Já não sei mais responder algo com convicção. Em algum momento passei a responder "eu não sei" frequ
20
respostas
Já não sei mais responder algo com convicção. Em algum momento passei a responder "eu não sei" frequentemente:
O que você gosta? Hobbie favorito? Profissão que quer seguir? Comida favorita? O que te deixa feliz? Porque parou de fazer isso, cê gostava tanto? O que te aflinge? O que sente?... Acho que comecei a viver no automático, só passando tempo e aceitando o que acontece e isso me preocupa, o que pode ser/fazer?
O que você gosta? Hobbie favorito? Profissão que quer seguir? Comida favorita? O que te deixa feliz? Porque parou de fazer isso, cê gostava tanto? O que te aflinge? O que sente?... Acho que comecei a viver no automático, só passando tempo e aceitando o que acontece e isso me preocupa, o que pode ser/fazer?
A busca pelo autoconhecimento é um passo fundamental nesse processo, pois envolve a compreensão profunda de quem você é, seus sentimentos, crenças e valores. Para tanto a psicoterapia pode contribuir nesse desenvolvimento.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Olá! Você não mencionou a sua idade, mas independente parece que necessita se conhecer melhor. Através do autoconhecimento conseguimos respostas como quem somos, gostamos, desejamos. Além destas questões aconselharia a buscar por uma avaliação psicológica, na qual poderá falar das suas angústias e encontrar as causas do porquê estar vivendo no automático e voltar a ter confiança e segurança sobre si e a sua vida. Sou especialista em saúde mental e fico à disposição para contribuir. Cuide-se!
Parece que você está passando por um momento de desconexão com si mesmo, e isso é mais comum do que parece. Quando a gente vive no automático por muito tempo, pode perder o contato com nossos desejos, sentimentos e até com o que nos dá prazer. Isso pode ser sinal de sobrecarga emocional, esgotamento ou até um quadro depressivo.
Mas o fato de você estar percebendo isso e se questionando já é um passo importante. Talvez seja o momento de se escutar com mais carinho, retomar pequenos interesses, e, se possível, buscar apoio terapêutico para te ajudar a se reconectar com quem você é e com o que faz sentido para você. Você não está sozinho nisso.
Mas o fato de você estar percebendo isso e se questionando já é um passo importante. Talvez seja o momento de se escutar com mais carinho, retomar pequenos interesses, e, se possível, buscar apoio terapêutico para te ajudar a se reconectar com quem você é e com o que faz sentido para você. Você não está sozinho nisso.
Quando nos damos conta de que estamos vivendo no automático, é porque já há em nós uma sensibilidade despertando, algo que começa a estranhar o ritmo imposto, as repetições vazias. E isso é valioso, embora também possa ser angustiante. Esse "eu não sei" que você mencionou pode ser escutado como um convite: e se, ao invés de tentar responder com certezas, você se permitisse habitar essas perguntas por um tempo?
Ao invés de buscar imediatamente uma resposta para “o que me faz feliz?”, talvez seja possível apenas observar com curiosidade: o que hoje me afeta? O que ainda me toca, mesmo que minimamente? Onde meu corpo respira diferente?
O tempo passa e as coisas que antes faziam sentido podem não fazer mais. O "não saber" abre espaço para o movimento, para o vir-a-ser. É nesse terreno mais incerto que o novo pode emergir — e com ele, talvez, novos sentidos, novas possibilidades de ser e estar no mundo.
Se puder, acolha esse momento com gentileza. Não como uma falha, mas como um tempo fértil, de transição. E se quiser compartilhar ou explorar isso em um espaço seguro, um processo terapêutico pode ser um bom companheiro nessa travessia.
Ao invés de buscar imediatamente uma resposta para “o que me faz feliz?”, talvez seja possível apenas observar com curiosidade: o que hoje me afeta? O que ainda me toca, mesmo que minimamente? Onde meu corpo respira diferente?
