Sabemos que muitas vezes as pessoas que convivem com quem tem alguma desordem mental ou de personali

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Sabemos que muitas vezes as pessoas que convivem com quem tem alguma desordem mental ou de personalidade também sofrem, porém é muito distribuido a ideia de que, por exemplo, borders são maus; depressivos são vitimistas. E isso machuca muito. E a inclusão do border no mesmo grupo que psicopatas e narcisistas é um soco no estômago para quem recebe o diagnóstico, que comumente já se culpam demais pelos excessos e impulsos típicos da condição.
Como lidar com o estigma de um transtorno mental ?
Olá! tudo bem? Difícil colocar isso como uma questão com quem está vivendo com alguém com transtorno no geral ou quem tem o transtorno em sim, que eles devam saber lidar. Vamos partir de uma ideia para pagarmos uma linha de raciocínio e não ficar muito vago, mas lembrar que irá existir opiniões diferentes da minha. Enfim, podemos pensar que como os transtornos, racismo, gordofobia e as centenas de outros preconceitos, vão acontecendo por que alguém, ou não sabe ou não quer saber lidar com aquela questão em si. Pois lidar com isso é muito "trabalhoso" e vai exigir varias características como empatia, conhecimento, trabalhar questões em si mesmo, e só de pensar assim já é muito mais "fácil" ter o preconceito. Ah vamos lembrar que não ter preconceito, não é aceitar tudo e ter que gostar de tudo, mas sim respeitar as diferenças saber seus limites de informações e vontades e ver que por não saber lidar é uma questão sua e não do outro. Essa percepção é algo que não fazemos com frequência. Portanto levando como linha de raciocínio esse pensamento entendemos que o saber lidar é algo que tentamos fazer para lidar melhor com as dores que surgem no caminho, logo que essa dor, não existiria ou seria quase insignificante se o outro se colocasse no lugar e fosse empático a ponto de não gerar esse desconforto. Vamos voltar na ideia que, seria melhor se os outros soubessem "lidar" do que nós mesmo termos que ter atitudes para evitar essas dores. Bem finalizando esse ponto de vista que gostaria de ter trazido, podemos pensar que na sociedade em que nós, nos encontramos hoje, terão pessoas que dirá para você evitar os lugares ou pessoas que tenham esse preconceito, outras que vão dizer que você precisa relevar isso e partir para frente, enfim terão diversas "tentativas" para que isso diminua a ponto de entendermos a diversidade do nosso mundo. Por fim volto a trazer a ideia de que esse caminho que segui para te responder é uma das diversas que podem vir, e nenhuma acredito que tenha um resultado cem por cento. Mas vão todas ajudar na percepção da dor se tornar menos intensa. Abraços Diego Raizi

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Olá! Que pergunta interessante! Trata-se de uma discussão bastante complexa. Mas, de modo inicial, penso que os estigmas existirão enquanto existirem "os rótulos". Vejo duas saídas para a mudança: 1) produzirmos uma mudança estrutural (na cultura) acerca do entendimento sobre o que denominamos transtornos; 2) mudarmos os manuais de psicopatologia, de modo a facilitar a mudança cultural (o que lentamente já está ocorrendo). Penso nas duas saídas como complementares. Enquanto as mudanças estruturais / culturais não acontecem, o sujeito diagnosticado com algum transtorno mental precisa lidar com dois desafios: o enfrentamento da condição psíquica e o estigma que ela traz consigo. Para tanto, talvez seja positivo o desenvolvimento de uma ideia do diagnóstico não como um fim em si mesmo (não se trata de um rótulo que simplesmente permita a ação de rotular), mas como um ferramenta que possibilite orientar condutas (dos profissionais de saúde, do próprio sujeito, das pessoas próximas a ele). É importante salientar que somos muito mais que um diagnóstico (seja ele clínico-geral ou psicológico-psiquiátrico). A intenção de um diagnóstico não é e nem poderia ser a de diminuir o sujeito àquilo que o acomete. Espero ter ajudado.
Olá, o importante é fazer terapia para se conhecer melhor, pois nem todos os boderline traz características iguais , nas sessões você vai trabalhar todos os seus sentimentos pensamentos e comportamentos que surgem diante das situações diárias, te promovendo qualidade de vida. Bjs espero ter ajudado.
