Olá. Eu tenho 23 anos. Há cerca de três meses, venho me sentindo extremamente obcecada com a minha
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Olá. Eu tenho 23 anos.
Há cerca de três meses, venho me sentindo extremamente obcecada com a minha aparência.
Sempre tive algumas inseguranças, mas conseguia viver normalmente: estudava, trabalhava, saía pro shopping etc. Contudo, recentemente comecei a reparar em todos os detalhes do meu corpo, o tempo todo, de forma obsessiva.
Isso tem afetado muito minha rotina: não consigo mais assistir TV, sair de casa ou fazer atividades simples sem me comparar constantemente com outras pessoas, o que me deixa muito mal.
Passei a notar a largura do meu pescoço, a distância entre meus olhos e outros detalhes que antes eu nem percebia.
Também comecei a perguntar aos meus familiares se eles notam esses "defeitos" que vejo em mim. Eles sempre dizem que não veem nada de errado, mas mesmo assim eu não consigo acreditar.
Fico constrangida de fazer essas perguntas, mas, se não pergunto, a ansiedade me consome tanto que começo a ter falta de ar e crises de choro.
Outro comportamento que venho percebendo é que me olho no espelho várias vezes ao dia, mesmo sabendo que isso me machuca. Tento evitar os espelhos, mas, se evito, minha ansiedade aumenta; se olho, minha tristeza cresce ainda mais. Me sinto presa num ciclo que parece não ter saída.
Esses pensamentos também estão prejudicando muito minha concentração.
Tenho dificuldade para focar nas minhas tarefas diárias porque os pensamentos negativos sobre minha aparência invadem a minha mente o tempo todo.
Excluí todas as fotos que tinha de mim no meu celular para evitar me ver. Até mesmo quando uso o celular, escolho uma posição para que o reflexo da tela não mostre meu rosto.
Quando saio de casa, geralmente ando de cabeça baixa e evito olhar para as pessoas.
Recentemente, quando meus pais receberam visitas em casa, fiquei me escondendo por vergonha de ser vista. Minha mãe chegou a comentar que eu parecia antipática, mas, na verdade, eu estava apenas morrendo de vergonha de que eles me vissem.
Algo que também tem me machucado muito é que a maioria das pessoas, para mim, parece mais atraente do que eu. Sinto como se eu tivesse nascido toda errada.
Recentemente, tive um pequeno momento de alívio: me arrumei um pouco para ir à Missa, e duas amigas me disseram que eu estava bonita.
Mas mesmo ouvindo isso, fiquei com o pensamento de que elas só disseram por pena, e que na verdade todo mundo sempre me achou feia.
Importante dizer que eu nunca sofri bullying por causa da minha aparência, mas ainda assim existe uma voz na minha cabeça que insiste em dizer que todos zombam de mim.
Tudo isso tem me deixado muito triste, ansiosa e cansada emocionalmente. Tenho vontade de passar o dia inteiro deitada, olhando para o nada. Até desenhos animados me fazem mal, porque acabo me comparando com os personagens o tempo todo e essas comparações recorrentes têm me deixado com dor de cabeça.
Tenho crises de choro frequentes e, em alguns momentos, pensamentos muito negativos. Vocês devem captar quais pensamentos são esses.
Nos últimos dias, também estou com muita dificuldade para dormir. Mesmo quando consigo pegar no sono, acordo me tremendo e com a pressão alta, porque os pensamentos continuam me atormentando durante a noite.
O sono que antes era como uma válvula de escape, se tornou um incômodo também.
Não aguento mais viver assim.
Há cerca de três meses, venho me sentindo extremamente obcecada com a minha aparência.
Sempre tive algumas inseguranças, mas conseguia viver normalmente: estudava, trabalhava, saía pro shopping etc. Contudo, recentemente comecei a reparar em todos os detalhes do meu corpo, o tempo todo, de forma obsessiva.
Isso tem afetado muito minha rotina: não consigo mais assistir TV, sair de casa ou fazer atividades simples sem me comparar constantemente com outras pessoas, o que me deixa muito mal.
Passei a notar a largura do meu pescoço, a distância entre meus olhos e outros detalhes que antes eu nem percebia.
