha não sei explicar é como se eu não tivesse emoção em nada tenho insônia e quando consigo durmi acordo no outro dia como se não tivesse dormido nada um peso na cabeça não tenho vontade pra nada quero a entender o que está acontecendo.
O pós-parto é um momento muito delicado para as mulheres, tanto física quanto psicologicamente. Recomendo que você busque o apoio de uma psicóloga para te auxiliar nesse período
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Olá. Você pode estar com estresse. Isso é muito comum em mães, principalmente após alguns meses do parto. Seus sintomas refletem bem isso. Não me refiro apenas a cansaço físico, mas psíquico. Preocupações, ansiedade, depressão, falta de cuidado mental, levam a esse quadro. Um conselho que lhe dou , faça análise. Isso será um alívio ótimo e um tempo só seu.
Olá, querida… obrigada por confiar esse momento tão delicado da sua vida. Só o fato de você estar buscando entender o que sente já é um passo muito importante e merece ser acolhido com toda a sensibilidade. O que você descreve — essa sensação de estranhamento, o cansaço constante, a falta de emoção, a insônia, a ausência de vontade — pode estar relacionado a algo que vai muito além do físico. Mesmo que tenha começado com sintomas aparentemente corporais, o corpo muitas vezes nos fala do que as palavras ainda não conseguem alcançar.
O nascimento de um filho é sempre um acontecimento profundo, tanto no corpo quanto na alma. E por mais que venha cercado de amor e expectativas, ele também pode trazer sentimentos difíceis, confusos e muitas vezes solitários. A chegada do segundo filho, em especial, pode mexer com camadas ainda mais profundas — há uma nova reorganização interna, novos papéis, uma nova forma de estar no mundo e com os outros. Nem sempre conseguimos nomear essas mudanças, e às vezes o que emerge é essa sensação de não estar mais "sentindo", como se algo em nós tivesse se desligado.
A psicanálise pode ser um espaço muito importante nesse momento. Ela oferece uma escuta atenta, sem pressa ou julgamentos, onde você pode, aos poucos, ir colocando em palavras o que está doendo, o que está sem forma, o que parece estranho até para você mesma. É nesse espaço de escuta cuidadosa que muitas vezes conseguimos reencontrar partes de nós que pareciam adormecidas — desejos, emoções, vitalidade.
A ausência de emoção que você descreve, essa sensação de peso, de estar vivendo sem se reconhecer... tudo isso merece ser escutado com muita delicadeza. Nada disso é "fraqueza" ou "exagero". São sinais importantes de que algo precisa ser olhado com atenção, talvez até algo que ficou silencioso durante muito tempo e agora encontra uma brecha para aparecer.
Você não está sozinha, e não precisa seguir tentando entender tudo sozinha. Buscar ajuda é um gesto de cuidado — com você, com sua saúde emocional e também com a mãe que você é. Quando você se acolhe, também se fortalece para acolher seus filhos com mais leveza. Se sentir estranha com tudo isso é compreensível… mas seguir assim, em silêncio, não precisa ser o único caminho. Com a psicanálise, é possível começar a desenrolar esse nó, no seu tempo, com respeito à sua história.
Estou aqui, e fico à disposição para te acompanhar nesse processo, se você sentir que é o momento. Você merece ser ouvida com afeto
O nascimento de um filho é sempre um acontecimento profundo, tanto no corpo quanto na alma. E por mais que venha cercado de amor e expectativas, ele também pode trazer sentimentos difíceis, confusos e muitas vezes solitários. A chegada do segundo filho, em especial, pode mexer com camadas ainda mais profundas — há uma nova reorganização interna, novos papéis, uma nova forma de estar no mundo e com os outros. Nem sempre conseguimos nomear essas mudanças, e às vezes o que emerge é essa sensação de não estar mais "sentindo", como se algo em nós tivesse se desligado.
