Olá,eu sempre achava que sou louca por me sentir assim,tenho duas filhas,uma de 23 e uma de dezoito

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Olá,eu sempre achava que sou louca por me sentir assim,tenho duas filhas,uma de 23 e uma de dezoito nunca consegui sentir esse arrebatamento de mãe,sou bem fria com elas,inclusive elas reclamam que não abraço ou beijo constantemente.Não consigo sentir falta delas quando viajam,e mais velha quando casou,todos ficaram esperando que eu fosse chorar,ou algo assim.Mas não senti nada.Tenho muita culpa por isso e sempre pesquiso pra saber se mais pessoas tem esse problema.Devo fazer psicanálise pra descobrir o motivo desse desapego?
Todas as abordagens da psicologia tem seus benefícios, assim como a psicanálise. Deste modo, independente da abordagem, parece que seria interessante buscar terapia/análise, pois, como você mesma comentou, tal situação acaba gerando sentimento de culpa.

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O sentimento de culpa é uma questão hoje para você, é o que está mais emergente...talvez em uma terapia você consiga chegar a outros conteúdos... ou não. Cuide de você, procure sim uma terapia.
Um lugar de fala, de escuta, de acolhimento são propiciados em uma terapia. Abraço!
O fato de você já considerar a busca pela ajuda terapêutica já é um bom indício. Afinal, tudo que pudermos fazer para entendermos nossas demandas, nossas angústias, nossas questões, de alguma forma nos propicia manejo diante da vida e em face destas inquietações que nos consomem. O processo analítico é de extrema relevância caso queira se ouvir e se implicar em um tratamento. Acredito que vale a pena!
Olá! Uma análise é sempre muito importante, pois vc tem vários questionamentos. Penso que vale a pena buscar por ajuda para seu autoconhecimento e benefícios. O fato de se questionar, ja demonstra alguma coisa bem importante. Como diz uma frase que gosto muito e não me recordo o autor; "fazer terapia é como aprender a ler a si mesmo, vc nunca sai ileso diante do autoconhecimento e seria um enorme desperdício morrer analfabeto da própria história". Recomendo; faça análise!
Se há angústia, é um ótimo início para análise!!
Procure uma ajuda profissional, fale dessa angústia. Tenta identificar suas referências maternas, e o que você desejou enquanto mãe.
Importante pensar sobre a própria vida, e como você se relaciona afetivamente com as pessoas. Se conhecendo melhor, não precisa se ver como “louca”.
Olá!!! Seu relato chama a atenção por você se auto rotular como "louca" e sentir culpa por não atender às expectativas do que você considera "normal" . Certamente a análise vai te ajudar muito a se conhecer, a se libertar de rótulos e, principalmente a poder falar com liberdade e sem julgamento sobre algo que tanto a perturba. Busque ajuda profissional, sim!!!
Olá, é importante você se dá conta em buscar ajuda psicológica. Você deixa claro quantos questionamentos a ser analisados. Para que alivie suas angústias a psicoterapia é o caminho.
Olá. É importante dizer já de início que ser mãe corresponde a uma função - materna - e que cada mulher irá ter o seu jeito próprio e particular de desenvolvê-la. Não existe certo e errado, bom ou ruim, mas sim uma maneira singular de ser mãe e de se relacionar com os seus filhos. Assim sendo, o que uma terapia psicanalítica pode te acrescentar em relação a esse aspecto é a reflexão acerca da culpa e da sensação de "ser louca" que você relata como questão, podendo repensar os motivos que fazem com que você se sinta assim, buscando promover, portanto, novas formas de lidar com essas percepções. Espero ter auxiliado. Estou à disposição.
Prezada, percebo que voce achava e não acha mais que estava louca, assim como percebo que voce considera desapego seu modo de ser. Eu não entendi qual é a sua questão, no fundo voce se considera normal e acredita estar correto seu jeito frio e distante de amar suas filha, que já estão crescidas. Não sei se voce precisa de psicoterapia ou se precisa de alguém que te absolva dos teus "pecados" que te geram "culpas". Se suas filhas precisarem de atendimento psicoterápico, vale a pena investir neste processo.
Se você desejar fazer uma análise para se conhecer melhor, ótimo. Autoconhecimento nunca é demais. Mas o que você relatou, por si só, não configuraria um "problema". No meu entendimento o seu sentimento de culpa vem muito mais de um discurso cultural de "o que é ser mãe" e de como uma mãe deve se comportar do que uma questão propriamente sua.
A psicanálise pode te ajudar a lidar com a sua angústia e entrar em contato com seu inconsciente. Com um tratamento bem conduzido, é possível dar uma nova direção às suas insatisfações. De qualquer maneira, é importante dizer que, como outros colegas pontuaram, ser mãe não é uma fórmula pronta que serve para todas - a sua maneira de ser mãe é única e não precisa estar necessariamente adequada a qualquer tipo de padrão.
Quem é a mãe senão aquela que cuida. Cada pessoa tem uma personalidade. Tem mulheres que são governadas pelos pensamentos, conceitos, etc, outras são pelas possibilidades de que algo vai acontecer, outras são mais sensíveis, outras .... Por que acreditar que deve seguir um padrão?
Bem, mas se está incomodando, o autoconhecimento poderá esclarecer.
Olá, boa noite! Me parece que se há uma questão que esteja lhe incomodando e você se preocupa com os desdobramentos dessa questão faz sentido buscar um espaço que você se sinta confortável.
Sim, mais pessoas têm esse problema.
Não acredite no mito da mãe perfeita, no instinto materno inato, em conexão imediata mãe e filho. Foram criados para sustentar uma sociedade em que o papel da mulher era ser cuidadora e acabava sendo o projeto de vida delas.
Você foi mãe, e é, fora de todos os padrões, da sua maneira. Se seu modelo própria de maternidade incomoda você e trás desconforto, a psicanálise pode ajudar a ressignificar suas emoções e a reconstruir a maternidade sem culpas.
Olá como vai ? Sim acredito que a Psicanálise possa colaborar muito na sua situação. Sinta-se abraçada. A maternidade não é fácil e lidar com a expectativa do outro é muito desgastante. Nas sessões semanais todas essas questões e outras que você quiser trazer são trabalhadas e trazem alívio depois de certo tempo. Um ambiente acolhedor com uma escuta profissional e sem julgamentos pode ser muito bom.
Com certeza é possível investigar é tratar esses sintoma ,eles eles estão relacionados à algo relacionado a sua infância.
Olá! Se isso que você relata gera um sofrimento em você como a culpa, por exemplo, sim!
Uma análise, ajudaria muito a você entender esses sentimentos e a construção da sua maternidade.
Abraço.

