Minha vida é uma fraude. Vivo numa farsa, não aguento mais isso. A dor é de corta a alma, não há mor
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Minha vida é uma fraude. Vivo numa farsa, não aguento mais isso. A dor é de corta a alma, não há morfina que amenize, choro constantemente. Não escolhi ser assim e nem optei. Sou Bi (mas acho q sou gay mesmo, trancado no armário a 7 chaves, mas sem aspectos afeminados) comecei um relacionamento achando que com frequência com sexo com mulher esse desejo por homens iria acabar e não acabou, pelo contrário, parece que aumenta, até aí tudo bem, este relacionamento já tem 5 anos. O problema que atualmente não tenho mais ereção com ela, cometo traições sancionais com garotos de programa (mas me previno ao extremo para não transmitir doença), depois do ato, da vontade de morrer, me sinto sujo, monstro e ela é uma pessoa maravilhosa e não é justo eu ficar com ela, tirando a juventude e beleza e a chance de ela conhecer um cara que realmente a ame. Só que percebo que ela gosta muito de mim, e isso me machuca de mais, fazer essas baixarias. Não quero ser egoísta, quero terminar esse relacionamento sem feri-la, mas me mantendo dentro do armário, sou de uma família conservadora, preconceituosa. Contento passar a vida na solidão, pagando um garoto de programa, uma vez ou outra. Gosto muito dela, adoro o cheiro gostoso que ela tem, alisar a pele lisa dela, beijar, não tem nojo do corpo feminino, faço sexo oral, e quando eu compareço como macho me sinto feliz, pena q não é direto, papo é excelente, posso falar que a amo, mas não completamente, pois a parte sexual deixo a desejar. Sou homem com gostos de homem, mas q sexualmente gosta do mesmo sexo. Nâo estou conseguindo sair dessa situação, por ter experiência somente desse relacionamento. Já me passou várias vezes em suicidar, mas ainda não tenho coragem. Mas esse pensamento vem recorrente na minha cabeça. Tenho 29 anos sou do interior do Espírito Santo. Peço ajuda de como terminar esse relacionamento, sem assumir q sou gay? Ah como seria bom se tivesse a cura gay.
Sinto pelo seu sofrimento. Não tem como a gente dizer pra você a maneira como terminar este relacionamento. Em terapia você consegue trabalhar isso. As questões relacionadas à sexualidade humana são muito extensas e peculiares. Você precisa ser compreensivo e honesto consigo mesmo, trabalhar a aceitação e autoestima. A terapia com psicólogo(a) é excelente para trabalhar o autoconhecimento e todas estas questões.
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Seu apelo realmente é tocante, e sinto dizer que não há respostas prontas para resolver a questão. A sexualidade e a realização pessoal nesse aspecto da vida são fundamentais para uma completa felicidade - portanto, é fundamental que você consiga encontrar apoio para conversar sobre isso, desmistificar preconceitos e julgamentos e conseguir encontrar suas próprias respostas para os problemas que vivencia. O que te digo é que a sexualidade e a identidade de gênero são coisas interligadas mas não lineares, são complexas e merecem tempo e reflexão para compreender - antes mesmo de tomar qualquer decisão de assumir ou ser motivo de decisões mais radicais na sua vida. Minha orientação é que você se proponha a buscar ajuda com um profissional que possa escutá-lo e ajudar e encontrar seus caminhos, trabalhar essa culpa e o auto-julgamento, a fim de que enxergue como lidar com sua namorada, sua sexualidade, sua família, enfim, com todos os aspectos de vida que essa questão influencia.
Olá! É importante procurar por ajuda psicológica para te ajudar a compreender melhor essas dificuldades que está passando e como elas estão afetando seu dia a dia. Tanto o psicólogo quanto um psiquiatra podem te auxiliar em um encaminhamento e te ajudar a melhorar sua saúde mental. Só não deixe de procurar ajuda, ok?
Olá! Não temos respostas prontas... o psicólogo irá te ajudar em um processo de autoconhecimento, conseguindo responder as suas perguntas, fortalecer suas qualidades, desenvolvendo a assertividade, autoestima, e, aos poucos conseguirá forças para fazer o que optar em fazer, seja se assumindo ou não. Será um processo em que as escolhas serão feitas por você quando se sentir pronto. Procure ajuda!