A psicanálise pode ser um espaço muito importante nesse momento. Ela oferece uma escuta atenta, sem pressa ou julgamentos, onde você pode, aos poucos, ir colocando em palavras o que está doendo, o que está sem forma, o que parece estranho até para você mesma. É nesse espaço de escuta cuidadosa que muitas vezes conseguimos reencontrar partes de nós que pareciam adormecidas — desejos, emoções, vitalidade.
A ausência de emoção que você descreve, essa sensação de peso, de estar vivendo sem se reconhecer... tudo isso merece ser escutado com muita delicadeza. Nada disso é "fraqueza" ou "exagero". São sinais importantes de que algo precisa ser olhado com atenção, talvez até algo que ficou silencioso durante muito tempo e agora encontra uma brecha para aparecer.
Você não está sozinha, e não precisa seguir tentando entender tudo sozinha. Buscar ajuda é um gesto de cuidado — com você, com sua saúde emocional e também com a mãe que você é. Quando você se acolhe, também se fortalece para acolher seus filhos com mais leveza. Se sentir estranha com tudo isso é compreensível… mas seguir assim, em silêncio, não precisa ser o único caminho. Com a psicanálise, é possível começar a desenrolar esse nó, no seu tempo, com respeito à sua história.
Estou aqui, e fico à disposição para te acompanhar nesse processo, se você sentir que é o momento. Você merece ser ouvida com afeto
Olá! Agende o quanto antes uma avaliação psicológica, você pode estar vivenciando alterações de humor importantes que podem evoluir para algum tipo de transtorno. É necessário te escutar melhor e coletar mais dados sobre os sinais e sintomas.
O pós parto pode ter vários sintomas, alguns podem ter origem emocional e outros origem física. É importante investigar as causas pois algumas situações podem necessitar de ajuda médica (por exemplo, uma disfunção hormonal) e ou psicológica (por exemplo, traumas emocionais) .
Imagino o quanto deve estar sendo difícil lidar com tudo isso, ainda mais após um momento tão marcante como o nascimento do seu filho. Quando sintomas físicos persistem mesmo após tratamentos médicos, é importante considerar que eles podem estar relacionados também a aspectos emocionais e psicológicos. Alterações como essa sensação de “não sentir nada”, insônia, cansaço constante, falta de motivação e peso na cabeça podem indicar um sofrimento que merece ser cuidado com atenção e acolhimento. O acompanhamento psicológico pode te ajudar a entender melhor o que está acontecendo, encontrar formas de se reconectar consigo mesma e construir, pouco a pouco, um caminho de bem-estar. Você não precisa passar por isso sozinha.
Olá!
Sugiro procurar um profissional para fazer uma boa avaliação psicológica e terapia.
Izolina Kreutzfeld( Psicóloga Clínica )
Sugiro procurar um profissional para fazer uma boa avaliação psicológica e terapia.
Izolina Kreutzfeld( Psicóloga Clínica )
Sinto muito pelo que está passando. Sugiro uma avaliação com psicólogo que atenda pela TCC – Terapia Cognitivo Comportamental, que poderá fazer uma boa avaliação para um diagnóstico. Esses sintomas que você relata podem estar ligados a diversos fatores, mas é importante considerar uma possível depressão pós-parto. Busque também um médico ou teu ginecologista para uma avaliação de alterações hormonais, nutricionais (vitaminas)... Esteja perto de tua rede de apoio. Desejo melhoras.
Olá! Muito obrigada por confiar em compartilhar tudo isso. O que você está sentindo é muito real e não, você não está exagerando. Depois do parto, especialmente nos primeiros meses (e mesmo após), é comum que o corpo e a mente passem por muitas mudanças. Mas o que você descreve, essa sensação de estranheza, falta de emoção, insônia, cansaço extremo, sem vontade pra nada pode ser sinal de algo que merece um olhar cuidadoso, como a depressão pós-parto, por exemplo.