Olá. Infelizmente há ainda muito preconceito sobre os transtornos mentais, de personalidade e emocionais. Predomina esse pensamento dicotômico entre bem e mal. O diferente é cunhado com a pecha de pertencer ao grupo dos maus.
Esse pensamento mesquinho esta no fundamento da nossa sociedade hipócrita.
O doente sofre com a sintomatologia de seu transtorno e com todo preconceito ao seu redor.
A terapia tem sido um bom caminho tanto para conhecer e conviver com os sintomas bem como a se fortalecer para o enfrentamento das acusações e rejeições sociais.
Desejo força e sucesso no teu enfrentamento. Da mesma forma que há aqueles que acusam, vais encontrar pessoas que não julgam.
Um abraço
Então, existirão acusações, julgamentos e críticas de acordo com rótulos e diagnósticos, contudo a sua força interior é o melhor caminho p se sentir seguro é isso não afetar ! Vamos p terapia ?
Olá! Entendo o sofrimento que um estigma pode causar. Para lidar com esta situação acredito que seja importante entender que o diagnóstico de um transtorno não tem a intenção de reduzir a nossa personalidade a um diagnóstico. A nossa personalidade é muito mais ampla e complexa que um transtorno que possamos ter. É importante também conseguir separar as implicações reais de um transtorno em nossa vida dos elementos culturais que estejam associados a ele. Em muitas vezes as ideias que são veiculadas pelo senso comum não correspondem ao transtorno. O importante é conseguir lidar com as implicações reais do transtorno em nossas vidas. Então, em síntese, acho importante que as pessoas que tem um transtorno, seus familiares e amigos possam aprender a lidar com a situação em si, sem deixar que os estigmas culturais tragam uma dificuldade a mais para ter de lidar.
Boa noite!
Neste caso sugiro que procure atendimento psicológico para que encontre recursos emocionais através do processo terapêutico.

Abraços
Bom dia!
Culturalmente vivemos em um mundo cheios de preconceitos, julgamentos, críticas e rotulações e é muito difícil de lidar. Para isso é preciso muita serenidade e sabedoria para equilibrar nossa saúde mental. E um psicólogo ajuda muito no acolhimento desses momentos.
Abraços.
Creio que essa foi a pergunta mais interessante e abrangente que pude responder nesse site! E vou tentar fazê-lo de forma simples e objetiva, sem perder a profindidade, espero. Eu costumo dizer que "quanto mais se aponta uma diferença, mais diferente ela fica". De fato, o meio social tende a julgar e rotular, porém, se damos crédito a esse hábito, estaremos incentivando que ele se perpetue. Portanto, a meu ver, o melhor é procurar não se abater com esse tipo de comentários e críticas, por meio do cultivo do amor próprio, no trabalho pessoal e íntimo das características não afetadas pelo transtorno, e melhoria no que for possível. Nesse sentido, recomendo acompanhamento psicológico com profissional habilitado. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
Olá , boa noite. Quando nos deparamos com a história percebemos que : as pessoas que realmente mudaram o mundo, não eram comuns, eram diferentes. Então, ser diferente em si, não é um problema e pode fazer toda a diferença!! Use sua diferença e sensibilidade a seu favor e não pra se magoar com os julgamentos alheios. Creio que assim, indiferente de tudo, vc pode brilhar exatamente na sua diferença!!!sofrimentos podem ser molas propulsoras para superações! Foque num propósito, volte-se para seu auto cuidado , persiga com disciplina seus sonhos, a vida poderá te revelar uma face de ti mesma onde nenhum preconceito ou estigma será maior que o SER HUMANO que vc é. Foque em descobrir qual é a sua melhor versão... esqueça os rótulos e siga seu caminho!! Gde abraço!!!
Boa noite
Os diagnósticos podem ser iguais, as pessoas não, pois cada um tem a a sua singularidade. Procure um atendimento psicoterápico, com certeza, vc terá o suporte necessário para superar esses rótulos e estigmas.
