É normal, em algum momento da vida, a pessoa perder a fé em tudo? Não estou falando necessariamente
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É normal, em algum momento da vida, a pessoa perder a fé em tudo?
Não estou falando necessariamente de fé em Deus, mas em tudo mesmo. Desde o começo do ano, minha mente está muito negativa. Comecei a me fazer vários questionamentos que só me traziam sofrimento — pensamentos intrusivos, muitos deles indo contra os meus próprios princípios. Desde então, comecei a me perder de mim mesma. É uma sensação horrível.
Não acredito mais na vida, não acredito que vou melhorar, nem que posso controlar minha mente. Desde pequena (tenho 23 anos atualmente)sempre tive medo de "encucar pensamentos", porque sempre fui assim — ansiosa, com fases difíceis — mas ainda assim levava uma vida normal, me considero uma pessoa alegre , extrovertida e cheia de vida e até 3 meses atrás eu estava na fase mais segura de mim, e agora me encontro assim e não entendo o porque. Agora, tudo parece muito mais intenso e angustiante. Essa sensação é horrível. Saudade do meu antigo eu.
Não estou falando necessariamente de fé em Deus, mas em tudo mesmo. Desde o começo do ano, minha mente está muito negativa. Comecei a me fazer vários questionamentos que só me traziam sofrimento — pensamentos intrusivos, muitos deles indo contra os meus próprios princípios. Desde então, comecei a me perder de mim mesma. É uma sensação horrível.
Não acredito mais na vida, não acredito que vou melhorar, nem que posso controlar minha mente. Desde pequena (tenho 23 anos atualmente)sempre tive medo de "encucar pensamentos", porque sempre fui assim — ansiosa, com fases difíceis — mas ainda assim levava uma vida normal, me considero uma pessoa alegre , extrovertida e cheia de vida e até 3 meses atrás eu estava na fase mais segura de mim, e agora me encontro assim e não entendo o porque. Agora, tudo parece muito mais intenso e angustiante. Essa sensação é horrível. Saudade do meu antigo eu.
Olá,
Pelo seu desabafo, compreendo que você fala sobre uma angústia profunda, e que parece estar cada vez mais presente em você. Apesar de não haver uma resposta direta e objetiva ao seu questionamento sobre perder a fé em tudo, você parece ter muito a dizer sobre isso, e sobre o que vem atravessando neste momento.
Caso deseje, a ajuda profissional de um/a psicólogo/a pode vir em um bom momento - você não precisa enfrentar tudo isso sozinha, e poder ter um espaço seguro e protegido para falar sobre o que sente pode lhe auxiliar a enxergar novas possibilidades em si mesma. Fico disponível caso precise!
Pelo seu desabafo, compreendo que você fala sobre uma angústia profunda, e que parece estar cada vez mais presente em você. Apesar de não haver uma resposta direta e objetiva ao seu questionamento sobre perder a fé em tudo, você parece ter muito a dizer sobre isso, e sobre o que vem atravessando neste momento.
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Olá!! Em primeiro lugar, quero te agradecer por compartilhar tudo isso. É preciso muita coragem para colocar em palavras o que vc está. E sim, é possível — e até relativamente comum — que em determinados momentos da vida a pessoa perca a fé, não só em Deus, mas em si mesma, nos outros, na vida. Especialmente quando estamos atravessando uma fase de sofrimento emocional mais intenso. Isso não quer dizer que você esteja 'quebrada' ou que não há volta — quer dizer apenas que você está sobrecarregada, talvez esgotada, e que algo dentro de você está pedindo atenção, cuidado e escuta.
Pensamentos intrusivos, crises existenciais, sentimentos de desconexão de si mesma... tudo isso pode ser sintoma de um quadro ansioso mais intenso. Mas mais importante que os rótulos é compreender que isso que você sente tem motivo e tem saída. A forma como você se descreve antes dessa fase — uma pessoa alegre, extrovertida, com medo de 'encucar' pensamentos — mostra que existe uma força em você que não desapareceu. Ela está sufocada agora, talvez escondida sob camadas de medo, tristeza e confusão, mas ela ainda está aí.
Você não está sozinha, e isso que você está vivendo merece ser olhado com cuidado e carinho. Buscar acompanhamento psicológico é um passo muito importante — não só para entender o que está acontecendo, mas para te ajudar a se reconectar com quem você é, com sua força vital e com o sentido da sua vida. Essa dor não define você. E por mais difícil que pareça agora, existe caminho de volta. Talvez não para o 'antigo eu', mas para uma versão sua mais consciente, mais madura e, acima de tudo, mais acolhedora consigo mesma. Se cuida! :)
Pensamentos intrusivos, crises existenciais, sentimentos de desconexão de si mesma... tudo isso pode ser sintoma de um quadro ansioso mais intenso. Mas mais importante que os rótulos é compreender que isso que você sente tem motivo e tem saída. A forma como você se descreve antes dessa fase — uma pessoa alegre, extrovertida, com medo de 'encucar' pensamentos — mostra que existe uma força em você que não desapareceu. Ela está sufocada agora, talvez escondida sob camadas de medo, tristeza e confusão, mas ela ainda está aí.