Você não está sozinha. Muitas mulheres passam por isso em silêncio, achando que é "normal", ou que vai passar. Mas você merece se sentir bem, merece entender o que está acontecendo e receber apoio pra se recuperar.
A terapia pode ser um espaço pra te ajudar a compreender tudo isso, acolher seus sentimentos e te apoiar nesse momento tão delicado. Quando você sentir que pode ser o momento, estarei aqui pra caminhar com você, lembrando que também sou mulher, mãe e também passei por algo parecido!
Você não está sozinha. Muitas mulheres passam por isso em silêncio, achando que é "normal", ou que vai passar. Mas você merece se sentir bem, merece entender o que está acontecendo e receber apoio pra se recuperar.
A terapia pode ser um espaço pra te ajudar a compreender tudo isso, acolher seus sentimentos e te apoiar nesse momento tão delicado. Quando você sentir que pode ser o momento, estarei aqui pra caminhar com você, lembrando que também sou mulher, mãe e também passei por algo parecido!
Oi… Primeiro, quero te agradecer por compartilhar isso. O que você está sentindo é real — e mais comum do que parece, especialmente após o parto. Às vezes, o corpo vai se recuperando fisicamente, mas emocionalmente as coisas ficam confusas, silenciosas e difíceis de nomear.
Tenho experiência no acompanhamento de gestantes e mulheres no pós-parto, e posso te dizer que esse "estranhamento" com você mesma, a sensação de estar anestesiada emocionalmente, sem vontade, com sono que não descansa e um cansaço que parece não ter fim, pode ser um sinal de que seu emocional está pedindo acolhimento.
A maternidade transforma — mas nem sempre da forma como idealizamos. Algumas mulheres passam por momentos como esse em silêncio, sem espaço pra falar sobre o que sentem com medo de serem julgadas ou incompreendidas. Mas você não precisa passar por isso sozinha.
Existe um nome para esse tipo de vivência, e muitas vezes ela está ligada a um processo emocional do puerpério, que pode durar bem além das primeiras semanas. É algo que merece escuta, cuidado, tempo.
Estou à disposição.
Tenho experiência no acompanhamento de gestantes e mulheres no pós-parto, e posso te dizer que esse "estranhamento" com você mesma, a sensação de estar anestesiada emocionalmente, sem vontade, com sono que não descansa e um cansaço que parece não ter fim, pode ser um sinal de que seu emocional está pedindo acolhimento.
A maternidade transforma — mas nem sempre da forma como idealizamos. Algumas mulheres passam por momentos como esse em silêncio, sem espaço pra falar sobre o que sentem com medo de serem julgadas ou incompreendidas. Mas você não precisa passar por isso sozinha.
Existe um nome para esse tipo de vivência, e muitas vezes ela está ligada a um processo emocional do puerpério, que pode durar bem além das primeiras semanas. É algo que merece escuta, cuidado, tempo.
Estou à disposição.
Creio que seja necessário realizar uma avaliação médica, com exames apropriados para um correto diagnóstico, se for o caso. Além disso, é essencial buscar acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois esses sintomas no puerpério, podem indicar uma depressão pós parto. O entorpecimento das emoções, a ausência de sentir prazer, a insônia, a exaustão após acordar, a apatia, a falta de ânimo e da motivação para fazer coisas que antes eram prazerosas, apontam para um diagnóstico de depressão. Contudo, somente com um acompanhamento adequado, conhecendo todo o histórico é possível fechar um diagnóstico e conduzir um plano de tratamento.
Oi, minha querida!
Parabéns pelo seu bebê!! que tenha muita saúde.
Do que você comentou o que me parece é que você pode estar vivenciando muitas coisas, entre uma depressão pós parto. Seria bom conversar com a sua ginecologista para fazer exames e ver se está tudo bem fisiologicamente falando e pode ser que precise de fazer acompanhamento com o psicológico e psiquiatra. Espero que você tenha uma boa rede de apoio para te ajudar com o bebê. Um forte abraço em você.