Olá. Tentar explicar ou entender o que ocorre com você em relação aos sentimentos maternos sem saber sua história infantil é impossível. Pode ter ocorrido inúmeras circunstâncias traumáticas, que não necessitam ser violentas, que fizeram você se defender do sentimento de apego (afeto). Há muitos anos tratei uma pessoa que possuía essas mesmas sensações que você descreve e sentia muita culpa, o que ocorreu é que ela foi adotada e isso causou uma supressão afetiva como forma de defesa, ao longo do tratamento pode viver a emoção de amar seus filhos. Outra pessoa que possuía essas mesmas características, que acompanhei junto a uma colega em supervisão, possuía uma história infantil de maltrato emocional provocado pela sua mãe. No decorrer da analise descobrimos que evitava contato com seus filhos por temer ser tão violenta quanto a sua mãe. Outra ainda tinha sofrido inúmeras perdas afetivas por morte desde muito cedo em sua vida, assim evitava se apegar a sua prole para não sentir a dor da perda novamente. Esses são alguns exemplos, mas cada caso tem suas motivações singulares. Procure um psicanalista, não perca a oportunidade de sentir os sentimentos que a maternidade nos pressente-a. Mesmo aqueles como a frustração e desgosto são verdadeiros alimentos para nossa psiquê.
Olá! Um psicoterapeuta ou psicanalista qualificado vai poder te acompanhar e escutar os detalhes da sua história, com isso permitindo compreender melhor aquilo que te angustia. É arriscado supor qualquer causa sem antes esclarecer e conhecer especificidades suas. O desapego e a culpa podem ocupar funções importantes na sua vida, e um início de análise permitirá você formular questões sobre isso.
Boa noite!
O que pensei ao ler sua pergunta foi que o questionamento por si só já é um movimento e não é pouca coisa! O movimento vem quando existe um incômodo ou algo não vai bem, mesmo que você ainda não saiba ao certo o que é... então aproveite este momento e comece um trabalho psicanalítico para que vocês (você e seu/sua analista) possam investigar o que alimenta esta falta de afeto e com o tempo, você terá "novos olhares" para você, para mundo e poderá descobrir outras possibilidades de ser!
Espero ter ajudado um pouquinho e fico à disposição para outras perguntas!
Abraços!
Ana
Sim, a minha resposta é: sim, você deve fazer analise! Através do processo analítico você descobrirá os motivos de agir, se sentir assim. Estou à sua disposição!
Olá! Se isso tudo te causa algum desconforto, deve sim. Se você acha importante entender suas estruturas emocionais e como elas afetam a sua vida, a psicanálise pode ser de grande ajuda. Além desse movimento de autoconhecimento falar com alguém que possa te oferecer uma escuta aberta e acolhedora provavelmente trará para você um grande alívio dessa culpa.
Olá, sua fala é muito interessante! Existe um grito dentro de você, incomodando o seus pensamentos. Escolha fazer análise, terei uma enorme alegria em ajudar a você a construir uma verdadeira aceitação de tudo que a vida é exclusivamente em você primeiro.
Boa noite. O fato é que vivemos em sociedade e, para podermos estar com os outros, somos obrigados a seguir o que os outros querem, até mesmo a sentir o que a sociedade impõe. E muitos vezes o que essa sociedade impõe como o melhor para a maioria, para uma minoria não é. A maternidade com certeza não é para todas as mulheres, mas como a sociedade impõe que deveria ser, aquelas mulheres que não conseguem se sentir mães com certeza se sentirão culpadas e podem adoecer. É possível escolher não ser mãe, mas e as que já são e não se sentem assim? É importante que tenham um espaço de reflexão, com a escuta de um psicanalista/psicólogo que não repitam as imposições da sociedade, a fim de que a paciente possa compreender o que se passa com ela, com diminuição da angústia e a possibilidade de entrar em contato com seus sentimentos mais profundos. Boa sorte. Abraços
Boa tarde querida! Com certeza a hipnoterapia pode te ajudar muito a se conhecer, a se libertar e a expor suas dores e medos com liberdade e principalmente a ressignificar tudo isso que te perturba! Busque ajuda profissional, sim!!!
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Olá! Isso não significa necessariamente um desapego. Pode ser sua forma de ser, em função de sua personalidade ou por algum bloqueio emocional antigo que ainda não conseguiu identificar. Em sessões de psicanálise, sim, irá refletir sobre esses sentimentos e se entender melhor!