O tempo passa e as coisas que antes faziam sentido podem não fazer mais. O "não saber" abre espaço para o movimento, para o vir-a-ser. É nesse terreno mais incerto que o novo pode emergir — e com ele, talvez, novos sentidos, novas possibilidades de ser e estar no mundo.
Se puder, acolha esse momento com gentileza. Não como uma falha, mas como um tempo fértil, de transição. E se quiser compartilhar ou explorar isso em um espaço seguro, um processo terapêutico pode ser um bom companheiro nessa travessia.
Essa é uma situação que muitos passam, percebemos que muitas coisas não estão fazendo sentido para nós. Uma coisa que pode fazer diferença em nossas vidas é identificar o que nos tem desmotivado, nos frustrado, nos sentirmos sem valor, etc. e o que podemos fazer para mudar essa situação ou minimizar o que estiver ao nosso alcance. Um psicólogo pode te ajudar nesse sentido.
Olá,
Quando alguém começa a responder “eu não sei” para quase tudo (para o que sente, o que deseja, o que gosta) é sinal de que alguma coisa foi se calando aos poucos dentro de si. Não se trata de desinteresse, preguiça ou fraqueza. Muitas vezes, é como se, em algum momento da vida, algo tivesse deixado de fazer sentido. E sem que percebêssemos, entramos no modo automático: acordamos, cumprimos tarefas, fazemos o que precisa ser feito… mas a vida parece ir passando sem nos atravessar de verdade.
Essa sensação de estar desligado do que se gosta, do que se sente ou até mesmo do que se deseja pode indicar um esvaziamento subjetivo. E isso não é incomum. Diante das pressões externas, exigências cotidianas, dores antigas não elaboradas ou simplesmente pela tentativa de sobreviver ao ritmo imposto pelo mundo, muitas pessoas acabam se desconectando de si mesmas.
A psicanálise não oferece respostas prontas. Mas ela propõe algo cada vez mais necessário: um espaço onde você pode falar, sem precisar se justificar ou corresponder a expectativas. Um espaço onde o “eu não sei” não é corrigido nem apressado, mas escutado com cuidado. Porque, às vezes, é só no tempo da fala, no tempo singular de cada pessoa, que começamos a nos reconectar com algo do nosso desejo. Com aquilo que, mesmo escondido ou adormecido, ainda pulsa em nós.
Você não precisa saber agora o que te faz feliz. Mas pode, pouco a pouco, começar a escutar o que ainda te atravessa, mesmo que essa escuta venha acompanhada de silêncio ou inquietação. Talvez o que hoje aparece como apatia, dúvida ou vazio, seja justamente um chamado do inconsciente, sinalizando que algo em você merece ser cuidado com mais verdade.
A análise não diz o que você deve fazer. Ela sustenta com você o processo de se escutar, de se reencontrar, de se reinventar. E, nesse movimento, o que parecia perdido pode se apresentar de um modo novo. Porque, muitas vezes, o simples ato de poder dizer, de ter onde dizer, já é o começo de um recomeço.
Se em algum momento você sentir que precisa falar mais sobre isso, me encontro aqui para te acompanhar nessa construção.
Quando alguém começa a responder “eu não sei” para quase tudo (para o que sente, o que deseja, o que gosta) é sinal de que alguma coisa foi se calando aos poucos dentro de si. Não se trata de desinteresse, preguiça ou fraqueza. Muitas vezes, é como se, em algum momento da vida, algo tivesse deixado de fazer sentido. E sem que percebêssemos, entramos no modo automático: acordamos, cumprimos tarefas, fazemos o que precisa ser feito… mas a vida parece ir passando sem nos atravessar de verdade.
Essa sensação de estar desligado do que se gosta, do que se sente ou até mesmo do que se deseja pode indicar um esvaziamento subjetivo. E isso não é incomum. Diante das pressões externas, exigências cotidianas, dores antigas não elaboradas ou simplesmente pela tentativa de sobreviver ao ritmo imposto pelo mundo, muitas pessoas acabam se desconectando de si mesmas.
