É normal sentir um medo de não amar/estar apaixonado pela pessoa? Sinto coisas incríveis por ela e
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É normal sentir um medo de não amar/estar apaixonado pela pessoa?
Sinto coisas incríveis por ela e uma tranquilidade extrema quando estamos juntos, até mesmo quando conversamos de forma profunda minha mente e todas as vozes se silenciam.
Porém nos últimos dias essas "vozes" tem ficado mais fortes, dizendo que eu não amo ela, que estou errado em estar com ela, que deveria me afastar, entre tantas outras coisas.
Cerca de 1 ano atrás passei por um término bem difícil, a garota atual está sendo a 1x que me conectei profundamente com alguém, temos muito em comum e nos conectamos de formas que eu não consigo nem mesmo descrever o quanto eu gosto e amo tudo com ela, porém sempre após um desentendimento (seguido de reconciliação) sobre essas vozes, elas não saem mais da minha cabeça (Antes do desentendimento eu nem havia me tocado da existência delas, só notei isso após)
Eu quero muito ficar com essa garota, me relacionar com ela e construir (ou ao menos tentar) um futuro com ela, porém essas vozes estão me perturbando muito me dizendo que eu não deveria pensar de tal forma.
Sinto coisas incríveis por ela e uma tranquilidade extrema quando estamos juntos, até mesmo quando conversamos de forma profunda minha mente e todas as vozes se silenciam.
Porém nos últimos dias essas "vozes" tem ficado mais fortes, dizendo que eu não amo ela, que estou errado em estar com ela, que deveria me afastar, entre tantas outras coisas.
Cerca de 1 ano atrás passei por um término bem difícil, a garota atual está sendo a 1x que me conectei profundamente com alguém, temos muito em comum e nos conectamos de formas que eu não consigo nem mesmo descrever o quanto eu gosto e amo tudo com ela, porém sempre após um desentendimento (seguido de reconciliação) sobre essas vozes, elas não saem mais da minha cabeça (Antes do desentendimento eu nem havia me tocado da existência delas, só notei isso após)
Eu quero muito ficar com essa garota, me relacionar com ela e construir (ou ao menos tentar) um futuro com ela, porém essas vozes estão me perturbando muito me dizendo que eu não deveria pensar de tal forma.
O que você descreve pode estar relacionado a uma reação de ameaça que seu corpo e sua mente estão tentando interpretar diante da possibilidade de se vincular profundamente a alguém novamente. Após vivenciar um término difícil, é comum que experiências afetivas intensas despertem medos, inseguranças ou pensamentos intrusivos como forma de “proteção” contra possíveis dores futuras. Essas vozes que surgem podem ser um reflexo das suas vivências anteriores, e não necessariamente uma verdade sobre o que sente hoje. Quando nos conectamos com alguém de forma genuína, também tocamos em partes nossas que têm medo de se entregar, de perder, de se ferir de novo. A psicoterapia pode te ajudar a compreender melhor essas vozes, os significados que elas carregam e como lidar com elas sem que isso sabote seus vínculos e desejos reais.
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Olá, como vai? Não é raro de se encontrar certa contradição nos afetos: amo ou não amo? me entregar e correr riscos ou me afastar e nunca ter tido a chance? Todas essas questões provocam profunda angústia e incertezas e muitas vezes o sujeito se sente impotente e inerte frente a essa avalanche de sentimentos e incertezas, principalmente quando ao longo da trajetória de vida houveram situações marcantes. De toda forma, é super válido dar nome a essa angústia, que como você diz, vem através destas vozes para que se entenda o real motivo delas, e a partir desse ponto, as compreender, ressignificar e ficar em paz consigo mesmo, para que dessa forma seja capaz de construir relações sadias (consigo mesmo e com o próximo). Nesses casos a psicoterapia pode ajudar muito. Me coloco a disposição para maiores dúvidas.
Olá! Sinto muito que você esteja lidando com esses pensamentos que parecem te causar um grande desconforto. Lendo seu relato, pensei que talvez você esteja com medo de se relacionar novamente e essas "vozes" são uma defesa sua, em especial quando desentendimentos acontecem e ameaçam essa relação nova. Pode ser que tenha um lado seu que quer se proteger e se afastar do amor. O que você viveu nesse término tão difícil pode ter deixado marcas e agora fica difícil mergulhar em uma nova história. Talvez você também esteja se cobrando demais, buscando ter certezas, em vez de estar se permitindo aproveitar o momento e sentir. Às vezes pensar demais nos desconecta dos nossos sentimentos. A terapia pode ser um espaço para você encontrar seus próprios sentimentos, dar uma voz para o seu desejo e elaborar melhor o que aconteceu na relação passada e o que está acontecendo nessa relação nova. Assim, se relacionar com essa nova menina pode se tornar um pouco mais prazeroso e tranquilo. Caso queira conversar mais a respeito disso, fico à disposição!
Olá! Obrigada por compartilhar algo tão importante e delicado. O que você descreve é mais comum do que parece e muitas pessoas, em algum momento de um relacionamento, podem se deparar com dúvidas internas, inseguranças ou até pensamentos intrusivos — especialmente quando estão diante de uma conexão emocional profunda.
O medo de “não amar o suficiente” ou de “estar no relacionamento errado” pode estar relacionado a experiências passadas, como o término difícil que você mencionou, ou a questões internas ligadas à ansiedade, medo da perda, ou até dificuldades em confiar no próprio sentimento. Essas “vozes” internas podem representar partes suas que estão tentando protegê-lo de um possível sofrimento, mesmo que de forma confusa e dolorosa.
É muito positivo que você consiga reconhecer a profundidade da conexão com sua parceira e o quanto ela é significativa para você. O desconforto que surge após os desentendimentos pode ser um reflexo da sua sensibilidade e do valor que você dá a esse vínculo.