Você não está sozinha, e isso que você está vivendo merece ser olhado com cuidado e carinho. Buscar acompanhamento psicológico é um passo muito importante — não só para entender o que está acontecendo, mas para te ajudar a se reconectar com quem você é, com sua força vital e com o sentido da sua vida. Essa dor não define você. E por mais difícil que pareça agora, existe caminho de volta. Talvez não para o 'antigo eu', mas para uma versão sua mais consciente, mais madura e, acima de tudo, mais acolhedora consigo mesma. Se cuida! :)
É comum em alguma situação da vida questionarmos muita coisa que considerávamos adequado, certo, etc. Algumas situações podem desencadear questionamentos, que até então não fazíamos e isso é muito comum e se bem encaminhado, pode ser muito bom. Por outro lado, algumas situações difíceis que passamos, e que nem lembrávamos, podem voltar a nossa mente como uma ameaça. A ansiedade, o medo, podem ser consequência dessas situações. Como você fala em sofrimento com esses pensamentos ,sensação horrível, seria bom procurar um profissional para que possa entender o que está acontecendo e te ajudar.
Aparentemente apresenta sintomas depressivos. Sugiro consultar um Profissional Psicólogo. Abraços!
Olá...
Primeiramente, queria agradecer por confiar e dividir algo tão profundo. Dá pra sentir o quanto está sendo difícil. E sim… pode acontecer, em algum momento da vida, da gente perder a fé em tudo. Não só em algo maior, mas na vida, nas pessoas, na gente mesma. E isso não significa que tem algo “errado” com você — significa que algo muito importante está querendo ser ouvido.
Às vezes, parece que tudo desaba e parece que foi de uma hora pra outra, né? Você diz que até pouco tempo se sentia segura, feliz, cheia de vida… e agora se vê tomada por pensamentos difíceis, uma sensação de vazio, como se tivesse se perdido de si. Isso machuca. Dá saudade da gente mesma. E é uma dor que não dá pra explicar direito, só sentir.
Na psicanálise, a gente entende que esses momentos não são falhas ou fraquezas. São sinais de que algo que estava guardado, talvez por muito tempo, está vindo à tona. Pensamentos intrusivos, angústia, esse sentimento de não se reconhecer mais… tudo isso, por mais desconfortável que seja, tem um sentido. Mas não um sentido óbvio — é algo que precisa ser construído com tempo, com escuta, com cuidado.
Talvez, agora, você não consiga acreditar que vai melhorar. Mas o simples fato de estar nomeando isso, buscando entender, já mostra que tem uma parte sua que quer viver, que não desistiu. E isso importa muito.
Você não precisa passar por isso sozinha. Buscar um espaço onde sua dor possa ser escutada — sem pressa, sem julgamento — pode ser um começo. Um lugar onde, aos poucos, você vai podendo entender o que está acontecendo com você e, principalmente, se reencontrar. Talvez não com o “antigo eu”, mas com algo novo que possa surgir a partir desse processo.
Mesmo na dor mais profunda, existe algo vivo querendo se dizer. E isso merece ser escutado.
Com carinho,
uma psicóloga que acredita na força da escuta e na transformação que pode vir, mesmo nos momentos mais escuros.
Primeiramente, queria agradecer por confiar e dividir algo tão profundo. Dá pra sentir o quanto está sendo difícil. E sim… pode acontecer, em algum momento da vida, da gente perder a fé em tudo. Não só em algo maior, mas na vida, nas pessoas, na gente mesma. E isso não significa que tem algo “errado” com você — significa que algo muito importante está querendo ser ouvido.
Às vezes, parece que tudo desaba e parece que foi de uma hora pra outra, né? Você diz que até pouco tempo se sentia segura, feliz, cheia de vida… e agora se vê tomada por pensamentos difíceis, uma sensação de vazio, como se tivesse se perdido de si. Isso machuca. Dá saudade da gente mesma. E é uma dor que não dá pra explicar direito, só sentir.
Na psicanálise, a gente entende que esses momentos não são falhas ou fraquezas. São sinais de que algo que estava guardado, talvez por muito tempo, está vindo à tona. Pensamentos intrusivos, angústia, esse sentimento de não se reconhecer mais… tudo isso, por mais desconfortável que seja, tem um sentido. Mas não um sentido óbvio — é algo que precisa ser construído com tempo, com escuta, com cuidado.
Talvez, agora, você não consiga acreditar que vai melhorar. Mas o simples fato de estar nomeando isso, buscando entender, já mostra que tem uma parte sua que quer viver, que não desistiu. E isso importa muito.
Você não precisa passar por isso sozinha. Buscar um espaço onde sua dor possa ser escutada — sem pressa, sem julgamento — pode ser um começo. Um lugar onde, aos poucos, você vai podendo entender o que está acontecendo com você e, principalmente, se reencontrar. Talvez não com o “antigo eu”, mas com algo novo que possa surgir a partir desse processo.
