Tenho 25 anos e sofro de transtorno de ansiedade. Estou me readaptando ao antidepressivo venlafaxina

A sua preocupação exacerbada em medir os batimentos cardíacos já é um sinal de ansiedade. Recomendo que você retorne ao seu psiquiatra e relate todos esses sintomas que você está tendo e essas medições frequentes que está fazendo. E recomendo que inicie psicoterapia para tratar de forma mais eficaz o transtorno de ansiedade.

O tratamento medicamentoso é mais eficaz associado a terapia, onde você terá um momento de escuta e acolhimento para essa questão e outras que possam surgir. O objetivo do tratamento é que você tenha qualidade de vida e possa exercer suas atividades de vida básicas. Como disse o colega acima, retorne ao psiquiatra, relate os sintomas e ele verá a necessidade de fazer um ajuste na medicação. Prioridade: sua saúde! Cuide-se. Um abraço!

Uma conversa existencial com seu Psicólogo lhe fará muito bem.

Além de concordar com o que disseram os colegas, sugiro que você consulte o seu clínico para verificar o seu TSH, T3 e T4 que geralmente ocasionam esses sintomas quando estão alterados.

O hipotireoidismo pode provocar taquicardia, desânimo, dificuldade para respirar, sintomas depressivos, cansaço sem justificativa e tonteiras ao se levantar. Se não for tratado, pode trazer graves comprometimentos ao funcionamento global do organismo. Cuide-se bem!

Olá. É aconselhável você fazer terapia junto com o tratamento medicamentoso. Para entender e aprender a lidar com a sua ansiedade. De preferência pela Terapia Cognitivo Comportamental. Atenciosamente

Olá! O excesso de vigília dos batimentos cardíacos e também o fato de ter percebido um evento (levantar da cama) como o causador deste problema o faz ficar escravo deste medo. Além do tratamento medicamentoso, aconselho psicoterapia para ajudá-lo a equilibrar sua ansiedade e a lidar com estes momentos de crise. A ansiedade desencadeia sintomas muito desconfortáveis e que se assemelham a problemas sérios de saúde. Sentir esse desconforto leva o indivíduo a ter o comportamento de auto checagem, porém, quando tratados adequadamente, é possível a retomada da qualidade de vida.

Em casos como o teu apenas o uso da medicação não é suficiente. Seria interessante teres um acompanhamento psicológico, pois tais sintomas tratam-se de manifestações do inconsciente, coisas que estão dentro de ti e que não estão resolvidas.

Olá, como alguns colegas já citaram é importante que você esteja em contato sempre com seu psiquiatra já que está em processo de readaptação a medicação. Além disso, se você está se sentindo inseguro/a com relação a taquicardias fora dos momentos de crise, aconselho que procure um cardiologista e faça um check up para descartar um problema cardiovascular. No entanto, reintero a opinião dos meus colegas sobre o acompanhamento psicológico nos casos de Transtorno de Ansiedade. Os estudos mais recentes apontam que o tratamento mais eficaz é a terapia medicamentosa associada às Terapias Cognitivas e Comportamentais.

Olá! Como meus colegas disseram: faça terapia junto com o tratamento medicamentoso. Ao nos expressarmos com um profissional ajuda muito no entendimento das nossas emoções, e ficar apenas ingerindo o remédio pode não ter o efeito esperado e isso pode te causar mais ansiedade, pelo o que foi percebido no seu relato, no tocante a sua preocupação em medir os batimentos cardíacos. Espero ter te ajudado.

Olá, sim, é plenamente normal que ansiosos sofram de taquicardia (batimentos acelerados no coração). Porém, é importante reforçar que o tratamento não avança se for feito apenas no aspecto medicamentoso. É necessário o recurso da psicoterapia para desenvolvimentos diversos a respeito do funcionamento ansioso. Compreender o que mobiliza sua ansiedade, estratégias e técnicas outras que não apenas a medicamentosa é o que dará o tripé para a sua melhora. Uma boa alimentação, bom sono, atividade física (recomendada por cardiologista), entre outras coisas são fundamentais para que possamos reencontrar o equilíbrio na convivência com a ansiedade nossa de cada dia.

Olá!
A taquicardia é um dos principais sintomas da ansiedade. Parece que seu foco de atenção está diretamente ligado a avaliação das suas condições físicas, principalmente seus batimentos cardíacos. Passar o dia inteiro deitada?! Serão muitos os prejuízos pessoais se continuar assim. É importante que converse com seu psiquiatra e que busque ajuda psicológica para lidar com os sintomas e os padrões ansiosos. Durante o processo psicoterapêutico você aprenderá a reconhecer e lidar com sua ansiedade, bem como a superar este estado ansioso. É possível sim, viver com tranquilidade e bem-estar.
Um grande abraço!