A psicoterapia pode te ajudar a entender melhor esses pensamentos, dar voz às suas emoções e diferenciar o que vem de você e o que são mecanismos de defesa ou medo. Construir uma relação saudável consigo mesmo é essencial para que você possa viver seus relacionamentos com mais leveza e segurança.
Se sentir que isso está afetando sua paz e seu dia a dia, saiba que buscar ajuda profissional é um passo de coragem e cuidado consigo mesmo.
O medo de “não amar o suficiente” ou de “estar no relacionamento errado” pode estar relacionado a experiências passadas, como o término difícil que você mencionou, ou a questões internas ligadas à ansiedade, medo da perda, ou até dificuldades em confiar no próprio sentimento. Essas “vozes” internas podem representar partes suas que estão tentando protegê-lo de um possível sofrimento, mesmo que de forma confusa e dolorosa.
É muito positivo que você consiga reconhecer a profundidade da conexão com sua parceira e o quanto ela é significativa para você. O desconforto que surge após os desentendimentos pode ser um reflexo da sua sensibilidade e do valor que você dá a esse vínculo.
A psicoterapia pode te ajudar a entender melhor esses pensamentos, dar voz às suas emoções e diferenciar o que vem de você e o que são mecanismos de defesa ou medo. Construir uma relação saudável consigo mesmo é essencial para que você possa viver seus relacionamentos com mais leveza e segurança.
Se sentir que isso está afetando sua paz e seu dia a dia, saiba que buscar ajuda profissional é um passo de coragem e cuidado consigo mesmo.
O que você está vivendo é o que chamamos de gozo ou retorno do recalcado. Vou explicar. Os sofrimentos em que você passou no passado, isso pode ser uma desilusão amorosa, uma decepção e não precisa necessariamente ser amorosa, pode ter sido na sua vida familiar com seus pais, na escola etc. , faz com que seu inconsciente acredite que isso irá se repetir. Isso chamamos gozo. Recalcado porque essa situação foi entregue ao inconsciente para ser esquecida por ser muito dolorosa. E agora quando você tem a oportunidade de viver de forma diferente um relacionamento o recalque retorna como quem diz, não vá porque você já sofreu no passado e vai sofrer de novo. Durante o processo de psicanalise é possível reviver este passado e dar um novo significado a aos sofrimentos e desta forma trazer ao seu presente uma nova emoção e uma forma diferente de encarar novos relacionamentos.
O medo de se apaixonar pode estar relacionado com situações anteriores que te causaram sofrimento e pode ter inclusive ter relação com ambiente familiar. Porém para uma ajuda efetiva seria necessário um aprofundamento maior no contexto para entender as origens do problema. Seria interessante buscar ajuda de um psicólogo, com quem se sinta bem e tenha confiança, para te ajudar nessa situação.
Sim, é absolutamente normal sentir medo de não amar ou não estar apaixonado(a) pela pessoa, especialmente quando se está vivenciando algo tão significativo e profundo. Suas experiências e sentimentos são bastante comuns e compreensíveis, e as "vozes" que você descreve podem ser interpretadas de algumas maneiras.
O que podem ser essas "vozes"?
Essas vozes internas podem ser manifestações de:
Ansiedade: Após um término difícil, é natural que a ansiedade sobre a possibilidade de sofrer novamente ou de cometer um erro surja. Quando você se permite sentir profundamente por alguém, o medo de perder essa conexão ou de não ser "suficiente" para ela pode ser bastante forte.
Mecanismo de autoproteção: Sua mente pode estar tentando protegê-lo(a) de uma possível dor futura, criando dúvidas e incertezas. É como se, ao questionar o amor, você estivesse se preparando para o pior, caso aconteça.
Perfeccionismo no amor: Muitas pessoas têm uma ideia idealizada do que é "estar apaixonado(a)", baseada em filmes, músicas ou experiências alheias. Se a sua experiência não se encaixa exatamente nessa imagem, a mente pode começar a questionar a validade dos seus sentimentos, mesmo que eles sejam genuínos e profundos.
Experiências passadas: O término difícil que você mencionou é um fator crucial. A mente pode estar criando essas vozes como uma forma de reavaliar tudo e evitar repetir a dor do passado. É como se houvesse uma cicatriz emocional que, ao ser tocada por uma nova experiência profunda, gera um alerta.
Intrusões mentais ou pensamentos obsessivos: Em alguns casos, esses pensamentos intrusivos podem se intensificar e se tornar mais persistentes, gerando um ciclo de dúvida e angústia. É importante notar que ter um pensamento não significa que ele seja verdade.
Por que elas se intensificam após um desentendimento?
É muito comum que essas vozes se fortaleçam após um desentendimento, mesmo que seja seguido de reconciliação. Isso acontece porque:
Vulnerabilidade: Momentos de conflito podem gerar uma sensação de vulnerabilidade. Nesse estado, a mente fica mais suscetível a pensamentos negativos e dúvidas.
Ativação de gatilhos: O desentendimento pode ter ativado memórias ou medos relacionados ao seu término anterior, reforçando a ideia de que "algo está errado" ou que a relação pode não durar.
Foco excessivo: Antes do desentendimento, você estava tão imerso(a) na conexão e nos sentimentos bons que não percebia essas vozes. O conflito, ao abalar essa tranquilidade, fez com que você ficasse mais atento(a) e, consequentemente, as vozes se tornaram mais proeminentes.
O que você pode fazer?
É fundamental entender que o amor nem sempre é uma emoção constante de euforia. Ele também envolve tranquilidade, companheirismo, aceitação das imperfeições e o desejo de construir algo juntos – sentimentos que você claramente descreve.
