Qual a diferença entre distimia e depressões? .

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Qual a diferença entre distimia e depressões? .
A distimia e a depressão compartilham algumas características, porém são diferentes na intensidade. A distimia tem sintomas mais leves e que duram por muito tempo já a depressão tem sintomas mais graves e intensos. Ambas precisam de tratamento adequando como terapia e medicação em alguns casos.

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 Maisa Guimarães Andrade
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Essa é uma dúvida muito comum — e bastante compreensível —, principalmente porque os dois quadros envolvem sentimentos profundos de tristeza, desânimo e sofrimento emocional. Mas há sim diferenças importantes entre a distimia (hoje chamada de transtorno depressivo persistente) e os episódios de depressão maior. E compreendê-las pode ser um primeiro passo para se aproximar com mais cuidado do que se sente.

A distimia é como uma tristeza silenciosa e constante, que vai se infiltrando no cotidiano da pessoa, às vezes por anos. Ela não costuma trazer quedas abruptas de humor ou crises intensas como a depressão maior, mas está ali — firme, discreta e persistente. A pessoa pode até continuar sua rotina, trabalhar, estudar, se relacionar, mas sente uma falta de entusiasmo quase permanente. É comum que se diga: “sempre fui assim”, como se o mal-estar fizesse parte da própria identidade. Muitas vezes, inclusive, essa dor vai sendo normalizada, sem que a pessoa perceba o quanto está vivendo aquém do que poderia.

Já a depressão maior costuma ser mais aguda. Ela pode surgir de forma mais repentina, com episódios intensos de tristeza profunda, desesperança, perda de prazer em coisas antes significativas, alterações no sono, no apetite, dificuldades de concentração e, em alguns casos, pensamentos sobre a morte. Pode ser mais fácil de identificar — e, por isso, mais prontamente tratada.

Do ponto de vista da psicanálise, no entanto, o mais importante não é apenas nomear ou classificar, mas escutar a história que está por trás desses estados emocionais. O que essa tristeza quer dizer? A que feridas ela está ligada? Quais desejos foram silenciados, reprimidos ou não puderam ser reconhecidos? A psicanálise convida a olhar para além do sintoma, buscando entender como o sujeito se construiu no mundo, o que carregou (consciente ou não) e como essas experiências se refletem hoje em seu modo de sentir e de existir.

Na escuta psicanalítica, não se trata de resolver rapidamente ou apagar o sofrimento, mas de construir um espaço onde ele possa ser acolhido, compreendido e transformado. Muitas vezes, ao falar e se escutar, o sujeito começa a perceber sentidos que antes estavam encobertos — e isso, por si só, já inicia um movimento de mudança.