Também comecei a perguntar aos meus familiares se eles notam esses "defeitos" que vejo em mim. Eles sempre dizem que não veem nada de errado, mas mesmo assim eu não consigo acreditar.
Fico constrangida de fazer essas perguntas, mas, se não pergunto, a ansiedade me consome tanto que começo a ter falta de ar e crises de choro.
Outro comportamento que venho percebendo é que me olho no espelho várias vezes ao dia, mesmo sabendo que isso me machuca. Tento evitar os espelhos, mas, se evito, minha ansiedade aumenta; se olho, minha tristeza cresce ainda mais. Me sinto presa num ciclo que parece não ter saída.
Esses pensamentos também estão prejudicando muito minha concentração.
Tenho dificuldade para focar nas minhas tarefas diárias porque os pensamentos negativos sobre minha aparência invadem a minha mente o tempo todo.
Excluí todas as fotos que tinha de mim no meu celular para evitar me ver. Até mesmo quando uso o celular, escolho uma posição para que o reflexo da tela não mostre meu rosto.
Quando saio de casa, geralmente ando de cabeça baixa e evito olhar para as pessoas.
Recentemente, quando meus pais receberam visitas em casa, fiquei me escondendo por vergonha de ser vista. Minha mãe chegou a comentar que eu parecia antipática, mas, na verdade, eu estava apenas morrendo de vergonha de que eles me vissem.
Algo que também tem me machucado muito é que a maioria das pessoas, para mim, parece mais atraente do que eu. Sinto como se eu tivesse nascido toda errada.
Recentemente, tive um pequeno momento de alívio: me arrumei um pouco para ir à Missa, e duas amigas me disseram que eu estava bonita.
Mas mesmo ouvindo isso, fiquei com o pensamento de que elas só disseram por pena, e que na verdade todo mundo sempre me achou feia.
Importante dizer que eu nunca sofri bullying por causa da minha aparência, mas ainda assim existe uma voz na minha cabeça que insiste em dizer que todos zombam de mim.
Tudo isso tem me deixado muito triste, ansiosa e cansada emocionalmente. Tenho vontade de passar o dia inteiro deitada, olhando para o nada. Até desenhos animados me fazem mal, porque acabo me comparando com os personagens o tempo todo e essas comparações recorrentes têm me deixado com dor de cabeça.
Tenho crises de choro frequentes e, em alguns momentos, pensamentos muito negativos. Vocês devem captar quais pensamentos são esses.
Nos últimos dias, também estou com muita dificuldade para dormir. Mesmo quando consigo pegar no sono, acordo me tremendo e com a pressão alta, porque os pensamentos continuam me atormentando durante a noite.
O sono que antes era como uma válvula de escape, se tornou um incômodo também.
Não aguento mais viver assim.
Bom dia.
Visto o sofrimento intenso, pode ser importante iniciar uma terapia para poder falar da angústia e dor que está vivendo. Uma análise pode permitir que possa expressar o que está sentindo e com tempo, entender os motivos que te levam a se sentir dessa maneira, assim como poder entender como lidar com essa dor para retomar sua vida cotidiana em todo seu potencial.
Visto o sofrimento intenso, pode ser importante iniciar uma terapia para poder falar da angústia e dor que está vivendo. Uma análise pode permitir que possa expressar o que está sentindo e com tempo, entender os motivos que te levam a se sentir dessa maneira, assim como poder entender como lidar com essa dor para retomar sua vida cotidiana em todo seu potencial.
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"Mas mesmo ouvindo isso, fiquei com o pensamento de que elas só disseram por pena, e que na verdade todo mundo sempre me achou feia." Muitas vezes "preferimos" acreditar em pensamentos e sensações duvidosa que de fato em evidências. A Teoria Cognitiva- Comportamental pode te ajudar bastante nisso. Trabalhar esses pensamentos disfuncionais que estão tomando conta de você no momento, e fazer você entender de onde isso vem é essencial para aos poucos ir se tornando algo que não te domina mais.
A situação que descreveu parece muito desagradável, parece te causar muito sofrimento. Vale a pena você buscar ajuda de um psicólogo com quem você sinta confiança e juntos entenderem o que está acontecendo e te ajudar com essas dificuldades.
Muito obrigado por compartilhar sua experiência de forma tão detalhada e sincera. A dor que você descreve é real e merece ser acolhida com respeito e seriedade.