Aqui estão algumas sugestões:
Valide seus sentimentos: Reconheça que é normal ter essas dúvidas, especialmente diante de uma conexão tão profunda e após uma experiência difícil. Não se culpe por elas.
Observe as vozes, mas não as alimente: Tente ver essas "vozes" como pensamentos que surgem, e não como verdades absolutas. Não se envolva em discussões internas com elas. Apenas observe-as e deixe-as passar.
Concentre-se nos fatos e nas sensações reais: Você menciona sentir "coisas incríveis", "tranquilidade extrema" e uma conexão profunda onde sua mente se silencia. Esses são indicadores poderosos de sentimentos genuínos. Foque nessas sensações e experiências concretas, em vez de se prender às dúvidas abstratas.
Comunique-se com sua parceira (se sentir confortável): Se você se sente à vontade, pode compartilhar um pouco dessa sua luta interna com ela. Não precisa entrar em detalhes sobre as "vozes", mas pode expressar que, às vezes, sente uma ansiedade sobre a relação e o medo de não estar à altura, ou de que as coisas não deem certo, especialmente por causa de experiências passadas. A vulnerabilidade e a comunicação aberta podem fortalecer a relação e aliviar parte do peso.
Lembre-se do seu desejo: Você quer muito ficar com essa garota e construir um futuro com ela. Essa intenção clara e forte é um sinal importante.
Considere buscar apoio profissional: Se essas vozes se tornarem muito angustiantes ou começarem a impactar significativamente seu relacionamento e bem-estar, conversar com um terapeuta ou psicólogo pode ser extremamente útil. Eles podem ajudar a entender a origem dessas ansiedades e desenvolver estratégias para lidar com elas de forma saudável.
Lembre-se: O amor é uma jornada, e a construção de um relacionamento profundo é um processo contínuo que envolve altos e baixos, certezas e incertezas. A sua vontade de querer construir algo com ela, apesar das dúvidas, já é um grande sinal de que o que você sente é muito real e valioso.
O que podem ser essas "vozes"?
Essas vozes internas podem ser manifestações de:
Ansiedade: Após um término difícil, é natural que a ansiedade sobre a possibilidade de sofrer novamente ou de cometer um erro surja. Quando você se permite sentir profundamente por alguém, o medo de perder essa conexão ou de não ser "suficiente" para ela pode ser bastante forte.
Mecanismo de autoproteção: Sua mente pode estar tentando protegê-lo(a) de uma possível dor futura, criando dúvidas e incertezas. É como se, ao questionar o amor, você estivesse se preparando para o pior, caso aconteça.
Perfeccionismo no amor: Muitas pessoas têm uma ideia idealizada do que é "estar apaixonado(a)", baseada em filmes, músicas ou experiências alheias. Se a sua experiência não se encaixa exatamente nessa imagem, a mente pode começar a questionar a validade dos seus sentimentos, mesmo que eles sejam genuínos e profundos.
Experiências passadas: O término difícil que você mencionou é um fator crucial. A mente pode estar criando essas vozes como uma forma de reavaliar tudo e evitar repetir a dor do passado. É como se houvesse uma cicatriz emocional que, ao ser tocada por uma nova experiência profunda, gera um alerta.
Intrusões mentais ou pensamentos obsessivos: Em alguns casos, esses pensamentos intrusivos podem se intensificar e se tornar mais persistentes, gerando um ciclo de dúvida e angústia. É importante notar que ter um pensamento não significa que ele seja verdade.
Por que elas se intensificam após um desentendimento?
É muito comum que essas vozes se fortaleçam após um desentendimento, mesmo que seja seguido de reconciliação. Isso acontece porque:
Vulnerabilidade: Momentos de conflito podem gerar uma sensação de vulnerabilidade. Nesse estado, a mente fica mais suscetível a pensamentos negativos e dúvidas.
Ativação de gatilhos: O desentendimento pode ter ativado memórias ou medos relacionados ao seu término anterior, reforçando a ideia de que "algo está errado" ou que a relação pode não durar.
Foco excessivo: Antes do desentendimento, você estava tão imerso(a) na conexão e nos sentimentos bons que não percebia essas vozes. O conflito, ao abalar essa tranquilidade, fez com que você ficasse mais atento(a) e, consequentemente, as vozes se tornaram mais proeminentes.
O que você pode fazer?
É fundamental entender que o amor nem sempre é uma emoção constante de euforia. Ele também envolve tranquilidade, companheirismo, aceitação das imperfeições e o desejo de construir algo juntos – sentimentos que você claramente descreve.
Aqui estão algumas sugestões:
Valide seus sentimentos: Reconheça que é normal ter essas dúvidas, especialmente diante de uma conexão tão profunda e após uma experiência difícil. Não se culpe por elas.
Observe as vozes, mas não as alimente: Tente ver essas "vozes" como pensamentos que surgem, e não como verdades absolutas. Não se envolva em discussões internas com elas. Apenas observe-as e deixe-as passar.
Concentre-se nos fatos e nas sensações reais: Você menciona sentir "coisas incríveis", "tranquilidade extrema" e uma conexão profunda onde sua mente se silencia. Esses são indicadores poderosos de sentimentos genuínos. Foque nessas sensações e experiências concretas, em vez de se prender às dúvidas abstratas.
Comunique-se com sua parceira (se sentir confortável): Se você se sente à vontade, pode compartilhar um pouco dessa sua luta interna com ela. Não precisa entrar em detalhes sobre as "vozes", mas pode expressar que, às vezes, sente uma ansiedade sobre a relação e o medo de não estar à altura, ou de que as coisas não deem certo, especialmente por causa de experiências passadas. A vulnerabilidade e a comunicação aberta podem fortalecer a relação e aliviar parte do peso.
Lembre-se do seu desejo: Você quer muito ficar com essa garota e construir um futuro com ela. Essa intenção clara e forte é um sinal importante.
