A maioria dos Transtornos mentais crônicos responde bem ao tratamento psiquiátrico e psicológico ?

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A maioria dos Transtornos mentais crônicos responde bem ao tratamento psiquiátrico e psicológico ?
A maioria dos transtornos mentais crônicos pode responder bem ao tratamento psiquiátrico e psicológico, mas a evolução tende a ser gradual e exige acompanhamento contínuo. Medicamentos ajudam a reduzir sintomas específicos, enquanto a psicoterapia atua na compreensão de padrões emocionais, na regulação afetiva e na construção de estratégias de enfrentamento mais saudáveis. Embora a remissão completa nem sempre seja possível, muitas pessoas conseguem estabilizar-se, reduzir crises e recuperar funcionalidade nas relações, no trabalho e na vida cotidiana. O sucesso do tratamento depende de fatores como adesão às intervenções, suporte social, motivação do paciente e manejo adequado das comorbidades, demonstrando que mesmo quadros crônicos podem evoluir positivamente com cuidados consistentes.

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É muito importante considerar o contexto da pessoa, principalmente a história de vida e quais acompanhamentos ela realiza. Cada caso carrega uma especificidade. É possível construir uma rede com psicoterapia e também com auxílio psiquiátrico que possibilite maior cuidado com a pessoa e construir essa perspectiva terapêutica. Cada caso é único, a psicologia não permite estipular prazos ou promessas de cura de acordo com o nosso código de ética, mas é possível construir um processo terapêutico analisando cada caso e realizar um acompanhamento psicólogico para lidar com as questões e quadros diversos.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem em silêncio, quase como quem busca um fio de esperança para segurar. E, de forma honesta e baseada na prática clínica, sim: a maioria dos transtornos mentais crônicos responde bem ao tratamento psiquiátrico e psicológico, principalmente quando existe continuidade, um plano bem estruturado e um vínculo terapêutico que permite revisitar padrões profundos. A resposta nem sempre é rápida ou linear, mas o cérebro tem uma capacidade real de mudança, e isso altera a trajetória de muitos quadros que antes pareciam inflexíveis.

O ponto central não é “curar” no sentido de apagar o transtorno, mas transformar o modo como você se relaciona com ele. Quando o paciente aprende a identificar seus ciclos, regular emoções difíceis, compreender suas crenças mais profundas e reconhecer gatilhos, o funcionamento emocional começa a ganhar mais estabilidade. Talvez valha pensar em como você já reagiu em momentos de melhora. O que o seu corpo te mostra quando a tempestade interna diminui? Em que situações você percebe que consegue agir diferente do que agiria anos atrás? E o que isso diz sobre a sua própria capacidade de resposta ao tratamento?

Outro aspecto importante é que muitos transtornos crônicos têm fases. Existem períodos mais intensos, períodos de estabilidade e outros de reconstrução. O tratamento não elimina a vulnerabilidade, mas aumenta a liberdade. Em vez de viver à mercê dos sintomas, a pessoa aprende a habitar a própria vida com mais autonomia e consciência. Isso muda profundamente o prognóstico e, muitas vezes, redefine o que a própria pessoa imaginava ser possível.

Se você quiser entender melhor como o tratamento pode funcionar no seu caso específico, podemos explorar juntos os padrões que já aparecem na sua história emocional. Caso precise, estou à disposição.

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