A psicanálise não oferece respostas prontas. Mas ela propõe algo cada vez mais necessário: um espaço onde você pode falar, sem precisar se justificar ou corresponder a expectativas. Um espaço onde o “eu não sei” não é corrigido nem apressado, mas escutado com cuidado. Porque, às vezes, é só no tempo da fala, no tempo singular de cada pessoa, que começamos a nos reconectar com algo do nosso desejo. Com aquilo que, mesmo escondido ou adormecido, ainda pulsa em nós.
Você não precisa saber agora o que te faz feliz. Mas pode, pouco a pouco, começar a escutar o que ainda te atravessa, mesmo que essa escuta venha acompanhada de silêncio ou inquietação. Talvez o que hoje aparece como apatia, dúvida ou vazio, seja justamente um chamado do inconsciente, sinalizando que algo em você merece ser cuidado com mais verdade.
A análise não diz o que você deve fazer. Ela sustenta com você o processo de se escutar, de se reencontrar, de se reinventar. E, nesse movimento, o que parecia perdido pode se apresentar de um modo novo. Porque, muitas vezes, o simples ato de poder dizer, de ter onde dizer, já é o começo de um recomeço.
Se em algum momento você sentir que precisa falar mais sobre isso, me encontro aqui para te acompanhar nessa construção.
Quando a vida entra no “modo automático”, é como se a gente estivesse ali, mas sem se sentir realmente presente. As perguntas simples (“do que você gosta?”, “o que te faz feliz?”) passam a parecer complicadas demais. E isso assusta.
Mas sabe o que é importante lembrar? Que essa confusão não é um defeito, nem um fracasso pessoal. Ela é, muitas vezes, o sinal de que algo dentro está pedindo cuidado.
Pode ser cansaço emocional, um acúmulo de frustrações ou até sintomas de depressão. Pode ser uma história de vida cheia de exigências, em que a pessoa foi se moldando ao que esperavam dela, esquecendo de olhar para dentro.
O caminho de volta começa com escuta — escuta verdadeira. Um espaço onde a pessoa possa falar sem medo, sem julgamento, e aos poucos reencontrar a si mesma. A psicoterapia é um desses caminhos possíveis: para relembrar o que dá sentido, o que pulsa, o que emociona.
Se tu te sentes assim, ou conhece alguém passando por isso, saiba: há espaço para reconstruir. O vazio que incomoda também pode ser o início de um reencontro.
Mas sabe o que é importante lembrar? Que essa confusão não é um defeito, nem um fracasso pessoal. Ela é, muitas vezes, o sinal de que algo dentro está pedindo cuidado.
Pode ser cansaço emocional, um acúmulo de frustrações ou até sintomas de depressão. Pode ser uma história de vida cheia de exigências, em que a pessoa foi se moldando ao que esperavam dela, esquecendo de olhar para dentro.
O caminho de volta começa com escuta — escuta verdadeira. Um espaço onde a pessoa possa falar sem medo, sem julgamento, e aos poucos reencontrar a si mesma. A psicoterapia é um desses caminhos possíveis: para relembrar o que dá sentido, o que pulsa, o que emociona.
Se tu te sentes assim, ou conhece alguém passando por isso, saiba: há espaço para reconstruir. O vazio que incomoda também pode ser o início de um reencontro.
Olá,
- Obrigado pela pergunta, nesses momentos eu recomendaria uma jornada de autoconhecimento; tente buscar as coisas que você ainda aprecia ou gostaria de fazer ou faz, raramente alguém fica totalmente inerte no mundo, sempre há comidas, séries, filmes, músicas, arte de todas as formas, também há diversas atividades, algo você deve estar fazendo. Anote tudo que faz, e depois veja se realmente é automático ou faz porque gosta.
