A logoterapia substitui a necessidade de outras terapias ou medicamentos para a impulsividade?
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A logoterapia substitui a necessidade de outras terapias ou medicamentos para a impulsividade?
Oi, tudo bem? Que boa pergunta — e bastante sensata. A logoterapia, apesar de ser uma abordagem profunda e transformadora, não substitui outras formas de terapia nem o uso de medicamentos quando eles são necessários. Ela pode, sim, ser integrada a outras abordagens e se tornar um complemento valioso, especialmente em casos que envolvem impulsividade.
A impulsividade costuma ter múltiplas raízes — emocionais, cognitivas e até neurobiológicas. A neurociência mostra que, em muitos casos, há uma diferença no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pela regulação emocional e pelo controle dos impulsos, como o córtex pré-frontal. Por isso, em alguns quadros, o tratamento pode envolver psicoterapia, mudanças no estilo de vida e, quando indicado por um psiquiatra, o uso de medicação para ajudar na estabilização emocional e no controle dos impulsos.
A logoterapia entra como uma lente que amplia o sentido da experiência. Ela convida a pessoa a olhar para o “porquê” de suas reações e para o “para quê” de suas escolhas. Em vez de apenas tentar conter o impulso, ajuda a compreender o que está sendo buscado nele — segurança, alívio, reconhecimento, pertencimento. Essa busca por sentido tem um efeito estabilizador, porque oferece uma direção interna, e não apenas contenção externa.
Você já notou que, às vezes, o impulso aparece quando algo dentro de você quer ser ouvido com urgência? E que, ao compreender o que esse impulso tenta comunicar, ele perde um pouco da força? Essa é a essência da logoterapia — dar voz àquilo que, até então, só sabia gritar através do comportamento.
Em muitos casos, a combinação entre psicoterapia baseada em evidências (como DBT, TCC ou Terapia dos Esquemas), logoterapia e acompanhamento psiquiátrico forma um conjunto muito eficaz. Cada uma atua em uma camada diferente: o controle, o significado e o equilíbrio neuroquímico.
Quando o tratamento é visto como uma jornada integrada, a impulsividade deixa de ser um inimigo e passa a ser um convite para a reconexão com o que realmente faz sentido.
Caso precise, estou à disposição.
A impulsividade costuma ter múltiplas raízes — emocionais, cognitivas e até neurobiológicas. A neurociência mostra que, em muitos casos, há uma diferença no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pela regulação emocional e pelo controle dos impulsos, como o córtex pré-frontal. Por isso, em alguns quadros, o tratamento pode envolver psicoterapia, mudanças no estilo de vida e, quando indicado por um psiquiatra, o uso de medicação para ajudar na estabilização emocional e no controle dos impulsos.
A logoterapia entra como uma lente que amplia o sentido da experiência. Ela convida a pessoa a olhar para o “porquê” de suas reações e para o “para quê” de suas escolhas. Em vez de apenas tentar conter o impulso, ajuda a compreender o que está sendo buscado nele — segurança, alívio, reconhecimento, pertencimento. Essa busca por sentido tem um efeito estabilizador, porque oferece uma direção interna, e não apenas contenção externa.
Você já notou que, às vezes, o impulso aparece quando algo dentro de você quer ser ouvido com urgência? E que, ao compreender o que esse impulso tenta comunicar, ele perde um pouco da força? Essa é a essência da logoterapia — dar voz àquilo que, até então, só sabia gritar através do comportamento.
Em muitos casos, a combinação entre psicoterapia baseada em evidências (como DBT, TCC ou Terapia dos Esquemas), logoterapia e acompanhamento psiquiátrico forma um conjunto muito eficaz. Cada uma atua em uma camada diferente: o controle, o significado e o equilíbrio neuroquímico.
Quando o tratamento é visto como uma jornada integrada, a impulsividade deixa de ser um inimigo e passa a ser um convite para a reconexão com o que realmente faz sentido.
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Não, a logoterapia não substitui automaticamente outras terapias nem medicamentos no tratamento da impulsividade.
Ela pode ser suficiente sozinha em muitos casos, mas em outros casos precisa ser combinada. Isso depende da gravidade e da causa da impulsividade.
Ela pode ser suficiente sozinha em muitos casos, mas em outros casos precisa ser combinada. Isso depende da gravidade e da causa da impulsividade.
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