O que você está vivendo — essa preocupação constante e angustiante com a aparência, as comparações, a dificuldade de acreditar nas opiniões positivas das pessoas próximas e o impacto profundo na sua rotina — são sinais que podem estar associados ao que chamamos, na psicologia, de preocupações disfuncionais com a imagem corporal. Em alguns casos, isso pode evoluir para quadros como o Transtorno Dismórfico Corporal, que é uma condição onde a pessoa se sente extremamente insatisfeita com aspectos da sua aparência, mesmo que, para os outros, esses detalhes não sejam visíveis ou relevantes.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entendemos que pensamentos automáticos negativos, como "eu sou feia" ou "todos me acham estranha", acabam alimentando emoções intensas de vergonha, tristeza e ansiedade. Com o tempo, esses pensamentos passam a invadir a mente de forma repetitiva e difícil de controlar, gerando comportamentos como evitar espelhos, buscar constantemente validação dos outros ou se isolar socialmente — exatamente como você descreveu.
É importante destacar que o sofrimento que você sente não é frescura, exagero ou falta de força de vontade. Trata-se de um padrão de pensamento e comportamento que foi se fortalecendo e que precisa ser cuidado com delicadeza e estratégia adequada.
A boa notícia é que existe tratamento. A psicoterapia pode te ajudar a identificar esses padrões, trabalhar a forma como você interpreta sua imagem e construir uma relação mais realista e compassiva consigo mesma. Aprender a olhar para si com menos crítica e mais aceitação é possível — e o fato de você ter buscado colocar isso em palavras já é um passo muito importante em direção a esse cuidado.
Você não precisa enfrentar isso sozinha. Há caminhos para recuperar a leveza no olhar sobre si mesma e para voltar a viver com mais tranquilidade e alegria.
O que você está vivendo — essa preocupação constante e angustiante com a aparência, as comparações, a dificuldade de acreditar nas opiniões positivas das pessoas próximas e o impacto profundo na sua rotina — são sinais que podem estar associados ao que chamamos, na psicologia, de preocupações disfuncionais com a imagem corporal. Em alguns casos, isso pode evoluir para quadros como o Transtorno Dismórfico Corporal, que é uma condição onde a pessoa se sente extremamente insatisfeita com aspectos da sua aparência, mesmo que, para os outros, esses detalhes não sejam visíveis ou relevantes.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entendemos que pensamentos automáticos negativos, como "eu sou feia" ou "todos me acham estranha", acabam alimentando emoções intensas de vergonha, tristeza e ansiedade. Com o tempo, esses pensamentos passam a invadir a mente de forma repetitiva e difícil de controlar, gerando comportamentos como evitar espelhos, buscar constantemente validação dos outros ou se isolar socialmente — exatamente como você descreveu.
É importante destacar que o sofrimento que você sente não é frescura, exagero ou falta de força de vontade. Trata-se de um padrão de pensamento e comportamento que foi se fortalecendo e que precisa ser cuidado com delicadeza e estratégia adequada.
A boa notícia é que existe tratamento. A psicoterapia pode te ajudar a identificar esses padrões, trabalhar a forma como você interpreta sua imagem e construir uma relação mais realista e compassiva consigo mesma. Aprender a olhar para si com menos crítica e mais aceitação é possível — e o fato de você ter buscado colocar isso em palavras já é um passo muito importante em direção a esse cuidado.
Você não precisa enfrentar isso sozinha. Há caminhos para recuperar a leveza no olhar sobre si mesma e para voltar a viver com mais tranquilidade e alegria.
Sinto muito que você se sinta dessa maneira! Sinto o seu sofrimento nas suas palavras.
Muito provavelmente, dentro da sua história de vida, você criou uma autoimagem muito negativa daquilo que de fato você é. É importante observar de onde surgem esses pensamentos.
"Quem dentro de você te julga dessa maneira?"
"Existe algo que você fez que você entenda que mereça punição?"
Lembre-se: é possível viver uma vida mais leve e mais prazerosa! Só precisamos fazer esforços para observar e direcionar a nossa mente!
Muito provavelmente, dentro da sua história de vida, você criou uma autoimagem muito negativa daquilo que de fato você é. É importante observar de onde surgem esses pensamentos.