Parabéns pelo seu bebê!! que tenha muita saúde.
Do que você comentou o que me parece é que você pode estar vivenciando muitas coisas, entre uma depressão pós parto. Seria bom conversar com a sua ginecologista para fazer exames e ver se está tudo bem fisiologicamente falando e pode ser que precise de fazer acompanhamento com o psicológico e psiquiatra. Espero que você tenha uma boa rede de apoio para te ajudar com o bebê. Um forte abraço em você.
Olá, obrigado por confiar em compartilhar isso. O que você está sentindo merece ser acolhido com atenção e cuidado. Muitas mulheres, após o parto, especialmente nos meses seguintes, podem experimentar alterações emocionais e físicas significativas — e isso nem sempre é facilmente compreendido, tanto por quem vive quanto por quem está ao redor.
O que você descreve — a sensação de estranhamento, a falta de emoção, insônia, cansaço persistente, falta de vontade e esse “peso na cabeça” — pode estar relacionado a um quadro chamado depressão pós-parto. Apesar de já terem se passado alguns meses do nascimento, esse tipo de condição pode se estender ou até mesmo aparecer de forma mais evidente algum tempo depois do parto.
É importante saber que isso não é sinal de fraqueza nem de que você está “falhando” como mãe. Pelo contrário: reconhecer o que está sentindo e buscar ajuda é um gesto de coragem e autocuidado, tanto por você quanto pelos seus filhos.
Seria muito indicado buscar acompanhamento psicológico. Em alguns casos, uma avaliação psiquiátrica também pode ser útil, principalmente para avaliar a necessidade de algum suporte medicamentoso temporário.
Você não precisa atravessar isso sozinha — há caminhos possíveis de cuidado que podem te ajudar a reencontrar vitalidade, conexão consigo mesma e com seus afetos.
O que você descreve — a sensação de estranhamento, a falta de emoção, insônia, cansaço persistente, falta de vontade e esse “peso na cabeça” — pode estar relacionado a um quadro chamado depressão pós-parto. Apesar de já terem se passado alguns meses do nascimento, esse tipo de condição pode se estender ou até mesmo aparecer de forma mais evidente algum tempo depois do parto.
É importante saber que isso não é sinal de fraqueza nem de que você está “falhando” como mãe. Pelo contrário: reconhecer o que está sentindo e buscar ajuda é um gesto de coragem e autocuidado, tanto por você quanto pelos seus filhos.
Seria muito indicado buscar acompanhamento psicológico. Em alguns casos, uma avaliação psiquiátrica também pode ser útil, principalmente para avaliar a necessidade de algum suporte medicamentoso temporário.
Você não precisa atravessar isso sozinha — há caminhos possíveis de cuidado que podem te ajudar a reencontrar vitalidade, conexão consigo mesma e com seus afetos.
Olá! Obrigada por compartilhar o que está sentindo. O que você descreve é muito importante e merece ser acolhido com atenção e cuidado.
O período pós-parto envolve muitas mudanças — físicas, hormonais e emocionais. É comum que, após o nascimento do bebê, especialmente nos primeiros meses, a mulher experimente uma série de sensações intensas. No entanto, quando esses sintomas se prolongam e começam a afetar o bem-estar geral, como no seu caso, é fundamental olhar para isso com cuidado.
Sintomas como insônia, falta de energia, desânimo, alterações no sono, apatia emocional e sensação de desconexão com a própria vida podem estar relacionados a quadros como a depressão pós-parto ou até a exaustão mental e emocional, que são mais comuns do que se imagina.
A psicoterapia pode te ajudar a compreender melhor o que está acontecendo, identificar as causas por trás desses sentimentos e, aos poucos, encontrar caminhos de cuidado e recuperação do seu equilíbrio emocional.
Se sentir que esse é o momento de buscar ajuda, estou à disposição para te acompanhar nesse processo com escuta, empatia e responsabilidade.