São evidentes os sintomas de ansiedade, que pode ser a causa ou consequência de sua saúde comprometida e da falta de clareza sobre o que realmente está acontecendo. A hipótese de um descontrole da tireóide é válida. Um experiente profissional de psicologia poderá ajuda-l@ a encontrar um caminho mais adequado.

Olá! Diante de seu relato, acredito que seja importante refletir se você não está passando por algum momento na vida que esteja lhe exigindo mais do que sinta ser confortável para você. Muitas vezes essas situações deixam a pessoa em estado de alerta constante, "emergência", o que acaba refletindo nos batimentos cardíacos. A medicação é importante para ajudar na melhora da sua qualidade de vida, por isso a necessidade de acompanhamento médico, mas é fundamental o acompanhamento psicoterápico também para melhor compreensão dos sintomas e eficácia do seu tratamento. Espero ter ajudado de alguma forma, e se sentir que posso contribuir em sua jornada enquanto psicoterapeuta, estou à disposição. Abraços!

Olá, é importante que você converse com o seu psiquiatra sobre o que está acontecendo.

Sua preocupação constante com a frequência dos batimentos cardíacos já demonstra uma ansiedade constante, a qual por sua vez pode fazer com que esses batimentos se elevem. Seria aconselhável que junto ao acompanhamento médico, também fosse feito um acompanhamento psicológico para encontrar a causa dessa ansiedade.

Olá! Fica muito claro sua ansiedade e é normal o que vc está dizendo dentro desse quadro de ansiedade. O que não é normal é ser assim ansiosa(o). Portanto junto como tratamento medicamentoso, deves fazer também, tratamento psicológico para entender o que essa ansiedade está querendo comunicar. Busque por ajuda!

O ideal é procurar uma psicoterapia para lhe ajudar lidar com sua ansiedade. A medicação reduz os sintomas, mas não resolve o problema. Procure um psicólogo cognitivo comportamental

Olá! Sugiro uma consulta com cardiologista para descartar problemas físicos e o agendamento de uma sessão de psicoterapia para investigar as causas emocionais.

Olá. A sua preocupação exagerada com os batimentos cardíacos é um sintoma de sua ansiedade ou a ela está associada. Sugiro fortemente que você retorne à psiquiatra e relate tudo o que está lhe ocorrendo, inclusive essas medições recorrentes dos batimentos cardíacos. Por fim, sugiro que, em concordância com sua psiquiatra, inicie uma psicoterapia para tratar de forma mais eficaz o transtorno de ansiedade, base, origem dos outros sintomas.

É natural de quem tem Transtorno do Pânico ficar hipervigilante com os sinal do próprio corpo. Só o fato de você ficar atenta e verificando o tempo todo sua frequência cardíaca já um sinal de ansiedade e um comportamento que reforça seu medo e te mantem no ciclo do pânico. É fundamental que você inicie uma psicoterapia, de preferência na abordagem TCC (Terapia Cognitivo Comportamental), que é, hoje em dia, o tratamento padrão ouro para casos como o seu. Desejo melhoras!

já pensou em fazer terapia? Saiba que tão importante quando a medicação nestes casos e tratar os motivos do seu adoecimento bem como traçar junto com o Psicoterapeuta os recursos de enfrentamento. Faça isso antes que sua ansiedade prejudique sua vida social!
Se quiser saber mais sobre ansiedade entra lá na minha página que eu tenho uma porção dicas que podem te ajudar. @irislopes.psi

Olá! Você tem prestado bastante atenção ao seu coração, e sabe de vários detalhes sobre seu funcionamento! Algumas pessoas ficam desconfortáveis com essa sensação, e faz com que piorem da ansiedade... Cada novidade assusta, por não saber o que esperar. Como estão os outros aspectos da sua vida? Tem estudado? Tem uma profissão? O que quer construir na sua vida? E vida afetiva/familiar, como está? Talvez estas questões não tenham tido espaço até o momento. Até mais!