Qualquer dúvida estamos aqui
Abraços
A ausência de interesse nas atividades cotidianas, a apatia, a ausência de prazer e de motivação, pode indicar um adoecimento psicológico, como depressão. Não sentir, não desejar, estar apática diante da vida é um sinal de que você deve buscar auxílio. Questões existenciais como a falta de sentido e o vazio existencial, também podem estar presentes. Entretanto, somente com uma avaliação de um psicólogo será possível traçar estratégias eficazes para tratar os sintomas indicados.
O que você está vivenciando pode ser um sinal de desconexão consigo mesmo, muitas vezes causada por sobrecarga emocional ou um momento de estagnação. Quando começamos a viver no automático, é como se estivéssemos evitando o confronto com nossos próprios sentimentos e necessidades. A terapia pode ser um espaço valioso para explorar essas questões, entender as causas dessa sensação e reconectar-se com o que realmente importa para você. Esse processo de autodescoberta é fundamental para retomar o controle sobre sua vida e suas escolhas.
Olá!
A sua colocação é válida, pode estar vivendo no automático, trabalhando demais, preocupado(a) demais, pode ter passar por situações difíceis com perca financeira ou de um ente querido. O que te oriento se possível é desacelerar, fazer exercícios como caminhada de 20 minutos pelo menos ao dia, investigar questões fisiológicas e procurar um psicólogo(a) para te acompanhar e te ajudar nesta fase difícil. Um abraço
A sua colocação é válida, pode estar vivendo no automático, trabalhando demais, preocupado(a) demais, pode ter passar por situações difíceis com perca financeira ou de um ente querido. O que te oriento se possível é desacelerar, fazer exercícios como caminhada de 20 minutos pelo menos ao dia, investigar questões fisiológicas e procurar um psicólogo(a) para te acompanhar e te ajudar nesta fase difícil. Um abraço
Muito tocante o que você compartilha. Quando o "eu não sei" começa a aparecer em tantas áreas da vida, geralmente não é sinal de falta de interesse ou de capacidade — mas pode indicar um certo esgotamento interno, uma desconexão de si mesmo. Como se, em algum momento, você tivesse precisado se afastar do que sentia, talvez pra dar conta de algo, e agora está difícil reencontrar esse caminho de volta.
Viver no automático pode até parecer um jeito de continuar funcionando... mas com o tempo, vai gerando esse vazio, essa sensação de estar vivendo sem realmente estar presente. E sua preocupação com isso já mostra que há dentro de você algo pulsando, querendo voltar a sentir, a escolher com mais consciência, a se reencontrar.
Essa confusão não precisa ser resolvida de uma vez — na verdade, é possível (e muitas vezes necessário) ir se escutando aos poucos, com delicadeza. Às vezes, o que você precisa não é ter todas as respostas agora, mas um espaço seguro pra poder se perguntar com calma, sem cobrança, e permitir que essas respostas comecem a surgir.
Se você sentir que precisa de apoio nesse processo, saiba que não precisa passar por isso sozinho(a). É possível reconstruir esse contato consigo mesmo — e isso pode começar justamente a partir dessa inquietação que você está sentindo agora.
Viver no automático pode até parecer um jeito de continuar funcionando... mas com o tempo, vai gerando esse vazio, essa sensação de estar vivendo sem realmente estar presente. E sua preocupação com isso já mostra que há dentro de você algo pulsando, querendo voltar a sentir, a escolher com mais consciência, a se reencontrar.
Essa confusão não precisa ser resolvida de uma vez — na verdade, é possível (e muitas vezes necessário) ir se escutando aos poucos, com delicadeza. Às vezes, o que você precisa não é ter todas as respostas agora, mas um espaço seguro pra poder se perguntar com calma, sem cobrança, e permitir que essas respostas comecem a surgir.
Se você sentir que precisa de apoio nesse processo, saiba que não precisa passar por isso sozinho(a). É possível reconstruir esse contato consigo mesmo — e isso pode começar justamente a partir dessa inquietação que você está sentindo agora.