Se você sente que carrega uma tristeza antiga ou um peso que não sabe explicar bem, talvez seja o momento de permitir-se essa escuta. A psicanálise pode te ajudar a se aproximar de si com mais profundidade e, aos poucos, encontrar caminhos mais leves e mais verdadeiros de viver. E eu estou aqui, com escuta acolhedora, caso deseje dar esse passo.
 Jaqueline Antunes
Psicólogo
Goiânia
Olá. Essa é uma pergunta muito válida e importante. De forma geral, a distimia (também conhecida como transtorno depressivo persistente) é considerada uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves do que a depressão maior, mas que duram por um período mais prolongado geralmente por dois anos ou mais. Já a depressão maior costuma ter sintomas mais intensos, mas pode ocorrer em episódios mais delimitados no tempo. Na Terapia Cognitivo-Comportamental, olhamos não apenas para os sintomas, mas também para como eles impactam o seu dia a dia, seus pensamentos automáticos, comportamentos e emoções associadas. Cada pessoa vive esses estados de maneira única, e por isso, é essencial entender o contexto individual de quem está passando por isso. Se você sente que esses sintomas têm feito parte da sua rotina, ou se ficou com dúvidas sobre como isso se aplica à sua vivência, buscar o acompanhamento de um psicólogo pode ser um passo importante. A terapia é um espaço seguro para compreender melhor o que você está sentindo e encontrar estratégias para lidar com isso com mais equilíbrio. Fico à disposição, caso sinta que é o momento de cuidar de você com apoio profissional.
Olá! A principal diferença é a intensidade e duração dos sintomas. Na distimia, é crônica, a duração chega a ser igual ou superior a dois anos e menor intensidade dos sintomas. Na depressão, a duração é de episódios curtos com maior intensidade. Para ambos o tratamento envolver medicação com psiquiatra e psicoterapia. Procure os profissionais para ajudar a superar o momento.
A distimia é um tipo de depressão, é o Transtorno Depressivo Persistente, em que um dos critérios para diagnosticar é a presença dos sintomas por pelo menos dois anos em adultos. Já no Transtorno Depressivo Maior, por exemplo, os sintomas precisam ter permanecido por pelo menos duas semanas. Ou seja, o tempo é a principal diferença, mas existem outros critérios que também precisam ser observados e diferenciados para um diagnostico adequado.
Dr. Amiris Costa
Psicólogo
Rio de Janeiro
Embora tanto a distimia quanto a depressão maior (ou transtorno depressivo maior) sejam formas de depressão e compartilhem alguns sintomas, as principais diferenças residem na gravidade, duração e na forma como se manifestam.
A distimia, também conhecida como transtorno depressivo persistente, é uma forma de depressão crônica e de intensidade mais leve, mas com longa duração. É comum que seus sintomas sejam confundidos com um "mau humor crônico" ou parte da personalidade da pessoa.
A depressão maior é um transtorno de humor mais grave e intenso, que se manifesta em episódios distintos. Diferentemente da distimia, a depressão maior costuma ter um início mais perceptível e os sintomas são mais incapacitantes.

