Tenho uma filha de 9 anos, nunca me relacionei com ninguem depois do relacionamento com o pai dela p
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Tenho uma filha de 9 anos, nunca me relacionei com ninguem depois do relacionamento com o pai dela porque nunca achei ninguem importante ao ponto de trazer essa pessoa pra vida dela. há algum tempo encontrei alguem que a trata muito bem , mas ela nao quer nem saber de aceitar ele na minha vida. É grossa, mal educada muitas das vezes e nao ve, mesmo que eu converse com ela , que ele quer ser alguem importante na vida dela principalmente. EM TUDO nos tentamos inclui-la pra que ela nao se sinta sozinha ou excluida. O convivio dela com ele longe de mim é excepcional, carinhosa e amorosa, mas quando eu chego a festa acaba. Como lidar?
parece e envolve sentimentos profundos da sua filha que talvez ela ainda não consiga nomear. Aos 9 anos, ela pode sentir ciúmes, medo de perder seu lugar ou de que a nova relação tire o espaço que antes era só dela com você. Mesmo que ela goste dele quando estão sozinhos, a presença de vocês dois juntos pode ativar inseguranças internas.
Aqui vão algumas sugestões para lidar com isso:
1. Valide os sentimentos dela – Diga que entende que pode ser difícil ver a mãe com alguém novo e que os sentimentos dela importam, mesmo que nem tudo possa ser como ela deseja.
2. Evite forçar a aceitação imediata – Continue incluindo-a com carinho, mas respeite o tempo dela. Dê espaço para que a relação se construa com naturalidade, sem pressionar.
3. Momentos só com você – Reforce a relação entre vocês duas com momentos só de mãe e filha. Isso ajuda a diminuir o medo da perda de atenção.
4. Diálogo contínuo – Fale sobre amor de forma ampla: que ele pode crescer e incluir mais pessoas sem diminuir o amor que já existe.
5. Terapia infantil – Uma psicoterapia pode ajudá-la a compreender e expressar melhor seus sentimentos, e dar ferramentas para vocês duas atravessarem esse momento com mais leveza.
Você está tentando fazer o melhor, e isso já é muito importante. O tempo, aliado ao afeto e à escuta, costuma ajudar muito nesses processos. Se quiser, posso te ajudar a criar uma conversa sensível com ela sobre isso.
Aqui vão algumas sugestões para lidar com isso:
1. Valide os sentimentos dela – Diga que entende que pode ser difícil ver a mãe com alguém novo e que os sentimentos dela importam, mesmo que nem tudo possa ser como ela deseja.
2. Evite forçar a aceitação imediata – Continue incluindo-a com carinho, mas respeite o tempo dela. Dê espaço para que a relação se construa com naturalidade, sem pressionar.
3. Momentos só com você – Reforce a relação entre vocês duas com momentos só de mãe e filha. Isso ajuda a diminuir o medo da perda de atenção.
4. Diálogo contínuo – Fale sobre amor de forma ampla: que ele pode crescer e incluir mais pessoas sem diminuir o amor que já existe.
5. Terapia infantil – Uma psicoterapia pode ajudá-la a compreender e expressar melhor seus sentimentos, e dar ferramentas para vocês duas atravessarem esse momento com mais leveza.
Você está tentando fazer o melhor, e isso já é muito importante. O tempo, aliado ao afeto e à escuta, costuma ajudar muito nesses processos. Se quiser, posso te ajudar a criar uma conversa sensível com ela sobre isso.
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Olá. É importante lembrar que estamos tentando entender algo complexo de forma resumida. Portanto para análises mais acertadas poderia ser importante procurar um profissional.
Vamos tentar decifrar isso com lupa comportamental!
Pela sua descrição, sua filha tem dois repertórios MUITO distintos com esse novo parceiro:
Com você por perto: Ela age com grosseria e rejeição (provavelmente porque esses comportamentos são reforçados de alguma forma – mesmo que sem querer).
Exemplo: Se ela faz cara feia e você fica ansiosa/tenta compensar (ex.: dá mais atenção, cede a algo), isso pode manter o comportamento.
Longe de você: Ela é carinhosa (ou seja, ela SABE interagir bem, mas escolhe não fazer isso quando você está presente).
Aqui, a dinâmica muda porque não há ‘plateia’ materna – ou seja, o reforço para a resistência parece sumir.
Algumas coisas podem estar acontecendo. Dentre elas:
Ciúme Inconsciente: Ela pode ver o parceiro como ‘concorrência’ pela sua atenção (e aí testa limites).
Medo de Mudança: Crianças adoram rotinas previsíveis – e um novo adulto na vida da mãe é uma mudança gigante.
Comportamento Aprendido: Se ela percebe que a resistência dela mexe com você (ex.: você fica triste ou tenta ‘compensar’), isso pode virar um jogo de poder sem querer.
Qual você acha que faz mais sentido? Ou você acha que outra coisa faz mais sentido? É importante refletir sobre as alternativas.
Algumas alternativas: se ela for grossa, não dê atenção excessiva. Aja com naturalidade e reforce MUITO quando ela for educada.
Crie Associações Positivas:
Estabeleça um ‘Fortalecimento’ Social:
Use algo que ela AMA (ex.: cinema, sorvete) como reforçador natural:
"Quando a gente sair os três, se tudo ficar tranquilo, a gente vai para a sorveteria depois!"
Se algumas dessas alternativas fizerem sentido, tente aplicar. Caso continue vendo resistência ou dificuldades, procure um profissional da Psicologia.
Vamos tentar decifrar isso com lupa comportamental!
Pela sua descrição, sua filha tem dois repertórios MUITO distintos com esse novo parceiro:
Com você por perto: Ela age com grosseria e rejeição (provavelmente porque esses comportamentos são reforçados de alguma forma – mesmo que sem querer).
Exemplo: Se ela faz cara feia e você fica ansiosa/tenta compensar (ex.: dá mais atenção, cede a algo), isso pode manter o comportamento.
Longe de você: Ela é carinhosa (ou seja, ela SABE interagir bem, mas escolhe não fazer isso quando você está presente).
Aqui, a dinâmica muda porque não há ‘plateia’ materna – ou seja, o reforço para a resistência parece sumir.
Algumas coisas podem estar acontecendo. Dentre elas:
Ciúme Inconsciente: Ela pode ver o parceiro como ‘concorrência’ pela sua atenção (e aí testa limites).