"Quem dentro de você te julga dessa maneira?"
"Existe algo que você fez que você entenda que mereça punição?"
Lembre-se: é possível viver uma vida mais leve e mais prazerosa! Só precisamos fazer esforços para observar e direcionar a nossa mente!
Olá! Imagino o seu sofrimento... surge em nossa mente muitos pensamentos automáticos e distorcidos, com conteúdo que não são verdadeiros, e tendemos a acreditar. São os pensamentos que relatou de que as pessoas estão te avaliando de forma negativa, te achando feia, etc... já questionou se é verdade? Quais evidencias tem de que pensam isso? A mente nos engana e afeta a autoestima. Procure ajudar de um psicólogo para ajudar a superar esse momento. Na terapia cognitiva comportamental irá aprender técnicas para corrigir os pensamentos distorcidos, obterá o autoconhecimento e elevará sua autoestima. Procure ajuda!
Olá! Antes de tudo, quero reconhecer a sua coragem em compartilhar o que está sentindo com tanta sinceridade. Percebo que você está enfrentando um sofrimento emocional muito intenso, que tem impactado profundamente sua autoestima, sua rotina e sua qualidade de vida. Quando pensamentos sobre a aparência começam a ocupar tanto espaço, trazendo ansiedade, tristeza, alterações no sono e prejuízos no dia a dia, é muito importante buscar apoio profissional especializado.
O que você descreve precisa ser acolhido com cuidado e responsabilidade. Através da psicoterapia, é possível ter um espaço seguro para entender melhor o que está acontecendo, fortalecer sua relação consigo mesma e desenvolver estratégias para lidar com esses pensamentos e sentimentos de maneira mais saudável. Em algumas situações, o acompanhamento psiquiátrico também pode ser indicado para complementar o cuidado emocional, sempre de forma respeitosa e personalizada.
Você não precisa enfrentar isso sozinha. O fato de ter reconhecido o que está sentindo e procurado ajuda já é um passo muito importante em direção à recuperação e ao bem-estar. Procure um psicólogo de sua confiança; com o apoio adequado, é possível retomar o equilíbrio emocional e reconquistar sua liberdade de viver com mais leveza. Estou à disposição para o que precisar. Você merece se sentir bem e segura consigo mesma.
O que você descreve precisa ser acolhido com cuidado e responsabilidade. Através da psicoterapia, é possível ter um espaço seguro para entender melhor o que está acontecendo, fortalecer sua relação consigo mesma e desenvolver estratégias para lidar com esses pensamentos e sentimentos de maneira mais saudável. Em algumas situações, o acompanhamento psiquiátrico também pode ser indicado para complementar o cuidado emocional, sempre de forma respeitosa e personalizada.
Você não precisa enfrentar isso sozinha. O fato de ter reconhecido o que está sentindo e procurado ajuda já é um passo muito importante em direção à recuperação e ao bem-estar. Procure um psicólogo de sua confiança; com o apoio adequado, é possível retomar o equilíbrio emocional e reconquistar sua liberdade de viver com mais leveza. Estou à disposição para o que precisar. Você merece se sentir bem e segura consigo mesma.
Olá,
primeiramente quero te agradecer pela confiança em compartilhar sua história com tanta honestidade e sensibilidade.
A sua experiência merece ser acolhida com muito respeito. Quando a preocupação com a aparência se torna tão intensa a ponto de impactar o dia a dia, as relações sociais, o sono e o bem-estar emocional, podemos estar diante de algo que precisa de atenção clínica.
O mais importante neste momento é que você já reconhece que precisa de ajuda — e isso é um passo muito importante e corajoso. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinha. Um acompanhamento psicológico pode te oferecer um espaço seguro para compreender melhor esses pensamentos, lidar com essa dor interna e desenvolver formas mais saudáveis de se ver e se cuidar. Em alguns casos, o suporte médico também pode ser necessário, para avaliar se algum tratamento complementar pode trazer mais conforto.
primeiramente quero te agradecer pela confiança em compartilhar sua história com tanta honestidade e sensibilidade.
A sua experiência merece ser acolhida com muito respeito. Quando a preocupação com a aparência se torna tão intensa a ponto de impactar o dia a dia, as relações sociais, o sono e o bem-estar emocional, podemos estar diante de algo que precisa de atenção clínica.