O vínculo que atualmente conhecemos entre mãe e filho não existia até o século XVIII. Como havia uma alta mortalidade, a tendência era que a mãe não se "apegasse" aos filhos. Mais do que isso: de acordo com P. Ariés, culturalmente falando, a criança era um "adulto em miniatura", portanto, já tendo uma gama de responsabilidades a cumprir. Por esta lógica, tais crianças não precisavam da proteção dos pais.
Havia outras questões: as mulheres mais aristocratizadas não estavam dispostas a perder suas posições na Corte para cuidar dos filhos. Muitas temiam que a amamentação - incluindo-se aí o cheiro do leite - afastasse o marido. Daí o uso recorrente das amas-de-leite.
Com esta brevíssima recuperação histórica, quero dizer que a relação amorosa entre mãe e filho é uma construção social. Porém, esta reflexão tem pouca potência explicativa para experiências subjetivas como a sua. Recomendo que você procure um psicanalista para entender as razões da ausência de investimento libidinal em relação aos filhos. É provável que haja algum "gozo" neste posicionamento que você só compreenderá sendo escutada por um profissional. Coloco-me à disposição.
Olá, seria impossível em poucas palavras fazer um diagnóstico assertivo quanto aos seus relatos, mas acredito que posso ajudá-la fazendo você refletir, então vamos lá.
Diga pra você mesma o que é ser uma boa mãe? O que seria uma mãe ideal? Responda não olhando para o modelo da sociedade, mas sim, olhando para dentro de você, para seu conceito e visão de que é ser uma boa mãe. Aliás, durante a sua jornada como mãe, como você se vê? Acha que fez o seu melhor?
Bem, só você tem essas respostas, gostaria de fazer muitas outras perguntas para você refletir, pois se questionando e refletindo, você poderia entender qual a possível razão do seu sentimento de culpa. Seria por causa da idealização que as pessoas fazem da figura materna? Se for isso, esse ideal é da sociedade e não seu, sendo assim, você não deveria se sentir culpada, caso você entenda que tenha feito seu melhor (seu papel enquanto figura materna).
Procure através da análise ter esse entendimento sobre essa sua culpa/desapego, se precisar de ajuda conte comigo. Boa sorte!
Olá, você diz não sentir nada, mas sente culpa. E interessante que no seu relato a culpa está relacionada ao que vem do outro, do não arrebatamento da maternidade, da ausência física das suas filhas, do que suas filhas relatam sobre você não abraçar ou beijá-las e também das pessoas esperarem que você chore no casamento da sua filha, mas você não chorou. Será que esta culpa é do que vc diz não sentir ou a culpa de decepcionar as expectativas alheias? Como psicanalista eu acredito que a psicanálise pode ser uma ótima ferramenta para você pensar estas questões que coloca em seu relato e ir mais fundo na questão do desapego e da culpa. Se quiser ajuda, conte comigo!
A terapia é um local no qual vc será escutada e acolhida em suas angústias. Se a forma como vc encara a sua maternidade lhe gera culpa, é sobre a culpa que a terapia irá tratar. Não há um modelo correto de maternidade e a sociedade idealiza em grande medida esse papel. Ser mãe, é ser humana e como tal, cada uma tem a sua forma individual de ser.
Acredito que a resposta a sua pergunta possa estar relacionada a sua família de origem. Neste sentido, gosto muito da abordagem da teoria sistêmica. Afinal, é preciso estudar o passado, para entender o presente para assim poder fazer diferente no futuro.
Se você está se sentindo culpada por não ter o vínculo emocional que espera-se que uma mãe tenha com seus filhos e quer entender essas questões, uma terapia pode ser uma boa opção para você. O objetivo da psicanálise é ajudar as pessoas a compreender suas emoções, pensamentos e comportamentos, e pode ser uma forma eficaz de tratar questões relacionadas à relações familiares, incluindo vínculos maternos. O terapeuta pode trabalhar com você para compreender as razões por trás desses sentimentos e ajudá-la a encontrar maneiras de melhorar as relações com seus filhos.
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Faça qualquer linha terapêutica. De verdade, não há linha certa. Existe aquela que funciona para você. O objetivo da terapia não é resolver problema: É promover felicidade. Muitos problemas apenas deixarão de afetá-la quando estiver completa consigo mesma. A felicidade salva.