Medo de Mudança: Crianças adoram rotinas previsíveis – e um novo adulto na vida da mãe é uma mudança gigante.
Comportamento Aprendido: Se ela percebe que a resistência dela mexe com você (ex.: você fica triste ou tenta ‘compensar’), isso pode virar um jogo de poder sem querer.
Qual você acha que faz mais sentido? Ou você acha que outra coisa faz mais sentido? É importante refletir sobre as alternativas.
Algumas alternativas: se ela for grossa, não dê atenção excessiva. Aja com naturalidade e reforce MUITO quando ela for educada.
Crie Associações Positivas:
Estabeleça um ‘Fortalecimento’ Social:
Use algo que ela AMA (ex.: cinema, sorvete) como reforçador natural:
"Quando a gente sair os três, se tudo ficar tranquilo, a gente vai para a sorveteria depois!"
Se algumas dessas alternativas fizerem sentido, tente aplicar. Caso continue vendo resistência ou dificuldades, procure um profissional da Psicologia.
Olá! A sua preocupação é completamente compreensível — você demonstra um cuidado muito bonito tanto com sua filha quanto com esse novo momento da sua vida.
É comum que crianças, principalmente por volta dessa idade, tenham dificuldades para lidar com a chegada de uma nova figura afetiva na vida dos pais. Muitas vezes, elas não conseguem nomear o que sentem, mas podem estar expressando insegurança, medo de “perder” o lugar especial que ocupam ou até uma lealdade inconsciente ao outro genitor.
O comportamento mais carinhoso quando você não está presente também pode indicar que sua presença desperta sentimentos mais intensos nela, como ciúmes ou confusão emocional. E tudo isso é natural.
Um psicólogo infantil pode ajudar a entender o que sua filha está sentindo e oferecer caminhos para fortalecer esse vínculo de forma saudável e respeitosa para todos. Vocês não estão sozinhos — com apoio e escuta, é possível construir um ambiente mais seguro e amoroso para essa nova fase da vida de vocês.
É comum que crianças, principalmente por volta dessa idade, tenham dificuldades para lidar com a chegada de uma nova figura afetiva na vida dos pais. Muitas vezes, elas não conseguem nomear o que sentem, mas podem estar expressando insegurança, medo de “perder” o lugar especial que ocupam ou até uma lealdade inconsciente ao outro genitor.
O comportamento mais carinhoso quando você não está presente também pode indicar que sua presença desperta sentimentos mais intensos nela, como ciúmes ou confusão emocional. E tudo isso é natural.
Um psicólogo infantil pode ajudar a entender o que sua filha está sentindo e oferecer caminhos para fortalecer esse vínculo de forma saudável e respeitosa para todos. Vocês não estão sozinhos — com apoio e escuta, é possível construir um ambiente mais seguro e amoroso para essa nova fase da vida de vocês.
Olá!
Essa situação é mais comum do que parece e pode estar relacionada a sentimentos que sua filha ainda não consegue nomear como medo de perder seu lugar, insegurança, ciúmes ou confusão com a nova dinâmica familiar. Aos 9 anos, ela está em uma fase em que as emoções são intensas, mas nem sempre bem compreendidas ou expressas de forma adequada.
O fato de ela ser carinhosa com seu parceiro quando você não está mostra que ela não tem um problema com ele em si, mas com o que ele representa: uma possível mudança na relação entre vocês duas. Quando você aparece, é como se o "alerta emocional" dela disparasse.
Na psicologia sistêmica, olhamos para a relação como um sistema familiar. E todo novo membro altera esse sistema. A resistência da sua filha pode ser uma tentativa inconsciente de manter as coisas como eram, ou até mesmo de testar se ela ainda tem o mesmo espaço no seu coração.
Se sentir que está difícil, a terapia familiar ou o acompanhamento com um psicólogo pode ser extremamente útil para ajudar vocês a atravessarem essa fase com mais leveza.
Se quiser conversar mais sobre isso ou iniciar um acompanhamento para te apoiar nesse processo, entre em contato comigo. Vai ser um prazer te ajudar a cuidar dessa nova fase com mais segurança e tranquilidade.
Qualquer dúvida, estou à disposição!
Essa situação é mais comum do que parece e pode estar relacionada a sentimentos que sua filha ainda não consegue nomear como medo de perder seu lugar, insegurança, ciúmes ou confusão com a nova dinâmica familiar. Aos 9 anos, ela está em uma fase em que as emoções são intensas, mas nem sempre bem compreendidas ou expressas de forma adequada.
O fato de ela ser carinhosa com seu parceiro quando você não está mostra que ela não tem um problema com ele em si, mas com o que ele representa: uma possível mudança na relação entre vocês duas. Quando você aparece, é como se o "alerta emocional" dela disparasse.
Na psicologia sistêmica, olhamos para a relação como um sistema familiar. E todo novo membro altera esse sistema. A resistência da sua filha pode ser uma tentativa inconsciente de manter as coisas como eram, ou até mesmo de testar se ela ainda tem o mesmo espaço no seu coração.
Se sentir que está difícil, a terapia familiar ou o acompanhamento com um psicólogo pode ser extremamente útil para ajudar vocês a atravessarem essa fase com mais leveza.
Se quiser conversar mais sobre isso ou iniciar um acompanhamento para te apoiar nesse processo, entre em contato comigo. Vai ser um prazer te ajudar a cuidar dessa nova fase com mais segurança e tranquilidade.
Qualquer dúvida, estou à disposição!
Olá,
O que você traz é muito delicado, e mostra o quanto você se importa com sua filha e com a forma como ela vive suas relações, principalmente agora, com a chegada de alguém que também passou a ocupar um lugar importante na sua vida.
Quando uma criança reage de forma agressiva, distante ou até mesmo grosseira diante de um novo parceiro da mãe, geralmente não é porque ela "não gosta" dessa pessoa em si. Na verdade, muitas vezes, ela está tentando lidar com sentimentos que são muito difíceis de entender ou de colocar em palavras.
Você mesma trouxe algo fundamental: quando você não está por perto, ela é carinhosa e tranquila com ele. Isso mostra que ela não tem um problema com ele como pessoa, mas com a situação que se cria quando ele está com você. Em outras palavras: ela sente alguma coisa muito forte quando vê vocês dois juntos. E talvez nem ela mesma entenda exatamente o que é.