Olá, o dilema da sexualidade, por envolver diretamente pessoas que amamos, é algo que traz angústia, culpa, medo, tristeza. Você precisa desfazer alguns equívocos relacionados à culpa que te fazem se sentir uma pessoa horrível que você não é. A sexualidade não nos define como pessoas boas ou más. Essa é uma questão cultural, que afasta a pessoa do direito dela de ser feliz. Então, entenda a sua sexualidade como algo que é parte natural e saudável de você, independente de qual seja ela (bi, hetero ou homoafetivo). Certamente, o fato de sua família ser conservadora e você ter um relacionamento contrário à sua orientação sexual, trazem fatores deixam a situação mais delicada, mas, não impossível de lidar.
Troque essa culpa por aceitação, amor próprio e trabalhe o olhar para essa situação de um ponto de vista solucionável, analisando as possibilidades saudáveis para a situação, de forma que você exerça seu direito de ser feliz!
Abraços!
Troque essa culpa por aceitação, amor próprio e trabalhe o olhar para essa situação de um ponto de vista solucionável, analisando as possibilidades saudáveis para a situação, de forma que você exerça seu direito de ser feliz!
Abraços!
Bom dia! Sinto muito por tanto sofrimento, essas respostas todas que você busca só irá encontrar depois do seu autoconhecimento. Te aconselho que busque por um acompanhamento psicológico, para te auxiliar nessa fase de descobertas, te auxiliara a encontrar formas de enfrentar toda essa situação! Que tal olhar um pouquinho para ti? Permita-se!
Oi, imagino o quanto deve estar sendo difícil para você passar por toda essa situação sem ter alguém para te apoiar. Sugiro que você busque com urgência o acompanhamento psicológico que irá te dar o apoio necessário para que você enfrentar toda essa situação e tomar as decisões necessárias. Abçs!
Olá querido!
Somos seres atravessados pela cultura e a forma como vivenciamos a nossa sexualidade está diretamente ligada à sociedade na qual estamos inseridos.
Questões como essas são, muitas vezes, experimentadas de forma muito solitária. Tente buscar um colega psicólogo e iniciar um trabalho de análise, tenho certeza que lhe fará bem.
Na relação psicólogo-paciente não existem julgamentos, tudo que é dito é sempre sigiloso, pode estar certo disso.
No processo analítico você poderá se ouvir e aos poucos compreender tudo que está passando e experimentar formas mais potentes e menos angustiantes de viver.
Grande abraço!
Somos seres atravessados pela cultura e a forma como vivenciamos a nossa sexualidade está diretamente ligada à sociedade na qual estamos inseridos.
Questões como essas são, muitas vezes, experimentadas de forma muito solitária. Tente buscar um colega psicólogo e iniciar um trabalho de análise, tenho certeza que lhe fará bem.
Na relação psicólogo-paciente não existem julgamentos, tudo que é dito é sempre sigiloso, pode estar certo disso.
No processo analítico você poderá se ouvir e aos poucos compreender tudo que está passando e experimentar formas mais potentes e menos angustiantes de viver.
Grande abraço!
Busque um psicólogo. Permita-se ter essa relação (terapeuta-paciente), na qual poderá ser e expressar-se verdadeiramente, sem julgamentos, trabalhar seus medos e crenças e, assim, poderá tomar sua decisões de forma mais tranquila e consciente. Esse é o primeiro passo.
Olá, o sofrimento que esse conflito gera é grande, mas você não está sozinho. Uma ajuda psicoterápica pode te ajudar a lidar com todas essas questões de modo a você ir aos poucos se fortalecendo para fazer o que deseja e precisa fazer. Acredite que é possível e busque ajuda, ainda que seja de forma on-line, aos poucos você vai se libertando das amarras do preconceito e dos medos. Fico a disposição.
Olá, tudo bem? A busca por terapia seria o ideal para que você consiga se conhecer melhor e entender esse momento que você está passando. O seu sofrimento nesse momento está bem latente e infelizmente, não existe uma fórmula de bolo para que seja aplicada neste caso. Somente com um acompanhamento com um profissional qualificado. Busque sua felicidade! Fico a disposição!! Até mais.