Ambos os transtornos são tratáveis, e a combinação de psicoterapia (especialmente a Terapia Cognitivo Comportamental - TCC), que é a abordagem que trabalho há bastante tempo, obtendo bons resultados ao passar dos anos. E também é importante um acompanhamento psiquiatra, pois a medicação antidepressiva costuma ajudar nesse processo. O tratamento da distimia, por ser crônico, muitas vezes foca em ajudar o paciente a lidar com os sintomas persistentes e a melhorar a qualidade de vida. Na depressão maior, o objetivo é a remissão dos sintomas e a prevenção de recaídas. Qualquer coisa continuo à disposição.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. De acordo com os manuais de descrição e classificação de transtornos mentais, os sintomas são bastante parecidos, variando em intensidade e duração.
De forma bastante resumida, distimia se apresenta de forma mais branda e persistente e depressão mais intensa e mais curto, com períodos mais definidos.
A principal diferença entre distimia e depressão (Transtorno Depressivo Maior - TDM) reside na duração e intensidade dos sintomas. A distimia é um transtorno depressivo persistente, caracterizado por sintomas de menor intensidade, mas que persistem por um período de pelo menos dois anos. Já a depressão maior (TDM) envolve episódios de sintomas mais intensos e que duram pelo menos duas semanas.
A distimia, na psicanálise, pode ser vista como uma estrutura mais crônica de sofrimento, onde o sujeito mantém um estado depressivo leve e contínuo, muitas vezes ligado a uma identificação com o sofrimento ou à crença de que não merece o desejo. Já a depressão maior é uma crise psíquica profunda, onde há uma perda significativa do objeto de desejo e uma desvalorização do eu, levando a um colapso do investimento libidinal. A distimia, portanto, mantém uma certa continuidade, enquanto a depressão maior provoca uma ruptura mais drástica na capacidade do sujeito de lidar com a falta
ola bom dia, A principal diferença entre distimia e depressão (Transtorno Depressivo Maior - TDM) reside na duração e intensidade dos sintomas. A distimia é um transtorno depressivo persistente, caracterizado por sintomas de menor intensidade, mas que persistem por um período de pelo menos dois anos. Já a depressão maior (TDM) envolve episódios de sintomas mais intensos e que duram pelo menos duas semanas.
Bom dia , ambos são transtornos de humor, só que a diferença está na intensidade e duração dos sintomas. A distimia é uma ¨depressão morna". Ela apresenta um humor depressivo que se arrasta na vida da pessoa. A pessoa que tem distimia tem sintomas menos intenso do que os sintomas da depressão, mas que perturbam e afetam muito a sua qualidade de de vida. Muitas vezes a pessoa com distimia nem sabe que tem. A depressão, os sintomas são mais intensos, e os episódios podem aparecer em momentos específicos, mesmo que durem um período menor, de pelo menos duas semanas, ou bem maior, de muitos meses, eles também desaparecem. Ambos precisam de tratamentos: medicamentoso e psicoterápico. A distimia tem na psicoterapia cognitivo-comportamental, o tratamento mais recomendado, porque o psicólogo ajudará ao paciente a detectar os gatilhos emocionais que desencadeiam seus sintomas. Busque ajuda, faça terapia.
 Fábio Oliveira
Psicólogo
Pindamonhangaba
A distimia, atualmente chamada de Transtorno Depressivo Persistente, é um tipo de depressão, mas com algumas diferenças importantes em relação aos episódios depressivos maiores. A principal diferença está na duração e na intensidade dos sintomas. Na distimia, os sintomas são mais leves, mas duram por um período prolongado geralmente dois anos ou mais, enquanto na depressão maior os sintomas são mais intensos, mas tendem a ocorrer em episódios mais curtos. Pessoas com distimia podem funcionar em suas atividades diárias, mas geralmente com uma sensação constante de desânimo, baixa autoestima e falta de prazer na vida. Já na depressão maior, é comum haver uma piora mais acentuada no funcionamento diário, podendo incluir perda de interesse por quase tudo, alterações significativas no sono e apetite, fadiga intensa e até pensamentos suicidas. Ambos os quadros são sérios, afetam a qualidade de vida e merecem acompanhamento psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico.
 Julia Rhenius
Psicólogo
Florianópolis
Distimia é o nome popular do que os manuais diagnósticos chamam atualmente de Transtorno Depressivo Persistente (TDP). A principal diferença entre a distimia e a depressão maior está na intensidade dos sintomas, na duração e no impacto funcional.
Na depressão maior, os sintomas aparecem de forma mais intensa e aguda. A pessoa pode sentir tristeza profunda, perda de interesse pelas atividades, cansaço extremo, alterações no sono e no apetite, dificuldade de concentração, sentimentos de culpa e, em casos mais graves, pensamentos suicidas. Esse quadro precisa durar pelo menos duas semanas para ser considerado um episódio depressivo maior, mas pode se prolongar por meses se não for tratado. É comum causar prejuízos significativos na vida pessoal, social e profissional da pessoa.
Já a distimia é uma forma de depressão mais leve em termos de intensidade, mas muito mais duradoura. Para adultos, o diagnóstico é feito quando os sintomas estão presentes por pelo menos dois anos consecutivos. A pessoa costuma manter suas atividades cotidianas, mas carrega um sentimento constante de desânimo, baixa autoestima, pessimismo, irritabilidade e falta de prazer na vida. Não chega a haver crises intensas como na depressão maior, mas a sensação de estar "funcionando no automático" ou vivendo num “modo cinza” é persistente.
Vale lembrar que é possível que uma pessoa apresente os dois quadros ao mesmo tempo — quando isso acontece, chamamos de depressão dupla: uma base crônica de distimia agravada por episódios de depressão maior.
Em resumo, a depressão maior é como uma tempestade intensa e repentina, enquanto a distimia é como um céu nublado que nunca se abre completamente. Ambas precisam de acompanhamento psicológico e, em alguns casos, também psiquiátrico, pois impactam diretamente na qualidade de vida.
 Vanessa Oliveira Martins
Psicólogo, Psicanalista
Londrina
A depressão maior é mais intensa, com sintomas como tristeza profunda, perda total de interesse, alterações graves no apetite e no sono, pensamentos de morte ou suicídio, e grande prejuízo nas atividades do dia a dia. Mas, geralmente, ela ocorre em episódios que duram semanas ou meses, com possível melhora entre as crises.
Já a distimia tem sintomas mais leves, porém contínuos e persistentes, durando pelo menos dois anos (em adultos). A pessoa pode parecer “funcional” — ir à escola, trabalhar, conviver socialmente — mas sente um desânimo constante, uma tristeza de fundo que nunca passa completamente. É como se vivesse com uma nuvem emocional sempre presente, sem saber exatamente por quê.
 Aurilene Recco Silva
Psicólogo
Dourados
A distimia, que é uma forma de depressão mais leve, mas persistente, muitas vezes pode estar acompanhada de outras questões emocionais ou psicológicas. Na visão da Gestalt Terapia, isso acontece porque o sofrimento raramente aparece isolado; ele está ligado à forma como a pessoa está em contato consigo mesma e com o mundo ao seu redor.