Busque um profissional de confiança. Isso fará toda diferença.
Respondendo diretamente a sua pergunta, acredito que seria muito interessante se você se engajasse numa busca mais atenta para entender melhor essa sua angústia.
Visto que você nomeou a psicanálise, creio que ela poderia, sim - por seus pressupostos - ser uma abordagem muito adequada para seu caso e que permitiria compreender mais o porquê do seu sentimento de culpa e não só: frequentemente, uma questão puxa a outra e, assim, podemos perceber o que está agindo, de fato, na manutenção daquele sofrimento.
Fique bem.
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Olá, espero que fique bem. Ninguém oferece aquilo que não tem [porque não teve e/ou não aprendeu a ter]. A Psicanálise certamente te ajudará a investigar as causas desse comportamento e, ao tomar consciência delas, poderá aprender a desenvolver o afeto que, inconscientemente, você também reivindica para si. Abraço
Olá! Parece que você está passando por um momento difícil ao lidar com a falta de conexão emocional com suas filhas. É comum que as pessoas se questionem e se culpem por não sentir certas emoções que parecem ser esperadas em situações como essa. A psicanálise pode ser uma ferramenta valiosa para ajudá-la a entender melhor suas emoções e a origem desse desapego. Será importante explorar seu passado, sua história familiar e os relacionamentos significativos em sua vida para obter uma compreensão mais profunda de como você aprendeu a formar laços emocionais. Um psicanalista pode ajudá-la a trabalhar na culpa que está sentindo e a descobrir maneiras de construir conexões saudáveis ​​com suas filhas. Lembrando que a psicanálise é um processo individual, então o foco será você e suas emoções predominantes. Boa sorte e espero que você encontre ajuda e orientação para esta questão.