Pode ser medo de perder o lugar especial que tem com você, ciúmes, insegurança, ou até uma sensação de que está sendo deixada de lado, mesmo que racionalmente ela veja que vocês estão tentando incluí-la em tudo. Essas emoções não seguem a lógica do adulto. Elas pertencem a um outro nível: o do sentimento profundo, às vezes confuso, que envolve amor, medo e apego.
Quando ela reage de forma “ruim”, pode estar, na verdade, pedindo ajuda: “Me mostra que eu ainda sou importante pra você”, “Me ajuda a entender essa mudança”, ou até “Me deixa sentir isso sem que você tente me corrigir o tempo todo”.
E é por isso que, mais do que convencer ela de que ele é legal, o que ela até já sabe, de certa forma, talvez o que ela mais precise agora é sentir que tem espaço para viver esse conflito com você por perto, sem medo de perder seu amor. Que ela possa ver que você entende a dor dela, mesmo quando ela se expressa de um jeito difícil.
Se essa situação está se repetindo muito, pode ser bonito e útil oferecer a ela um espaço de escuta com um profissional, onde ela possa falar livremente, sem julgamentos, e aprender, no seu tempo, a lidar com tudo isso que está sentindo.
Você está fazendo algo muito bonito: cuidando do amor que construiu com sua filha e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para uma nova relação. Isso não é fácil. Mas é possível, sim, encontrar um equilíbrio, ainda que isso leve tempo.
E o mais importante: o amor que vocês têm uma pela outra é o solo mais seguro para atravessar essa fase. Estou aqui, se desejar continuar essa conversa.
O que você traz é muito delicado, e mostra o quanto você se importa com sua filha e com a forma como ela vive suas relações, principalmente agora, com a chegada de alguém que também passou a ocupar um lugar importante na sua vida.
Quando uma criança reage de forma agressiva, distante ou até mesmo grosseira diante de um novo parceiro da mãe, geralmente não é porque ela "não gosta" dessa pessoa em si. Na verdade, muitas vezes, ela está tentando lidar com sentimentos que são muito difíceis de entender ou de colocar em palavras.
Você mesma trouxe algo fundamental: quando você não está por perto, ela é carinhosa e tranquila com ele. Isso mostra que ela não tem um problema com ele como pessoa, mas com a situação que se cria quando ele está com você. Em outras palavras: ela sente alguma coisa muito forte quando vê vocês dois juntos. E talvez nem ela mesma entenda exatamente o que é.
Pode ser medo de perder o lugar especial que tem com você, ciúmes, insegurança, ou até uma sensação de que está sendo deixada de lado, mesmo que racionalmente ela veja que vocês estão tentando incluí-la em tudo. Essas emoções não seguem a lógica do adulto. Elas pertencem a um outro nível: o do sentimento profundo, às vezes confuso, que envolve amor, medo e apego.
Quando ela reage de forma “ruim”, pode estar, na verdade, pedindo ajuda: “Me mostra que eu ainda sou importante pra você”, “Me ajuda a entender essa mudança”, ou até “Me deixa sentir isso sem que você tente me corrigir o tempo todo”.
E é por isso que, mais do que convencer ela de que ele é legal, o que ela até já sabe, de certa forma, talvez o que ela mais precise agora é sentir que tem espaço para viver esse conflito com você por perto, sem medo de perder seu amor. Que ela possa ver que você entende a dor dela, mesmo quando ela se expressa de um jeito difícil.
Se essa situação está se repetindo muito, pode ser bonito e útil oferecer a ela um espaço de escuta com um profissional, onde ela possa falar livremente, sem julgamentos, e aprender, no seu tempo, a lidar com tudo isso que está sentindo.
Você está fazendo algo muito bonito: cuidando do amor que construiu com sua filha e, ao mesmo tempo, abrindo espaço para uma nova relação. Isso não é fácil. Mas é possível, sim, encontrar um equilíbrio, ainda que isso leve tempo.
E o mais importante: o amor que vocês têm uma pela outra é o solo mais seguro para atravessar essa fase. Estou aqui, se desejar continuar essa conversa.
Olá, boa tarde!
A introdução de uma nova pessoa na rotina familiar pode ser mesmo um processo delicado, especialmente quando se trata da primeira vez que isso acontece. Seu cuidado em só apresentar alguém à sua filha quando sentiu que valia a pena diz muito sobre sua sensibilidade e responsabilidade afetiva — e isso é algo muito importante.
Outro ponto que chama atenção no seu relato é o fato de que, na sua ausência, o convívio entre os dois é bom, afetuoso. Isso pode estar apontando para algo que diz respeito mais diretamente à relação entre vocês duas, mãe e filha. Relações maternas costumam ser intensas e cheias de camadas, e às vezes o que a criança expressa diante de uma novidade fala mais da relação primária com a mãe do que da pessoa que está chegando.
Esse desconforto dela pode estar dizendo algo que merece ser escutado com mais atenção. Por isso, recomendo que você procure um analista que possa te acompanhar nesse processo. Através do acompanhamento clínico, você poderá compreender com mais clareza o que está em jogo e, assim, encontrar caminhos para que sua filha se sinta segura diante das mudanças — e para que você possa viver esse novo momento com mais leveza também
A introdução de uma nova pessoa na rotina familiar pode ser mesmo um processo delicado, especialmente quando se trata da primeira vez que isso acontece. Seu cuidado em só apresentar alguém à sua filha quando sentiu que valia a pena diz muito sobre sua sensibilidade e responsabilidade afetiva — e isso é algo muito importante.
Outro ponto que chama atenção no seu relato é o fato de que, na sua ausência, o convívio entre os dois é bom, afetuoso. Isso pode estar apontando para algo que diz respeito mais diretamente à relação entre vocês duas, mãe e filha. Relações maternas costumam ser intensas e cheias de camadas, e às vezes o que a criança expressa diante de uma novidade fala mais da relação primária com a mãe do que da pessoa que está chegando.
