Uma parente criou uma teoria da conspiração na empresa que a fez largar o emprego. Desempregada, soma-se

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Uma parente criou uma teoria da conspiração na empresa que a fez largar o emprego. Desempregada, soma-se à paranoia desconfiança exagerada que mídias sociais detenham informações irreais, pouco sai de casa, não mantém amigos. Recusa estar com doença, recusando também procurar ajuda. Como convencer essa pessoa a acudir a um profissional?
Confiança. Se for possível, você precisa encontrar alguém que ela tenha uma relação de confiança, de respeito, de companheirismo mínimo. Alguém ou algo em que ela acredita, para lhe oferecer um mínimo de segurança na vida. E encontrar uma forma de lhe falar que em algum momento você já se sentiu assim também, não do jeito dela, porque cada um é um, mas sabe que ficar deste jeito é muito ruim. Mostrar-lhe que você valoriza o que ela está sentindo. O que ela vive é a realidade dela. E assim ir introduzindo que tipo de ajuda se pode ter para os problemas que se tem. Apresentar o trabalho do psicólogo e do psiquiatra, que têm interesse em ouvir a dificuldade das pessoas para juntos, encontrar uma saída do problema.

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Sintomas como paranoia, desconfiança, sensação de que alguém pode estar querendo fazer mal, pensamentos pouco realistas são características, do que na medicina chamamos, de psicose. A primeira doença que vem na cabeça de quem não é da área é a esquizofrenia, porém podem existir uma infinidade de causas para sintomas psicóticos (depressão, uso de drogas/alguns remedios, psicoses transitorias, doenças clinicas, etc).
É importante que pessoas próximas não tentem convencer a pessoa de que suas desconfianças são infundadas e irreais (isso só gera stress para todos, pois a convicção na paranoia é extremamente forte e não vai reduzir com argumentação lógica). A psicose gera bastante ansiedade, desconforto, inquietação, angustia, insônia.. O ideal é tentar "puxar" por esse lado; marcar uma consulta e levar o paciente para avaliar a "insônia/ansiedade/depressao". Eventualmente é necessário reunir alguns familiares, ser firme e levar o paciente mesmo que contrariado a uma avaliação.
É interessante acolher com veemência a pessoa, o sintoma que ali está, não julgar e levar ao psiquiatra não pelas dificuldades observadas na incoerência do discurso da paciente, mas sim pelo que pode ser melhorado, como por exemplo dormir melhor. Ao invés de se focar no sintoma e na doença, olhar para a promoção de saúde.
Os profissionais que trabalham com essa demanda devem ter experiencia no caso, devido a sua complexidade. E ainda delicadeza ao abordar o paciente e sua família, devido a sua dificuldade do mesmo em lidar com a realidade. Esclarecendo e avaliando o que define o individuo, possibilitando assim compreensão do caso e uma melhor intervenção. Possibilitando melhor qualidade de vida para todos os envolvidos.
Olá...o carinho e amor dos amigos e parentes será fundamental nesse processo. Isso exigirá de vocês muita paciência. Forme um grupo de pessoas que queiram ajuda-la, isso constituirá uma rede de apoio. Dentre esses analisem e elejam a pessoa que é mais respeitada por essa paciente. Essa pessoa deverá aos poucos ir convencendo a paciente a procurar ajuda, sempre com muito carinho. E por último pegará na mão mesmo, e a levar à um consultório. Leve com o propósito, sem compromisso, só para ver como é... Mostre também que várias pessoas vão ao psicólogo ou ao psiquiatra. Tente quebrar essas barreiras que evitam o tratamento.
Utilize revistas e deixe ao "acaso" ao alcance das mãos dessa pessoa...e seja persistente, sempre.
Abraços
Importante pensar que, embora seu discurso esteja confuso e saibamos diferenciar o que é real do que não é real, quando a pessoa apresenta sintomas persecutórios e de desconfiança excessiva, acreditando que em diversos setores de sua vida há alguém querendo lhe prejudicar, que está sendo perseguida quase que constantemente, para pessoa essas sensações se apresentam como realidade. Elas têm certeza de que estão sendo perseguidas, de que estão tramando algo para prejudicá-la, portanto, a confrontação neste momento não seria benéfica, uma vez, que para ela é a realidade e a confrontação seria o mesmo que negar a realidade dela. O ideal seria uma aproximação sem confrontação com a sua realidade, acolhendo seu sofrimento e sua fala e a partir do vínculo conseguir levá-la a um profissional, psiquiatra e psicóloga/o.
Recomendo que antes ou independentemente da pessoa descrita como problemática, que os familiars que convivem com ela busquem, juntos, orientação familiar em base sistêmica. Comprendendo-se a dinãmica relacional da familia pode-se desenvolver intervenções dentro de uma estratégia clinica que produz mudanças para todos os que convivem e sofrem devido a este paciente identificado.
Olá, importante que vocês busquem um psiquiatra com urgência. A medicação poderá ajudar a controlar os sintomas. Atrelado a isso é importante buscar terapia. Esses sintomas podem ser oriundos de algo subjetivo que aconteceu com ela, que não foi elaborado, trabalhado, tratado, e reverberou nesses sintomas...por isso o acompanhamento com psicólogo é importante, para ela trabalhar essas questões subjetivas. Se ela se recusa a ir, minha dica é que os familiares tentem conversar com ela e explicar o quanto é importante a consulta com esses profissionais...vocês podem também tentar mostrar a contradição entre o que ela diz e a realidade. Assim, ela percebendo isso, pode se disponibilizar a aceitar ajuda.

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