O mais importante neste momento é que você já reconhece que precisa de ajuda — e isso é um passo muito importante e corajoso. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinha. Um acompanhamento psicológico pode te oferecer um espaço seguro para compreender melhor esses pensamentos, lidar com essa dor interna e desenvolver formas mais saudáveis de se ver e se cuidar. Em alguns casos, o suporte médico também pode ser necessário, para avaliar se algum tratamento complementar pode trazer mais conforto.
Olá!
Antes de tudo, quero reconhecer a sua coragem em compartilhar tudo isso com tanta honestidade. Percebo o quanto você está sofrendo e como esses pensamentos sobre sua aparência têm tomado um espaço enorme na sua vida e no seu bem-estar. Isso não é frescura, nem exagero, é sofrimento real e legítimo.
O que você descreve pode gerar ciclos de ansiedade, vergonha e isolamento, como você tão bem percebeu. Esses comportamentos que tentam aliviar seu desconforto imediato (como buscar garantias no espelho ou com familiares), muitas vezes acabam fortalecendo ainda mais o ciclo de sofrimento.
Você não está sozinha nesse tipo de experiência. E é muito importante dizer: há tratamento para lidar com isso. Trabalhar o modo como você enxerga a si mesma, aprender a regular esses pensamentos intrusivos e reconstruir uma relação melhor com seu corpo são passos possíveis, especialmente com apoio de um psicólogo. Em alguns casos, uma avaliação médica também pode ser necessária para investigar a intensidade dos sintomas e pensar num plano de cuidado mais abrangente.
O seu relato mostra que seu sofrimento emocional está impactando áreas importantes da vida: sono, concentração, vida social e autoestima. Isso merece atenção e acolhimento profissional especializado. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinha.
Seu valor como pessoa vai muito além da sua aparência. Mesmo que hoje a sua mente esteja insistindo em dizer o contrário, há caminhos para que você possa reencontrar leveza, prazer nas pequenas coisas e uma vida com mais liberdade emocional. Se puder, procure ajuda de um psicólogo ou psiquiatra.
Antes de tudo, quero reconhecer a sua coragem em compartilhar tudo isso com tanta honestidade. Percebo o quanto você está sofrendo e como esses pensamentos sobre sua aparência têm tomado um espaço enorme na sua vida e no seu bem-estar. Isso não é frescura, nem exagero, é sofrimento real e legítimo.
O que você descreve pode gerar ciclos de ansiedade, vergonha e isolamento, como você tão bem percebeu. Esses comportamentos que tentam aliviar seu desconforto imediato (como buscar garantias no espelho ou com familiares), muitas vezes acabam fortalecendo ainda mais o ciclo de sofrimento.
Você não está sozinha nesse tipo de experiência. E é muito importante dizer: há tratamento para lidar com isso. Trabalhar o modo como você enxerga a si mesma, aprender a regular esses pensamentos intrusivos e reconstruir uma relação melhor com seu corpo são passos possíveis, especialmente com apoio de um psicólogo. Em alguns casos, uma avaliação médica também pode ser necessária para investigar a intensidade dos sintomas e pensar num plano de cuidado mais abrangente.
O seu relato mostra que seu sofrimento emocional está impactando áreas importantes da vida: sono, concentração, vida social e autoestima. Isso merece atenção e acolhimento profissional especializado. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinha.
Seu valor como pessoa vai muito além da sua aparência. Mesmo que hoje a sua mente esteja insistindo em dizer o contrário, há caminhos para que você possa reencontrar leveza, prazer nas pequenas coisas e uma vida com mais liberdade emocional. Se puder, procure ajuda de um psicólogo ou psiquiatra.
Olá! Aconselho que faça entrevistas para encontrar um método e profissional com os quais se identifique, propiciando assim, um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para o seu caso. A psicanálise, por exemplo, busca acolher as questões do sujeito como um todo, partindo da primazia que existe um inconsciente ( parte do psiquismo que não está acessível à consciência) a ser investigado, possibilitando assim, encontrar as raízes de modos de funcionamento e sofrimentos e consequentemente propiciando sua elaboração. Espero ter ajudado, estou á disposição!
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