Mesmo na dor mais profunda, existe algo vivo querendo se dizer. E isso merece ser escutado.
Com carinho,
uma psicóloga que acredita na força da escuta e na transformação que pode vir, mesmo nos momentos mais escuros.
Olá Bom dia. As vezes nos sentimos abatidos por dificuldades que enfrentamos, mas continue confiando, isso também é passageiro. Na medida em que amadurecemos iniciamos novos questionamentos que muitas vezes colocam nossos próprios valores em xeque, e muitas vezes nos tirando de uma zona de conforto para que possamos reagir diante da vida. Importante refletir sobre o que realmente está sentindo, sua origem e a partir dai despertar para os movimentos que precisa fazer a fim de que, como você disse, "reencontrar seu eu" Tente e seja feliz, Se precisar busque ajuda.
Olá! O que você descreve é intenso e, infelizmente, mais comum do que parece. Momentos de perda de fé no sentido da vida, pensamentos intrusivos e sensação de afastamento de quem você era podem estar relacionados a um sofrimento psíquico importante, muitas vezes ligado a quadros de ansiedade, depressão ou crises existenciais profundas.
A mente humana, especialmente quando exposta a estresse prolongado ou transições emocionais não elaboradas, pode entrar em ciclos de negatividade e desconexão com a própria identidade.
Você mencionou saudade da sua versão segura e viva — isso mostra que essa parte de você ainda existe e pode ser reencontrada. A psicoterapia é um espaço seguro para reconstruir esse caminho, entendendo as causas desse estado, organizando os pensamentos e resgatando o sentido de si e da vida.
Estou à disposição para te acolher com escuta e técnica.
A mente humana, especialmente quando exposta a estresse prolongado ou transições emocionais não elaboradas, pode entrar em ciclos de negatividade e desconexão com a própria identidade.
Você mencionou saudade da sua versão segura e viva — isso mostra que essa parte de você ainda existe e pode ser reencontrada. A psicoterapia é um espaço seguro para reconstruir esse caminho, entendendo as causas desse estado, organizando os pensamentos e resgatando o sentido de si e da vida.
Estou à disposição para te acolher com escuta e técnica.
Olá! Essa perda de fé em tudo pode estar associada a um encontro brutal com o real– aquilo que escapa à nossa capacidade de simbolização e nos faz questionar até o que parecia mais sólido. Seus pensamentos intrusivos e a sensação de ter "perdido a si mesma" podem ser como sintomas de um desejo que ainda não encontrou seu caminho, aprisionado entre o que você era e o que está se tornando. A angústia que você sente não é um sinal de fraqueza, mas de que algo em você insiste em ser ouvido, mesmo que ainda não tenha palavras. O "eu alegre" que você sente falta não desapareceu – ele está em pausa, não apagado. A travessia analítica poderia ajudar a elaborar essa queda, transformando o caos em narrativa, para que você não precise mais sentir saudade de si, mas se reconheça no que está surgindo.
Olá, pelo seu relato , é provável que esteja atravessando um quadro de desânimo . O ideal é que busque ajuda terapêutica para entender o que te levou a isso e como lidar melhor com o que está vivendo
Seu sentimentos são válidos e é importante reconhecer que muitas pessoas passam por momentos em que a fé em si mesmas se abalam. A vida é cheia de altos e baixos, e é normal que, em determinados períodos, enfrentemos desafios que nos fazem questionar nossas crenças e nossa identidade.
Esses sentimentos não definem quem você é. Você mencionou que sempre foi uma pessoa alegre e extrovertida, e isso ainda faz parte de você, mesmo que agora pareça distante.
Uma terapia pode ajudar nesse momento. Se precisar, não hesite em buscar apoio profissional.
Esses sentimentos não definem quem você é. Você mencionou que sempre foi uma pessoa alegre e extrovertida, e isso ainda faz parte de você, mesmo que agora pareça distante.
Uma terapia pode ajudar nesse momento. Se precisar, não hesite em buscar apoio profissional.
Bom dia! Pelo seu relato, chama-se crise existencial. Comum para muitas pessoas em fases diferentes da vida. Importante buscar ajuda psicológica especializada para reconstruir sua identidade e sentido de vida. Fico a disposição.
Olá.
Sinto muito por você se sentir tão perdida de você mesma. E realmente, é uma sensação horrível
Respondendo a sua pergunta, é normal sim que isso aconteça. Durante a nossa vida, muitas situações podem nos impactar de forma muito forte e com isso, esses sentimentos vão ficando guardados dentro de nós e assim, vamos ficando cada vez mais angustiados e com sentimentos de estarmos perdendo a vontade das coisas.
Você falou sobre pensamentos intrusivos e questionamentos. Esses pensamentos podem ser muito doloridos para você lidar sozinha e por isso, eu recomendo que você busque apoio psicológico. O processo da terapia pode te ajudar muito. Pois nas sessões, você vai poder falar sobre esses seus pensamentos e o que você sente em relação a eles. Além disso, você estará em um ambiente 100% seguro onde não será julgada e nem constrangida sobre os seus pensamentos. Pelo contrário, você será muito acolhida.
