Nara Bender dos Santos

O ano era 2005 e eu recém tinha iniciado minha experiência clínica como psicoterapeuta. Ainda estava realizando a especialização e, por conta disso, não tinha a segurança que só o tempo, estudo e experiência podem proporcionar. Pois bem, um senhor me ligou e agendou uma "sessão emergencial". "Precisa ser agora, ainda hoje", ele disse. Eu o atendi.

Do meu ponto de vista, a sessão foi ótima. Consegui entender as principais demandas; estava ansiosa para elaborar o caso dele e vê-lo progredir. Ao nos despedirmos, ele disse que entraria em contato assim que possível para marcarmos uma nova sessão. "Claro, fique à vontade, você já tem meu contato". Despedimo-nos.

Passaram-se dias, semanas e nada. Não houve retorno e eu, ainda no início da minha carreira, fiquei frustrada comigo e com o meu trabalho.

Em meados de 2006, no caminho para uma padaria próxima de casa, vi um rosto familiar. Eu confesso que não sou a melhor pessoa para guardar rostos que eu vi apenas uma vez, mas com meus pacientes parece que minha atenção é diferente. O reconheci. Ele também.

Esse senhor se aproximou de mim, eu sorri e ele me deu um abraço. "Obrigado, muito obrigado", ele disse logo de pronto. Eu perguntei como ele estava, trocamos algumas palavras e segui pensativa rumo ao meu pão doce de toda sexta-feira.

Naquele dia eu entendi que o meu trabalho pode durar 1 hora com alguém, alguns meses ou até anos com outras pessoas. Não tem a ver comigo, com a minha eficiência e as minhas expectativas, somente. É construção de conexão, vínculo terapêutico, muito estudo e disposição de ambos os lados.

Aquele senhor havia dado o seu melhor e eu também. O abraço, as palavras e a simbologia do encontro me fizeram sentir que, de alguma forma, a 1 hora que passamos juntos teve sim impacto. Nele e em mim.

Senti um alívio imediato. "Essa profissão é realmente maravilhosa". Meu pão doce teve um gosto especial naquela tarde.

Eu gosto de lembrar dessa história porque um dos grandes questionamentos de quem está em busca de iniciar psicoterapia é sobre conexão. Será que a profissional vai me entender? Será que a gente vai se dar bem? Será que eu vou gostar? E se eu desistir?

Olha, eu adoraria te dar uma resposta certeira sobre isso, mas a verdade é que eu não sei como será o nosso processo.

O que eu posso te dizer, com toda a certeza que mora em mim, é que você será muito bem recebido(a) no meu consultório ou no atendimento online. A prioridade do meu trabalho como psicóloga é o acolhimento, a empatia, a afetividade e o respeito máximo a todas as pessoas e suas condições. Nos meus atendimentos quero que você se sinta totalmente livre para viver sua essência. Seja por 1 hora ou o tempo que for necessário às suas demandas.

Atendo em clínica há quase 20 anos e recebo muitos casais com dificuldades no relacionamento e adultos com questões ligadas à ansiedade, depressão, luto e estresse.

Se você simpatizou com meu método de trabalho e abordagem, fique à vontade para me contatar via WhatsApp sem compromisso algum, ok? Ficarei muito feliz em conversar com você.

• Depressão

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• Ansiedade

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• Estresse

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• Dificuldades no relacionamento

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• Abuso de substâncias

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• Comportamento de risco

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• Problemas com a identidade sexual

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• Ansiedade da Separação

• Terapia de Casal

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• Terapia Familiar

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• Terapia Individual

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• Psicoterapia para Adolescentes

• Curso de Transmissão Intergeracional dos Traumatismos (Familiare Instituto Sistemico - 2007)

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• Curso de Intervencoes Sistemicas com famílias de usuários de drogas (Familiare Instituto Sistemico - 2005))

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• Atividade em Psicologia Clínica em consultório particular desde 2004

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• Atendimento clínico no Movimento Porta Aberta para adultos e famílias (2004-2006)

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• Estágio na Associaçao Catarinense para integraçao do Cego - ACIC (2002-2003)

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• Trabalho de Investigaçao psicológica - TIP (Escola Sarapicuá) (2001-2002)