Considere buscar apoio profissional: Se essas vozes se tornarem muito angustiantes ou começarem a impactar significativamente seu relacionamento e bem-estar, conversar com um terapeuta ou psicólogo pode ser extremamente útil. Eles podem ajudar a entender a origem dessas ansiedades e desenvolver estratégias para lidar com elas de forma saudável.
Lembre-se: O amor é uma jornada, e a construção de um relacionamento profundo é um processo contínuo que envolve altos e baixos, certezas e incertezas. A sua vontade de querer construir algo com ela, apesar das dúvidas, já é um grande sinal de que o que você sente é muito real e valioso.
Obrigado por trazer algo tão delicado e íntimo. O que você descreve — esse contraste entre o que você sente com ela e o que aparece como dúvida ou como uma espécie de “voz interna” — pode ser muito angustiante. Parece que há algo em você que reconhece a conexão, a calma, o amor, mas que é atravessado por uma inquietação que insiste em questionar tudo isso.
Será que esse medo de não estar amando é, na verdade, um medo de perder o que você encontrou com ela? Um medo de se enganar de novo, de sofrer como da última vez? Ou até mesmo de não conseguir sustentar o que esse amor desperta em você?
É interessante que você tenha notado que essas vozes começaram a aparecer com mais força depois de um desentendimento. Pode ser que esse momento tenha tocado em algo mais antigo, mais profundo — talvez algo ligado à insegurança, à confiança, ou mesmo à ideia de merecimento. Será que existe um receio de que algo tão bom não possa durar?
Essas vozes não significam necessariamente que você não ama. Muitas vezes, elas são formas da mente tentar se proteger. Só que, nessa tentativa, acabam te afastando da própria experiência viva — daquela tranquilidade que você sente quando estão juntos, daquela presença silenciosa que não precisa de explicação.
O amor, às vezes, não vem como certeza. Vem como um espaço que se constrói, com presença, com escuta, com abertura para o que acontece entre vocês — inclusive para os momentos difíceis.
Talvez a questão não seja calar as vozes, mas poder escutá-las sem acreditar que elas dizem toda a verdade sobre você ou sobre o que sente.
Será que esse medo de não estar amando é, na verdade, um medo de perder o que você encontrou com ela? Um medo de se enganar de novo, de sofrer como da última vez? Ou até mesmo de não conseguir sustentar o que esse amor desperta em você?
É interessante que você tenha notado que essas vozes começaram a aparecer com mais força depois de um desentendimento. Pode ser que esse momento tenha tocado em algo mais antigo, mais profundo — talvez algo ligado à insegurança, à confiança, ou mesmo à ideia de merecimento. Será que existe um receio de que algo tão bom não possa durar?
Essas vozes não significam necessariamente que você não ama. Muitas vezes, elas são formas da mente tentar se proteger. Só que, nessa tentativa, acabam te afastando da própria experiência viva — daquela tranquilidade que você sente quando estão juntos, daquela presença silenciosa que não precisa de explicação.
O amor, às vezes, não vem como certeza. Vem como um espaço que se constrói, com presença, com escuta, com abertura para o que acontece entre vocês — inclusive para os momentos difíceis.
Talvez a questão não seja calar as vozes, mas poder escutá-las sem acreditar que elas dizem toda a verdade sobre você ou sobre o que sente.
Bom dia!
É importante que passe por um psicólogo, juntos poderão entender o motivo desses pensamentos virem com tanta intensidade, trabalhar para que eles "percam" as forças e te incomodem menos.
O quanto antes procurar ajudar, mais rápido vai conseguir trabalhar isso e se sentir melhor.
Espero ter ajudar. Se precisar, estou a disposição.
É importante que passe por um psicólogo, juntos poderão entender o motivo desses pensamentos virem com tanta intensidade, trabalhar para que eles "percam" as forças e te incomodem menos.
O quanto antes procurar ajudar, mais rápido vai conseguir trabalhar isso e se sentir melhor.
Espero ter ajudar. Se precisar, estou a disposição.
Sim, é possível sentir medo de não estar apaixonado — especialmente quando estamos diante de uma relação que toca em lugares profundos, depois de experiências difíceis. Essas “vozes” internas que surgem podem representar partes suas em conflito: uma que deseja se entregar à relação e outra que tenta proteger você da dor que já sentiu.
Na abordagem que trabalho, é importante acolher essas vozes em vez de tentar silenciá-las. Muitas vezes, elas carregam mensagens emocionais importantes, ligadas a inseguranças, medos antigos ou feridas não elaboradas. Escutá-las com cuidado pode ajudar você a entender o que está realmente acontecendo — não só no relacionamento, mas também dentro de si.
Você não precisa viver esse conflito sozinho. A psicoterapia pode oferecer um espaço seguro para compreender esses sentimentos com mais clareza e cuidar desse vínculo de forma mais inteira.
Na abordagem que trabalho, é importante acolher essas vozes em vez de tentar silenciá-las. Muitas vezes, elas carregam mensagens emocionais importantes, ligadas a inseguranças, medos antigos ou feridas não elaboradas. Escutá-las com cuidado pode ajudar você a entender o que está realmente acontecendo — não só no relacionamento, mas também dentro de si.
Você não precisa viver esse conflito sozinho. A psicoterapia pode oferecer um espaço seguro para compreender esses sentimentos com mais clareza e cuidar desse vínculo de forma mais inteira.
O que você está sentindo é mais comum do que imagina, e pode ser um reflexo de um medo inconsciente de se entregar ao amor novamente, especialmente após o término difícil que você viveu. Essas 'vozes' podem ser um mecanismo de defesa, tentando proteger você de se machucar, revivendo o sofrimento passado. A conexão profunda que você tem com ela, o que sente de bom e a tranquilidade ao estarem juntos são sinais importantes de um afeto genuíno. O conflito interno surge quando o medo do sofrimento futuro tenta se sobrepor ao desejo de viver o que é bom no presente. Acolher essas inseguranças sem se cobrar por elas pode ser um passo importante para entender melhor o que elas estão tentando te dizer e como você pode lidar com elas de forma mais gentil
Olá!
