Qual é a relação entre o transtorno de ansiedade e o uso de cigarro eletrônico ?
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Qual é a relação entre o transtorno de ansiedade e o uso de cigarro eletrônico ?
Olá! Entendo como essa relação pode gerar dúvidas e até preocupações. O uso do cigarro eletrônico muitas vezes aparece como uma tentativa de aliviar sintomas ansiosos — como agitação, tensão ou dificuldade de concentração. No entanto, do ponto de vista clínico, isso tende a ser um alívio apenas momentâneo.
Do ponto de vista neuropsicológico, a nicotina presente nos cigarros eletrônicos afeta áreas cerebrais ligadas ao prazer e à regulação emocional, criando uma sensação rápida de alívio. O problema é que esse alívio vem acompanhado de um processo de dependência, que enfraquece o funcionamento natural do cérebro na autorregulação emocional. Ou seja: o cérebro vai “aprendendo” a depender da substância para lidar com o desconforto, o que, a longo prazo, pode agravar os sintomas ansiosos.
Já na Logoterapia, compreendemos que a ansiedade também pode ter raízes existenciais, especialmente quando a pessoa se vê distante de um sentido claro para sua vida, valores ou objetivos. Quando esse vazio existencial não é reconhecido ou trabalhado, é comum que a pessoa busque compensações externas — como o uso de substâncias — para preencher temporariamente esse desconforto interno. Mas o verdadeiro enfrentamento do sofrimento exige um olhar mais profundo para aquilo que realmente tem valor e propósito.
Por isso, além de trabalhar a ansiedade diretamente, é essencial investigar o que está por trás da busca pelo cigarro eletrônico: quais emoções, dificuldades ou lacunas ele tenta preencher.
Se desejar conversar com mais profundidade sobre o que está sentindo ou compreender melhor esse comportamento, estou à disposição para te acompanhar nesse processo.
Do ponto de vista neuropsicológico, a nicotina presente nos cigarros eletrônicos afeta áreas cerebrais ligadas ao prazer e à regulação emocional, criando uma sensação rápida de alívio. O problema é que esse alívio vem acompanhado de um processo de dependência, que enfraquece o funcionamento natural do cérebro na autorregulação emocional. Ou seja: o cérebro vai “aprendendo” a depender da substância para lidar com o desconforto, o que, a longo prazo, pode agravar os sintomas ansiosos.
Já na Logoterapia, compreendemos que a ansiedade também pode ter raízes existenciais, especialmente quando a pessoa se vê distante de um sentido claro para sua vida, valores ou objetivos. Quando esse vazio existencial não é reconhecido ou trabalhado, é comum que a pessoa busque compensações externas — como o uso de substâncias — para preencher temporariamente esse desconforto interno. Mas o verdadeiro enfrentamento do sofrimento exige um olhar mais profundo para aquilo que realmente tem valor e propósito.
Por isso, além de trabalhar a ansiedade diretamente, é essencial investigar o que está por trás da busca pelo cigarro eletrônico: quais emoções, dificuldades ou lacunas ele tenta preencher.
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Muitas pessoas com ansiedade acabam recorrendo ao cigarro eletrônico acreditando que ele pode aliviar o nervosismo, ajudar a relaxar ou “dar uma pausa” nos pensamentos acelerados. Isso acontece porque a nicotina presente na maioria dos cigarro eletrônicos, realmente provoca uma sensação rápida de alívio e prazer no cérebro, o que pode parecer uma saída fácil para momentos de ansiedade.
Porém, esse alívio é temporário. Na verdade, o uso frequente do cigarro eletrônico pode aumentar a ansiedade a longo prazo. Isso acontece porque, com o tempo, o cérebro se acostuma à nicotina, e a pessoa começa a sentir mais necessidade de usar para se sentir bem. Quando passa muito tempo sem usar, pode surgir irritação, inquietação e ainda mais ansiedade, criando um ciclo difícil de quebrar.
Porém, esse alívio é temporário. Na verdade, o uso frequente do cigarro eletrônico pode aumentar a ansiedade a longo prazo. Isso acontece porque, com o tempo, o cérebro se acostuma à nicotina, e a pessoa começa a sentir mais necessidade de usar para se sentir bem. Quando passa muito tempo sem usar, pode surgir irritação, inquietação e ainda mais ansiedade, criando um ciclo difícil de quebrar.
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