O período pós-parto envolve muitas mudanças — físicas, hormonais e emocionais. É comum que, após o nascimento do bebê, especialmente nos primeiros meses, a mulher experimente uma série de sensações intensas. No entanto, quando esses sintomas se prolongam e começam a afetar o bem-estar geral, como no seu caso, é fundamental olhar para isso com cuidado.
Sintomas como insônia, falta de energia, desânimo, alterações no sono, apatia emocional e sensação de desconexão com a própria vida podem estar relacionados a quadros como a depressão pós-parto ou até a exaustão mental e emocional, que são mais comuns do que se imagina.
A psicoterapia pode te ajudar a compreender melhor o que está acontecendo, identificar as causas por trás desses sentimentos e, aos poucos, encontrar caminhos de cuidado e recuperação do seu equilíbrio emocional.
Se sentir que esse é o momento de buscar ajuda, estou à disposição para te acompanhar nesse processo com escuta, empatia e responsabilidade.
Olá,
Obrigada por confiar essa vivência tão sensível. O que você descreve, como esse sentir-se “estranha”, esse corpo que parece não responder da mesma forma, a cabeça pesada, a insônia, a falta de vontade, a ausência de emoção, tudo isso merece ser escutado com delicadeza. Não apenas como uma lista de sintomas, mas como expressões de algo que está buscando uma forma de se dizer.
O parto, mesmo quando desejado, mesmo quando aparentemente transcorre bem, é uma travessia profunda. Não é apenas o nascimento de um filho, mas também o nascimento, ou a reconfiguração, de uma mulher. A psicanálise escuta esse depois, esse tempo em que o corpo ainda está tentando se reencontrar, em que o desejo se embaralha, em que a subjetividade se desorganiza para, talvez, construir algo novo. E esse processo, muitas vezes, é silencioso, solitário, e angustiante.
Você se pergunta o que está acontecendo. E essa é, talvez, a pergunta inaugural de um percurso analítico. Porque a resposta não virá pronta, ela será construída, pouco a pouco, na medida em que você puder dar lugar à sua palavra. Aquilo que parece “não ter nome” pode começar a ser dito. A psicanálise não trata de classificar ou ajustar; ela se interessa pelo singular, por aquilo que escapa às explicações generalizadas.
Talvez haja aí um luto silencioso de quem você era antes, do corpo que você tinha, do tempo que agora é outro, dos espaços que se transformaram. Talvez seja um cansaço profundo, mas também um desencontro consigo mesma. E talvez, ao falar sobre isso, você comece a construir uma escuta mais generosa com esse sentir tão confuso.
O mais importante é saber: você não está sozinha. Há um sentido que pulsa nesse estranhamento, mesmo que ainda esteja encoberto. A análise pode ser esse lugar onde, aos poucos, esse enigma que é você mesma comece a fazer sentido.
Se, ao ler essas palavras, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado.
Obrigada por confiar essa vivência tão sensível. O que você descreve, como esse sentir-se “estranha”, esse corpo que parece não responder da mesma forma, a cabeça pesada, a insônia, a falta de vontade, a ausência de emoção, tudo isso merece ser escutado com delicadeza. Não apenas como uma lista de sintomas, mas como expressões de algo que está buscando uma forma de se dizer.
O parto, mesmo quando desejado, mesmo quando aparentemente transcorre bem, é uma travessia profunda. Não é apenas o nascimento de um filho, mas também o nascimento, ou a reconfiguração, de uma mulher. A psicanálise escuta esse depois, esse tempo em que o corpo ainda está tentando se reencontrar, em que o desejo se embaralha, em que a subjetividade se desorganiza para, talvez, construir algo novo. E esse processo, muitas vezes, é silencioso, solitário, e angustiante.
