Qual é a relação entre Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) existencial l e Logoterapia ?
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Qual é a relação entre Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) existencial l e Logoterapia ?
Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito interessante, porque toca exatamente no ponto onde a busca por sentido e a angústia existencial se encontram. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) existencial é uma forma de TOC em que a mente fica presa em questionamentos filosóficos profundos — como “qual é o sentido da vida?”, “por que existo?”, “o que acontece depois da morte?”. Essas perguntas, que fazem parte da experiência humana, passam a se tornar uma prisão mental quando o cérebro tenta encontrar uma resposta definitiva e imediata para algo que, por natureza, é incerto.
Na neurociência, entende-se que o cérebro de quem tem TOC tende a hiperativar circuitos ligados à detecção de erro e ameaça — especialmente entre o córtex orbitofrontal e os gânglios da base. Isso faz com que pensamentos comuns ganhem uma sensação de urgência e perigo. No TOC existencial, a “ameaça” é o vazio de sentido; o medo não é físico, é o de perder a conexão com o propósito da própria vida.
É aí que a Logoterapia, criada por Viktor Frankl, pode oferecer um contraponto importante. Ela parte da ideia de que o ser humano não precisa eliminar a angústia, mas aprender a encontrar sentido dentro dela. Em vez de tentar “resolver” as perguntas existenciais (como o TOC exige), a Logoterapia propõe vivê-las, permitindo que o significado surja da experiência, e não da resposta imediata. É como se dissesse: “você não precisa entender a vida para vivê-la com propósito”.
Talvez ajude refletir: o que você sente quando não encontra uma resposta? É medo de perder o controle, ou medo de não ter sentido? E se a incerteza não fosse um erro, mas um espaço onde o sentido ainda está sendo construído, como seria essa experiência? Essas perguntas costumam abrir um novo caminho, mais compassivo e menos reativo.
A terapia pode te ajudar a encontrar esse ponto de equilíbrio entre o pensamento e o sentir — onde a mente pode descansar, e o sentido pode aparecer com mais leveza. Caso precise, estou à disposição.
Na neurociência, entende-se que o cérebro de quem tem TOC tende a hiperativar circuitos ligados à detecção de erro e ameaça — especialmente entre o córtex orbitofrontal e os gânglios da base. Isso faz com que pensamentos comuns ganhem uma sensação de urgência e perigo. No TOC existencial, a “ameaça” é o vazio de sentido; o medo não é físico, é o de perder a conexão com o propósito da própria vida.
É aí que a Logoterapia, criada por Viktor Frankl, pode oferecer um contraponto importante. Ela parte da ideia de que o ser humano não precisa eliminar a angústia, mas aprender a encontrar sentido dentro dela. Em vez de tentar “resolver” as perguntas existenciais (como o TOC exige), a Logoterapia propõe vivê-las, permitindo que o significado surja da experiência, e não da resposta imediata. É como se dissesse: “você não precisa entender a vida para vivê-la com propósito”.
Talvez ajude refletir: o que você sente quando não encontra uma resposta? É medo de perder o controle, ou medo de não ter sentido? E se a incerteza não fosse um erro, mas um espaço onde o sentido ainda está sendo construído, como seria essa experiência? Essas perguntas costumam abrir um novo caminho, mais compassivo e menos reativo.
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A Logoterapia pode ajudar o paciente com TOC existencial a diferenciar busca saudável de sentido de ruminação obsessiva, oferecendo direção, valores e propósito sem alimentar o ciclo compulsivo. Ela não substitui o tratamento específico do TOC (como TCC ou ERP), mas pode complementar ao trabalhar a dimensão existencial de forma estruturada e não obsessiva.
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