Olá, costuma ajudar muito você se aceitar como um ser humano normal, e também, se possível, seria bom você se mudar para uma cidade grande, melhor capital, para não ficar sendo vigiado e tendo que fazer tudo escondido. Inclusive vai facilitar muito para ter um namorado e sentir-se melhor. Boa sorte.
É muito importante que você busque atendimento psicológico. E mantenha 1 sessão semanal para que consiga evoluir no tratamento. Caso não consiga ir presencialmente, existe a possibilidade de atendimento on line. O essencial é iniciar o processo.
Em terapia você pode tentar compreender seus sentimentos e o que te motiva estar desse jeito.
É impossível orientar de qualquer maneira em como você pode terminar o relacionamento, mas é possível investigar sobre essas questões.
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Te convidamos para uma consulta: Teleconsulta - R$ 120
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Olá!
Eu realmente sinto muito pela situação que você se encontra, e posso te dizer que é mais comum do que imaginamos. Porém, hoje mais do que em outros tempos existem diversas formas com as quais um sujeito pode se amparar ao assumir sua sexualidade. E quando digo assumir não estou dizendo que você necessariamente precise sair dizendo isso para todo mundo de cara. Mas entender mais com você mesmo como funciona o seu desejo e encará-lo mais de frente. E desejo é uma coisa complexa mesmo, causa estranheza, pudor. É diferente do que a gente aprende desde criança ou vê nos filmes e novelas. Creio que compreendendo e legitimando mais a complexidade do seu prazer será menos difícil tomar suas decisões. De qualquer maneira, acredito que não é prudente você tomar nenhuma decisão antes de contactar um profissional tanto da psicologia clínica quanto da psiquiatria. Eu espero verdadeiramente que você consiga encontrar o seu caminho! Fico a disposição.
Eu realmente sinto muito pela situação que você se encontra, e posso te dizer que é mais comum do que imaginamos. Porém, hoje mais do que em outros tempos existem diversas formas com as quais um sujeito pode se amparar ao assumir sua sexualidade. E quando digo assumir não estou dizendo que você necessariamente precise sair dizendo isso para todo mundo de cara. Mas entender mais com você mesmo como funciona o seu desejo e encará-lo mais de frente. E desejo é uma coisa complexa mesmo, causa estranheza, pudor. É diferente do que a gente aprende desde criança ou vê nos filmes e novelas. Creio que compreendendo e legitimando mais a complexidade do seu prazer será menos difícil tomar suas decisões. De qualquer maneira, acredito que não é prudente você tomar nenhuma decisão antes de contactar um profissional tanto da psicologia clínica quanto da psiquiatria. Eu espero verdadeiramente que você consiga encontrar o seu caminho! Fico a disposição.
De fato os sofrimentos relacionados a compreensão da própria sexualidade são muitos, uma vez que estamos inseridos em uma sociedade preconceituosa e intolerante. Esse conflito não é simples e por isso se puder buscar um psicólogo para iniciar terapia e tratar suas questões de sexualidade será muito importante. A cura gay não existe e não confie em profissionais que professem essa cura, o que existe é o tratamento dos seus conflitos e aceitação para você viver em acordo com seu desejo, com menos sofrimento.
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Sua sexualidade não é uma doença para precisar de cura, o que adoece é o preconceito tão grande que existe na sociedade e que aprendemos desde cedo. O que existe é psicoterapias e acompanhamentos que te ajudem a ter uma vida de qualidade, ser genuinamente quem você é, e ter mais saúde, felicidade e segurança.
O processo de psicoterapia afirmativa pode ser muito positivo para te acolher, e acaba ajudando muito na tomada de decisões que te levam a viver melhor respeitando quem você é!
O processo de psicoterapia afirmativa pode ser muito positivo para te acolher, e acaba ajudando muito na tomada de decisões que te levam a viver melhor respeitando quem você é!
Sinto muito pelo seu sofrimento mas infelizmente não existe uma resposta certa para sua dor. É muito importante que você procure ajuda para conseguir lidar com suas questões, entender seus sentimentos e possivelmente viver sua vida de uma forma mais leve e menos angustiante. Desejo muita sorte e força para você e fico a disposição!
