Qual o primeiro passo para começar a tratar um adicto? Adolescente de 13 anos. Como escolher um psiquiatra

Os adolescentes podem se tornar mais vulneráveis ao uso de substâncias devido a características típicas dessa idade como maior impulsividade, menor motivação para adiar recompensas, menor capacidade de avaliar riscos. Também podem se engajar menos no tratamento por dificuldade para entender os prejuízos a longo prazo do uso de substâncias. Alguns chegam até mesmo a dizer que não se importam com as consequências que a droga pode ocasionar. Portanto é necessário encontrar um profissional com experiência com adolescentes, que consiga compreender, acolher e despertar motivações no indivíduo para que ele se mantenha em tratamento e consiga parar de fazer o uso.

Associe o tratamento com o Psiquiatra e o Psicólogo, é a melhor estratégia. Lembrando que o tratamento vai envolver a participação da família toda, quando falamos desse público, os pais tem uma participação muito importante na construção e resolução da problemática. Boa sorte no tratamento.

O primeiro passo é sempre o estabelecimento de um vinculo profissional-paciente de modo que o paciente possa engajar-se no tratamento. É esperado que isso seja mais fácil com profissionais especializados em dependencia química na adolescencia, uma vez que eles tem mais experiência com esse publico. Faz parte do tratamento a psicoeducacao dos conviventes, de modo que a propria familia ou pessoas engajadas no tratamento deveriam ser orientadas a como lidar com o paciente e possivelmente tratar os próprios problemas de modo a aumentar a resiliência

"Devo salientar, inicialmente, que a vontade do paciente em dar início e prosseguir com o tratamento é indispensável para que qualquer orientação que se siga consiga trabalhar efetivamente o caso da adicção. Após essa breve consideração, minha orientação é que o tratamento seja realizado tanto com o psicólogo quanto com o psiquiatra, sendo de suma importância que ambos possuam ampla experiência na área, para que o vínculo/relação terapêutica seja melhor estabelecido, o que assegura a eficácia do tratamento"

Bom dia! O primeiro passo é procurar profissionais da área que tenham experiência com esse público: jovem e dependência química. Psicólogo e psiquiatra são os primeiros indicados, caso precise de outros, esses saberão encaminhar e explicar detalhes para você. A psicoterapia e tratamento medicamentoso de mãos dadas trarão bons resultados para a pessoa.

Para as adcções é sempre sugerido uma equipe miltidisciplinar, psicologos , psiquiatras e quem mais for necessário. A participação da família é fundamental nesse percurso.
Att
Eduardo

Primeiramente deve-se compreender se existe realmente um caso de adição ou simplesmente um envolvimento com drogas que é comum com adolescentes. Nesse caso é importante manter o contato com um psicólogo para identificar as motivações desse adolescente assim como o lugar da droga em sua vida. Esse trabalho deve ser cuidadoso, visto que, a adolescência é uma fase de mudanças onde tudo é muito intenso e qualquer movimento pode ser considerado extremo pelo jovem.

É preciso caminhar com os dois profissionais juntos e é importante que ambos tenham um trabalho voltado para Dependência Química e tbm para com adolescentes. Ambos profissionais são essênciais na busca pela sobriedade!

Olá! Concordo com as respostas dos colegas acima, mas gostaria de acrescentar que, deve procurar um psiquiatra e um psicólogo. A psiquiatria pode atuar oferecendo os medicamentos adequados para restabelecer certo nível de bem estar, para sentir-se melhor para lidar com a depressão, ansiedade, pressões dos amigos e família, e outros problemas que afetem a saúde mental do jovem.
A psicologia pode ajudá-lo a lidar não apenas com o abuso da droga em si, mas principalmente fazê-lo compreender os problemas que os levaram ao vício e quais são os caminhos para saná-los, devendo passar por um processo de amadurecimento, autoconhecimento, para enxergar as dores e inseguranças e criar formas saudáveis e produtivas de lidar com elas, não recorrendo aos vícios.