Que tipo de perguntas posso fazer a alguém com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) durante
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Que tipo de perguntas posso fazer a alguém com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) durante um conflito para ajudar na resolução?
Durante um conflito com uma pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), é importante compreender que não existem perguntas “certas” ou prontas que funcionem para todos os casos. Cada pessoa, cada história e cada contexto de conflito exigem uma escuta sensível e ajustada àquele momento específico. Do ponto de vista da TCC e da DBT, o foco não está em aplicar um roteiro, mas em usar perguntas como ferramentas para reduzir a ativação emocional, promover validação e facilitar a retomada do diálogo.
Em situações de conflito, o sistema emocional costuma estar muito ativado, o que dificulta o acesso ao pensamento mais racional e aumenta a sensibilidade a sinais de rejeição, crítica ou abandono. Por isso, perguntas que ajudam a pessoa a identificar e nomear o que está sentindo tendem a ser mais úteis do que perguntas explicativas ou confrontativas. Questionamentos como “o que está passando aí dentro agora?” ou “qual emoção está mais forte nesse momento?” Podem ajudar. Lembrando que: não são fórmulas, mas convites para que a pessoa organize a própria experiência emocional, algo que costuma reduzir a intensidade do sofrimento.
Também é fundamental que as perguntas transmitam validação e curiosidade genuína, e não julgamento. Perguntar “me ajuda a entender o que isso significou pra você?” ou “o que foi mais difícil nessa situação?” pode ser mais eficaz do que tentar corrigir interpretações ou apontar incoerências naquele momento. No TPB, sentir-se compreendido costuma ser um fator decisivo para que a escalada emocional diminua
A DBT também enfatiza a importância de perguntas que tragam a pessoa para o presente e para suas necessidades imediatas. Questões como “o que você precisa agora para se acalmar um pouco?” ou “o que pode ajudar a diminuir essa intensidade, mesmo que só um pouco?” favorecem o uso de habilidades de regulação emocional e tolerância ao mal-estar. Novamente, não se trata de perguntas fixas, mas de intervenções que devem ser ajustadas conforme o nível de ativação, o vínculo existente e a capacidade da pessoa naquele momento.
Somente quando há uma redução da intensidade emocional é que perguntas voltadas à resolução do conflito tendem a ser mais produtivas. Perguntas como “o que você gostaria que fosse diferente numa próxima vez?” ou “como podemos lidar com isso de uma forma mais segura para nós dois?” ajudam a construir soluções colaborativas, respeitando limites e necessidades. Mesmo assim, o momento certo para esse tipo de pergunta varia de pessoa para pessoa e de situação para situação.
De modo geral, perguntas acusatórias, generalizações ou tentativas de racionalização precoce tendem a aumentar o conflito. Mais do que saber “o que perguntar”, o essencial é como perguntar: com validação, flexibilidade e atenção ao contexto. Na TCC e na DBT, a intervenção é sempre guiada pela formulação do caso, e não por listas prontas de frases.
(Essa resposta tem caráter informativo e não substitui uma avaliação ou acompanhamento com um profissional especializado. Cada caso é único e deve ser compreendido dentro da sua história, dinâmica relacional e necessidades específicas.)
Em situações de conflito, o sistema emocional costuma estar muito ativado, o que dificulta o acesso ao pensamento mais racional e aumenta a sensibilidade a sinais de rejeição, crítica ou abandono. Por isso, perguntas que ajudam a pessoa a identificar e nomear o que está sentindo tendem a ser mais úteis do que perguntas explicativas ou confrontativas. Questionamentos como “o que está passando aí dentro agora?” ou “qual emoção está mais forte nesse momento?” Podem ajudar. Lembrando que: não são fórmulas, mas convites para que a pessoa organize a própria experiência emocional, algo que costuma reduzir a intensidade do sofrimento.
Também é fundamental que as perguntas transmitam validação e curiosidade genuína, e não julgamento. Perguntar “me ajuda a entender o que isso significou pra você?” ou “o que foi mais difícil nessa situação?” pode ser mais eficaz do que tentar corrigir interpretações ou apontar incoerências naquele momento. No TPB, sentir-se compreendido costuma ser um fator decisivo para que a escalada emocional diminua
A DBT também enfatiza a importância de perguntas que tragam a pessoa para o presente e para suas necessidades imediatas. Questões como “o que você precisa agora para se acalmar um pouco?” ou “o que pode ajudar a diminuir essa intensidade, mesmo que só um pouco?” favorecem o uso de habilidades de regulação emocional e tolerância ao mal-estar. Novamente, não se trata de perguntas fixas, mas de intervenções que devem ser ajustadas conforme o nível de ativação, o vínculo existente e a capacidade da pessoa naquele momento.
Somente quando há uma redução da intensidade emocional é que perguntas voltadas à resolução do conflito tendem a ser mais produtivas. Perguntas como “o que você gostaria que fosse diferente numa próxima vez?” ou “como podemos lidar com isso de uma forma mais segura para nós dois?” ajudam a construir soluções colaborativas, respeitando limites e necessidades. Mesmo assim, o momento certo para esse tipo de pergunta varia de pessoa para pessoa e de situação para situação.
De modo geral, perguntas acusatórias, generalizações ou tentativas de racionalização precoce tendem a aumentar o conflito. Mais do que saber “o que perguntar”, o essencial é como perguntar: com validação, flexibilidade e atenção ao contexto. Na TCC e na DBT, a intervenção é sempre guiada pela formulação do caso, e não por listas prontas de frases.
(Essa resposta tem caráter informativo e não substitui uma avaliação ou acompanhamento com um profissional especializado. Cada caso é único e deve ser compreendido dentro da sua história, dinâmica relacional e necessidades específicas.)
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