Por que o controle inibitório é um desafio no transtorno de personalidade borderline (TPB)?

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Por que o controle inibitório é um desafio no transtorno de personalidade borderline (TPB)?
O controle inibitório é um desafio no TPB devido à desregulação emocional e a uma disfunção nas funções executivas, levando a reações emocionais extremas e comportamentos autodestrutivos. A instabilidade emocional intensa e a dificuldade em lidar com a frustração e outras emoções negativas contribuem para a perda de controle, tornando o indivíduo mais vulnerável a impulsividade e raiva.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito importante, porque o controle inibitório no transtorno de personalidade borderline não falha por falta de caráter ou esforço, e sim por causa de como o sistema emocional funciona — algo profundamente humano e compreensível quando olhamos de perto.

No TPB, as emoções chegam muito rápido e com uma intensidade que o cérebro interpreta como ameaça. Quando isso acontece, áreas ligadas à proteção entram em ação antes mesmo das regiões responsáveis por frear impulsos e organizar o pensamento. É como se a mente apertasse o botão de emergência antes de você ter tempo de avaliar o que está acontecendo. Por isso, o controle inibitório se torna um desafio: não é que a pessoa “não queira” parar, mas sim que o corpo reage mais rápido do que ela consegue processar.

Talvez faça sentido você refletir sobre como isso aparece no seu cotidiano. Nos momentos de conflito, você sente que a emoção toma o espaço do raciocínio? Percebe que reage primeiro e só depois entende o que estava acontecendo? E quando o sentimento de rejeição ou medo de perder alguém surge, nota que suas respostas ficam ainda mais rápidas e difíceis de controlar? Esses detalhes ajudam a perceber como o controle inibitório está diretamente ligado ao nível de ativação emocional.

Depois que a emoção passa, muitas pessoas com TPB dizem que sentem clareza novamente, quase como se “voltassem ao eixo”. Isso mostra que o desafio não está na capacidade cognitiva, mas na velocidade com que o sistema emocional dispara. A boa notícia é que, com terapia — especialmente DBT, Terapia do Esquema, ACT e TCC — esse ciclo começa a desacelerar. O cérebro aprende a identificar sinais precoces de ativação, a criar pequenas pausas e a resgatar a reflexão antes da reação.

Se quiser, posso ajudar você a entender como esse processo aparece na sua história emocional e o que pode fortalecer esse espaço interno de pausa. Caso precise, estou à disposição.

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