Boa sorte
O transtorno de personalidade tem raiz no narcisismo conforme você mesmo descreveu,porém com algumas particularidades do transtorno.Ao contrário dos outros dois,os boder sentem muito as coisas amor,raiva e não conseguem controlar.Há certas "polaridades" que os fazem parecer mais depressivos em alguns momentos e mais "narcisistas" em outros.De fato,o proprio acometido e as pessoas proximas sofrem,mas é necessário fazer acompanhamento psicológicos,pois junto a transtorno que já é bem dificil podem ter comorbidades como ansiedade e depressão.Os estigmas sempre vão ter,e o importante é você saber quem é e os demais a seu redor.Cuide-se
Olá. Agradeço muito por compartilhar conosco a sua pergunta. Achei bem interessante a sua dúvida pois nos permite entrar numa questão muito importante, mas muitas vezes pouco debatida, que é o preconceito e constrangimento em relação aos cuidados com a saúde mental. As pessoas, em geral, não se sentem constrangidas quando precisam buscar por ajuda profissional para tratar uma dor na coluna ou no estômago, por exemplo, mas quando o assunto é saúde mental muitas vezes não observamos essa mesma naturalidade. Saúde mental é uma parte da saúde que também precisa ser cuidada! Ela diz respeito à maneira como a gente está no mundo, a maneira que a gente experimenta os eventos da vida e dá sentido a eles, e como a gente compartilha com os demais. E aí, muito embora as questões individuais possam marcar o tom de como nós lidamos com as nossas questões de vida, o tema da saúde mental interessa e é de responsabilidade coletiva, porque saúde se constrói na relação que a gente tem com o mundo e com as pessoas, seja no trabalho, na escola, na família, em todos os ambientes em que nós estejamos. Muito importante que você recorra à psicoterapia para ter o seu lugar de fala, tomar posse de quem você é, e estar mais fortalecido para vivenciar os seus processos e transformá-los. A nós, profissionais da saúde mental, cabe o esclarecimento da temática à sociedade e a luta cotidiana pela transformação desse cenário de desconhecimento e preconceito. Um abraço!
Entre as melhores formas de se lidar com o estigma de um transtorno mental vale destacar a necessidade de: 1º) Buscar informações seguras e confiáveis sobre o seu transtorno mental, esclarecendo todas as possíveis dúvidas sobre o diagnóstico, curso do transtorno, tratamento e prognóstico com um profissional especializado. 2º) Reportar a sua condição psiquiátrica/psicológica e possíveis implicações do transtorno para as pessoas que são fontes seguras de apoio e proteção, esclarecendo o que está dentro e fora do seu controle e como eles podem te ajudar. 3º) Procurar fortalecer a sua rede de apoio, tentando se cercar de pessoas que sabidamente têm empatia e cuidado em relação a você. 4º) Não absorver possíveis críticas e preconceitos de outras pessoas, que não conhecem as características do seu transtorno, não são sensíveis ao seu sofrimento, ou não sabem lidar com a situação. 5º) Entender que as emoções negativas relacionadas ao estima são transitórias e logo vão passar e, portanto, não se envolver em brigas para não aumentar o desconforto emocional. 6º) Ter um plano de emergência, compartilhado com sua rede de apoio em casos de crise.
Boa tarde.
Se conhecer e fortalecer sua autoestima seria o primeiro passo para lidar com as dificuldades que você enfrenta no dia a dia.
Tente avaliar seus pensamentos . As vezes entendemos que nossos pensamentos são verdades absolutas e nos sentimos tristes, mas esquecemos que existem outras formas de pensar. A ajuda de um psicólogo é um bom caminho para uma visão mais adequada de si mesmo e para conseguir lidar melhor com os problemas e as pessoas ao seu redor.
Bom dia. Obrigado pela pergunta! Nossa, sua pergunta toca num ponto muito importante que, infelizmente, nós, como seres sociais, não sabemos lidar muito bem: A convivência com pessoas que sofrem de transtornos mentais, seja a bipolidade, o transtorno de personalidade Borderline, o Transtorno Obsessivo-compulsivo, a depressão, etc. Não acredito que haja uma "fórmula certa" para lidarmos com este estigma... Por um lado, é necessário acolher as demandas de ambos os lados (do cuidador e da pessoa sendo cuidada). Por outro lado, sabemos que não é fácil e que nem sempre o acolhimento é possível às pessoas que convivem nesse tipo de situação. Na minha opinião, é fundamental que tanto o cuidador quanto a pessoa sendo cuidada façam psicoterapia para elaborar tudo o que acontece da maneira que seja possível para ambos.