A terapia cognitivo comportamental (TCC) trabalha diretamente com os pensamentos que os pacientes trazem em sessão e é através desses pensamentos que a gente consegue fazer um trabalho para ajudar os nossos pacientes. E a TCC também conta com algumas técnicas que podem ajudar no seu dia a dia.
Você pode ter muita ajuda ao começar a terapia.
Sinto muito por você se sentir tão perdida de você mesma. E realmente, é uma sensação horrível
Respondendo a sua pergunta, é normal sim que isso aconteça. Durante a nossa vida, muitas situações podem nos impactar de forma muito forte e com isso, esses sentimentos vão ficando guardados dentro de nós e assim, vamos ficando cada vez mais angustiados e com sentimentos de estarmos perdendo a vontade das coisas.
Você falou sobre pensamentos intrusivos e questionamentos. Esses pensamentos podem ser muito doloridos para você lidar sozinha e por isso, eu recomendo que você busque apoio psicológico. O processo da terapia pode te ajudar muito. Pois nas sessões, você vai poder falar sobre esses seus pensamentos e o que você sente em relação a eles. Além disso, você estará em um ambiente 100% seguro onde não será julgada e nem constrangida sobre os seus pensamentos. Pelo contrário, você será muito acolhida.
A terapia cognitivo comportamental (TCC) trabalha diretamente com os pensamentos que os pacientes trazem em sessão e é através desses pensamentos que a gente consegue fazer um trabalho para ajudar os nossos pacientes. E a TCC também conta com algumas técnicas que podem ajudar no seu dia a dia.
Você pode ter muita ajuda ao começar a terapia.
Ter pensamentos e sentimentos desagradáveis faz parte da vida. O problema acontece quando a pessoa passa a ficar com medo de ter esses pensamentos e tenta controlá-los, algo que é impossível. Na verdade, o efeito tende a ser de justamente aumentar a frequência dessas sensações internas. Por exemplo, se eu te falar para não pensar em um fusca amarelo, provavelmente você vai passar a pensar mais nesse carro do que pensava antes. E mesmo que consiga evitar essa imagem por um tempo, usando estratégias como pensar em algo específico para se distrair, isso só vai dar certo por um tempo limitado e vai te custar toda a atenção. Ou seja, é possível que, em nome de afastar o que você chama de pensamentos intrusivos, você esteja deixando de dar atenção à vida ao seu redor. Talvez esteja perdendo a oportunidade de formar vínculos com pessoas legais e de investir nos estudos ou outra atividade importante para você. Falar é mais fácil do que fazer, porque pode estar te faltando algum entendimento ou habilidade para investir em sua vida, então buscar uma psicoterapia seja importante no seu caso. Espero ter ajudado!
É possível que em certos momentos da vida a gente perca a fé, não só em algo maior, mas também na gente, nas pessoas, nas possibilidades. Essa perda muitas vezes não acontece de repente, mas vai se formando silenciosamente, como uma resposta ao que temos vivido. Pelo que você compartilha, parece que muita coisa tem se acumulado emocionalmente, e a sua mente, já naturalmente sensível, começou a reagir a tudo isso com um peso muito maior. Essa sensação de ter se perdido de si mesma, de não se reconhecer, de estar tomada por pensamentos que te assustam, é algo que merece cuidado e um espaço terapêutico pode ser importante nesse momento. A terapia pode te ajudar a compreender o que tem acontecido com mais clareza, a resgatar suas referências internas e a retomar, aos poucos, a conexão com quem você é.
Querida, antes de qualquer coisa, quero te acolher com todo o carinho e cuidado. A dor que você está sentindo é real, profunda, e merece ser escutada com muita atenção. Quando você diz que sente saudades de quem você era, que está se perdendo de si mesma, que perdeu a fé em tudo… isso fala de um sofrimento psíquico que está pedindo espaço para ser compreendido, nomeado e, aos poucos, elaborado. E você deu um passo muito importante ao colocar isso em palavras e buscar ajuda.
É sim possível que, em algum momento da vida, nos sintamos desconectados de tudo — das nossas crenças, das nossas certezas, das pessoas e até de nós mesmos. Às vezes, a vida nos atravessa com experiências que nos tiram do eixo, que nos colocam frente a um vazio que assusta, e que nos fazem duvidar se vamos conseguir encontrar um caminho de volta. Pensamentos intrusivos, questionamentos que ferem, a perda de sentido… tudo isso pode estar relacionado a algo mais profundo que, até então, talvez estivesse adormecido dentro de você e agora está vindo à tona.
Na psicanálise, entendemos que nem sempre conseguimos, de forma consciente, nomear o que nos acontece. Há algo do inconsciente que escapa, que fala por meio do corpo, dos sintomas, da angústia, dos pensamentos que não conseguimos controlar. E justamente por isso, o espaço analítico é tão importante: é um lugar onde você pode falar de tudo isso, sem medo de julgamento, sem pressa de ter respostas, mas com a certeza de que será escutada.