Uma terapia pode permitir que se entenda o motivo desse "abatimento" perante a vida, entender como e em que ponto seus interesses e motivações se perderam. A partir daí, pode se apropriar de suas próprias ferramentas para sair do automático.
Muito obrigado pela sinceridade e coragem em colocar em palavras algo tão sensível. O que você traz aponta para uma vivência que, na perspectiva fenomenológica, merece ser acolhida com muito cuidado: a sensação de estar desconectado de si mesmo, como se suas respostas — e até mesmo seus desejos — tivessem se esvaziado ao longo do caminho.
Essa dificuldade em responder com convicção, esse “eu não sei” que vai se tornando frequente, não é um simples esquecimento ou uma falta de interesse superficial. É um sinal importante de que algo no seu modo de existir está pedindo por atenção. E, talvez, seja exatamente nesse "não saber" que algo verdadeiro esteja tentando emergir.
Na escuta fenomenológico-existencial, damos atenção àquilo que se mostra na experiência vivida tal como ela é — sem pressa para interpretar, rotular ou resolver. E o que se mostra aqui é um modo de ser que se sente adormecido, automatizado, como quem continua caminhando, mas sem sentir o chão. Isso pode acontecer após períodos de sofrimento, rupturas, sobrecarga emocional, ou mesmo diante de um mundo que constantemente nos pressiona a “ser algo”, a “saber o que quer”, sem tempo para escutar quem somos.
O “não sei” pode ser um grito silencioso de alguém que está tentando reencontrar um caminho para dentro. Ele não precisa ser combatido, mas escutado. Ele pode estar dizendo: preciso de espaço, de pausa, de cuidado. Preciso voltar a sentir, antes de responder.
A preocupação que você expressa também é significativa: ela mostra que ainda há algo aí dentro que pulsa, que observa, que deseja não apenas sobreviver, mas viver com presença. Isso já é um começo.
O convite que te faço é o de olhar para esse momento com menos julgamento e mais curiosidade: o que será que essa fase está tentando te contar? O que ainda faz algum sentido, mesmo que pequenino? O que você sente, mesmo que confusamente, ao dizer que está vivendo no automático?
A psicoterapia pode ser um espaço precioso para isso — não para te oferecer respostas prontas, mas para caminhar com você na escuta desse “não saber”, até que algo de seu comece a se mostrar novamente. A retomada de si mesma não vem de fora, nem de fórmulas. Ela nasce do encontro com aquilo que você já é, mas talvez tenha se perdido entre os ruídos.
Se sentir que esse processo pode te fazer bem, estou à disposição para acolher esse momento com você. No tempo que for necessário, com tudo o que você traz.
Essa dificuldade em responder com convicção, esse “eu não sei” que vai se tornando frequente, não é um simples esquecimento ou uma falta de interesse superficial. É um sinal importante de que algo no seu modo de existir está pedindo por atenção. E, talvez, seja exatamente nesse "não saber" que algo verdadeiro esteja tentando emergir.
Na escuta fenomenológico-existencial, damos atenção àquilo que se mostra na experiência vivida tal como ela é — sem pressa para interpretar, rotular ou resolver. E o que se mostra aqui é um modo de ser que se sente adormecido, automatizado, como quem continua caminhando, mas sem sentir o chão. Isso pode acontecer após períodos de sofrimento, rupturas, sobrecarga emocional, ou mesmo diante de um mundo que constantemente nos pressiona a “ser algo”, a “saber o que quer”, sem tempo para escutar quem somos.
O “não sei” pode ser um grito silencioso de alguém que está tentando reencontrar um caminho para dentro. Ele não precisa ser combatido, mas escutado. Ele pode estar dizendo: preciso de espaço, de pausa, de cuidado. Preciso voltar a sentir, antes de responder.
A preocupação que você expressa também é significativa: ela mostra que ainda há algo aí dentro que pulsa, que observa, que deseja não apenas sobreviver, mas viver com presença. Isso já é um começo.