Muitas pessoas com distimia também apresentam ansiedade, dificuldades nos relacionamentos ou padrões de pensamento que reforçam o desânimo e a tristeza prolongada. Em alguns casos, pode haver sobreposição com outras condições, como transtornos alimentares ou problemas de sono, que refletem esse desequilíbrio interno.

O importante é perceber que esses sintomas são sinais de que algo no jeito de viver e se relacionar está bloqueado ou interrompido. A Gestalt Terapia convida a pessoa a perceber essas sensações no presente, a entender suas necessidades e a buscar formas mais saudáveis de estar no mundo.

Se você sente essa tristeza constante ou outros incômodos, buscar psicoterapia pode ser um caminho valioso para resgatar sua vitalidade e encontrar mais equilíbrio na sua vida.
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
A distimia, hoje chamada de transtorno depressivo persistente, é marcada por um estado crônico de humor deprimido, mais duradouro e geralmente menos intenso que os episódios depressivos maiores. O sujeito parece funcionar, mas carrega um desânimo constante, uma tristeza que se infiltra nos gestos do cotidiano e que muitas vezes é vivida em silêncio, como se fosse um traço da personalidade e não um sintoma psíquico.
Já na depressão propriamente dita, especialmente nos episódios depressivos maiores, a intensidade é muito mais marcante. Há uma perda brusca do interesse e do prazer, acompanhada de um sentimento profundo de inutilidade, desesperança e, em alguns casos, de ideias de autodestruição. A depressão costuma ser mais incapacitante, mais evidente para quem observa de fora, e muitas vezes precisa de intervenções mais imediatas, como o uso de medicamentos e cuidados intensivos.
A psicanálise oferece um espaço para que essa dor, seja ela da distimia ou da depressão, para que se encontre palavras, sentido e possibilidade de elaboração.
Fico à disposição.
Dra. Gizele Martins
Psicólogo
Belo Horizonte
Atualmente o termo "distimia" foi trocado pelo "Transtorno Depressivo Persistente". A maior diferença entre ele a depressão é que, como o proprio nome sugere, ele é persistente. Isso significa que em geral é um transtorno com sintomas mais moderados, porém os sintomas se apresentam por mais tempo. A duração é de no mínimo 2 anos.
Nos episódios depressivos, normalmente há uma queda maior do estado de humor e se tratado a remissão é mais rápida.
A distimia é um tipo de transtorno depressivo persistente, porém em menor intensidade, podendo evoluir para um transtorno depressivo maior.
A distimia, atualmente chamada de transtorno depressivo persistente, e os episódios de depressão maior pertencem ao espectro dos transtornos depressivos, mas diferem em intensidade, duração e impacto imediato na vida da pessoa. A principal característica da distimia é a presença de um humor cronicamente deprimido que se estende por pelo menos dois anos, acompanhado de sintomas como baixa energia, autoestima reduzida, dificuldade de concentração e sensação de desesperança. Esses sintomas costumam ser mais leves do que os da depressão maior, mas persistem de forma contínua, muitas vezes sem períodos prolongados de alívio, o que pode gerar uma sensação de “tristeza de fundo” que se incorpora à vida da pessoa e, por isso, é frequentemente subestimada ou normalizada.

Já os episódios de depressão maior são mais intensos e caracterizados por um conjunto de sintomas que surgem de forma mais aguda e debilitante, como tristeza profunda, perda de interesse por atividades antes prazerosas, alterações significativas no sono e no apetite, fadiga intensa, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva e, em casos mais graves, pensamentos suicidas. Esses episódios costumam durar semanas ou meses e impactam significativamente a capacidade da pessoa de funcionar no trabalho, nos estudos e nas relações sociais.