Juntas, podemos investigar o que essa crise quer dizer. O que ela mobiliza? Que dores mais antigas ela desperta? Que conflitos internos estão aí, pulsando e tentando ser ouvidos? A análise não vai apagar sua dor de um dia para o outro, mas vai te ajudar a dar sentido a ela, a se reconectar com quem você é — não para voltar a ser “o seu antigo eu”, mas para encontrar novas formas de ser você, com mais consciência, mais verdade e mais liberdade.
Você não está sozinha. Essa fase tão escura pode, sim, ser atravessada. E a sua força já se mostra no simples ato de buscar compreender o que está se passando dentro de você. A psicanálise pode ser o início desse reencontro com sua história, com seus afetos, com sua potência de vida. Com cuidado, delicadeza e constância, é possível, sim, reencontrar a fé — não como uma crença cega, mas como uma reconexão com o desejo, com o sentido, com aquilo que pulsa em você, mesmo que agora pareça adormecido.
Estou aqui para te acompanhar, com todo respeito à sua dor e à sua trajetória. E, mesmo que agora pareça difícil de acreditar, há vida possível depois da dor. Vamos, juntas, descobrir o que pode nascer daí?
É sim possível que, em algum momento da vida, nos sintamos desconectados de tudo — das nossas crenças, das nossas certezas, das pessoas e até de nós mesmos. Às vezes, a vida nos atravessa com experiências que nos tiram do eixo, que nos colocam frente a um vazio que assusta, e que nos fazem duvidar se vamos conseguir encontrar um caminho de volta. Pensamentos intrusivos, questionamentos que ferem, a perda de sentido… tudo isso pode estar relacionado a algo mais profundo que, até então, talvez estivesse adormecido dentro de você e agora está vindo à tona.
Na psicanálise, entendemos que nem sempre conseguimos, de forma consciente, nomear o que nos acontece. Há algo do inconsciente que escapa, que fala por meio do corpo, dos sintomas, da angústia, dos pensamentos que não conseguimos controlar. E justamente por isso, o espaço analítico é tão importante: é um lugar onde você pode falar de tudo isso, sem medo de julgamento, sem pressa de ter respostas, mas com a certeza de que será escutada.
Juntas, podemos investigar o que essa crise quer dizer. O que ela mobiliza? Que dores mais antigas ela desperta? Que conflitos internos estão aí, pulsando e tentando ser ouvidos? A análise não vai apagar sua dor de um dia para o outro, mas vai te ajudar a dar sentido a ela, a se reconectar com quem você é — não para voltar a ser “o seu antigo eu”, mas para encontrar novas formas de ser você, com mais consciência, mais verdade e mais liberdade.
Você não está sozinha. Essa fase tão escura pode, sim, ser atravessada. E a sua força já se mostra no simples ato de buscar compreender o que está se passando dentro de você. A psicanálise pode ser o início desse reencontro com sua história, com seus afetos, com sua potência de vida. Com cuidado, delicadeza e constância, é possível, sim, reencontrar a fé — não como uma crença cega, mas como uma reconexão com o desejo, com o sentido, com aquilo que pulsa em você, mesmo que agora pareça adormecido.
Estou aqui para te acompanhar, com todo respeito à sua dor e à sua trajetória. E, mesmo que agora pareça difícil de acreditar, há vida possível depois da dor. Vamos, juntas, descobrir o que pode nascer daí?
Sinto muito por você estar se sentindo assim.
Sobre ser normal, é normal que tenhamos dias e fases ruins, quando parece que nada dá certo e não vai melhorar, mas caso esteja acontecendo há muito tempo e a fase não passa, é importante que você procure ajuda profissional para te ajudar a passar por esse momento, não tenha vergonha nem medo de pedir ajuda.
É possível que você construa outra forma de lidar com a vida que te permita voltar a acreditar nas possibilidades dela.
Sobre ser normal, é normal que tenhamos dias e fases ruins, quando parece que nada dá certo e não vai melhorar, mas caso esteja acontecendo há muito tempo e a fase não passa, é importante que você procure ajuda profissional para te ajudar a passar por esse momento, não tenha vergonha nem medo de pedir ajuda.
É possível que você construa outra forma de lidar com a vida que te permita voltar a acreditar nas possibilidades dela.
Oi. Olha, é mais comum do que parece passar por fases assim — em que a gente perde a fé, não só em algo específico, mas no todo, em si mesmo, na vida, no que antes fazia sentido. E quando a mente começa a ficar negativa e cheia de pensamentos intrusivos, realmente dá essa sensação de que a gente está se perdendo. Eu imagino o quanto isso deve estar sendo angustiante pra você. O importante é saber que você não está sozinha e que dá pra sair desse lugar, com ajuda, com cuidado, no seu tempo. Se você sentir que a terapia pode te ajudar a se reencontrar, entender esse momento e resgatar sua força de novo, tô aqui pra isso. A gente pode conversar melhor, se você quiser.
