Como a crise de identidade se manifesta nas relações interpessoais de uma pessoa com Transtorno de P
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Como a crise de identidade se manifesta nas relações interpessoais de uma pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Nas relações, a crise de identidade no Transtorno de Personalidade Borderline pode aparecer como uma alternância entre idealizar e desvalorizar o outro, dificuldade em manter vínculos estáveis e medo intenso de ser rejeitado. A pessoa pode mudar de comportamento conforme se sente no momento, ora muito próxima e dependente, ora distante e defensiva. Essas oscilações refletem a instabilidade interna e o esforço de encontrar segurança emocional através das relações.
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Nas relações interpessoais, a crise de identidade no Transtorno de Personalidade Borderline se manifesta por meio de vínculos marcados por intensidade, dependência e instabilidade. O sujeito, não tendo uma imagem consistente de si mesmo, busca no outro uma confirmação de quem é. Essa necessidade o leva a se fundir emocionalmente nas relações, idealizando o parceiro, o amigo ou o terapeuta como figuras que lhe dão contorno e sentido. No entanto, qualquer sinal de distância, crítica ou frustração pode ser vivido como ameaça de abandono ou aniquilamento, desencadeando reações impulsivas e agressivas. A oscilação entre idealização e desvalorização é uma das expressões mais claras dessa crise. O outro é amado e odiado com a mesma intensidade, pois representa, ao mesmo tempo, a promessa de estabilidade e o risco de perda. Essa dinâmica provoca rupturas frequentes e sentimentos de culpa, vazio e desespero. O sujeito borderline tende, assim, a repetir um ciclo relacional no qual busca proximidade extrema e, logo em seguida, afasta-se para se proteger da dor que imagina inevitável. Em termos psicanalíticos, essa oscilação reflete a dificuldade de integrar os aspectos bons e maus das figuras internas. Como o eu não está suficientemente consolidado, as relações externas se tornam o palco onde a pessoa tenta, sem sucesso, organizar o que está fragmentado dentro de si.
Olá, como vai? Nas relações, a crise de identidade pode levar a pessoa a buscar no outro uma referência para existir, o que gera dependência e medo intenso de rejeição. É como se a identidade estivesse sempre em risco, dependendo do olhar e da validação externa para se sustentar. Isso pode provocar idealizações repentinas, seguidas de desvalorização quando o outro não corresponde às expectativas. Essa oscilação emocional dificulta a construção de vínculos seguros e duradouros, causando sofrimento tanto para quem vive o TPB quanto para aqueles que se relacionam com ela.
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