Quais as características psicológicas mais importantes das pessoas com neurose de angústia?

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Quais as características psicológicas mais importantes das pessoas com neurose de angústia?
 Maisa Guimarães Andrade
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Essa é uma pergunta muito valiosa, e fico feliz por você estar buscando entender mais sobre si com sensibilidade. Na psicanálise, a neurose de angústia é vista como um tipo de sofrimento que, muitas vezes, não aparece em forma de pensamentos ou conflitos conscientes, mas se manifesta através do corpo — como em crises de ansiedade, falta de ar, tensão, medos sem explicação clara ou uma sensação constante de alerta e mal-estar.

Quem vivencia isso geralmente relata uma angústia intensa, difícil de nomear, uma urgência por alívio e um cansaço físico e emocional que parece não ter fim. É como se o corpo falasse o que a mente ainda não consegue traduzir.

A psicanálise pode ajudar justamente porque convida você a falar livremente, com acolhimento e sem julgamentos, permitindo que essa angústia vá, pouco a pouco, encontrando palavras e sentido. Com o tempo, o que hoje parece sem explicação pode se tornar compreensível e transformável.

Se você sente que algo disso faz sentido pra você, saiba que não está só. A escuta psicanalítica pode ser uma forma muito potente de cuidar dessa dor com respeito e profundidade. Estou aqui caso queira conversar mais sobre isso.

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A neurose de angústia se manifesta por um estado constante de tensão, onde o corpo sofre antes mesmo de a mente entender o que está acontecendo.

Pessoas com esse quadro costumam sentir:

aperto no peito, taquicardia, falta de ar

medo vago, sensação de ameaça sem motivo claro

dificuldade de relaxar ou confiar

Muitas vezes, não há um pensamento específico, mas o corpo está sempre em alerta.

A psicoterapia ajuda a transformar essa angústia sem nome em algo que possa ser escutado, compreendido e elaborado.

Se isso te toca de algum modo, vale conversar.

 Fábio Oliveira
Psicólogo
Pindamonhangaba
A neurose de angústia é um quadro em que a pessoa sente uma ansiedade constante, mesmo sem saber exatamente o motivo. É como se o corpo e a mente estivessem sempre em alerta, esperando que algo ruim aconteça, mas sem uma causa clara. Isso pode trazer sintomas físicos, como coração acelerado, falta de ar, tremores, tensão muscular ou dores no estômago, mesmo que os exames médicos não encontrem nenhuma alteração.
A pessoa com esse tipo de neurose costuma se sentir desconfortável em várias situações, evita certos lugares ou momentos por medo de passar mal, e muitas vezes tem a sensação de que vai perder o controle, enlouquecer ou até morrer, mesmo sabendo que isso não faz sentido. Ela também pode se sentir culpada ou angustiada sem entender de onde vem esse sentimento.
Esses sintomas, na verdade, são sinais de que há emoções guardadas ou conflitos internos que não estão sendo bem resolvidos. A boa notícia é que isso pode ser tratado, e a psicoterapia ajuda muito nesse processo, trazendo alívio e mais clareza sobre o que está acontecendo por dentro
 Laura Magalhães Terena
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Quando falamos de alguém tomado pela angústia de forma constante, sem uma causa clara, é comum vermos manifestações como uma inquietação física ou mental que não cessa, uma sensação de alerta permanente, medo de que algo ruim aconteça sem saber exatamente o quê.

Essas pessoas podem viver como se estivessem sempre à beira de algo, com o corpo reagindo antes mesmo que a mente compreenda — taquicardia, aperto no peito, dificuldade de respirar ou relaxar. Muitas vezes, o sofrimento está mais no corpo do que em pensamentos organizados.