Olá! Esta vigilância excessiva aos seus batimentos cardíacos e o comportamento de ficar na cama para evitar o aceleramento do coração já é um grande sinal para possível transtorno de ansiedade, mais especificamente o transtorno do pânico. É natural alterações do batimento cardíaco ao longo do dia, especialmente quando mudamos o ritmo e intensidade de uma atividade. Por exemplo, quando você faz exercícios, o seu coração ficará acelerado, mas isto não significa que algo de ruim está acontecendo com você. Transtornos de ansiedade devem ser tratados com psicoterapia e, em alguns casos, associado ao uso de medicação. A terapia cognitivo-comportamental é a abordagem com maior evidência científica para o tratamento de transtornos ansiosos. Abraços!

Olá! Esse sintoma é muito desagradável! Qualquer um que já tenha sentido o coração acelerado sabe como isso é incômodo. É compreensível que você queira evitar sentir isso e que queira tentar entender e controlar o que está acontecendo.
Bom, em primeiro lugar, a venlafaxina não é recomendada para pacientes com risco ou suspeita de problemas no sistema cardiovascular. Taquicardia e palpitação são reações adversas comuns desse medicamento. Um check-up com o cardiologista não seria um exagero.
Depois... É complicada a situação. A ansiedade pode causar a sensação de palpitação e taquicardia, mas o tratamento medicamentoso tbm pode gerar esse efeito adverso. Então você deixa de ter palpitações e taquicardia por um motivo e passa a ter por outro.
Minha recomendação é procurar a psicologia. Ela pode te ensinar técnicas que não possuem efeitos colaterais adversos para manejar esses sintomas. Ela também pode te ajudar a compreender e lidar com sua ansiedade de outra forma, de modo que você se sinta mais empoderada diante do que está acontecendo com você. Vale a pena fazer esse investimento em si mesma!

Olá, oriento que você busque uma nova opinião com um cardiologista. Ás vezes na emergência os médicos que atendem podem ser clínicos gerais e acabar não tendo tanto conhecimento de cardiologia. Indicaria que você busque um cardiologista para garantir que está tudo bem com a saúde do seu coração. Após isso, se ficar descartada a questão cardiológica, é recomendado que você faça acompanhamento psicológico e psiquiátrico em conjunto. Quando o acompanhamento é em conjunto fica mais fácil o alcance de resultados duradouros e a redução dos sintomas. Fico a disposição caso queira conversar mais a respeito. Abraço!

Olá! É aconselhável fazer um acompanhamento com cardiologista para se observar se não há outra patologia concomitante. De todo modo, para a questão da ansiedade, é recomendado fazer uma avaliação psicológica com um profissional da Psicologia, para poder assim ter o melhor encaminhamento para tratar do seu caso. Não deixe de buscar um auxílio profissional. Espero tê-lo(a) ajudado(a)!

Boa tarde! Caso não se sinta bem com esse tratamento, fale com a psiquiatra sobre isso, nos profissionais não somos donos da verdade. Juntamente com tratamento medicamentoso você tem feito psicoterapia? Isso pode te ajudar nesse processo de autoconhecimento. Abraço!

Olá, tudo bem? Compreendo que esteja enfrentando momentos difíceis devido ao transtorno de ansiedade e às complicações relacionadas aos batimentos cardíacos acelerados. É positivo que você esteja buscando ajuda profissional e seguindo as orientações da sua psiquiatra.
A venlafaxina, como muitos antidepressivos, pode levar algum tempo para se readaptar ao organismo, e é comum experimentar efeitos colaterais durante esse período. Os batimentos cardíacos acelerados ao se levantar podem ser uma resposta do seu corpo à ansiedade e ao estresse, mas podem estar relacionadas a outros fatores, é importante continuar monitorando esses sintomas e relatando-os ao seu médico.
Já vi que outro profissional lhe respondeu e sugeriu que você investigasse hormônios da tireoide, por exemplo, que se for o caso, o deitar ajuda no descanso e recuperação da energia. Para isso, a indicação seria de um endocrino para lhe avaliar. Porém, sintomas de aceleração do coração ao se levantar, como você descreveu, costuma estar mais relacionados ao sistema vaso vagal (POTS) como hipótese diagnóstica inicial (jamais como diagnóstico sem uma avaliação). E embora pareça ser a melhor escolha ao ficar deitada, para o vaso vagal, não é o ideal, piora o quadro geral, são outras estratégias e indicações para uma melhora efetiva. Por isso, é essencial investigar mais a fundo esses sintomas cardíacos com um profissional de saúde, como um cardiologista, especialista, para descartar outras possíveis causas além da ansiedade.
Enquanto isso, é fundamental encontrar maneiras de gerenciar sua ansiedade e evitar o isolamento devido ao medo dos sintomas. Além disso, a prática de técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação e exercícios físicos suaves, pode ajudar a acalmar o sistema nervoso e reduzir os sintomas de ansiedade, porém, sem a confirmação ou exclusão de outras questões fisiológicas, como hormonais ou do sistema vaso vagal, estas orientações acabam sendo mais gerais e não específicas.
Havendo interesse pelo atendimento psicológico para lidar com a ansiedade, estou aqui para ajudar. Sou psicóloga clínica há mais de 25 anos e estou à disposição para lhe acompanhar nesta sua jornada de melhoria física e emocional. Agende uma consulta de psicoterapia, será um passo importante em direção ao seu bem-estar. Aguardo seu contato para fornecer o apoio necessário.
Sucesso naquilo que busca e até breve! Psicóloga Adriana de Araújo