Enquanto a distimia é mais silenciosa e prolongada, muitas vezes passando despercebida ou sendo confundida com traços de personalidade, a depressão maior é mais visível e incapacitante, exigindo intervenções mais imediatas. Em alguns casos, as duas condições podem coexistir, o que é conhecido como depressão dupla (quando uma pessoa com distimia desenvolve um episódio de depressão maior). Ambas as condições exigem atenção clínica, e o diagnóstico correto é fundamental para definir o melhor tratamento, que pode incluir psicoterapia, medicação ou uma combinação de ambos.
A Distimia, ou Transtorno Depressivo Persistente, é mais crónica, precisa estar presente pelo menos há 2 anos, mas seus sintomas são de menor intensidade do que os do Transtorno Depressivo Maior.
 Isabela Zeggiato Passos
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
A distimia, também conhecida como transtorno depressivo persistente, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves, porém duradouros — podendo durar anos. Já os episódios depressivos maiores tendem a ser mais intensos, com impacto profundo na rotina e maior risco de incapacitação. Na escuta psicanalítica, o mais importante não é classificar, mas entender como esse sofrimento se expressa na vida do sujeito, o que ele tenta dizer com esse modo de existir e como podemos abrir caminhos para que algo novo possa surgir.
Dra. Sabrina Avelino
Psicólogo
Teresina
A distimia, que hoje é chamada de transtorno depressivo persistente, é um tipo de depressão que dura por um período mais longo, geralmente pelo menos dois anos, com sintomas mais leves ou moderados, como um “baixo astral” constante. Já a depressão maior, ou episódio depressivo maior, apresenta sintomas mais intensos, como tristeza profunda, perda de interesse nas atividades, cansaço extremo, alterações no sono e no apetite, e pode durar semanas ou meses. Enquanto a depressão maior causa um impacto mais intenso e agudo, a distimia traz um desconforto contínuo que pode passar despercebido, mas que também afeta bastante a qualidade de vida. Ambas são tratáveis e o acompanhamento psicológico ajuda a identificar o quadro e a desenvolver estratégias para aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar.
 Laura Magalhães Terena
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Quando alguém fala em depressão, costuma se referir a um sofrimento marcado por desânimo, perda de interesse, cansaço, dificuldade de concentração, entre outros sinais. A distimia é um nome que se dá a uma forma mais crônica e persistente desse tipo de mal-estar — um estado de tristeza e apatia que pode durar anos, mas que muitas vezes passa despercebido até por quem vive com ele.

Na prática clínica, o que importa mais do que os rótulos é como esse sofrimento se inscreve na vida de cada sujeito. Duas pessoas podem ter experiências parecidas do ponto de vista dos sintomas, mas com histórias e significações muito distintas.

A escuta que se propõe nesse lugar não busca apenas aliviar o sintoma, mas oferecer um espaço onde o sujeito possa se colocar em relação ao que vive — para que algo do que está em jogo possa se dizer, e talvez se transformar. A depressão, seja ela mais passageira ou mais contínua, não é só um desequilíbrio químico: é um modo do sofrimento falar. E é nessa fala que pode começar o trabalho que leva a deslocamentos.
Olá! A distimia é um tipo mais "leve" e persistente da depressão.
A principal diferença entre as duas é o tempo de duração e intensidade. Enquanto a distimia o tempo de duração é maior, pelo o menos dois anos, seus sintomas são de menor intensidade. Já a depressão (TDM), o tempo de duração é mais curto, porém seus sintomas ocorrem de maneira mais intensa.
 Geisson Oleques
Psicólogo
São Leopoldo
A distimia é um conceito que apresenta algumas fragilidades, por operar entre limites da depressão, bipolaridade e transtornos de personalidade. Então entender as diferenças é uma tarefa clínica que não deveria se ater exclusivamente aos critérios diagnóstiscos. Mas de forma muito rudimentar, a distimia é uma depressão mais persistente, crônica. Ou seja, a pessoa lida com os sintomas depressivos de forma constante durante a sua vida. Os sintomas da Distimia não são necessáriamente mais leves como dizem por aí, mas frequentemente são interpretados dessa forma por motivos diversos, tal como a pessoa aprender a conviver com esses sintomas. Procurar ajuda para aprender a lidar com esses quadros é imprescindível.
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! A distimia, hoje chamada de transtorno depressivo persistente, é uma forma crônica de depressão com sintomas mais leves, porém duradouros (pelo menos dois anos). Já a depressão maior tem sintomas mais intensos e pode ocorrer em episódios agudos, com impacto significativo no funcionamento diário. Ambas exigem avaliação cuidadosa para um tratamento adequado, que pode incluir psicoterapia e, em alguns casos, medicação.
 Henrique José Almeida
Psicólogo
Belo Horizonte
A distimia, atualmente chamada de transtorno depressivo persistente, é uma forma mais crônica e contínua de depressão. Ela costuma durar por dois anos ou mais, com sintomas mais leves do que os de um episódio depressivo maior, mas que ainda assim afetam significativamente o dia a dia da pessoa.