Essa angústia não se prende a uma situação específica e também não passa com explicações racionais. Ela aponta para algo mais profundo, algo que não encontrou ainda um lugar na palavra. E por isso, precisa ser escutada com cuidado, para que o sujeito possa descobrir, pouco a pouco, o que está por trás disso.
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! A neurose de angústia se associa a um desamparo diante do excesso, onde o sujeito é invadido por um real que não consegue simbolizar. O corpo fala, mas as palavras faltam, e o percurso fica atravancado pelo afeto que não encontra bordas. O trabalho é elaborar, na travessia, o que do desejo insiste sem se deixar nomear.
As pessoas com neurose de angústia frequentemente manifestam uma ansiedade excessiva e persistente, que pode se manifestar através de ataques de pânico, medo de situações sociais ou de lugares abertos (agorafobia), e também podem ter irritabilidade, insônia e problemas digestivos. A angústia é um sentimento interno de apreensão e desconforto, que se manifesta por meio de sintomas físicos e psicológicos, como medo de morrer, medo de ficar doente ou medo de perder o controle.
Vamos agendar uma sessão e conversar?
As características psicológicas mais importantes das pessoas com neurose de angústia incluem a presença de um estado constante de ansiedade, medo e inquietação, mesmo sem uma ameaça real. Elas também podem experimentar ataques de pânico com sintomas físicos como falta de ar, palpitações e suor. Além disso, podem ter dificuldade em relaxar e desfrutar de momentos de calma, devido à ansiedade subjacente.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Boa pergunta viu, a neurose de angústia, na leitura freudiana clássica, revela manifestações clínicas que não se organizam por meio da representação simbólica, mas sim por descargas corporais e estados afetivos difusos.
O que marca essa condição é a presença de uma angústia flutuante, sem objeto definido, que se manifesta por meio de sintomas físicos: taquicardia, falta de ar, tensão muscular, sensação de morte iminente, inquietude ou urgência sem motivo claro. Não há uma representação simbólica que dê sentido à experiência – há apenas o corpo em estado de alerta, como se algo precisasse urgentemente ser evitado, mas não se sabe o quê.
Em termos psicanalíticos, trata-se de um excesso pulsional que não encontra vias de elaboração simbólica e por isso se converte em angústia somática.
Ao invés de buscar eliminar esses sintomas apressadamente, o caminho analítico convida a acolher essas manifestações como parte do próprio enigma do sujeito. Nesse percurso, aquilo que era vivido apenas como desconforto pode se transformar em símbolo, fala e sentido.
Espero ter ajudado e fico à disposição.
 Liliane Rique
Psicólogo, Psicanalista
Recife
Na neurose de angústia, o sofrimento se manifesta menos por pensamentos e mais por sintomas físicos ou crises de ansiedade intensas. A pessoa sente um mal-estar sem causa clara, como se algo ruim estivesse prestes a acontecer, sem conseguir nomear o que é. O tratamento psicoterápico permite que a pessoa sinta-se livre para expressar e simbolizar sua angústia, resultando em alívio e reabilitação.
 Lais  Matos
Psicólogo, Psicanalista
Lages
A neurose de angústia, como Freud descreveu, não se expressa tanto por pensamentos conscientes ou conflitos internos que a pessoa consegue explicar, mas por um mal-estar que aparece diretamente no corpo ou no estado emocional.

Quem passa por isso costuma sentir uma angústia intensa, que surge de forma súbita, sem um motivo claro. É comum haver sintomas como falta de ar, aperto no peito, insônia, irritabilidade, tensão muscular ou uma sensação de inquietação constante.

O que chama atenção é que, muitas vezes, a pessoa não consegue dizer exatamente o que está acontecendo. Ela sofre, mas não encontra palavras. A angústia vem antes da compreensão, o que gera ainda mais desconforto.

Por isso, o trabalho clínico não é apenas aliviar os sintomas, mas escutar o que essa angústia pode estar comunicando, mesmo quando ainda não se tem clareza. Com o tempo, é possível transformar esse sofrimento em algo que possa ser nomeado e compreendido de forma mais profunda.
 Gabriel Augusto Alves Ventura
Psicólogo
Ribeirão Preto
Neuroses é um termo psicanalítico. Atualmente, O Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) e a Classificação Internacional de Doenças (CID), manuais diagnósticos reconhecidos mundialmente e utilizados pelos profissionais de saúde, não utilizam mais o termo neurose. Hoje, as neuroses seriam outros transtornos mentais presentes nesses manuais. Por conta disso, seria importante fazer uma boa avaliação psiquiátrica caso esteja vivenciando sofrimento e prejuízos significativos, bem como acompanhamento psicológico adequado para o(s) seu(s) devido(s) diagnóstico(s), com abordagens que sejam efetivas para o tratamento dele(s) de acordo com a literatura científica.
A neurose de angústia é um quadro em que a pessoa vive com uma sensação constante de ansiedade e medo, mas sem entender muito bem o que está por trás disso. As pessoas que passam por isso geralmente têm uma sensibilidade emocional bem forte e podem sentir um vazio ou angústia sem saber de onde vem exatamente, o que pode ser bem angustiante. Elas costumam se preocupar demais com o futuro, com situações que podem ou não acontecer, e isso acaba tomando conta dos pensamentos o tempo todo. Muitas vezes, esses medos são irracionais, mas mesmo assim a pessoa sente uma tensão constante.