O que você está vivenciando é, infelizmente, mais comum do que se imagina em quadros de sofrimento psíquico intenso, especialmente quando associado a transtornos de ansiedade, depressão ou crises existenciais.
então respondendo a sua pergunta: Sim, é possível — e até esperado em determinados contextos — que uma pessoa, em algum momento da vida, se sinta desconectada de tudo aquilo que antes dava sentido, motivação e segurança. Esse "perder a fé em tudo" geralmente não acontece de repente, mas é o resultado de um desgaste emocional, mental e afetivo que se acumula com o tempo.
Quando você relata pensamentos intrusivos, questionamentos dolorosos, sensação de não se reconhecer e perda de esperança, estamos diante de sinais importantes de sofrimento emocional que merecem atenção e cuidado.
Essas experiências não significam que você está "se tornando" essa pessoa — mas que está atravessando um momento crítico, onde seus recursos emocionais estão sobrecarregados.
A boa notícia é que, com o suporte adequado — especialmente através da psicoterapia — é possível compreender melhor o que está acontecendo, identificar as causas dessa crise e trabalhar gradualmente na reconstrução de sua identidade, segurança emocional e sentido de vida.
Lembre-se: o seu "eu de antes" não desapareceu. Ele está temporariamente abafado pelas dores do momento. E recuperar-se disso faz parte de um processo que requer acolhimento, paciência e apoio profissional.
Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de maturidade emocional. Você não precisa passar por isso sozinha — existe tratamento, existe caminho, existe vida depois dessa fase.
então respondendo a sua pergunta: Sim, é possível — e até esperado em determinados contextos — que uma pessoa, em algum momento da vida, se sinta desconectada de tudo aquilo que antes dava sentido, motivação e segurança. Esse "perder a fé em tudo" geralmente não acontece de repente, mas é o resultado de um desgaste emocional, mental e afetivo que se acumula com o tempo.
Quando você relata pensamentos intrusivos, questionamentos dolorosos, sensação de não se reconhecer e perda de esperança, estamos diante de sinais importantes de sofrimento emocional que merecem atenção e cuidado.
Essas experiências não significam que você está "se tornando" essa pessoa — mas que está atravessando um momento crítico, onde seus recursos emocionais estão sobrecarregados.
A boa notícia é que, com o suporte adequado — especialmente através da psicoterapia — é possível compreender melhor o que está acontecendo, identificar as causas dessa crise e trabalhar gradualmente na reconstrução de sua identidade, segurança emocional e sentido de vida.
Lembre-se: o seu "eu de antes" não desapareceu. Ele está temporariamente abafado pelas dores do momento. E recuperar-se disso faz parte de um processo que requer acolhimento, paciência e apoio profissional.
Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de maturidade emocional. Você não precisa passar por isso sozinha — existe tratamento, existe caminho, existe vida depois dessa fase.
É comum passarmos por fases mais difíceis, em que nos sentimos mais questionadores ou até mais tristes e desanimados. Isso faz parte da vida. Na maioria das vezes, essas fases são passageiras, e com o tempo conseguimos retomar o nosso equilíbrio emocional e nos reconectar com quem somos.
No entanto, quando essa sensação de tristeza ou desconexão persiste por muito tempo, pode ser importante investigar se não há um quadro depressivo por trás. Também vale refletir: houve algum acontecimento ou mudança recente que possa ter desencadeado esse estado? Às vezes, algo que parece pequeno pode nos impactar mais do que imaginamos.
Por isso, te aconselho a procurar a psicoterapia. Com o apoio profissional certo, você poderá se conhecer melhor, entender o que está por trás desses sentimentos e encontrar caminhos mais saudáveis para lidar com tudo isso. Cuidar da saúde mental é um gesto de coragem e de amor-próprio, você merece esse cuidado.
No entanto, quando essa sensação de tristeza ou desconexão persiste por muito tempo, pode ser importante investigar se não há um quadro depressivo por trás. Também vale refletir: houve algum acontecimento ou mudança recente que possa ter desencadeado esse estado? Às vezes, algo que parece pequeno pode nos impactar mais do que imaginamos.
Por isso, te aconselho a procurar a psicoterapia. Com o apoio profissional certo, você poderá se conhecer melhor, entender o que está por trás desses sentimentos e encontrar caminhos mais saudáveis para lidar com tudo isso. Cuidar da saúde mental é um gesto de coragem e de amor-próprio, você merece esse cuidado.
Obrigado por compartilhar algo tão sensível — o que você está sentindo não é incomum, ainda que possa parecer solitário e sem saída nesse momento.
Perder a fé em tudo, inclusive em si mesma, pode surgir como um reflexo de algo mais profundo que está pedindo atenção. E talvez o mais difícil seja justamente isso que você descreve: sentir que se perdeu de si. Quando até os próprios pensamentos começam a parecer estranhos, intrusivos ou contrários aos seus princípios, é compreensível que surja esse medo de não conseguir mais confiar nem na própria mente.
Será que essa "perda de fé" também pode estar dizendo algo sobre o quanto você se importa? Sobre o quanto essa queda de energia contrasta com o brilho que você costumava sentir em si mesma? Talvez a tristeza maior venha justamente dessa comparação com a versão de você que parecia estar mais inteira.