Esse desconforto dela pode estar dizendo algo que merece ser escutado com mais atenção. Por isso, recomendo que você procure um analista que possa te acompanhar nesse processo. Através do acompanhamento clínico, você poderá compreender com mais clareza o que está em jogo e, assim, encontrar caminhos para que sua filha se sinta segura diante das mudanças — e para que você possa viver esse novo momento com mais leveza também
Seria interessante ter mais informações sobre o que está acontecendo, pois o mais comum nessas circunstancias é que ela não o aceitaria nem perto nem longe de você. É importante avaliar todo o contexto, saber mais sobre o seu relacionamento com sua filha, o seu relacionamento com essa pessoa, o relacionamento da sua filha com essa pessoa, o relacionamento de todos juntos e com isso ter maior clareza para poder ajudar.
Olá. Ela pode estar relacionando o companheiro com o pai. Isso é natural. Para ela você é a mãe e o seu companheiro está no lugar do pai. O que você precisa enfatizar é que você independente de ser a mãe também é mulher, e o lugar de companheiro da mulher não é o do pai. Enquanto ela não superar esse lugar do pai, qualquer pessoa que se aproxime de você será igual. No caso dela enquanto ela não tiver esta ciência quanto mais inclusão vocês quiserem fazer pode ser até pior.
Esse comportamento da sua filha de 9 anos é comum e tem relação com questões emocionais ligadas a ciúmes, medo de perder o vínculo com você e dificuldade de lidar com mudanças na estrutura familiar. Na presença dele com você, ela pode sentir que está “perdendo” o lugar exclusivo que tinha na sua vida.
A melhor forma de lidar é com acolhimento, paciência e escuta ativa, sem forçar aproximação, mas também sem ceder a comportamentos desrespeitosos. O ideal é validar o sentimento dela — mostrar que entende que não é fácil — e, ao mesmo tempo, deixar claro que amor de mãe não se divide, se multiplica.
Um acompanhamento com psicólogo infantil pode ser muito útil nesse momento. A avaliação neuropsicológica ajuda a compreender melhor como ela está processando essas mudanças e permite trabalhar o fortalecimento emocional, comunicação afetiva e construção de novos vínculos de forma saudável e respeitosa.
A melhor forma de lidar é com acolhimento, paciência e escuta ativa, sem forçar aproximação, mas também sem ceder a comportamentos desrespeitosos. O ideal é validar o sentimento dela — mostrar que entende que não é fácil — e, ao mesmo tempo, deixar claro que amor de mãe não se divide, se multiplica.
Um acompanhamento com psicólogo infantil pode ser muito útil nesse momento. A avaliação neuropsicológica ajuda a compreender melhor como ela está processando essas mudanças e permite trabalhar o fortalecimento emocional, comunicação afetiva e construção de novos vínculos de forma saudável e respeitosa.
Talvez a questão esteja na relação de vocês, entre mãe e filha, visto que quando não está presente isso não aparece com ele. Pode estar relacionado com um sentimento de ciúmes, alguns filhos acham que quando o responsável começa a se relacionar com alguém, este o abandonará. Enfatizar a importância e o lugar dela na sua vida, pode ser um caminho, como também enfatizar a importancia dessa pessoa para você e, mostrar para a sua filha que além de mãe você também é uma pessoa.
O que você esta vivendo e comum mas profundamente delicado, especialmente quando uma criança sente que pode estar perdendo lugar no coração mãe, mas olhe com carinho para essa situação , pois sua filha pode estar agindo assim por ciúmes, insegurança, lealdade ao pai, busca por atenção. Com relação ao comportamento grosseiro, seja compreensiva, mas converse com ela que ela não pode machucar os outros com palavras ou atitudes: Podemos conversar sobre seus sentimentos quando voce quiser, mas eu não vou aceitar que me trate mal.
Olá, pelo seu relato, sua filha parece está sentindo ciúmes desse lugar que antes era só dela. O interessante é que ela faça terapia para elaborar a entrada do seu companheiro na vida de vocês duas.
Compartilhar sua história com tanta sinceridade e sensibilidade é acolhedor, obrigado. O que você está vivendo é mais comum do que parece e exige, sim, muito tato emocional. Há caminhos possíveis, e quero te mostrar isso com todo o acolhimento que você merece.
Sobre sua filha: o que pode estar acontecendo?
Aos 9 anos, as crianças já têm uma percepção emocional aguçada, porém ainda não sabem nomear ou lidar bem com o que sentem. Muitas vezes, comportamentos como grosseria ou resistência não são falta de respeito, são tentativas de expressar medos, ciúmes ou inseguranças que ela mesma não entende.
Mesmo que a convivência com ele "sem você por perto" seja boa, a presença dos dois juntos pode ativar nela uma sensação de “ameaça”: medo de perder sua atenção, medo de “troca”, ou até confusão por ver carinho entre você e outra pessoa que não o pai dela, ou ainda ativar memorias reprimidas, entre outros fatores.
O que você pode fazer (com cuidado e paciência):
1. Valide os sentimentos dela, sem reforçar o comportamento agressivo. frases como “Eu percebo que você fica diferente quando estamos todos juntos. Imagino que seja difícil ver alguém dividindo a mamãe com você. Mas eu te amo do mesmo jeito, e nada vai mudar isso.”
2. Evite forçar aproximações afetivas. Deixe que o vínculo cresça no tempo dela. Talvez o que hoje é birra se transforme, com o tempo, em afeto real, mas só se ela se sentir segura.
3. Crie momentos só de vocês duas. Reforce a relação mãe e filha. Faça com que ela veja que sua atenção e amor por ela continuam inteiros.
4. Converse com ele também. Ele parece estar disposto e isso é maravilhoso. Mas é importante que ele entenda que ela precisa de tempo e acolhimento, não de “esforços” para ser convencida.
5. Terapia infantil pode ajudar muito. Um espaço seguro onde ela possa expressar o que sente, entender suas emoções e elaborar esse momento de transição.
E você? Também merece cuidado. Você tem sido mãe, parceira, ponte emocional, e tudo isso pode ser exaustivo. Ter um espaço só seu para conversar, refletir e ser ouvida também pode fazer muita diferença. Se quiser conversar mais a fundo ou buscar esse acompanhamento emocional, estou aqui. Tenho horários disponíveis a partir de terça-feira às 14h. Seria uma alegria te acolher nesse momento tão delicado e importante
Você está fazendo o seu melhor. E isso já é lindo.
Sobre sua filha: o que pode estar acontecendo?