Outro ponto importante é a insegurança. Quem sofre com neurose de angústia tem muita dificuldade em confiar em si mesmo, especialmente quando precisa tomar decisões. Isso acaba gerando um ciclo de dúvida constante, o que pode ser bem desgastante. Além disso, as emoções acabam se tornando difíceis de lidar. A sensação de estar sobrecarregado com tudo o que se sente é comum, e isso pode fazer a pessoa se isolar, já que ela sente que não consegue lidar com os próprios sentimentos de maneira clara.

Também é possível que essa angústia se manifeste fisicamente. Muitas vezes, as pessoas começam a sentir sintomas como cansaço extremo, problemas para dormir, ou até dores sem uma causa médica aparente, tudo isso por conta do estresse emocional. Isso acontece porque o corpo e a mente estão super conectados, e a angústia acaba afetando ambos.

Por fim, quem sofre com esse tipo de neurose muitas vezes tenta controlar tudo ao redor como uma forma de diminuir a sensação de medo. Isso, porém, só aumenta a ansiedade, já que a pessoa fica presa à necessidade de controlar cada detalhe da vida, o que acaba se tornando ainda mais difícil de administrar.

Se isso está ressoando com você, buscar ajuda de um psicólogo pode ser um passo importante. A terapia pode ajudar a entender melhor essas emoções e a encontrar formas mais saudáveis de lidar com elas.
 Paloma Torres
Psicólogo
São José do Rio Preto
Os principais sintomas da neurose de angústia, segundo Freud, são irritabilidade geral; expectativa angustiada; sentimento de angústia; ataques de angústia; pânico
noturno; vertigem, ou tontura; algumas fobias específicas, como a
agorafobia; distúrbios digestivos; parestesias; e outros sintomas. A
neurose de angústia estaria relacionada a um excesso de tensão que se
manifestaria como angústia, ou seja, caracteriza-se por uma sensação persistente de desconforto emocional, frequentemente acompanhada de ansiedade, nervosismo e inquietação, mesmo na ausência de uma ameaça real.
crônicos.
 Germaniely Lima
Psicólogo, Psicanalista
Florianópolis
Olá, uma neurose de angústia pode ter associado diversos tipos de sintomas , que vão desde ansiedade até síndrome de pánico ou depressão , logo ela precisa ser cuidada o quanto antes para não se agravar!
 Aurilene Recco Silva
Psicólogo
Dourados
Pessoas que vivenciam a neurose de angústia costumam carregar, no cotidiano, uma sensação difusa de tensão, como se algo ruim estivesse prestes a acontecer, mesmo sem motivo claro. É comum apresentarem inquietação, dificuldade de relaxar, pensamentos acelerados e um corpo que reage com sintomas físicos, como falta de ar, sudorese, palpitações ou dores sem causa orgânica definida.

Do ponto de vista psicológico, tendem a viver em constante estado de alerta, com dificuldade de confiar no fluxo natural da vida. Muitas vezes, evitam situações novas por medo de perder o controle e podem demonstrar uma sensibilidade intensa ao ambiente, como se estivessem sempre ligadas no máximo.

Na Gestalt Terapia, compreendemos que essa angústia não surge por acaso. Ela costuma estar relacionada a uma dificuldade de entrar em contato genuíno com os próprios sentimentos, necessidades ou conflitos. É como se houvesse uma luta interna entre o que se sente e o que se acredita ser permitido sentir. A pessoa se afasta de si mesma, vivendo entre o desejo de pertencer e o medo de não dar conta.

Por isso, a psicoterapia oferece um espaço de reconexão. Um lugar onde é possível, pouco a pouco, sair do modo de sobrevivência e reencontrar presença, clareza e possibilidades de escolha. A angústia, quando escutada com cuidado, pode se transformar em caminho de cura. E todo caminho de cura começa com um passo de coragem: buscar ajuda.
Olá
A angústia é um afeto que pode ser negativo ou positivo. Negativo se estiver muito intensa e que leve ao isolamento do paciente e precisa ser cuidado pelo psicólogo e, geralmente, por um psiquiatra. Mas ela também pode ser positiva se estiver num nível em que o paciente consegue falar sobre ela e poder encontrar os motivos de estar ocorrendo. Isso possibilita o enfrentamento da situação angustiante e melhora do sintoma. A terapia é essencial nesse sentido. Angústia geralmente nunca vem sozinha, estando associada a ansiedade e síndrome do pânico. Boa sorte
 Claudia Cecilia Daniel
Psicólogo, Psicanalista
São José dos Campos
Olá, agradeço por compartilhar sua pergunta. A neurose de angústia, muitas vezes, está relacionada a uma sensação intensa de ansiedade, insegurança e um sentimento de estar sobrecarregado por preocupações que parecem difíceis de controlar. Pessoas que vivenciam esse quadro costumam experienciar pensamentos repetitivos, uma sensibilidade maior ao medo do futuro e uma tendência a evitar certas situações que despertam esses sentimentos. É importante lembrar que cada pessoa é única, e esses aspectos podem variar bastante de um indivíduo para outro.