Olá! Primeiramente, quero dizer que é muito corajoso da sua parte compartilhar seus sentimentos dessa maneira. Cada pessoa é única e todas nós vivenciamos a maternidade de formas diferentes. Não existe uma única maneira "certa" de ser mãe, e sentimentos de desapego não são necessariamente incomuns.
É importante lembrar que os relacionamentos familiares e as emoções são complexos. Não sentir um arrebatamento emocional intenso em relação aos filhos não significa que você não os ama ou se importa com eles. As emoções variam de pessoa para pessoa e podem ser influenciadas por várias circunstâncias, experiências de vida, personalidade e outras questões.
Se você está sentindo culpa em relação a isso, é compreensível, mas também é importante ser gentil consigo mesma. A psicanálise pode ser uma opção interessante para entender mais profundamente seus sentimentos e talvez descobrir os motivos por trás desse desapego aparente. Um profissional de psicanálise pode ajudá-la a explorar suas emoções, sua história de vida e possíveis fatores que possam estar contribuindo para esses sentimentos.
Lembre-se de que buscar ajuda não significa que há algo "errado" com você. É uma oportunidade de autodescoberta e autoconhecimento, o que pode ser benéfico em várias áreas da vida. Independentemente da direção que você escolher, seja aberta consigo mesma e permita-se explorar esses sentimentos de forma saudável.
Seja paciente com você mesma e lembre-se de que você está buscando maneiras de entender e melhorar seu relacionamento com suas filhas. O importante é trabalhar em direção a um entendimento mais profundo de seus próprios sentimentos e, possivelmente, encontrar maneiras de se conectar com suas filhas de maneira que seja autêntica para você.
Olá, entendo sua colocação. Maternidade não tem receita, e pode ser uma experiência diferente para cada família.
Todas temos nossas personalidades e história, que nos constituem como seres viventes e, que regem nossas interações. Mas o mais complexo nas relações, é lidar com a expectativa do outro.
Na sua fala fica claro que isto a incomoda. E o fato de você relatar esta situação aqui, indica que você quer ajuda. Sábia atitude!
Desta forma, sugiro que você busque por terapia.
Penso que a psicanálise é uma abordagem que pode ajudá-la no processo de autoconhecimento nos seus relacionamentos e seus afetos.
É importante lembrar que cada pessoa tem uma maneira única de experimentar e expressar emoções, incluindo o amor maternal. Não se sentir arrebatada por emoções fortes ou não demonstrar afeto de maneiras convencionais não significa que você não se importa com suas filhas. A experiência emocional e a expressão de afeto variam muito entre as pessoas.Sentir culpa por isso pode ser um sinal de que você está preocupada com o bem-estar emocional de suas filhas, o que, por si só, é uma forma de cuidado. A psicanálise, ou outras formas de terapia, podem ser úteis para explorar esses sentimentos e entender melhor suas emoções e reações. Um profissional pode ajudá-la a compreender suas experiências e encontrar maneiras de se conectar com suas filhas de uma forma que seja autêntica para você.
"Dever" não é um bom verbo quando se trata de pedir por uma psicanálise a um psicanalista - mas acho que você pode sim agendar uma sessão com um psicanalista e ver que efeitos tem, não...?
Primeiramente, é importante reconhecer e validar seus sentimentos. A experiência que você descreve, de não sentir o arrebatamento ou conexão emocional intensa que muitas vezes é associada ao papel de mãe, pode ser profundamente confusa e fonte de culpa. No entanto, você não está sozinha nessa experiência. A maternidade é vivenciada de formas muito diversas e é influenciada por uma ampla gama de fatores psicológicos, sociais e culturais.