Aos 9 anos, as crianças já têm uma percepção emocional aguçada, porém ainda não sabem nomear ou lidar bem com o que sentem. Muitas vezes, comportamentos como grosseria ou resistência não são falta de respeito, são tentativas de expressar medos, ciúmes ou inseguranças que ela mesma não entende.
Mesmo que a convivência com ele "sem você por perto" seja boa, a presença dos dois juntos pode ativar nela uma sensação de “ameaça”: medo de perder sua atenção, medo de “troca”, ou até confusão por ver carinho entre você e outra pessoa que não o pai dela, ou ainda ativar memorias reprimidas, entre outros fatores.
O que você pode fazer (com cuidado e paciência):
1. Valide os sentimentos dela, sem reforçar o comportamento agressivo. frases como “Eu percebo que você fica diferente quando estamos todos juntos. Imagino que seja difícil ver alguém dividindo a mamãe com você. Mas eu te amo do mesmo jeito, e nada vai mudar isso.”
2. Evite forçar aproximações afetivas. Deixe que o vínculo cresça no tempo dela. Talvez o que hoje é birra se transforme, com o tempo, em afeto real, mas só se ela se sentir segura.
3. Crie momentos só de vocês duas. Reforce a relação mãe e filha. Faça com que ela veja que sua atenção e amor por ela continuam inteiros.
4. Converse com ele também. Ele parece estar disposto e isso é maravilhoso. Mas é importante que ele entenda que ela precisa de tempo e acolhimento, não de “esforços” para ser convencida.
5. Terapia infantil pode ajudar muito. Um espaço seguro onde ela possa expressar o que sente, entender suas emoções e elaborar esse momento de transição.
E você? Também merece cuidado. Você tem sido mãe, parceira, ponte emocional, e tudo isso pode ser exaustivo. Ter um espaço só seu para conversar, refletir e ser ouvida também pode fazer muita diferença. Se quiser conversar mais a fundo ou buscar esse acompanhamento emocional, estou aqui. Tenho horários disponíveis a partir de terça-feira às 14h. Seria uma alegria te acolher nesse momento tão delicado e importante
Você está fazendo o seu melhor. E isso já é lindo.
É uma situação delicada, e cada família tem sua dinâmica. Por isso não existe receita de bolo pra solucionar sua questão, mas deixo algumas sugestões e reflexões que me ocorreram ao ler sua pergunta: por exemplo, como esse parceiro foi inserido na rotina de vocês? Houve um período de adaptação gradual, ou a presença dele se tornou frequente de forma rápida? Às vezes, crianças interpretam mudanças bruscas como uma "invasão" do espaço que antes era exclusivo, mesmo que sem intenção.
Observe também se sua filha já vivenciou perdas ou transições difíceis no passado. Ela pode associar esse novo relacionamento a experiências anteriores que geraram insegurança, como separações ou conflitos. Note ainda se há padrões no comportamento dela: a resistência aumenta em situações específicas, como quando demonstram afeto entre vocês? Isso pode indicar medo de perder seu lugar prioritário.
Outro questão importante é como suas próprias emoções influenciam essa dinâmica. Se há ansiedade ou culpa por buscar um novo vínculo, sua filha pode captar esses sentimentos e reagir a eles. Será que ela teme que essa relação repita algo que a machucou antes? Ou sente que aceitar o parceiro é "deslealdade" ao pai, mesmo que inconscientemente?
A resistência dela provavelmente é uma forma de proteger o vínculo com você, não uma rejeição a ele. Até porque, como disse, se dão bem longe de você. Com paciência, diálogo acolhedor e manutenção da relação entre vocês duas acredito que seja possível construir confiança. A psicanálise nos lembra que as crianças repetem, nas ações, conflitos que não conseguem verbalizar. A rejeição ao parceiro pode ser um sintoma de algo que ainda precisa ser elaborado — seja na história dela, na sua ou na de vocês como família.
Observe também se sua filha já vivenciou perdas ou transições difíceis no passado. Ela pode associar esse novo relacionamento a experiências anteriores que geraram insegurança, como separações ou conflitos. Note ainda se há padrões no comportamento dela: a resistência aumenta em situações específicas, como quando demonstram afeto entre vocês? Isso pode indicar medo de perder seu lugar prioritário.
Outro questão importante é como suas próprias emoções influenciam essa dinâmica. Se há ansiedade ou culpa por buscar um novo vínculo, sua filha pode captar esses sentimentos e reagir a eles. Será que ela teme que essa relação repita algo que a machucou antes? Ou sente que aceitar o parceiro é "deslealdade" ao pai, mesmo que inconscientemente?
A resistência dela provavelmente é uma forma de proteger o vínculo com você, não uma rejeição a ele. Até porque, como disse, se dão bem longe de você. Com paciência, diálogo acolhedor e manutenção da relação entre vocês duas acredito que seja possível construir confiança. A psicanálise nos lembra que as crianças repetem, nas ações, conflitos que não conseguem verbalizar. A rejeição ao parceiro pode ser um sintoma de algo que ainda precisa ser elaborado — seja na história dela, na sua ou na de vocês como família.
Que bonito e sensível da sua parte perceber tudo isso com tanto cuidado — com sua filha, com a nova relação, com o jeito como tudo se encontra. Dá pra sentir que você tem caminhado com muito afeto e atenção nessa transição.
O que você descreve parece ser um tipo de ambivalência comum em algumas crianças nessa idade, especialmente quando envolve alguém que "entra" no lugar de uma estrutura familiar anterior. Mesmo que o convívio com ele, longe de você, seja leve e afetuoso, a presença de vocês dois juntos pode despertar nela sentimentos que talvez ela mesma ainda não saiba nomear. Pode ser medo de perder o espaço que tem com você, insegurança sobre o que muda ou até mesmo ciúmes, sem que ela entenda isso como tal.
Você já tem tentado incluir, conversar, criar pontes. Mas talvez agora seja o momento de escutar mais do que explicar. Já se perguntou o que ela sente quando vocês dois estão juntos? O que ela imagina que está acontecendo? Pode ser interessante abrir um espaço onde ela possa falar não só o que pensa, mas como é pra ela esse momento — com a segurança de que não será julgada ou corrigida.
E se, por um tempo, vocês duas puderem viver momentos só de vocês, sem a presença dele, como forma de reforçar esse vínculo que é só de vocês? Isso não exclui o outro, mas pode ser um gesto de acolhimento ao que talvez ela esteja tentando proteger: a relação com você.