Você se pergunta o que está acontecendo. E essa é, talvez, a pergunta inaugural de um percurso analítico. Porque a resposta não virá pronta, ela será construída, pouco a pouco, na medida em que você puder dar lugar à sua palavra. Aquilo que parece “não ter nome” pode começar a ser dito. A psicanálise não trata de classificar ou ajustar; ela se interessa pelo singular, por aquilo que escapa às explicações generalizadas.
Talvez haja aí um luto silencioso de quem você era antes, do corpo que você tinha, do tempo que agora é outro, dos espaços que se transformaram. Talvez seja um cansaço profundo, mas também um desencontro consigo mesma. E talvez, ao falar sobre isso, você comece a construir uma escuta mais generosa com esse sentir tão confuso.
O mais importante é saber: você não está sozinha. Há um sentido que pulsa nesse estranhamento, mesmo que ainda esteja encoberto. A análise pode ser esse lugar onde, aos poucos, esse enigma que é você mesma comece a fazer sentido.
Se, ao ler essas palavras, algo em você se movimentou, uma lembrança, uma pergunta, uma vontade de entender mais sobre si, saiba que meu consultório está disponível para esse encontro. Talvez seja o tempo de escutar o que até agora tem sido silenciado.
Esses sintomas apresentados, podem indicar um problema, como depressão pós-parto ou ansiedade. É importante buscar ajuda profissional para avaliar a situação e receber um tratamento adequado. A psicoterapia pode ajudar a identificar e mudar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para a insônia, fadiga e falta de motivação e também fornecer um espaço seguro para expressar seus sentimentos e receios , como também receber apoio profissional adequado.
Olá, como você tem passado? A sua fala traz uma dor muito sensível que merece ser escutada com muito cuidado.
O nascimento de um filho, especialmente em um contexto de parto, cesárea e mudanças hormonais tão intensas, pode tocar em aspectos muito profundos da identidade, da relação com o próprio corpo e do lugar que a mulher ocupa para si mesma e para os outros. Muitas vezes, o que aparece como tontura, insônia ou sensação de vazio pode ser escutado como manifestações de uma reorganização psíquica diante da experiência da maternidade, uma experiência que é sempre singular e que pode fazer emergir sentimentos contraditórios, perdas simbólicas e angústias difíceis de nomear.
Não sentir vontade para nada, carregar um peso na cabeça, perceber-se como se estivesse desconectada das emoções, tudo isso pode ser lido não apenas como sintomas físicos, mas também como tentativas do psiquismo de dar conta de algo que, talvez, ainda não pôde ser plenamente simbolizado. Pergunto: o que dentro de mim está sendo vivido como uma perda, mesmo num momento em que socialmente se espera apenas alegria? De que modo o meu corpo fala aquilo que ainda não encontrei palavras para dizer? O que em mim também precisa ser acolhido e reconhecido na sua dor, sem culpa?
A psicanálise oferece um espaço onde essas vivências podem ser escutadas sem julgamentos, permitindo que aquilo que hoje aparece como estranhamento e peso possa ser falado e elaborado com profundidade. Muitas vezes, é no atravessamento dessa escuta que a vida psíquica pode reencontrar seus caminhos de desejo, seus afetos, sua vitalidade.
Fico à disposição.
O nascimento de um filho, especialmente em um contexto de parto, cesárea e mudanças hormonais tão intensas, pode tocar em aspectos muito profundos da identidade, da relação com o próprio corpo e do lugar que a mulher ocupa para si mesma e para os outros. Muitas vezes, o que aparece como tontura, insônia ou sensação de vazio pode ser escutado como manifestações de uma reorganização psíquica diante da experiência da maternidade, uma experiência que é sempre singular e que pode fazer emergir sentimentos contraditórios, perdas simbólicas e angústias difíceis de nomear.