É importante buscar apoio emocional de um profissional, como um terapeuta, para lidar com os sentimentos de conflito em relação à sua sexualidade e o relacionamento atual. E lembre-se, não há nada de errado em ser quem você é, e não é necessário buscar uma "cura gay", pois a orientação sexual não é uma doença. Terminar um relacionamento é uma decisão pessoal, e pode ser feito com respeito e compaixão em relação aos sentimentos da outra pessoa, mesmo sem assumir sua sexualidade. Um profissional pode te ajudar a explorar suas emoções, identificar suas necessidades e encontrar formas adequadas de lidar com a situação.
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Olá. Se você quiser terminar sendo honesto, infelizmente não tem como não assumir que você é gay para sua namorada. Se não quiser ser honesto, pode pensar em algum argumento para terminar. Penso que procurar psicoterapia vai te ajudar a encontrar um caminho para aliviar seu sofrimento e se fortalecer para a tomada de decisão e encontrar caminhos para conviver em paz com sua sexualidade. Abraço
Boa tarde! Sinto muito por essa situação! Se suicidar não resolve o problema de uma vida sendo quem você não é. Você ainda é muito novo, mesmo estando "trancado no armário" tanto tempo como você disse, ainda pode viver sua sexualidade de forma satisfatória pra você. Entendo você achar injusto com sua namorada, mas é mais injusto com você mesmo continuar nessa situação. Não há problema nenhum em ser um homem gay. Seria muito bom você fazer análise para entender o que realmente deseja. Só quem pode dar conta da sua vida é você mesmo, não vale a pena viver uma vida inteira sendo quem você não é apenas para agradar os outros. Você não é sujo por ser gay. Se sua família te ama de verdade, eles vão entender e aceitar sua sexualidade. Em um processo de análise você passa a saber diferenciar o que é seu e o que é do outro, o que você realmente quer e o que são desejos dos outros que você segue só para não desagradar. Quando você terminar seu relacionamento, sua namorada vai sofrer sim, mas não mais do que você já sofre com essa situação toda. Ela vai encontrar alguém que a deseje de verdade, assim como você também pode viver sem abrir mão da sua sexualidade e sem se sentir sujo por querer viver como uma pessoa comum. Me coloco à disposição para te atender, acho que um processo de análise pode te ajudar muito nessa situação. Caso queira, é só agendar uma primeira consulta! :)
Olá, tudo bem?
Você foi muito corajoso em colocar tudo isso para fora. Quando alguém consegue colocar em palavras uma dor que vem sendo abafada há tanto tempo, é sinal de que algo dentro de si não quer mais aceitar viver apenas sobrevivendo. A sua fala está cheia de camadas — de afeto, de culpa, de desejo, de medo — e nenhuma delas é simples de carregar sozinho. O que você está vivendo não é uma “farsa”, mas uma tentativa dolorosa de manter a vida em funcionamento, mesmo quando o que está dentro de você grita por espaço.
O sofrimento que você descreve não vem da sua orientação sexual — vem da guerra interna de ter que negar o que sente, esconder o que é, se dividir em versões diferentes dependendo de quem está por perto. Isso sim corta a alma. É como se o seu cérebro vivesse em estado de alerta constante, tentando prever o que precisa esconder para não ser rejeitado, ao mesmo tempo em que carrega o peso de não conseguir viver um amor pleno. E a Neurociência mostra isso com clareza: viver sob esse tipo de pressão emocional contínua sobrecarrega o sistema, compromete o sono, a libido, o humor e até mesmo a memória. É como se seu corpo estivesse tentando sobreviver em um território onde ele nunca pôde se sentir seguro.
E veja, desejar amar sem ferir quem está ao seu lado é um gesto bonito — mas carregar essa culpa sozinho, tentando proteger o outro à custa da própria saúde emocional, acaba sendo um tipo de abandono silencioso de si mesmo. Será que não existe uma forma mais honesta e respeitosa de se despedir, sem precisar explicar tudo, mas também sem seguir alimentando um laço que te prende pela pena e não mais pela verdade? Será que o seu medo de ferir ela não está, no fundo, se misturando com o medo de encarar a própria solidão que pode vir depois?
