: Como a falta de controle inibitório afeta uma pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?

2 respostas
: Como a falta de controle inibitório afeta uma pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?
Dra. Raphaela Muniz
Psicólogo
Barueri
A dificuldade de inibir pensamentos ou impulsos faz com que a pessoa com TOC sinta que precisa agir imediatamente para aliviar a ansiedade, por exemplo, repetir uma ação ou realizar um ritual. Isso pode gerar sofrimento, sensação de perda de controle e desgaste no dia a dia.
Na Gestalt-terapia, trabalhamos para ampliar a consciência sobre esses impulsos e construir novas formas de lidar com eles, favorecendo escolhas mais saudáveis.
Se você percebe que esse padrão afeta sua vida, a psicoterapia pode ser um espaço de acolhimento e transformação.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? A forma como você trouxe essa pergunta mostra uma curiosidade muito importante, porque a falta de controle inibitório é mesmo uma peça central no TOC — e entender isso tira um peso enorme da ideia de que “a pessoa não se esforça o suficiente”. Na verdade, quando o controle inibitório está fragilizado, o cérebro tem mais dificuldade de interromper impulsos e de filtrar pensamentos intrusivos, o que deixa tudo mais intenso e difícil de gerenciar.

No TOC, o sistema emocional interpreta certos pensamentos como ameaças urgentes, mesmo quando não fazem sentido. Quando o controle inibitório está reduzido, a pessoa sente que os pensamentos entram com força e que o corpo reage antes mesmo que ela consiga respirar fundo e pensar com clareza. Isso faz com que o impulso de executar um ritual pareça quase inevitável. Não significa que ela não tenha controle, mas que precisa de muito mais energia para resistir — e muitas vezes essa energia vai embora junto com a ansiedade que cresce como um alarme disparando dentro do peito.

Talvez seja interessante você observar como isso aparece na sua experiência. O que acontece nos instantes entre o pensamento intrusivo e a sensação de que precisa fazer algo para aliviar? Em quais momentos parece impossível “segurar” o impulso? E o que você sente depois do ritual — mais alívio ou mais exaustão? Essas perguntas ajudam a entender como o controle inibitório atua no seu caso e onde o ciclo fica mais forte.

Se você quiser explorar como fortalecer esse mecanismo e como reorganizar seu sistema emocional para que o TOC deixe de ditar seus movimentos, posso te acompanhar nesse processo com calma e firmeza. Caso precise, estou à disposição.

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