Na minha abordagem a sistêmica, entendemos que sentimentos ambíguos, como esse medo de não amar ou de estar fazendo algo errado, muitas vezes não surgem do presente em si, mas de experiências passadas não totalmente elaboradas como o término difícil que você mencionou. Quando nos conectamos de verdade com alguém depois de uma dor profunda, é natural que o medo, a desconfiança ou até pensamentos confusos apareçam como forma de “proteger” você de se machucar de novo.
Essas vozes internas podem representar partes suas tentando fazer sentido de tudo, tentando te alertar ou até te afastar da dor. E ignorá-las só aumenta o volume. O caminho não está em lutar contra elas, mas em escutá-las com profundidade, entendendo de onde vêm e o que precisam te mostrar.
A terapia pode ser um espaço seguro para isso: para acolher esses pensamentos, resgatar sua história emocional e ajudar você a se reconectar com o que realmente sente, com mais clareza e leveza.
Se quiser marque uma sessão para falarmos mais sobre isso, estou à disposição para te acompanhar nesse processo.
Na minha abordagem a sistêmica, entendemos que sentimentos ambíguos, como esse medo de não amar ou de estar fazendo algo errado, muitas vezes não surgem do presente em si, mas de experiências passadas não totalmente elaboradas como o término difícil que você mencionou. Quando nos conectamos de verdade com alguém depois de uma dor profunda, é natural que o medo, a desconfiança ou até pensamentos confusos apareçam como forma de “proteger” você de se machucar de novo.
Essas vozes internas podem representar partes suas tentando fazer sentido de tudo, tentando te alertar ou até te afastar da dor. E ignorá-las só aumenta o volume. O caminho não está em lutar contra elas, mas em escutá-las com profundidade, entendendo de onde vêm e o que precisam te mostrar.
A terapia pode ser um espaço seguro para isso: para acolher esses pensamentos, resgatar sua história emocional e ajudar você a se reconectar com o que realmente sente, com mais clareza e leveza.
Se quiser marque uma sessão para falarmos mais sobre isso, estou à disposição para te acompanhar nesse processo.
O medo de não amar — ou de não estar "apaixonado o suficiente" — é mais comum do que parece, especialmente quando você já foi profundamente ferido no passado. Essas vozes que insistem em duvidar do seu sentimento podem ser uma forma de autoproteção: como se uma parte sua, ainda assustada com a dor do término anterior, tentasse criar barreiras para não se entregar totalmente de novo. É como se sua mente dissesse: "Se eu convencer você de que não ama, você não sofrerá se isso acabar".
O silêncio que você sente ao lado dela, aquela paz que acalma até as vozes, é um sinal importante. Mostra que, no fundo, você reconhece nela algo verdadeiro — uma conexão que vai além das dúvidas momentâneas. Os conflitos e reconciliações, por outro lado, reativam medos antigos ("E se ela me deixar como a outra pessoa fez?"), e essas vozes surgem como um eco da insegurança, não como uma verdade sobre seus sentimentos.
A chave é observar essas vozes sem obedecê-las cegamente. Pergunte-se: "Esses pensamentos me protegem ou me aprisionam?". Muitas vezes, eles são só o medo disfarçado de razão — um medo de se permitir ser feliz depois de tanto sofrimento.
O silêncio que você sente ao lado dela, aquela paz que acalma até as vozes, é um sinal importante. Mostra que, no fundo, você reconhece nela algo verdadeiro — uma conexão que vai além das dúvidas momentâneas. Os conflitos e reconciliações, por outro lado, reativam medos antigos ("E se ela me deixar como a outra pessoa fez?"), e essas vozes surgem como um eco da insegurança, não como uma verdade sobre seus sentimentos.
A chave é observar essas vozes sem obedecê-las cegamente. Pergunte-se: "Esses pensamentos me protegem ou me aprisionam?". Muitas vezes, eles são só o medo disfarçado de razão — um medo de se permitir ser feliz depois de tanto sofrimento.
O que você descreve é uma experiência muito sensível e, ao mesmo tempo, mais comum do que parece: muitas pessoas, especialmente após vivências de término doloroso, podem desenvolver pensamentos intrusivos e dúvidas persistentes sobre seus sentimentos, mesmo estando em relações significativas e acolhedoras. Esses pensamentos, que você descreve como “vozes”, podem estar relacionados a um medo profundo de se machucar novamente ou à tentativa, inconsciente, de se proteger da vulnerabilidade que amar implica — e, por isso, podem gerar confusão entre o que se sente e o que se pensa sobre o que se sente. A Psicologia, por meio de abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ou a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), pode ajudar você a entender o funcionamento desses pensamentos, a diferenciá-los de suas emoções genuínas e a desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade e a dúvida, promovendo um relacionamento mais saudável consigo mesmo e com quem ama. Como psicólogo posso ser um aliado importante nesse processo, ajudando a criar espaço para que você possa viver essa relação de forma mais tranquila, sem que as experiências do passado determinem ou limitem as possibilidades do presente. O que você está sentindo não significa que há algo de errado com você, mas sim que há aspectos internos que podem ser compreendidos e cuidados com apoio especializado.
Sinto muito que esteja passando por isso. Independente de “ser normal ou não” parece que isso está te gerando bastante sofrendo e talvez até esteja ou possa vir a interferir no relacionamento atual. Talvez seja importante conversar com um psicólogo para entender melhor sobre a raiz desse problema. Se precisar de ajuda minha agenda está disponível aqui.