Olá , recomendo a procura pelo psiquiatra que cuida desta fase que você se encontra,e pensei se você ja faz acompanhamento psicológico , esta união de psiquiatra e psicólogo vai ser importante neste cuidado.

É compreensível que a taquicardia esteja causando grande desconforto. O que você está descrevendo pode ser uma resposta exagerada do sistema nervoso simpático, que é comum em pessoas com transtorno de ansiedade. A TCC pode ajudar a entender e modificar os pensamentos catastróficos que podem estar amplificando a percepção de sintomas físicos. Em termos neurológicos, seu corpo pode estar hipersensível a pequenos estressores, resultando em aumento da frequência cardíaca. A readaptação ao medicamento também pode causar algumas flutuações nos sintomas. Recomendo agendar uma consulta para um acompanhamento mais próximo, onde podemos trabalhar juntos em estratégias para reduzir a ansiedade e monitorar a adaptação ao tratamento medicamentoso.

É compreensível a sua preocupação com os batimentos cardíacos acelerados, mas, em situações de ansiedade, o corpo pode reagir de maneiras que nem sempre correspondem a problemas cardíacos. O que você está descrevendo pode ser um reflexo de como a ansiedade afeta o sistema nervoso, elevando a frequência cardíaca, até em momentos de pouca atividade. Isso acontece porque o sistema nervoso autônomo, responsável por regular funções involuntárias como a frequência cardíaca, fica sensibilizado em situações de ansiedade.

A psicoterapia pode ser uma aliada importante nesse processo, pois ajuda a compreender e a lidar com as emoções que geram esses picos de ansiedade e taquicardia. A terapia também auxilia a desenvolver estratégias para a regulação emocional e o controle da resposta do corpo ao estresse, diminuindo o impacto físico e psicológico da ansiedade no seu cotidiano. Além disso, é fundamental seguir o tratamento psiquiátrico recomendado, pois a medicação pode ser necessária para estabilizar o quadro, mas a psicoterapia pode complementar o tratamento e ajudar a lidar com as causas subjacentes da ansiedade.

Entendo que tais sintomas físicos lhe causam angústia e uma sensação assustadora. Parece que voçê esta somatizando questões emocionais uma vez que já fizera uma investigação clínica e descartou hipóteses de algum diagnóstico de uma doença orgânica. A readaptação medicamentosa é uma boa conduta, porém será necessário avaliação e acompanhamento psicológico para trabalhar e elaborar as causas dessas crises, pois em consequencia há desenvolmento de sofrimento psiquico. Importante não neglingenciar questões emocionais que sao subjetivas e singulares de cada individuo.

É compreensível que você esteja preocupado com a taquicardia e os sintomas físicos que está experimentando. A frequência cardíaca elevada, especialmente ao se levantar, pode ser uma resposta comum em pessoas com transtorno de ansiedade. Quando você se levanta, o corpo pode reagir com um aumento na frequência cardíaca devido à ativação do sistema nervoso simpático, que é responsável pela resposta de "luta ou fuga". Isso pode resultar em batimentos entre 110-130 bpm, mesmo em momentos de pouca atividade.
Embora a taquicardia seja um sintoma comum da ansiedade, é importante considerar que a venlafaxina, o antidepressivo que você está utilizando, também pode causar efeitos colaterais como taquicardia e palpitações. Portanto, é essencial monitorar como você se sente com a medicação e discutir esses sintomas com sua psiquiatra.
Se você já fez um eletrocardiograma e não houve anormalidades além da taquicardia, isso é um bom sinal. No entanto, se os sintomas persistirem ou se tornarem mais intensos, é recomendável consultar novamente seu médico para avaliar a necessidade de ajustes no tratamento ou investigar outras causas.
Além do tratamento medicamentoso, a terapia pode ser uma aliada importante para ajudar a gerenciar a ansiedade e desenvolver estratégias para lidar com os sintomas físicos. Técnicas de relaxamento e exercícios de respiração podem ajudar a reduzir a frequência cardíaca em momentos de estresse.
Se você estiver interessada em discutir suas preocupações e explorar opções de tratamento, estou à disposição para consultas. Você não está sozinha nessa jornada, e há apoio disponível para ajudá-la a se sentir melhor.