E ainda assim, mesmo no meio dessa dor, você veio aqui e colocou em palavras tudo isso. Você reconhece que algo mudou. Sente saudade de quem era. Isso, por si só, já é um movimento de cuidado — talvez um começo de reencontro.
Você não precisa passar por isso sozinha. Essa intensidade toda, esses pensamentos difíceis, podem ser acolhidos em um espaço terapêutico, onde você possa se escutar com mais calma, sem precisar entender tudo de imediato, mas podendo, pouco a pouco, se aproximar de si de novo.
Se quiser, podemos conversar mais sobre isso. E se em algum momento sentir que não dá, buscar apoio profissional pode ser um passo importante — não como alguém que vai te "explicar" ou "consertar", mas como alguém que pode estar com você enquanto você atravessa esse momento. Você merece esse cuidado.
Perder a fé em tudo, inclusive em si mesma, pode surgir como um reflexo de algo mais profundo que está pedindo atenção. E talvez o mais difícil seja justamente isso que você descreve: sentir que se perdeu de si. Quando até os próprios pensamentos começam a parecer estranhos, intrusivos ou contrários aos seus princípios, é compreensível que surja esse medo de não conseguir mais confiar nem na própria mente.
Será que essa "perda de fé" também pode estar dizendo algo sobre o quanto você se importa? Sobre o quanto essa queda de energia contrasta com o brilho que você costumava sentir em si mesma? Talvez a tristeza maior venha justamente dessa comparação com a versão de você que parecia estar mais inteira.
E ainda assim, mesmo no meio dessa dor, você veio aqui e colocou em palavras tudo isso. Você reconhece que algo mudou. Sente saudade de quem era. Isso, por si só, já é um movimento de cuidado — talvez um começo de reencontro.
Você não precisa passar por isso sozinha. Essa intensidade toda, esses pensamentos difíceis, podem ser acolhidos em um espaço terapêutico, onde você possa se escutar com mais calma, sem precisar entender tudo de imediato, mas podendo, pouco a pouco, se aproximar de si de novo.
Se quiser, podemos conversar mais sobre isso. E se em algum momento sentir que não dá, buscar apoio profissional pode ser um passo importante — não como alguém que vai te "explicar" ou "consertar", mas como alguém que pode estar com você enquanto você atravessa esse momento. Você merece esse cuidado.
Sim, em certos momentos da vida, é possível perder a fé em tudo — até em si mesma. E isso pode ser assustador, especialmente quando você se lembra de como era antes, com mais leveza, segurança e vontade de viver.
Esses pensamentos intrusivos, esse vazio e essa sensação de ter se perdido de si mesma apontam pra algo que está pedindo atenção e cuidado. Às vezes, a mente entra num turbilhão difícil de entender sozinha, e isso não é sinal de fraqueza — é sinal de que algo dentro de você está em sofrimento e precisa ser escutado com delicadeza.
Buscar ajuda de um psicólogo pode te ajudar a encontrar palavras pra esse incômodo, aos poucos, sem pressa e sem julgamento. Seu sofrimento não define quem você é, nem anula a pessoa viva e cheia de alegria que você reconhece em si.
Esses pensamentos intrusivos, esse vazio e essa sensação de ter se perdido de si mesma apontam pra algo que está pedindo atenção e cuidado. Às vezes, a mente entra num turbilhão difícil de entender sozinha, e isso não é sinal de fraqueza — é sinal de que algo dentro de você está em sofrimento e precisa ser escutado com delicadeza.
Buscar ajuda de um psicólogo pode te ajudar a encontrar palavras pra esse incômodo, aos poucos, sem pressa e sem julgamento. Seu sofrimento não define quem você é, nem anula a pessoa viva e cheia de alegria que você reconhece em si.
É compreensível que você esteja se sentindo assim, e o que está vivenciando pode ser uma expressão de um processo emocional mais profundo e complexo. A sensação de perder a fé em tudo, de se desconectar de si mesma e de não acreditar que vai melhorar, muitas vezes surge em momentos de grande pressão interna ou mudanças emocionais intensas. Esses sentimentos de angústia e desorientação podem ser um reflexo do impacto de sua ansiedade, que agora parece ter se tornado mais avassaladora.
A psicoterapia pode ser um espaço fundamental para compreender melhor o que está por trás dessa mudança repentina e dessa sensação de perda. Ao se permitir explorar esses sentimentos em um ambiente seguro, você pode entender as raízes desse sofrimento e trabalhar para resgatar sua confiança, sua identidade e a percepção de que é possível encontrar caminhos para o equilíbrio novamente. O processo terapêutico pode ajudá-la a reconectar-se com seu "antigo eu", não como uma volta ao passado, mas como uma forma de integrar suas experiências e emoções para se reconstruir de uma maneira mais forte e consciente.