Sobre a Psicanálise
Optar pela psicanálise pode ser um caminho valioso para explorar os sentimentos e pensamentos que você tem em relação à maternidade e às suas relações com suas filhas. A psicanálise foca no entendimento profundo dos processos mentais inconscientes, o que pode ajudar a descobrir as raízes de seus sentimentos de desapego.

Benefícios Potenciais da Psicanálise:
Compreensão mais profunda de si mesma: Ajudará a explorar aspectos do seu inconsciente que podem estar influenciando seus relacionamentos e sentimentos atuais.

Processamento de sentimentos de culpa: Fornecerá um espaço seguro para enfrentar e trabalhar quaisquer sentimentos de culpa ou inadequação que possa estar sentindo.

Exploração das relações passadas e presentes: Pode revelar como suas experiências passadas estão moldando suas relações atuais, incluindo a relação com suas filhas.

Desenvolvimento de novas formas de se relacionar: Poderá explorar maneiras de construir ou fortalecer seu vínculo emocional com suas filhas, dentro de suas capacidades e de forma autêntica para você.

Considerações
Individualidade da Experiência Materna: É importante lembrar que a maternidade é vivida de maneira única por cada pessoa. Não existe uma única maneira "correta" de ser mãe, e os sentimentos de desapego não a fazem menos mãe ou menos capaz de amor.

Auto-Compaixão: Seja gentil consigo mesma durante esse processo. Explorar esses sentimentos pode ser desafiador, mas também é um ato de coragem.

Próximos Passos
Se decidir prosseguir com a psicanálise, procure um profissional qualificado que faça você se sentir confortável e compreendido. É importante ter uma boa relação terapêutica, onde você se sinta segura para explorar seus sentimentos e pensamentos mais íntimos.

Lembrar que buscar entender-se melhor e desejar melhorar suas relações já é um ato de amor significativo.
É compreensível que você esteja se sentindo confusa e culpada por não experimentar os sentimentos esperados em relação às suas filhas. É importante reconhecer que cada pessoa tem sua própria maneira de expressar amor e afeto, e que nem todos os pais experienciam o mesmo tipo de vínculo emocional com seus filhos.

A psicanálise pode ser uma ferramenta útil para explorar suas emoções e entender as origens do seu desapego emocional em relação às suas filhas. Um psicanalista pode ajudá-la a explorar experiências passadas, traumas ou conflitos inconscientes que possam estar influenciando suas relações familiares.

No entanto, é importante abordar essa questão com compaixão e sem julgamento. Não há nada de "errado" em não sentir o arrebatamento emocional esperado em relação aos filhos. Cada pessoa é única e suas experiências emocionais podem ser influenciadas por uma variedade de fatores.

Além da psicanálise, também pode ser útil procurar outras formas de apoio, como terapia familiar ou grupos de apoio para pais. Esses recursos podem oferecer um espaço seguro para compartilhar suas preocupações e receber suporte de outras pessoas que possam estar passando por experiências semelhantes.

Lembre-se de que você não está sozinha nessa jornada e que buscar ajuda é um passo corajoso em direção ao autoconhecimento e ao crescimento pessoal. Estou aqui para oferecer suporte e orientação ao longo desse processo, e espero que você encontre as respostas e o apoio de que precisa para lidar com essa questão.

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