O que você descreve toca em um ponto muito sensível da experiência humana: o medo de não amar o suficiente ou de estar confundindo os próprios sentimentos. Quando isso se mistura com uma relação significativa, especialmente depois de um término difícil, tudo ganha ainda mais intensidade.
Na Gestalt Terapia, olhamos com atenção para o que está vivo no presente, inclusive essas vozes internas que surgem e insistem em questionar o que você sente. Elas não aparecem por acaso. Muitas vezes, são partes suas tentando protegê-lo da dor, da entrega ou do risco que um novo amor traz. Elas criam dúvidas, alertas, tentando antecipar o sofrimento ou evitar um mergulho mais profundo nos afetos.
O fato de você sentir paz, conexão e desejo de construir algo com essa pessoa aponta para sentimentos reais, mesmo que às vezes as vozes digam o contrário. O medo pode confundir, especialmente quando está enraizado em experiências anteriores que marcaram você emocionalmente.
Essas vozes não precisam ser combatidas, mas escutadas com respeito e curiosidade. Do que elas têm medo? O que querem proteger? Às vezes, por trás dessa confusão, existe apenas uma parte sua pedindo segurança e reconhecimento.
Levar essas questões para a terapia pode ajudar muito. Com apoio certo, você pode dar espaço para compreender melhor seus sentimentos e se permitir viver um vínculo mais verdadeiro e presente. O amor não é ausência de dúvida, é uma escolha diária que se constrói mesmo com o coração em movimento. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinho. Há caminhos de cuidado possíveis.
Na Gestalt Terapia, olhamos com atenção para o que está vivo no presente, inclusive essas vozes internas que surgem e insistem em questionar o que você sente. Elas não aparecem por acaso. Muitas vezes, são partes suas tentando protegê-lo da dor, da entrega ou do risco que um novo amor traz. Elas criam dúvidas, alertas, tentando antecipar o sofrimento ou evitar um mergulho mais profundo nos afetos.
O fato de você sentir paz, conexão e desejo de construir algo com essa pessoa aponta para sentimentos reais, mesmo que às vezes as vozes digam o contrário. O medo pode confundir, especialmente quando está enraizado em experiências anteriores que marcaram você emocionalmente.
Essas vozes não precisam ser combatidas, mas escutadas com respeito e curiosidade. Do que elas têm medo? O que querem proteger? Às vezes, por trás dessa confusão, existe apenas uma parte sua pedindo segurança e reconhecimento.
Levar essas questões para a terapia pode ajudar muito. Com apoio certo, você pode dar espaço para compreender melhor seus sentimentos e se permitir viver um vínculo mais verdadeiro e presente. O amor não é ausência de dúvida, é uma escolha diária que se constrói mesmo com o coração em movimento. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinho. Há caminhos de cuidado possíveis.
Olá,
O que você está trazendo é algo muito importante e mais comum do que parece, embora nem sempre seja fácil de falar. Então, antes de tudo, obrigada por dividir isso.
Você pergunta se é normal sentir medo de não amar. E sim, esse medo pode surgir. Especialmente quando estamos diante de algo que tem valor real para nós. Às vezes, quando algo nos toca profundamente, como uma relação que nos acalma, nos faz sentir vistos, acolhidos, justamente por ser tão precioso, ele pode despertar dúvidas, inseguranças, ou até angústia. Isso não significa que há algo errado com você, nem necessariamente com a relação.
Na psicanálise, a gente entende que o amor não é só sentimento, ele é também atravessado pelo desejo, pela história de cada um, pelas marcas que as experiências passadas deixaram em nós. E você menciona algo muito significativo: um término difícil há cerca de um ano. Feridas emocionais, mesmo que não estejam mais “doendo” o tempo todo, deixam rastros, e esses rastros podem aparecer justamente quando estamos nos abrindo para algo novo e bom.
Essas “vozes” que você descreve, que dizem que você não ama, que está errado, que deveria se afastar, podem ser expressões de um conflito interno. Na linguagem da psicanálise, poderíamos pensar que o inconsciente está falando. Não no sentido de prever o fim ou apontar verdades absolutas, mas no sentido de que há algo em você que está dividido, talvez tentando se proteger, tentando evitar reviver uma dor antiga.
E olha que interessante: você também diz que, quando está com ela, sente uma tranquilidade extrema, que as vozes se silenciam, que há uma conexão profunda. Isso não é pouca coisa. Parece que há um espaço de encontro real entre vocês e é justamente isso que pode estar mexendo com algo mais antigo e mais frágil dentro de você.
Na psicanálise, a gente não tenta calar as vozes. A gente escuta o que elas estão dizendo, para entender de onde vem esse medo, o que está em jogo para você, o que o seu desejo quer, o que o amor representa na sua história. Porque amar, se entregar, construir algo com alguém... pode ser assustador, especialmente se em algum momento da vida isso significou dor ou perda.
Você não precisa resolver tudo isso sozinho. Talvez seja o momento de encontrar um espaço onde possa falar livremente, sem julgamento. Um espaço de escuta, como o que acontece num processo analítico, onde você possa nomear esses sentimentos e dar sentido a essas vozes. O que está acontecendo não precisa ser um sinal de que algo vai mal. Pode ser um convite à escuta de si mesmo.
E saiba: querer construir algo com alguém, apesar do medo, já é uma demonstração de coragem e de desejo de viver algo verdadeiro.
Se quiser, estou por aqui para seguir construindo...
O que você está trazendo é algo muito importante e mais comum do que parece, embora nem sempre seja fácil de falar. Então, antes de tudo, obrigada por dividir isso.