O convite que te faço é o de olhar para esse momento com menos julgamento e mais curiosidade: o que será que essa fase está tentando te contar? O que ainda faz algum sentido, mesmo que pequenino? O que você sente, mesmo que confusamente, ao dizer que está vivendo no automático?
A psicoterapia pode ser um espaço precioso para isso — não para te oferecer respostas prontas, mas para caminhar com você na escuta desse “não saber”, até que algo de seu comece a se mostrar novamente. A retomada de si mesma não vem de fora, nem de fórmulas. Ela nasce do encontro com aquilo que você já é, mas talvez tenha se perdido entre os ruídos.
Se sentir que esse processo pode te fazer bem, estou à disposição para acolher esse momento com você. No tempo que for necessário, com tudo o que você traz.
Você relatou que acredita estar vivendo no automático, e quando isso acontece, é comum não saber responder perguntas sobre si mesmo ou sobre o que está ao redor, pois não estamos prestando atenção ao que está acontecendo. Diversos fatores podem levar a isso, como sobrecarga e esgotamento emocional, crise existencial e outras condições emocionais. Para uma compreensão mais precisa, é necessário buscar ajuda profissional. Um psicólogo pode te ajudar a entender melhor o que está por trás dessa questão que está te preocupando, além de auxiliar na forma de lidar com ela. Espero ter ajudado. Abraços!
Reconhecer o que você está sentindo já mostra que existe aí dentro um desejo de se reencontrar. Quando a gente começa a responder “não sei” pra quase tudo, pode ser um sinal de que se distanciou de si mesma, dos próprios gostos, vontades, sentimentos e até da própria história. Viver no automático, muitas vezes, é uma forma que o corpo e a mente encontram pra lidar com algo que ficou difícil de sentir ou elaborar. A terapia pode ser um espaço muito importante pra isso: pra se escutar, se acolher, se perguntar com mais cuidado e, pouco a pouco, se reconectar com o que te faz sentido. Ela pode te ajudar a entender o que está por trás desse “não sei” e te aproximar, de novo, de você mesma com mais leveza, presença e verdade. Você não precisa descobrir tudo de uma vez, mas merece se sentir viva nas escolhas e nos caminhos que percorre.
Olá! Agende o quanto antes o seu processo de autoconhecimento com profissionais habilitados em Psicologia. Faça psicoterapia somente com psicólogos com CRP ativo
Boa tarde
Psicoterapia pode lhe ajudar com seu processo de autoconhecimento, no sentido de você ter alguém que não somente irá lhe questionar sobre esses aspectos, mas que pode ajudar você a compreender melhor o que você pode amadurecer para descobrir mais sobre si nisso.
Pensar essas coisas, as vezes significa pensar experiências que você teve, bem como os filtros que você construiu até agora de coisas que você gosta e não gosta. Mas esse automático pode ter a ver com o que não sabe e tambem pode exigir mais investigações sobre seu humor e o sentido que tem dado às coisas.
Um abraço
Patricia de Jesus Oliveira
Psicóloga
Psicoterapia pode lhe ajudar com seu processo de autoconhecimento, no sentido de você ter alguém que não somente irá lhe questionar sobre esses aspectos, mas que pode ajudar você a compreender melhor o que você pode amadurecer para descobrir mais sobre si nisso.
Pensar essas coisas, as vezes significa pensar experiências que você teve, bem como os filtros que você construiu até agora de coisas que você gosta e não gosta. Mas esse automático pode ter a ver com o que não sabe e tambem pode exigir mais investigações sobre seu humor e o sentido que tem dado às coisas.
Um abraço
Patricia de Jesus Oliveira
Psicóloga
Difícil responder sem ter uma conversa com você, mas muitas pessoas vivem esse processo como se estivessem observando a própria vida acontecer (e não, vivendo-a), pode ser causado por um estresse muito grande, algum evento significativo ou outros motivos. Pode ajudar, você mergulhar em um processo de autoconhecimento: quem é você, do que gosta, o que quer ou não para a sua vida?