Você sente que ela já consegue falar sobre o que sente? Ou isso ainda vem mais em forma de atitudes e reações? Podemos pensar juntas em formas de tornar essa conversa mais acessível para ela.
O que você descreve parece ser um tipo de ambivalência comum em algumas crianças nessa idade, especialmente quando envolve alguém que "entra" no lugar de uma estrutura familiar anterior. Mesmo que o convívio com ele, longe de você, seja leve e afetuoso, a presença de vocês dois juntos pode despertar nela sentimentos que talvez ela mesma ainda não saiba nomear. Pode ser medo de perder o espaço que tem com você, insegurança sobre o que muda ou até mesmo ciúmes, sem que ela entenda isso como tal.
Você já tem tentado incluir, conversar, criar pontes. Mas talvez agora seja o momento de escutar mais do que explicar. Já se perguntou o que ela sente quando vocês dois estão juntos? O que ela imagina que está acontecendo? Pode ser interessante abrir um espaço onde ela possa falar não só o que pensa, mas como é pra ela esse momento — com a segurança de que não será julgada ou corrigida.
E se, por um tempo, vocês duas puderem viver momentos só de vocês, sem a presença dele, como forma de reforçar esse vínculo que é só de vocês? Isso não exclui o outro, mas pode ser um gesto de acolhimento ao que talvez ela esteja tentando proteger: a relação com você.
Você sente que ela já consegue falar sobre o que sente? Ou isso ainda vem mais em forma de atitudes e reações? Podemos pensar juntas em formas de tornar essa conversa mais acessível para ela.
Ela se sente ameaçada em perder o seu lugar junto a mãe. Seria importante ela fazer terapia. Eu atendo com Terapia Familiar Sistêmica, oriento os pais, no caso, você e seu namorado para tratar esta situação
Olá. Algumas crianças apresentam esses comportamentos como forma de anunciar conflitos internos relacionais. Se for possível, busque uma profissional de Psicologia para que ela possa iniciar o acompanhamento psicológico, de forma a cuidar desse comportamento ainda criança. Caso ainda não tenha sido possível, converse com ela, em uma linguagem que ela entenda, e pergunte o que ela pensa e sente, respondendo as dúvidas e ofertando um espaço seguro e confortável para ela. Se cuida!
Primeiro, quero reconhecer a sua preocupação em criar um ambiente harmonioso para todos, tanto para o seu relacionamento quanto para o bem-estar da sua filha. O fato de você estar buscando entender a dinâmica e refletindo sobre como lidar com isso mostra o quanto você se importa e deseja encontrar soluções saudáveis para todos.
O comportamento da sua filha pode estar relacionado a várias questões emocionais, e muitas vezes, quando uma criança sente que uma nova pessoa está entrando em um espaço tão importante da vida dela, pode ocorrer um processo de resistência ou até insegurança. Ela pode estar lidando com sentimentos confusos, como o medo de perder sua mãe ou o temor de que esse novo relacionamento interfira na sua relação com você. Essas reações são comuns, principalmente em crianças que não tiveram um modelo de convivência com casais em sua vida, ou que vivenciaram uma grande mudança (como a separação dos pais).
O que você tem feito – de tentar incluí-la, conversar com ela e garantir que ela se sinta parte desse processo – já é um grande passo para criar um espaço seguro onde ela possa expressar seus sentimentos. No entanto, como você tem observado, as ações dela parecem ser contraditórias. Quando está longe de você, ela interage bem com ele, mas quando você chega, há uma mudança de comportamento.
É importante lembrar que, para as crianças, o tempo de adaptação pode ser mais longo do que esperamos. Ela precisa sentir que está sendo ouvida, e que seus sentimentos são válidos, mesmo que você não concorde com a forma como ela está reagindo. Isso pode ser um reflexo de uma insegurança em relação à mudança e à nova configuração familiar, que ela talvez ainda não tenha conseguido digerir completamente.
Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:
1. Continue o diálogo: Certifique-se de que a sua filha sabe que pode expressar seus sentimentos de forma aberta e honesta. Isso pode incluir conversas sobre o que ela sente em relação a esse novo relacionamento, mas sem pressa de “resolver” tudo. Às vezes, o simples ato de escutá-la já ajuda muito.
2. Reforce a importância da relação com ela: Explique para ela que, independentemente de quem esteja na sua vida, você sempre estará lá para ela. Ela precisa sentir que o relacionamento de vocês é seguro e que isso não será afetado por ninguém.
3. Crie momentos exclusivos entre vocês duas: Além de tentar incluir seu parceiro nas atividades familiares, também é importante manter um espaço só para vocês, para fortalecer o vínculo mãe e filha.
4. Dê tempo e espaço para adaptação: Entenda que esse processo pode levar tempo e não há um "prazo" fixo para que ela se adapte à nova dinâmica. Forçar a situação pode causar ainda mais resistência. Seja paciente e mostre apoio.
5. Possível acompanhamento terapêutico: Se o comportamento dela continuar sendo uma fonte de estresse para todos, considerar uma terapia familiar ou terapia infantil pode ser uma excelente maneira de ajudá-la a processar esses sentimentos.
O que você já fez ao tentar incluir sua filha e garantir que ela se sinta importante no relacionamento é valioso, e pode ser útil continuar nessa direção, com paciência, escuta ativa e reafirmando constantemente que o amor e o cuidado são incondicionais. Lidar com mudanças no núcleo familiar é um processo, e o fato de você buscar entender o que está acontecendo mostra a sensibilidade com que está tratando a situação. Também é importante buscar uma orientação de pais e psicoterapia para você conseguir lidar com tudo isso de uma forma mais leve.
O comportamento da sua filha pode estar relacionado a várias questões emocionais, e muitas vezes, quando uma criança sente que uma nova pessoa está entrando em um espaço tão importante da vida dela, pode ocorrer um processo de resistência ou até insegurança. Ela pode estar lidando com sentimentos confusos, como o medo de perder sua mãe ou o temor de que esse novo relacionamento interfira na sua relação com você. Essas reações são comuns, principalmente em crianças que não tiveram um modelo de convivência com casais em sua vida, ou que vivenciaram uma grande mudança (como a separação dos pais).