Olá, tudo bem? O que você está relatando pode estar relacionado tanto à ansiedade quanto a outros fatores fisiológicos, e é importante investigar mais a fundo para garantir que tudo esteja bem.

A taquicardia ao se levantar pode ter várias causas, e uma das possibilidades é a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS), que ocorre quando há um aumento significativo da frequência cardíaca ao ficar de pé, sem uma queda significativa da pressão arterial. Essa condição pode fazer com que os batimentos acelerem rapidamente ao mudar de posição, levando a sintomas como tontura, fadiga e sensação de mal-estar. Algumas pessoas com ansiedade também podem apresentar essa resposta exagerada do sistema nervoso autônomo.

Por outro lado, a readaptação à Venlafaxina pode estar influenciando sua resposta cardiovascular, já que esse medicamento pode causar aumento na frequência cardíaca em algumas pessoas, especialmente no período inicial de ajuste da dose. Além disso, se você passou muito tempo em repouso ou está evitando se movimentar devido ao medo da taquicardia, seu corpo pode estar mais sensível às mudanças de posição.

Embora um eletrocardiograma (ECG) tenha descartado problemas cardíacos graves, se essa taquicardia ao se levantar continuar te preocupando, pode ser interessante fazer uma avaliação mais detalhada com um cardiologista ou um clínico geral. Testes como Holter 24h (monitoramento contínuo do ritmo cardíaco) e Tilt Test (exame que avalia a resposta do corpo às mudanças posturais) podem ajudar a esclarecer se há alguma disfunção autonômica envolvida.

Enquanto isso, algumas estratégias podem ajudar a reduzir esses sintomas. Hidratação adequada e consumo de eletrólitos (sódio, potássio) podem ajudar a estabilizar a pressão e a resposta cardíaca ao se levantar. Levantar-se mais devagar, dando tempo para o corpo se ajustar, também pode minimizar o impacto da mudança postural. Técnicas de respiração diafragmática podem ajudar a regular o sistema nervoso e reduzir a ativação exagerada.

Se essa taquicardia está te impedindo de realizar suas atividades diárias e te levando a um estado de evitação, vale a pena discutir com sua psiquiatra e, se necessário, buscar uma avaliação adicional com um cardiologista para garantir que está tudo bem. Caso precise, estou à disposição!

Olá! Caso já se tenham descartado motivos biológicos que possam explicar a situação, talvez como você tem passado boa parte do tempo na cama para evitar a taquicardia (esquiva experiencial), tenha reforçado esse comportamento e as chances de ter taquicardia simplesmente ao levantar aumentem, pois esse simples comportamento pode ter sido associado a algo ameaçador. Seria bom conversar sobre o que acontece após levantar da cama e tentar experienciar as coisas mesmo com a taquicardia e criar estratégias pra isso, senão você pode estar passando a mensagem pra si mesma de que se levantar é muito arriscado e que deve continuar mesmo na cama.

Não é comum ter uma frequência cardíaca constantemente acima de 100 bpm apenas por se levantar, especialmente quando isso acontece fora de momentos de crise de ansiedade. Embora a ansiedade possa aumentar a frequência cardíaca, é importante investigar com um cardiologista se há algo mais contribuindo para esses episódios de taquicardia persistente. O seu médico pode recomendar exames adicionais para entender melhor a causa.

A taquicardia ao levantar pode acontecer tanto por ansiedade quanto por alterações do sistema nervoso autônomo, especialmente quando a pessoa está muito tempo deitada, descondicionada ou em processo de adaptação ao antidepressivo.
Muitas pessoas com ansiedade intensa apresentam aumento dos batimentos ao mudar de posição, mas, ainda assim, valores acima de 110–130 bpm ao ficar em pé merecem reavaliação médica. Como seu eletrocardiograma veio normal, é importante retornar ao médico para investigar causas como descondicionamento físico, efeito do medicamento ou intolerância ortostática.
Em paralelo, a psicoterapia ajuda a reduzir a ansiedade e a evitar que você fique o dia todo deitada, o que acaba piorando essa resposta do corpo.