Como a ansiedade existencial se manifesta nos pensamentos?

A ansiedade existencial costuma aparecer em pensamentos sobre o sentido da vida, o medo da morte, das perdas ou do vazio. Esses questionamentos podem se tornar constantes, gerar angústia e dificultar a concentração em tarefas do cotidiano.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda a reconhecer esses padrões e a desenvolver uma relação mais equilibrada com as incertezas da existência. Procure um psicólogo especializado para acompanhamento adequado.

Oi, tudo bem? Quando a ansiedade existencial aparece nos pensamentos, ela costuma vir como uma espécie de ruído interno que não desliga. Não são preocupações práticas, do tipo “e se algo der errado amanhã?”, mas perguntas amplas, profundas e às vezes assustadoras. A mente começa a girar em torno de temas como sentido da vida, futuro, escolhas, identidade, propósito e até a sensação de não estar vivendo aquilo que realmente faria sentido para você. É como se o cérebro tentasse resolver questões que, por natureza, não têm respostas imediatas — e isso cria um sentimento de urgência que deixa tudo mais pesado.

Esses pensamentos geralmente aparecem de forma repetitiva, mesmo sem você querer, e podem vir acompanhados de sensação de estranhamento, dúvida sobre si mesmo, medo de fazer escolhas erradas ou a impressão de que o tempo está passando rápido demais. Quando isso acontece com você, esses pensamentos vêm mais como perguntas sem fim ou como uma tensão interna que te faz buscar respostas rápido demais? E em que momentos do dia você percebe que eles ficam mais fortes?

Também é comum que essa ansiedade se manifeste como um confronto interno entre quem você sente que é e quem acredita que deveria ser. Às vezes, a mente começa a questionar tudo ao mesmo tempo: seus caminhos, suas relações, suas decisões, suas expectativas. Não é raro surgir aquela sensação de “não estou no meu eixo”, mesmo quando nada concreto mudou ao redor. Se você pudesse colocar em palavras o pensamento que mais se repete nesses momentos, qual seria?

Na terapia, exploramos esses movimentos da mente para entender o que eles estão tentando mostrar. Muitas vezes, eles apontam para necessidades internas que ficaram silenciosas por muito tempo. Quando você aprende a se relacionar com esses pensamentos sem ser capturado por eles, a intensidade diminui e surge mais clareza. Se essa inquietação estiver ocupando espaço demais, podemos aprofundar juntos com cuidado e estrutura. Caso precise, estou à disposição.