O que você tem feito – de tentar incluí-la, conversar com ela e garantir que ela se sinta parte desse processo – já é um grande passo para criar um espaço seguro onde ela possa expressar seus sentimentos. No entanto, como você tem observado, as ações dela parecem ser contraditórias. Quando está longe de você, ela interage bem com ele, mas quando você chega, há uma mudança de comportamento.
É importante lembrar que, para as crianças, o tempo de adaptação pode ser mais longo do que esperamos. Ela precisa sentir que está sendo ouvida, e que seus sentimentos são válidos, mesmo que você não concorde com a forma como ela está reagindo. Isso pode ser um reflexo de uma insegurança em relação à mudança e à nova configuração familiar, que ela talvez ainda não tenha conseguido digerir completamente.
Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:
1. Continue o diálogo: Certifique-se de que a sua filha sabe que pode expressar seus sentimentos de forma aberta e honesta. Isso pode incluir conversas sobre o que ela sente em relação a esse novo relacionamento, mas sem pressa de “resolver” tudo. Às vezes, o simples ato de escutá-la já ajuda muito.
2. Reforce a importância da relação com ela: Explique para ela que, independentemente de quem esteja na sua vida, você sempre estará lá para ela. Ela precisa sentir que o relacionamento de vocês é seguro e que isso não será afetado por ninguém.
3. Crie momentos exclusivos entre vocês duas: Além de tentar incluir seu parceiro nas atividades familiares, também é importante manter um espaço só para vocês, para fortalecer o vínculo mãe e filha.
4. Dê tempo e espaço para adaptação: Entenda que esse processo pode levar tempo e não há um "prazo" fixo para que ela se adapte à nova dinâmica. Forçar a situação pode causar ainda mais resistência. Seja paciente e mostre apoio.
5. Possível acompanhamento terapêutico: Se o comportamento dela continuar sendo uma fonte de estresse para todos, considerar uma terapia familiar ou terapia infantil pode ser uma excelente maneira de ajudá-la a processar esses sentimentos.
O que você já fez ao tentar incluir sua filha e garantir que ela se sinta importante no relacionamento é valioso, e pode ser útil continuar nessa direção, com paciência, escuta ativa e reafirmando constantemente que o amor e o cuidado são incondicionais. Lidar com mudanças no núcleo familiar é um processo, e o fato de você buscar entender o que está acontecendo mostra a sensibilidade com que está tratando a situação. Também é importante buscar uma orientação de pais e psicoterapia para você conseguir lidar com tudo isso de uma forma mais leve.
O que você está vivendo é delicado e, ao mesmo tempo, bastante compreensível do ponto de vista emocional — tanto para você quanto para a sua filha.
Na psicanálise, entendemos que as crianças muitas vezes expressam suas angústias através de comportamentos que, à primeira vista, parecem desproporcionais ou até “sem motivo”. Mas eles costumam estar ligados a sentimentos difíceis de elaborar, como medo de perder o amor da mãe, ciúmes ou até inseguranças em relação às mudanças no lugar que ela ocupa na sua vida.
Mesmo que racionalmente ela veja que essa nova pessoa é carinhosa e respeitosa, a presença dele pode despertar nela um sentimento de ameaça: “Será que agora eu sou menos importante para a minha mãe?”
É por isso que, às vezes, ela reage justamente quando você está por perto: como se precisasse garantir que ainda tem um lugar especial e exclusivo com você.
É muito valioso que você tenha esse cuidado com ela, tente incluí-la e converse. Mas nem sempre a razão consegue acalmar o que está sendo vivido no plano emocional. Por isso, talvez seja o momento de escutar o que está por trás dessas atitudes: não no sentido de “corrigir” o comportamento, mas de ajudá-la a elaborar esses sentimentos que, para uma criança, ainda são difíceis de entender sozinha.
Um processo terapêutico pode ser muito útil para ela ou até para você, como espaço para pensar essa dinâmica com mais profundidade e ajudá-las a passar por isso da melhor forma.
Na psicanálise, entendemos que as crianças muitas vezes expressam suas angústias através de comportamentos que, à primeira vista, parecem desproporcionais ou até “sem motivo”. Mas eles costumam estar ligados a sentimentos difíceis de elaborar, como medo de perder o amor da mãe, ciúmes ou até inseguranças em relação às mudanças no lugar que ela ocupa na sua vida.
Mesmo que racionalmente ela veja que essa nova pessoa é carinhosa e respeitosa, a presença dele pode despertar nela um sentimento de ameaça: “Será que agora eu sou menos importante para a minha mãe?”
É por isso que, às vezes, ela reage justamente quando você está por perto: como se precisasse garantir que ainda tem um lugar especial e exclusivo com você.
É muito valioso que você tenha esse cuidado com ela, tente incluí-la e converse. Mas nem sempre a razão consegue acalmar o que está sendo vivido no plano emocional. Por isso, talvez seja o momento de escutar o que está por trás dessas atitudes: não no sentido de “corrigir” o comportamento, mas de ajudá-la a elaborar esses sentimentos que, para uma criança, ainda são difíceis de entender sozinha.
Um processo terapêutico pode ser muito útil para ela ou até para você, como espaço para pensar essa dinâmica com mais profundidade e ajudá-las a passar por isso da melhor forma.
Sua filha pode estar expressando lealdade invisível ao pai, mesmo que inconscientemente. Ao rejeitar seu parceiro na sua presença, ela tenta preservar o sistema familiar original e manter o lugar do pai, temendo que ele seja substituído. Esse comportamento também pode refletir um conflito de lealdade e ciúmes sistêmico — ela pode perceber que está perdendo exclusividade com você, sua figura de apego principal.
Na ausência da mãe, a relação dela com seu parceiro é positiva, o que sugere que o problema não é ele como pessoa, mas a configuração triádica (você, ela e ele). Sua presença ativa o triângulo relacional e o comportamento dela se torna uma forma de reorganizar esse sistema.
Na ausência da mãe, a relação dela com seu parceiro é positiva, o que sugere que o problema não é ele como pessoa, mas a configuração triádica (você, ela e ele). Sua presença ativa o triângulo relacional e o comportamento dela se torna uma forma de reorganizar esse sistema.
Olá, tudo bem?