Você perguntou como terminar esse relacionamento sem precisar assumir que é gay. Talvez a questão mais honesta seja: “como encerrar esse ciclo sendo fiel ao que eu já sei sobre mim, mesmo que eu ainda não possa contar isso para o mundo?”. A orientação sexual não precisa ser uma bandeira levantada publicamente — mas também não precisa ser uma cela trancada por dentro.
E sobre o que você disse do suicídio... quando o desejo de desaparecer começa a surgir, não é porque se quer de fato morrer — é porque se quer que essa dor acabe. O que talvez ainda não tenha acontecido é alguém olhar para essa dor com você, com respeito, com humanidade, sem tentar te consertar ou te fazer caber em padrões. E essa escuta, posso te dizer com toda sinceridade, pode acontecer dentro de um processo terapêutico que compreenda a complexidade de tudo que você está vivendo, sem julgamentos ou imposições.
Será que parte desse sofrimento não está dizendo: “eu só queria poder ser quem eu sou, sem machucar ninguém, sem me destruir por dentro”? O que você acredita que te impede hoje de buscar esse caminho?
Caso precise, estou à disposição.
Você foi muito corajoso em colocar tudo isso para fora. Quando alguém consegue colocar em palavras uma dor que vem sendo abafada há tanto tempo, é sinal de que algo dentro de si não quer mais aceitar viver apenas sobrevivendo. A sua fala está cheia de camadas — de afeto, de culpa, de desejo, de medo — e nenhuma delas é simples de carregar sozinho. O que você está vivendo não é uma “farsa”, mas uma tentativa dolorosa de manter a vida em funcionamento, mesmo quando o que está dentro de você grita por espaço.
O sofrimento que você descreve não vem da sua orientação sexual — vem da guerra interna de ter que negar o que sente, esconder o que é, se dividir em versões diferentes dependendo de quem está por perto. Isso sim corta a alma. É como se o seu cérebro vivesse em estado de alerta constante, tentando prever o que precisa esconder para não ser rejeitado, ao mesmo tempo em que carrega o peso de não conseguir viver um amor pleno. E a Neurociência mostra isso com clareza: viver sob esse tipo de pressão emocional contínua sobrecarrega o sistema, compromete o sono, a libido, o humor e até mesmo a memória. É como se seu corpo estivesse tentando sobreviver em um território onde ele nunca pôde se sentir seguro.
E veja, desejar amar sem ferir quem está ao seu lado é um gesto bonito — mas carregar essa culpa sozinho, tentando proteger o outro à custa da própria saúde emocional, acaba sendo um tipo de abandono silencioso de si mesmo. Será que não existe uma forma mais honesta e respeitosa de se despedir, sem precisar explicar tudo, mas também sem seguir alimentando um laço que te prende pela pena e não mais pela verdade? Será que o seu medo de ferir ela não está, no fundo, se misturando com o medo de encarar a própria solidão que pode vir depois?
Você perguntou como terminar esse relacionamento sem precisar assumir que é gay. Talvez a questão mais honesta seja: “como encerrar esse ciclo sendo fiel ao que eu já sei sobre mim, mesmo que eu ainda não possa contar isso para o mundo?”. A orientação sexual não precisa ser uma bandeira levantada publicamente — mas também não precisa ser uma cela trancada por dentro.
E sobre o que você disse do suicídio... quando o desejo de desaparecer começa a surgir, não é porque se quer de fato morrer — é porque se quer que essa dor acabe. O que talvez ainda não tenha acontecido é alguém olhar para essa dor com você, com respeito, com humanidade, sem tentar te consertar ou te fazer caber em padrões. E essa escuta, posso te dizer com toda sinceridade, pode acontecer dentro de um processo terapêutico que compreenda a complexidade de tudo que você está vivendo, sem julgamentos ou imposições.
Será que parte desse sofrimento não está dizendo: “eu só queria poder ser quem eu sou, sem machucar ninguém, sem me destruir por dentro”? O que você acredita que te impede hoje de buscar esse caminho?
Caso precise, estou à disposição.
Querido, quero primeiro te agradecer por dividir algo tão profundo e dolorido.
Eu posso sentir na sua escrita a força do seu sofrimento, a honestidade e a coragem que já existem em você, mesmo quando não pareça.