A psicoterapia pode ser um espaço fundamental para compreender melhor o que está por trás dessa mudança repentina e dessa sensação de perda. Ao se permitir explorar esses sentimentos em um ambiente seguro, você pode entender as raízes desse sofrimento e trabalhar para resgatar sua confiança, sua identidade e a percepção de que é possível encontrar caminhos para o equilíbrio novamente. O processo terapêutico pode ajudá-la a reconectar-se com seu "antigo eu", não como uma volta ao passado, mas como uma forma de integrar suas experiências e emoções para se reconstruir de uma maneira mais forte e consciente.
Compreendo os seus sentimentos e imagino como deve ser angustiante lidar com tudo isso. Embora seja uma experiência dolorosa, é comum entre as pessoas. É possível alguém sentir que perdeu a fé nas coisas, passar por crises existenciais e questionamentos sobre si mesma e a vida. Entretanto, se esses sentimentos e pensamentos estiverem causando sofrimento e prejuízos em sua vida, é válido buscar ajuda profissional. A terapia é um espaço seguro e acolhedor onde é possível explorar seus sentimentos de maneira mais aprofundada. Por mais que um momento de crise seja desafiador, ele pode ser uma oportunidade de crescimento pessoal. Você não precisa lidar com isso sozinha, procure ajuda. Estou à disposição para ajudá-la. Abraços!
Olá, tudo bem? Posso sentir, pelas suas palavras, como é incômodo perceber uma mente que de repente troca o palco iluminado por um cenário enevoado, quase como se alguém tivesse puxado o freio de mão da esperança sem avisar. Quando o pensamento se enche de dúvidas que colidem com quem você sente ser, o estranhamento costuma vir acompanhado de ansiedade e de uma saudade do “eu” que sorria com naturalidade; isso não significa fraqueza, mas sim que algo dentro de você está pedindo atenção cuidadosa.
Na prática clínica, utilizamos um leque integrado de abordagens — das técnicas cognitivas que ajudam a questionar distorções até os recursos focados na emoção que legitimam o seu sentir, passando por estratégias dialéticas para buscar equilíbrio e exercícios de mindfulness para ancorar o presente. Esse conjunto cria um espaço onde é possível examinar por que a mente adotou um tom tão negativo, perceber quais histórias internas ganharam eco excessivo e, gradualmente, retomar a capacidade de experienciar alegria com autenticidade.
A Neurociência mostra que, em períodos de sobrecarga, circuitos de alerta e de previsão de perigo podem assumir o comando, diminuindo a ação de redes ligadas à motivação e à recompensa; é por isso que tudo parece “mais intenso e angustiante”. A boa notícia é que o cérebro continua plástico aos 23 anos — e muito além disso: com práticas regulares de autorregulação e intervenções direcionadas, ele literalmente redesenha conexões, como se abrisse janelas em um cômodo antes escuro.
Talvez seja útil se perguntar: que eventos ou pressões antecederam essa virada brusca no seu humor? Quando esses pensamentos intrusivos surgem, o que seu corpo faz — trava, acelera, se dissocia? Se você pudesse conversar com a parte de si que “perdeu a fé”, o que ela diria que está tentando proteger? E que pequenas ações diárias, ainda que pareçam diminutas, poderiam funcionar como lampejos de vida a serem cultivados? Explorar essas respostas em terapia permite compreender as raízes do desânimo e, caso sintomas intensos persistam, avaliar junto a um psiquiatra a necessidade de cuidados adicionais. Há um caminho possível para resgatar cor e sentido, mesmo que hoje pareça distante. Caso precise, estou à disposição.
Na prática clínica, utilizamos um leque integrado de abordagens — das técnicas cognitivas que ajudam a questionar distorções até os recursos focados na emoção que legitimam o seu sentir, passando por estratégias dialéticas para buscar equilíbrio e exercícios de mindfulness para ancorar o presente. Esse conjunto cria um espaço onde é possível examinar por que a mente adotou um tom tão negativo, perceber quais histórias internas ganharam eco excessivo e, gradualmente, retomar a capacidade de experienciar alegria com autenticidade.
A Neurociência mostra que, em períodos de sobrecarga, circuitos de alerta e de previsão de perigo podem assumir o comando, diminuindo a ação de redes ligadas à motivação e à recompensa; é por isso que tudo parece “mais intenso e angustiante”. A boa notícia é que o cérebro continua plástico aos 23 anos — e muito além disso: com práticas regulares de autorregulação e intervenções direcionadas, ele literalmente redesenha conexões, como se abrisse janelas em um cômodo antes escuro.
Talvez seja útil se perguntar: que eventos ou pressões antecederam essa virada brusca no seu humor? Quando esses pensamentos intrusivos surgem, o que seu corpo faz — trava, acelera, se dissocia? Se você pudesse conversar com a parte de si que “perdeu a fé”, o que ela diria que está tentando proteger? E que pequenas ações diárias, ainda que pareçam diminutas, poderiam funcionar como lampejos de vida a serem cultivados? Explorar essas respostas em terapia permite compreender as raízes do desânimo e, caso sintomas intensos persistam, avaliar junto a um psiquiatra a necessidade de cuidados adicionais. Há um caminho possível para resgatar cor e sentido, mesmo que hoje pareça distante. Caso precise, estou à disposição.
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