Olá, boa tarde! Um primeiro ponto, é lembrar que muitas pessoas não aprenderam sobre saúde mental em suas vidas ou não tiveram contato com mais esclarecimentos sobre o tema. Então infelizmente ainda encontraremos pessoas que terão conclusões precipitadas em cima de fenômenos complexos como a depressão e outros, achando que é "frescura" ou algo assim. Não é porque há pessoas assim, que isso diminuiria de alguma forma alguém que tem um diagnóstico. Sempre terão pessoas que terão opiniões negativas sobre nós, independente do que fizermos. É importante buscarmos formas construtivas de lidar com essas opiniões e com a nossa própria relação com o diagnóstico que possamos ter recebido. Esses temas podem ser trabalhados na psicoterapia, para que isso não seja mais um grande problema. Fico a disposição para conversar mais a respeito. Abs!
Vivemos em uma sociedade que julga muito, e devido a esse julgamento, aprendemos a não aceitar as pessoas com suas vulnerabilidades. Essa mudança em relação ao preconceito que existe sobre os transtornos mentais vem de muitos anos, e a mudança é lenta, mas deve ser feita. A partir do momento que cada um opta por aceitar o outro com suas qualidades e defeitos, então começa o processo de mudança na sociedade. É um trabalho que todos deveriam fazer, mas julgar é mais fácil que aceitar.
Olá! Seu relato demostra tristeza e ansiedade e sabemos o quanto é difícil ser diagnosticado com algum tipo de rotulo. Entretanto entendi, que você convive com alguém e que precisa de ajuda para poder lidar e ajudar. Sugiro que você busque por tratamento psicológico, tanto para poder entender essa outra, quanto para si, saber como lidar, uma vez que para a pessoa em questão é um tanto mais difícil aceitar a receber ajuda psicológica. Procure ajuda por você, pela sua saúde mental.
Psicoterapia comportamental dialética.
Olá! Realmente, conviver com o estigma social ao redor de doenças e transtornos, sejam mentais, neurológicos, físicos, não é fácil. Infelizmente, precisamos filtrar para quem contamos sobre aos problemas/transtornos que acometem a nós ou a nossa família, até entendermos o que é este problema, quais os caminhos para tratá-lo, mas, principalmente, quebrarmos nossos próprios medos, angústias e tristezas em relação a ele.
Quanto a classificação, acredito que estejas te referindo ao manual que norteia profissionais da saúde mental: bom, o TPBorderline está na categoria de transtornos da personalidade, mas não quer dizer que seja igual ou sequer parecido um com o outro, fica tranquila em relação a isso! A classificação de transtornos é um norteador para o tratamento, pois técnicas diferentes (e em alguns casos, remédios indicados por nossos colegas/parceiros psiquiatras) são usados para cada tipo de problema apresentado pela pessoa.

É importante também o cuidado com a família de quem apresenta o transtorno, pois ela precisa entender a doença para poder aceitá-la. Busque um profissional que possa auxiliar o grupo familiar junto com o paciente nesta jornada!

Fico à disposição! Um abraço, psicóloga Natália
Olá! Infelizmente a falta de conhecimento, empatia e preconceitos segregam, e dói muito! O melhor caminho é buscar o autoconhecimento alicerçado em uma boa relação terapêutica, bem psico educado aos possíveis diagnósticos, aprendendo e treinando habilidades novas principalmente de imunidade social para conseguir lidar melhor com todos essas questões.
Busque ajuda ! Fique bem!
Estarei à disposição!
Acredito que a principal forma é trazendo informação e conhecimento, tendo proximidade com o assunto. Se são pessoas importantes para você, pense como pode fazê-las conhecer quem você é, o que é o transtorno que você tem diagnosticado. Fazer terapia vai te ajudar a entender melhor como lidar com os desafios e se desenvolver. Abraço
Oi. Esse estigma existe na sociedade, infelizmente, mas eu como profissional não tenho essa visão de rotulação e sim em como a pessoa que vive e como podemos encontrar melhorias no seu modo de viver e ser. O diagnóstico nesses casos é importante, mas somente em psicoterapia será possível você encontrar um novo jeito de Ser e lidar com essas ideias que as outras pessoas criam sobre as doenças e com você. Estou aqui. Abraço.
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