Na perspectiva sistêmica, toda essa dor fala não só de você, mas também das redes de relações ao seu redor: família, sociedade, crenças, expectativas. E dentro de tudo isso, surge a sua verdade — uma verdade que, por enquanto, você sente que precisa esconder.
Você não é um monstro!!!
Você não está “sujo”!!!
Você é um ser humano, lidando com uma dor muito grande, com medo de ser rejeitado e, ao mesmo tempo, desejando ser amado e aceito como realmente é.
Sobre terminar o relacionamento: sim, pode ser feito sem revelar toda sua história.
Sobre os pensamentos de suicídio: isso me preocupa muito. Você não precisa nem deve enfrentar isso sozinho. Se sentir que está em risco imediato, procure ajuda de um pronto-socorro ou ligue para o CVV (Centro de Valorização da Vida) no 188, 24 HORAS POR DIA.
Falar com um psicólogo ou psiquiatra também pode ajudar muito a encontrar caminhos que hoje parecem impossíveis.
Se sentir que posso te acompanhar nesse momento tão delicado, estou à disposição para caminharmos juntos, passo a passo. Caso queira, podemos marcar uma conversa. Você não precisa enfrentar essa dor sozinho.
Eu posso sentir na sua escrita a força do seu sofrimento, a honestidade e a coragem que já existem em você, mesmo quando não pareça.
Na perspectiva sistêmica, toda essa dor fala não só de você, mas também das redes de relações ao seu redor: família, sociedade, crenças, expectativas. E dentro de tudo isso, surge a sua verdade — uma verdade que, por enquanto, você sente que precisa esconder.
Você não é um monstro!!!
Você não está “sujo”!!!
Você é um ser humano, lidando com uma dor muito grande, com medo de ser rejeitado e, ao mesmo tempo, desejando ser amado e aceito como realmente é.
Sobre terminar o relacionamento: sim, pode ser feito sem revelar toda sua história.
Sobre os pensamentos de suicídio: isso me preocupa muito. Você não precisa nem deve enfrentar isso sozinho. Se sentir que está em risco imediato, procure ajuda de um pronto-socorro ou ligue para o CVV (Centro de Valorização da Vida) no 188, 24 HORAS POR DIA.
Falar com um psicólogo ou psiquiatra também pode ajudar muito a encontrar caminhos que hoje parecem impossíveis.
Se sentir que posso te acompanhar nesse momento tão delicado, estou à disposição para caminharmos juntos, passo a passo. Caso queira, podemos marcar uma conversa. Você não precisa enfrentar essa dor sozinho.
Olá, obrigado por confiar em compartilhar algo tão profundo e doloroso. O que você está vivendo é realmente muito difícil, e sentir essa angústia intensa é um sinal claro de que você merece e pode receber apoio. Muitas pessoas passam por conflitos internos relacionados à sua sexualidade, especialmente em ambientes que não oferecem acolhimento, e isso pode gerar um sofrimento enorme, como você descreveu.
É importante lembrar que não existe “cura” para a orientação sexual, e aceitar quem você é, ainda que pareça difícil agora, pode abrir caminhos para uma vida mais autêntica e menos dolorosa. A situação que você relata, com sentimentos de culpa, solidão e pensamentos suicidas, pede cuidado especial e acompanhamento profissional.
A psicoterapia é um espaço seguro para você explorar essas questões, entender seus sentimentos, lidar com a culpa e encontrar formas de viver de maneira mais leve e verdadeira, respeitando seus limites e seu tempo. Se você quiser, posso te acompanhar nesse processo para que você não precise enfrentar tudo isso sozinho. Você merece cuidado e acolhimento.
É importante lembrar que não existe “cura” para a orientação sexual, e aceitar quem você é, ainda que pareça difícil agora, pode abrir caminhos para uma vida mais autêntica e menos dolorosa. A situação que você relata, com sentimentos de culpa, solidão e pensamentos suicidas, pede cuidado especial e acompanhamento profissional.
A psicoterapia é um espaço seguro para você explorar essas questões, entender seus sentimentos, lidar com a culpa e encontrar formas de viver de maneira mais leve e verdadeira, respeitando seus limites e seu tempo. Se você quiser, posso te acompanhar nesse processo para que você não precise enfrentar tudo isso sozinho. Você merece cuidado e acolhimento.
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