Se você sente que essas questões têm impactado sua vida de maneira significativa, gostaria de convidá-lo(a) a agendar uma sessão comigo. Juntos, podemos explorar esses sentimentos com mais profundidade e trabalhar em estratégias que promovam seu bem-estar emocional. Estou à disposição para ajudar nesse processo de autoconhecimento.
 Rafaela Costa
Psicólogo
Campinas
A chamada neurose de angústia é um termo antigo da psicanálise, mas ainda ajuda a entender como o corpo e a mente se comunicam. Pessoas com esse tipo de sofrimento costumam sentir um aperto no peito, ansiedade sem motivo claro, irritação constante, sensação de sufoco ou de que algo ruim vai acontecer — mesmo sem conseguir explicar o porquê.

Na maioria das vezes, esses sinais aparecem quando há emoções guardadas, difíceis de nomear ou entender. É como se o corpo falasse por dentro aquilo que a mente ainda não conseguiu traduzir.

A boa notícia é que, com um processo terapêutico cuidadoso, é possível encontrar sentido para esses sentimentos e aliviar esse mal-estar. A angústia, quando escutada, pode se transformar em um novo caminho de autoconhecimento.
 Adriane Leardini Picolo
Psicólogo, Psicanalista
Curitiba
Do ponto de vista psicanalítico, a angústia é frequentemente entendida como a manifestação da falta, ou seja, a experiência da ausência de algo essencial e fundamental para o sujeito, um objeto que, ao mesmo tempo, é inatingível e constitutivo do desejo. Essa falta é a raiz da angústia e da busca incessante por algo que nunca pode ser plenamente alcançado. Contudo, cada pessoa pode senti-la de uma forma singular, considerando sua própria personalidade, história de vida, contexto, etc. Para lidar com essa angústia, é preciso passar pelo processo de análise individual.
 Alessandra Gomes Krouwel
Psicólogo, Psicanalista
Campinas
A neurose (ou transtorno neurótico) não é uma condição clínica única, mas sim um conjunto de sintomas psicológicos que refletem conflitos internos não resolvidos. Ela não implica perda de contato com a realidade , o que a diferencia da psicose , mas afeta intensamente a forma como a pessoa sente, pensa e se comporta.

Principais manifestações da neurose:
Ansiedade crônica: preocupação excessiva e constante.

Fobias: medos irracionais, desproporcionais ao perigo real.

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): pensamentos intrusivos e comportamentos repetitivos.

Depressão leve ou moderada: tristeza persistente, desmotivação.

Histeria: sintomas físicos sem causa médica aparente, relacionados a conflitos emocionais.
 Vanessa Oliveira Martins
Psicólogo, Psicanalista
Londrina
A neurose de angústia se manifesta principalmente por sintomas físicos de ansiedade, como taquicardia, tensão, falta de ar e inquietação, sem que o indivíduo consiga identificar uma causa clara. Ela não decorre de pensamentos conscientes, mas de uma sobrecarga interna de excitação psíquica que não foi simbolizada, ou seja, não pôde ser transformada em palavras ou representações. Essa tensão acaba se expressando no corpo. Psicologicamente, há uma dificuldade em lidar com emoções mal elaboradas, muitas vezes ligadas a vivências precoces. Na psicanálise, o tratamento busca dar sentido a essas angústias, ajudando o sujeito a transformar aquilo que era vivido de forma bruta e somática em algo compreensível e nomeável, o que reduz o sofrimento.
Olá! Espero que a minha resposta te ajude!
A neurose de angústia é um termo clássico da psicanálise, refere-se a um tipo de sofrimento psíquico caracterizado por sintomas de ansiedade intensa, geralmente sem uma causa externa clara. Hoje, esse conceito foi em grande parte absorvido por diagnósticos modernos como transtorno de ansiedade generalizada (TAG), ataques de pânico e outros.
As características psicológicas mais importantes das pessoas que se sentem angustiadas são:
Ansiedade sem um objeto que justifique. É diferente do medo, que é ligado a algo concreto.
Já os sintomas físicos: Palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, tensão muscular, náusea.
A pessoa está sempre em estado de vigilância exagerada. Dificuldade em relaxar. Negativismo ou imagina que algo ruim vai acontecer. Preocupações excessivas com saúde, segurança e futuro. Insegurança ou baixa tolerância à incerteza e à frustração. Evitação de locais que possam gerar angustia.
Em abordagens contemporâneas (como a Terapia Cognitivo-Comportamental), esses quadros são analisados com base em distorções cognitivas, crenças centrais disfuncionais e comportamentos de evitação.
As pessoas com neurose de angústia vivenciam um estado constante de apreensão e preocupação, acompanhado por uma série de sintomas físicos e uma sensação de desamparo, que afeta profundamente seu bem-estar e sua capacidade de funcionar na vida diária.
As características psicológicas mais comum são:
Angústia e Preocupação Excessivas e Persistentes.
Expectativas Angustiadas e Antecipação de Perigo.
Dificuldade de Relaxamento e Inquietação.
Sintomas Físicos (Somáticos).
Sentimentos de Inferioridade e Desamparo.
É muito importante procurar uma ajuda de um profissional qualificado, agende sua consulta!
 Luiza Lopes
Psicólogo
Florianópolis
O termo "neurose de angústia" é usado para descrever estados de tensão e ansiedade que surgem sem um motivo claro ou consciente. A pessoa sente o corpo inquieto, o coração acelerado, uma sensação de aperto, como se algo estivesse por acontecer — mas não sabe exatamente o quê.
Em geral, o que aparece:

Sensação constante de alarme ou expectativa;

Dificuldade para relaxar ou “desligar”;

Mal-estar físico sem causa médica aparente;

Irritabilidade ou inquietação sem motivo claro.

Na escuta que faço, inspirada na esquizoanálise, não se trata de ver isso como "falha", mas como sinais de algo que o corpo quer dizer. Às vezes, a angústia aparece quando a vida está pedindo mudança — nos afetos, nos modos de viver, nas relações ou nas escolhas.

A clínica é um lugar de acompanhar os movimentos do desejo, ajudar a entender o que está por trás da angústia — e transformar isso em caminho
Pessoas com neurose de angústia apresentam ansiedade intensa, medo sem causa aparente, sintomas físicos como palpitações e sudorese, e dificuldade para controlar a preocupação. Isso causa sofrimento e prejuízo no dia a dia, sendo importante o tratamento psicológico.
Dra. Diana Brasil
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Para a psicanálise, o mais importante é escutar o que essa angústia representa para cada sujeito, pois ela diz muito sobre sua relação com o desejo, a falta e o outro.

Se quiser conhecer mais sobre esse modo de trabalho, estou à disposição.
 Antonella Vasconcellos
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Podemos observar muitas vezes um sentimento constante de apreensão ou alerta, como se algo ruim fosse acontecer, mesmo sem motivo específico. Também podem ocorrer sensações físicas associadas à ansiedade, como falta de ar, taquicardia, sudorese, náuseas ou tontura, que muitas vezes aparecem em crises súbitas, semelhantes a ataques de pânico. Essas características merecem atenção. Não se trata de exagero nem de fraqueza, é o modo como o corpo e a mente encontram, juntos, uma forma de expressar algo que ainda está sem nome. Um processo de escuta e elaboração pode ajudar a transformar esse mal-estar em algo que possa ser compreendido, acolhido e, com o tempo, aliviado.
Dr. Rafael Peixoto
Psicólogo, Terapeuta complementar
Petrópolis
Muito obrigado pela pergunta — ela mostra um olhar atento para os aspectos emocionais que muitas vezes são vividos em silêncio.

A angústia não grita com palavras, mas se manifesta no corpo, nos pensamentos acelerados e na sensação de que algo está sempre prestes a dar errado.

Pessoas que apresentam esse tipo de funcionamento costumam viver em estado de tensão constante, mesmo sem saber exatamente o motivo. É comum sentirem palpitações, dificuldade para respirar, medo sem forma definida e uma inquietação que parece não passar. Por exemplo, alguém pode acordar já com um aperto no peito, sem nenhum motivo concreto, e passar o dia com a sensação de que está “fora do lugar”.

Essa angústia muitas vezes está associada à dificuldade de identificar e expressar emoções reprimidas, gerando um ciclo de desconforto físico e mental. Com o tempo, isso pode afetar o sono, o humor e até a forma como a pessoa se relaciona com os outros.

Agradeço novamente por trazer esse tema tão importante. Estou à disposição caso deseje compreender melhor esses sinais ou iniciar um acompanhamento terapêutico.

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