Você pergunta se é normal sentir medo de não amar. E sim, esse medo pode surgir. Especialmente quando estamos diante de algo que tem valor real para nós. Às vezes, quando algo nos toca profundamente, como uma relação que nos acalma, nos faz sentir vistos, acolhidos, justamente por ser tão precioso, ele pode despertar dúvidas, inseguranças, ou até angústia. Isso não significa que há algo errado com você, nem necessariamente com a relação.
Na psicanálise, a gente entende que o amor não é só sentimento, ele é também atravessado pelo desejo, pela história de cada um, pelas marcas que as experiências passadas deixaram em nós. E você menciona algo muito significativo: um término difícil há cerca de um ano. Feridas emocionais, mesmo que não estejam mais “doendo” o tempo todo, deixam rastros, e esses rastros podem aparecer justamente quando estamos nos abrindo para algo novo e bom.
Essas “vozes” que você descreve, que dizem que você não ama, que está errado, que deveria se afastar, podem ser expressões de um conflito interno. Na linguagem da psicanálise, poderíamos pensar que o inconsciente está falando. Não no sentido de prever o fim ou apontar verdades absolutas, mas no sentido de que há algo em você que está dividido, talvez tentando se proteger, tentando evitar reviver uma dor antiga.
E olha que interessante: você também diz que, quando está com ela, sente uma tranquilidade extrema, que as vozes se silenciam, que há uma conexão profunda. Isso não é pouca coisa. Parece que há um espaço de encontro real entre vocês e é justamente isso que pode estar mexendo com algo mais antigo e mais frágil dentro de você.
Na psicanálise, a gente não tenta calar as vozes. A gente escuta o que elas estão dizendo, para entender de onde vem esse medo, o que está em jogo para você, o que o seu desejo quer, o que o amor representa na sua história. Porque amar, se entregar, construir algo com alguém... pode ser assustador, especialmente se em algum momento da vida isso significou dor ou perda.
Você não precisa resolver tudo isso sozinho. Talvez seja o momento de encontrar um espaço onde possa falar livremente, sem julgamento. Um espaço de escuta, como o que acontece num processo analítico, onde você possa nomear esses sentimentos e dar sentido a essas vozes. O que está acontecendo não precisa ser um sinal de que algo vai mal. Pode ser um convite à escuta de si mesmo.
E saiba: querer construir algo com alguém, apesar do medo, já é uma demonstração de coragem e de desejo de viver algo verdadeiro.
Se quiser, estou por aqui para seguir construindo...
Olá. Em um relacionamento, penso que é normal ter momentos onde não temos certeza do que sentimentos pela pessoa com quem nos relacionamos.
Uma boa forma de lidar com as vozes é entender como elas funcionam e quais os sentimentos envolvidos no aparecimento delas. Ter mais clareza e consciência de como você foi e é afetado pro desintendimentos nos relacionamentos. Abraço
Uma boa forma de lidar com as vozes é entender como elas funcionam e quais os sentimentos envolvidos no aparecimento delas. Ter mais clareza e consciência de como você foi e é afetado pro desintendimentos nos relacionamentos. Abraço
Boa tarde! Você diz que quer muito estar com essa garota, que sente uma tranquilidade extrema com ela, mas também que essas vozes dizem que isso está errado. De onde vem essa voz que diz que você não ama? De que lugar fala essa dúvida? É interessante que você diz que depois de um desentendimento com ela, as vozes apareceram — como se o amor, ao ser confrontado com a diferença ou a falha, evocasse uma angústia. Amar alguém, de verdade, não é estar certo o tempo todo — é, muitas vezes, lidar com o que escapa ao controle, talvez com o desejo do outro, com o próprio inconsciente.
Talvez seja interessante se escutar de verdade, no campo do desejo, e dar um espaço para que essas vozes, que hoje aparecem como perturbação, — talvez não como inimigas, mas como mensagens cifradas do seu inconsciente. Se essas vozes estão te perturbando, talvez isso já seja sinal de que há algo aí que pede escuta — não para calar as vozes à força, mas para entender de onde elas falam em você.
Talvez seja interessante se escutar de verdade, no campo do desejo, e dar um espaço para que essas vozes, que hoje aparecem como perturbação, — talvez não como inimigas, mas como mensagens cifradas do seu inconsciente. Se essas vozes estão te perturbando, talvez isso já seja sinal de que há algo aí que pede escuta — não para calar as vozes à força, mas para entender de onde elas falam em você.
O que você está vivendo é mais comum do que parece — especialmente em pessoas que têm sensibilidade emocional mais profunda e que já passaram por relações anteriores com marcas dolorosas. Quando você diz que “as vozes se calam” na presença dela, isso é muito simbólico: mostra que existe sim vínculo real, acolhimento e presença afetiva verdadeira.
Mas quando essas "vozes" voltam e dizem que você não ama ou que deveria se afastar, pode ser que estejam relacionadas ao medo da entrega, à memória emocional do término difícil que viveu antes, ou até à tentativa inconsciente de se proteger de um novo sofrimento. Elas podem funcionar como um tipo de alerta disfarçado, tentando te manter em controle — mesmo que às custas da sua tranquilidade.
Na psicologia, isso é algo que a gente observa com muito respeito: a mente, quando ferida, cria formas de defesa que às vezes questionam até os momentos bons, justamente para não correr o risco de se decepcionar de novo. Só que o amor, esse que você descreve com tanta ternura e desejo de construir algo, não nasce do controle — mas da confiança, da entrega gradual, do espaço seguro que se constrói junto.
É importante observar essas vozes, sim. Não para obedecê-las, mas para escutá-las com maturidade: de onde vêm? O que querem proteger? Que medo está escondido atrás da dúvida? Muitas vezes, esse tipo de conflito interno é o reflexo de um pacto inconsciente com a dor antiga, que ainda está buscando um lugar para cicatrizar.
