Os pensamentos obsessivos são egodistônicos? .
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Os pensamentos obsessivos são egodistônicos? .
Olá, como vai? Sim, os pensamentos obsessivos geralmente são egodistônicos, ou seja, a pessoa percebe que eles não combinam com seus valores, desejos ou identidade, gerando culpa, estranhamento e sofrimento. Essa sensação de que “não deveria estar pensando nisso” costuma aumentar a angústia e o esforço para neutralizar ou afastar o pensamento. Pela perspectiva psicanalítica, o caráter egodistônico evidencia um conflito entre o eu e conteúdos psíquicos que irrompem de forma não simbolizada. Diante disso, buscar acolhimento psicológico é importante, e o CAPS pode ser um espaço de escuta e cuidado no SUS. Espero ter ajudado, fico à disposição!
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Sim. Os pensamentos obsessivos são egodistônicos, ou seja, são percebidos pelo sujeito como indesejáveis, invasivos e conflitantes com seus valores ou desejos. A pessoa reconhece que esses pensamentos não fazem sentido ou são excessivos, mas mesmo assim eles provocam intensa ansiedade e desconforto, o que muitas vezes leva à execução de rituais ou comportamentos compulsivos para tentar neutralizá-los.
Oi, tudo bem? A sua pergunta é muito precisa, e sim, de modo geral os pensamentos obsessivos são considerados egodistônicos. Isso significa que eles não combinam com aquilo que a pessoa acredita, deseja ou considera coerente com seus valores. É justamente essa discrepância que gera tanto sofrimento. O pensamento aparece de forma intrusiva, indesejada, às vezes absurda, e o cérebro reage como se precisasse se defender de algo que nem faz sentido para a própria pessoa.
Essa sensação de “isso não sou eu” é uma característica marcante das obsessões. A pessoa percebe que o conteúdo do pensamento não representa sua intenção real, mas mesmo assim ele insiste, se repete e provoca ansiedade. Talvez seja importante você observar como isso acontece dentro de você. Em que momentos um pensamento surge totalmente fora do seu jeito de ser? O que seu corpo sente quando isso acontece? E existe algum instante em que você percebe a distância entre a obsessão e aquilo que realmente faz parte da sua identidade? Esses detalhes ajudam a entender como sua mente está tentando lidar com a sensação de ameaça.
Um ponto importante é que essa egodistonía é justamente o que diferencia obsessões de fantasias ou desejos. A psicoterapia ajuda a fortalecer essa percepção e a reduzir a fusão entre pensamento e identidade. Quando o cérebro começa a entender que um pensamento é apenas um fenômeno mental, e não uma verdade ou um risco, a ansiedade diminui e o ciclo obsessivo começa a se enfraquecer.
Se quiser, podemos explorar com calma como esses pensamentos aparecem no seu funcionamento emocional e o que eles podem estar tentando comunicar sobre medos mais profundos. Caso precise, estou à disposição.
Essa sensação de “isso não sou eu” é uma característica marcante das obsessões. A pessoa percebe que o conteúdo do pensamento não representa sua intenção real, mas mesmo assim ele insiste, se repete e provoca ansiedade. Talvez seja importante você observar como isso acontece dentro de você. Em que momentos um pensamento surge totalmente fora do seu jeito de ser? O que seu corpo sente quando isso acontece? E existe algum instante em que você percebe a distância entre a obsessão e aquilo que realmente faz parte da sua identidade? Esses detalhes ajudam a entender como sua mente está tentando lidar com a sensação de ameaça.
Um ponto importante é que essa egodistonía é justamente o que diferencia obsessões de fantasias ou desejos. A psicoterapia ajuda a fortalecer essa percepção e a reduzir a fusão entre pensamento e identidade. Quando o cérebro começa a entender que um pensamento é apenas um fenômeno mental, e não uma verdade ou um risco, a ansiedade diminui e o ciclo obsessivo começa a se enfraquecer.
Se quiser, podemos explorar com calma como esses pensamentos aparecem no seu funcionamento emocional e o que eles podem estar tentando comunicar sobre medos mais profundos. Caso precise, estou à disposição.
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