O que você trouxe é delicado e, ao mesmo tempo, muito significativo. Quando uma criança demonstra resistência em aceitar alguém novo na vida da mãe, especialmente após um período longo em que essa relação mãe-filha foi exclusiva, pode estar falando muito mais sobre o medo de perder esse vínculo do que sobre a outra pessoa em si. É como se, ao vê-la com alguém, algo dentro dela disparasse um alarme: “Será que agora tem menos espaço pra mim?”
Você percebeu que, longe de você, a relação entre os dois flui com carinho e leveza. Isso é uma pista preciosa. Pode ser que o desafio maior para sua filha não seja exatamente ele, mas sim a percepção de que você está diferente quando ele está por perto — talvez mais dividida, talvez menos disponível emocionalmente nos olhos dela, mesmo sem estar de fato. Crianças nessa idade ainda estão desenvolvendo sua capacidade de elaborar sentimentos complexos, e muitas vezes se expressam com atitudes mais duras quando o que sentem de verdade é confuso ou doloroso.
A Neurociência nos mostra que o cérebro infantil está em pleno processo de amadurecimento das áreas ligadas à regulação emocional e à empatia. Isso significa que a forma como ela interpreta as mudanças no ambiente e nos vínculos ainda é muito baseada em como isso afeta diretamente o mundo interno dela. Numa linguagem bem simbólica, é como se o cérebro dela ainda estivesse aprendendo a lidar com “perder um lugar de exclusividade” sem se sentir rejeitada.
Será que, em algum nível, ela sente que precisa competir por sua atenção agora? Como será que ela interpretou o fato de você ter escolhido, dessa vez, incluir alguém? Será que ficou alguma pergunta não dita sobre por que ele foi o escolhido?
Talvez o mais importante agora não seja buscar que ela “aceite” ou “seja educada” logo de início, mas sim entender o que essa reação está tentando proteger. Pode ser o medo da perda, a insegurança diante de algo novo ou até mesmo uma forma de testar se ela ainda é sua prioridade. Às vezes, o que cura é menos o que se diz... e mais o que se sustenta com calma, paciência e escuta.
Caso queira aprofundar esse processo de compreensão e construir caminhos que respeitem tanto o seu desejo de reconstruir uma vida afetiva quanto as dores e necessidades emocionais da sua filha, a psicoterapia pode ajudar bastante nesse momento. Estou por aqui, caso precise.
O que você trouxe é delicado e, ao mesmo tempo, muito significativo. Quando uma criança demonstra resistência em aceitar alguém novo na vida da mãe, especialmente após um período longo em que essa relação mãe-filha foi exclusiva, pode estar falando muito mais sobre o medo de perder esse vínculo do que sobre a outra pessoa em si. É como se, ao vê-la com alguém, algo dentro dela disparasse um alarme: “Será que agora tem menos espaço pra mim?”
Você percebeu que, longe de você, a relação entre os dois flui com carinho e leveza. Isso é uma pista preciosa. Pode ser que o desafio maior para sua filha não seja exatamente ele, mas sim a percepção de que você está diferente quando ele está por perto — talvez mais dividida, talvez menos disponível emocionalmente nos olhos dela, mesmo sem estar de fato. Crianças nessa idade ainda estão desenvolvendo sua capacidade de elaborar sentimentos complexos, e muitas vezes se expressam com atitudes mais duras quando o que sentem de verdade é confuso ou doloroso.
A Neurociência nos mostra que o cérebro infantil está em pleno processo de amadurecimento das áreas ligadas à regulação emocional e à empatia. Isso significa que a forma como ela interpreta as mudanças no ambiente e nos vínculos ainda é muito baseada em como isso afeta diretamente o mundo interno dela. Numa linguagem bem simbólica, é como se o cérebro dela ainda estivesse aprendendo a lidar com “perder um lugar de exclusividade” sem se sentir rejeitada.
Será que, em algum nível, ela sente que precisa competir por sua atenção agora? Como será que ela interpretou o fato de você ter escolhido, dessa vez, incluir alguém? Será que ficou alguma pergunta não dita sobre por que ele foi o escolhido?
Talvez o mais importante agora não seja buscar que ela “aceite” ou “seja educada” logo de início, mas sim entender o que essa reação está tentando proteger. Pode ser o medo da perda, a insegurança diante de algo novo ou até mesmo uma forma de testar se ela ainda é sua prioridade. Às vezes, o que cura é menos o que se diz... e mais o que se sustenta com calma, paciência e escuta.
Caso queira aprofundar esse processo de compreensão e construir caminhos que respeitem tanto o seu desejo de reconstruir uma vida afetiva quanto as dores e necessidades emocionais da sua filha, a psicoterapia pode ajudar bastante nesse momento. Estou por aqui, caso precise.
Pergunta cheia de sensibilidade — e muito comum em famílias reconstruídas.
O que você descreve revela um possível conflito de lealdade. Na visão sistêmica, muitas crianças sentem que aceitar um novo parceiro significa “trair” o outro pai ou perder o lugar especial ao lado da mãe. Mesmo que racionalmente saibam que não vão “substituir” ninguém, emocionalmente é difícil.
O que pode ajudar?
- Validar os sentimentos dela, mostrando que entende que pode ser confuso
- Reforçar que o vínculo de vocês duas é único e insubstituível
- Evitar pressionar para que ela goste ou aceite rapidamente — cada criança tem seu tempo
- Manter momentos exclusivos só entre vocês, para que ela não sinta que perdeu espaço
Com paciência e diálogo verdadeiro (sem forçar proximidade), ela pode se sentir mais segura para se aproximar.
Se sentir que posso te acompanhar mais de perto nesse processo, será um prazer te receber em consulta.
O que você descreve revela um possível conflito de lealdade. Na visão sistêmica, muitas crianças sentem que aceitar um novo parceiro significa “trair” o outro pai ou perder o lugar especial ao lado da mãe. Mesmo que racionalmente saibam que não vão “substituir” ninguém, emocionalmente é difícil.
O que pode ajudar?
- Validar os sentimentos dela, mostrando que entende que pode ser confuso
- Reforçar que o vínculo de vocês duas é único e insubstituível
- Evitar pressionar para que ela goste ou aceite rapidamente — cada criança tem seu tempo
- Manter momentos exclusivos só entre vocês, para que ela não sinta que perdeu espaço
Com paciência e diálogo verdadeiro (sem forçar proximidade), ela pode se sentir mais segura para se aproximar.
Se sentir que posso te acompanhar mais de perto nesse processo, será um prazer te receber em consulta.
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