Não sentir vontade para nada, carregar um peso na cabeça, perceber-se como se estivesse desconectada das emoções, tudo isso pode ser lido não apenas como sintomas físicos, mas também como tentativas do psiquismo de dar conta de algo que, talvez, ainda não pôde ser plenamente simbolizado. Pergunto: o que dentro de mim está sendo vivido como uma perda, mesmo num momento em que socialmente se espera apenas alegria? De que modo o meu corpo fala aquilo que ainda não encontrei palavras para dizer? O que em mim também precisa ser acolhido e reconhecido na sua dor, sem culpa?
A psicanálise oferece um espaço onde essas vivências podem ser escutadas sem julgamentos, permitindo que aquilo que hoje aparece como estranhamento e peso possa ser falado e elaborado com profundidade. Muitas vezes, é no atravessamento dessa escuta que a vida psíquica pode reencontrar seus caminhos de desejo, seus afetos, sua vitalidade.
Fico à disposição.
Olá,
- Nos mande mais perguntas por favor. Mas como anda a sua alimentação? Tem tido tempo para praticar alguma atividade física? Tem tido tempo para fazer atividades que gosta durante os dias?
- Os sintomas que você tem podem ser diversas coisas, mas não vale a pena ficar presa ao que pode ser, nesse momento é importante que você investigue e faça exames que correspondam a sua demanda atual.
Qualquer dúvida, nos pergunte novamente.
Abraços
Olá! De acordo com o seu relato entendo que já tenha procurado avaliação médica. A chegada de um filho traz muitas mudanças tanto físicas quanto emocionais, além das mudanças na rotina. Seria necessário maiores informações sobre o seu dia-a-dia, relacionamentos. Como relato cansaço extremo, falta de emoção eu aconselharia a buscar por uma avaliação psicológica na qual poderá compreender as causas destes sintomas, caso sejam emocionais e tratá-los. Sou especialista em saúde mental e fico à disposição.
Olá! O que você está sentindo é muito importante e merece cuidado e acolhimento. Após o parto, especialmente nos primeiros meses, é comum que o corpo e a mente passem por muitas mudanças — hormonais, físicas, emocionais. Mas quando esses sintomas persistem e começam a impactar sua qualidade de vida, como no seu caso, é fundamental buscar ajuda.
A falta de emoção, insônia, cansaço constante, desânimo e sensação de estranhamento consigo mesma podem estar relacionados a um quadro de transtorno depressivo, como a depressão pós-parto, que pode se manifestar mesmo meses após o nascimento do bebê. Muitas vezes, essa condição não é facilmente identificada porque os sintomas podem parecer físicos (como tonturas, dores, mal-estar), quando na verdade têm uma origem emocional.
Você não está sozinha, e nada disso é culpa sua. O ideal é procurar um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou um psiquiatra, que possa fazer uma avaliação cuidadosa e te ajudar a entender melhor o que está acontecendo.
Se quiser conversar mais sobre isso ou entender como funciona um acompanhamento psicológico, estou aqui!
A falta de emoção, insônia, cansaço constante, desânimo e sensação de estranhamento consigo mesma podem estar relacionados a um quadro de transtorno depressivo, como a depressão pós-parto, que pode se manifestar mesmo meses após o nascimento do bebê. Muitas vezes, essa condição não é facilmente identificada porque os sintomas podem parecer físicos (como tonturas, dores, mal-estar), quando na verdade têm uma origem emocional.
Você não está sozinha, e nada disso é culpa sua. O ideal é procurar um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou um psiquiatra, que possa fazer uma avaliação cuidadosa e te ajudar a entender melhor o que está acontecendo.
Se quiser conversar mais sobre isso ou entender como funciona um acompanhamento psicológico, estou aqui!
O que você está sentindo pode estar relacionado a um quadro de depressão pós-parto ou esgotamento emocional, mesmo nove meses após o nascimento do seu filho. Sintomas como insônia, desânimo, sensação de “peso na cabeça”, desconexão emocional e falta de vontade são sinais importantes e comuns nesse período. É importante buscar apoio psicológico e avaliação médica para entender melhor o que está acontecendo. Você não está sozinha, e isso tem tratamento.
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