Já a depressão maior (ou episódio depressivo maior) é mais intensa e aguda, com sintomas como tristeza profunda, perda de interesse em atividades, alterações no sono e apetite, cansaço excessivo e pensamentos negativos. Esses episódios podem durar semanas ou meses, e geralmente são mais incapacitantes no curto prazo.

A principal diferença está na duração e na intensidade dos sintomas. Enquanto a depressão maior é mais intensa e episódica, a distimia é mais duradoura e constante.

Se você percebe que esses sintomas fazem parte da sua rotina ou impactam seu bem-estar, é muito importante buscar apoio psicológico. A terapia pode ajudar a identificar causas, desenvolver estratégias e promover alívio emocional. Estou à disposição caso queira iniciar esse processo.
Dra. Diana Brasil
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Distimia e depressão são termos usados na medicina para nomear diferentes formas de sofrimento psíquico. Na psicanálise, mais do que classificar, buscamos escutar o que está por trás desse mal-estar, que sentido ele tem para o sujeito e como ele se relaciona com o desejo, o tempo e o outro.

Se quiser conhecer mais sobre esse modo de trabalho, estou à disposição.
Você quer saber a diferença entre distimia e depressão... mas o que exatamente você está tentando compreender com essa pergunta?

Há algo para além da nomeclatura que precisamos pensar. Exemplo, duas pessoas com o mesmo diagnóstico podem estar vivendo sofrimentos completamente diferentes. O importante é entender o que essa tristeza quer dizer, qual é o lugar que ela ocupa na sua vida, de onde ela vem, e o que ela te impede ou te obriga a fazer.

Então, mais do que separar distimia de depressão, a pergunta que vale é: o que essa tristeza diz de você? E o que ela quer que você escute?

De toda forma, as definições não contemplam toda complexidade. A forma como você vive isso, como se relaciona com essa tristeza, isso sim é o que importa para que possamos escutar juntos o que está em jogo e os possíveis desdobramentos.
A principal diferença está na intensidade e duração dos sintomas. A DISTIMIA possui sintomas menos intensos, persistindo por longos períodos na vida do paciente, pelo menos dois anos, essa situação é conhecida mais como transtorno depressivo persistente e crônico. Já a DEPRESSÃO maior envolve sintomas mais severos com durações mais curtas, porém incapacitantes, que pode causar interrupções significativas na vida de quem sofre com esse transtorno, prejuízos nas diversas áreas da sua vida nos relacionamentos e trabalho, bem como atividades diárias.
 Ana Paula Ribeiro
Psicólogo
Poços de Caldas
Bom dia . A diferença entre distimia e depressão está principalmente na intensidade e na duração dos sintomas. A distimia, também chamada de transtorno depressivo persistente, é uma forma mais leve de depressão, mas que dura por muito mais tempo, geralmente por dois anos ou mais. A pessoa pode se sentir triste, desanimada e sem energia quase todos os dias, mas consegue continuar com as tarefas do dia a dia. Já a depressão maior tem sintomas mais intensos, como tristeza profunda, perda de interesse, alterações no sono e apetite, e pode afetar bastante o funcionamento da pessoa, mas costuma durar semanas ou meses, com início mais claro.

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