. Como a terapia existencial ajuda a pessoa a lidar com a agressividade?
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. Como a terapia existencial ajuda a pessoa a lidar com a agressividade?
Ela ajuda a pessoa a canalizar essa agressividade de forma construtiva, transformando-a em ações que afirmam a própria identidade e valores. Em vez de explodir em conflito, o paciente pode aprender a usar essa energia para perseguir objetivos pessoais.
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Oi, tudo bem? A sua pergunta abre um espaço muito importante, porque a agressividade costuma ser vista apenas como algo “a controlar”, mas na terapia existencial o olhar é bem mais profundo e humano. Em vez de focar na eliminação do comportamento, a abordagem tenta entender o que está acontecendo dentro da pessoa no instante anterior à explosão, naquele ponto quase invisível onde algo começa a tensionar por dentro. É como se a agressividade fosse tratada menos como um defeito e mais como um sinal de que alguma parte sua está tentando existir sem encontrar espaço para isso.
A terapia existencial trabalha para ampliar essa consciência, ajudando você a reconhecer o que está sendo ferido, ameaçado ou ignorado antes da reação surgir. Quando você pensa nos seus momentos de irritação ou explosão, percebe que eles aparecem mais quando alguma necessidade sua não encontra expressão? E o que costuma passar pelo seu corpo e pela sua mente nos segundos anteriores à agressividade? Muitas vezes, é ali que está a verdadeira mensagem — medo, frustração, tristeza, sensação de injustiça ou até um pedido silencioso por reconhecimento.
Outro ponto importante é que, dentro dessa abordagem, o objetivo não é “domar” a agressividade, mas dar linguagem a ela. Isso significa criar um espaço terapêutico onde você possa dizer o que sente antes que o corpo diga por você. Com o tempo, essa compreensão mais fina sobre si mesmo diminui a sensação de que a agressividade acontece “do nada”, e abre espaço para escolhas mais alinhadas ao que realmente importa para você. Se você pudesse colocar em palavras o que a sua agressividade tenta comunicar, por onde imagina que começaria? E que parte sua se sente mais protegida quando age dessa forma?
Aos poucos, a agressividade deixa de ocupar o lugar de resposta automática e passa a ser apenas uma das muitas formas possíveis de expressar o que se vive internamente. A terapia ajuda a transformar essa energia em presença, não em ruptura. Se fizer sentido caminhar por esse processo com mais profundidade, posso te ajudar a entender o que está por trás desses movimentos. Caso precise, estou à disposição.
A terapia existencial trabalha para ampliar essa consciência, ajudando você a reconhecer o que está sendo ferido, ameaçado ou ignorado antes da reação surgir. Quando você pensa nos seus momentos de irritação ou explosão, percebe que eles aparecem mais quando alguma necessidade sua não encontra expressão? E o que costuma passar pelo seu corpo e pela sua mente nos segundos anteriores à agressividade? Muitas vezes, é ali que está a verdadeira mensagem — medo, frustração, tristeza, sensação de injustiça ou até um pedido silencioso por reconhecimento.
Outro ponto importante é que, dentro dessa abordagem, o objetivo não é “domar” a agressividade, mas dar linguagem a ela. Isso significa criar um espaço terapêutico onde você possa dizer o que sente antes que o corpo diga por você. Com o tempo, essa compreensão mais fina sobre si mesmo diminui a sensação de que a agressividade acontece “do nada”, e abre espaço para escolhas mais alinhadas ao que realmente importa para você. Se você pudesse colocar em palavras o que a sua agressividade tenta comunicar, por onde imagina que começaria? E que parte sua se sente mais protegida quando age dessa forma?
Aos poucos, a agressividade deixa de ocupar o lugar de resposta automática e passa a ser apenas uma das muitas formas possíveis de expressar o que se vive internamente. A terapia ajuda a transformar essa energia em presença, não em ruptura. Se fizer sentido caminhar por esse processo com mais profundidade, posso te ajudar a entender o que está por trás desses movimentos. Caso precise, estou à disposição.
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