O que você sente por ela pode, sim, ser amor. Mas às vezes, a dúvida vem não porque o sentimento é falso — e sim porque ele é tão verdadeiro que assusta. E quando isso acontece, vale muito a pena conversar com um(a) terapeuta para poder caminhar junto com essas vozes — sem que elas te paralisem.
Você merece viver algo bom. E isso que você está tentando construir pode ser justamente o início de um novo capítulo — mais verdadeiro, mais seguro e mais seu.
Mas quando essas "vozes" voltam e dizem que você não ama ou que deveria se afastar, pode ser que estejam relacionadas ao medo da entrega, à memória emocional do término difícil que viveu antes, ou até à tentativa inconsciente de se proteger de um novo sofrimento. Elas podem funcionar como um tipo de alerta disfarçado, tentando te manter em controle — mesmo que às custas da sua tranquilidade.
Na psicologia, isso é algo que a gente observa com muito respeito: a mente, quando ferida, cria formas de defesa que às vezes questionam até os momentos bons, justamente para não correr o risco de se decepcionar de novo. Só que o amor, esse que você descreve com tanta ternura e desejo de construir algo, não nasce do controle — mas da confiança, da entrega gradual, do espaço seguro que se constrói junto.
É importante observar essas vozes, sim. Não para obedecê-las, mas para escutá-las com maturidade: de onde vêm? O que querem proteger? Que medo está escondido atrás da dúvida? Muitas vezes, esse tipo de conflito interno é o reflexo de um pacto inconsciente com a dor antiga, que ainda está buscando um lugar para cicatrizar.
O que você sente por ela pode, sim, ser amor. Mas às vezes, a dúvida vem não porque o sentimento é falso — e sim porque ele é tão verdadeiro que assusta. E quando isso acontece, vale muito a pena conversar com um(a) terapeuta para poder caminhar junto com essas vozes — sem que elas te paralisem.
Você merece viver algo bom. E isso que você está tentando construir pode ser justamente o início de um novo capítulo — mais verdadeiro, mais seguro e mais seu.
Olá! Que tal questionar essas vozes... Examine esses pensamentos, busque as evidências do que falam. Se não houver evidências, fatos que comprove que irá acontecer, descarte, ignore. Tenha esse diálogo interno com você. Não acredite em tudo que sua mente diz... porque a mente "mente"... ao se questionar, estará sendo mais racional... tente e se não conseguir, procure ajuda de um psicólogo.
Olá, tudo bem?
O que você descreve tem uma densidade emocional que muita gente vive, mas poucos conseguem colocar em palavras com tanta clareza. Esse medo de “não amar o suficiente” ou de “estar no relacionamento errado” mesmo quando tudo parece certo é mais comum do que parece, especialmente em pessoas com uma sensibilidade emocional mais afinada — e, muitas vezes, com feridas profundas ligadas a experiências passadas.
A neurociência mostra que o cérebro não está interessado apenas em te fazer feliz... mas, antes de tudo, em te manter seguro. E segurança, para ele, pode significar evitar sofrimento já vivido. Quando você passou por um término doloroso, seu sistema límbico — que armazena memórias emocionais — provavelmente registrou aquela dor como uma ameaça. Agora que você está se conectando de novo, o alarme dispara: Será que vai doer de novo? E aí surgem essas “vozes”, que podem ser interpretadas como pensamentos intrusivos, dúvidas intensas e questionamentos sobre sentimentos que, no fundo, já estão presentes.
Será que o problema está no que você sente... ou no medo de confiar nesse sentimento? O que essas vozes estão realmente tentando proteger em você? Será que elas surgem porque amar agora exige abrir mão de algumas defesas que te ajudaram a sobreviver no passado?
Esses pensamentos não são prova de que você não ama, mas podem ser ecos de um sistema emocional que ainda não aprendeu a diferenciar segurança de familiaridade. E às vezes, quando o amor é calmo e profundo, o cérebro — viciado na intensidade de antigos conflitos — estranha essa paz como se ela fosse uma ameaça. A boa notícia é que isso pode ser trabalhado, compreendido e ressignificado. E você não precisa fazer isso em silêncio.
Caso precise, estou à disposição.
O que você descreve tem uma densidade emocional que muita gente vive, mas poucos conseguem colocar em palavras com tanta clareza. Esse medo de “não amar o suficiente” ou de “estar no relacionamento errado” mesmo quando tudo parece certo é mais comum do que parece, especialmente em pessoas com uma sensibilidade emocional mais afinada — e, muitas vezes, com feridas profundas ligadas a experiências passadas.
A neurociência mostra que o cérebro não está interessado apenas em te fazer feliz... mas, antes de tudo, em te manter seguro. E segurança, para ele, pode significar evitar sofrimento já vivido. Quando você passou por um término doloroso, seu sistema límbico — que armazena memórias emocionais — provavelmente registrou aquela dor como uma ameaça. Agora que você está se conectando de novo, o alarme dispara: Será que vai doer de novo? E aí surgem essas “vozes”, que podem ser interpretadas como pensamentos intrusivos, dúvidas intensas e questionamentos sobre sentimentos que, no fundo, já estão presentes.
Será que o problema está no que você sente... ou no medo de confiar nesse sentimento? O que essas vozes estão realmente tentando proteger em você? Será que elas surgem porque amar agora exige abrir mão de algumas defesas que te ajudaram a sobreviver no passado?
Esses pensamentos não são prova de que você não ama, mas podem ser ecos de um sistema emocional que ainda não aprendeu a diferenciar segurança de familiaridade. E às vezes, quando o amor é calmo e profundo, o cérebro — viciado na intensidade de antigos conflitos — estranha essa paz como se ela fosse uma ameaça. A boa notícia é que isso pode ser trabalhado, compreendido e ressignificado. E você não precisa fazer isso em silêncio.
Caso precise, estou à disposição.
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