Procure um psicólogo que com certeza ajudará muito.
Procure um psicólogo que com certeza ajudará muito.
Olá, tudo bem?
Te ler me trouxe uma sensação parecida com a de encontrar alguém que está olhando para si com honestidade — mesmo que isso venha com um certo desconforto. Quando perguntas simples se tornam difíceis de responder, é como se algo dentro da gente tivesse se afastado... mas sem fazer barulho. Você descreveu esse “viver no automático” de um jeito muito sensível, e isso por si só já mostra que há aí uma parte sua atenta, observadora, querendo compreender o que está acontecendo — e talvez até pronta para iniciar um novo movimento.
Às vezes, esse esvaziamento das preferências, dos afetos e da direção pode ser um reflexo de sobrecargas emocionais, períodos prolongados de adaptação sem pausa para sentir, ou até mesmo de um distanciamento do próprio "eu" — que pode ter se construído com base no que esperavam de você, e não no que realmente fazia sentido internamente. Em termos da neurociência, o cérebro tende a priorizar mecanismos de economia de energia emocional quando se sente em ameaça prolongada ou sem recompensa clara. É como se ele entrasse num “modo de sobrevivência silenciosa”, onde a bússola interna perde o sinal por um tempo.
Me pergunto: em que momento você começou a perceber esse "desligamento"? Teve algum evento, ou tudo foi se tornando assim de forma gradual e quase imperceptível? Quando pensa na versão mais viva de você mesmo, qual é a primeira imagem que vem à mente? E será que esse "eu não sei" que hoje aparece tanto, não é também um convite para que você se reencontre de forma mais genuína, sem pressa, mas com curiosidade?
É possível reconstruir essa conexão interna — e a psicoterapia pode te acompanhar nesse processo com profundidade, segurança e respeito ao seu ritmo. Não é sobre encontrar respostas prontas, mas permitir que as perguntas ganhem espaço para respirar.
Caso precise, estou à disposição.
Te ler me trouxe uma sensação parecida com a de encontrar alguém que está olhando para si com honestidade — mesmo que isso venha com um certo desconforto. Quando perguntas simples se tornam difíceis de responder, é como se algo dentro da gente tivesse se afastado... mas sem fazer barulho. Você descreveu esse “viver no automático” de um jeito muito sensível, e isso por si só já mostra que há aí uma parte sua atenta, observadora, querendo compreender o que está acontecendo — e talvez até pronta para iniciar um novo movimento.
Às vezes, esse esvaziamento das preferências, dos afetos e da direção pode ser um reflexo de sobrecargas emocionais, períodos prolongados de adaptação sem pausa para sentir, ou até mesmo de um distanciamento do próprio "eu" — que pode ter se construído com base no que esperavam de você, e não no que realmente fazia sentido internamente. Em termos da neurociência, o cérebro tende a priorizar mecanismos de economia de energia emocional quando se sente em ameaça prolongada ou sem recompensa clara. É como se ele entrasse num “modo de sobrevivência silenciosa”, onde a bússola interna perde o sinal por um tempo.
Me pergunto: em que momento você começou a perceber esse "desligamento"? Teve algum evento, ou tudo foi se tornando assim de forma gradual e quase imperceptível? Quando pensa na versão mais viva de você mesmo, qual é a primeira imagem que vem à mente? E será que esse "eu não sei" que hoje aparece tanto, não é também um convite para que você se reencontre de forma mais genuína, sem pressa, mas com curiosidade?
É possível reconstruir essa conexão interna — e a psicoterapia pode te acompanhar nesse processo com profundidade, segurança e respeito ao seu ritmo. Não é sobre encontrar respostas prontas, mas permitir que as perguntas ganhem espaço para respirar.
Caso precise, estou à disposição.
Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.