Como posso ajudar alguém com transtorno de personalidade borderline (TPB), considerando a visão tran
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Como posso ajudar alguém com transtorno de personalidade borderline (TPB), considerando a visão transdiagnóstica?
Sua maior ajuda é ser um facilitador de crescimento. Você não vai consertar a pessoa. Você vai se tornar um espelho que reflete o potencial e o valor que ela já tem dentro de si, permitindo que ela encontre, em sua própria experiência, as respostas e a força para curar a si mesma.
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Oi, tudo bem? A forma como você trouxe essa pergunta mostra muito cuidado, porque ajudar alguém com TPB costuma ser desafiador justamente por causa da intensidade emocional e da rapidez com que os vínculos entram em movimento. E quando olhamos pela perspectiva transdiagnóstica, esse cuidado ganha ainda mais profundidade, porque passamos a enxergar não só o “sintoma”, mas os mecanismos emocionais que estão por trás dele.
Na visão transdiagnóstica, a pessoa com TPB enfrenta processos que aparecem em vários transtornos ao mesmo tempo: emoções que sobem muito rápido, pensamentos que aceleram e ampliam o desconforto, impulsos que tentam aliviar a dor e vínculos que são sentidos como risco ou refúgio em questão de segundos. Quando você compreende isso, a ajuda deixa de ser “tentar consertar a crise” e passa a ser criar um ambiente emocional que não alimente esses mecanismos. Isso significa não validar interpretações catastróficas, mas também não ignorar a dor. É um cuidado que se move entre firmeza e acolhimento, porque o corpo da pessoa com TPB reage muito ao clima ao redor e aprende, aos poucos, com a previsibilidade dos outros.
Talvez seja interessante você refletir sobre como tem sido a sua presença nessa relação. Em que momentos percebe que a emoção da outra pessoa te puxa para dentro do ciclone? O que você costuma fazer quando ela interpreta algo como rejeição ou abandono? E como você reage quando a impulsividade aparece: tenta acalmar, se afasta, argumenta? Essas perguntas ajudam a mapear exatamente onde sua ajuda faz diferença e onde, sem perceber, acaba reforçando o ciclo emocional que machuca tanto.
Se fizer sentido para você aprender a apoiar sem se sobrecarregar, e entender como oferecer segurança emocional sem alimentar os mecanismos que intensificam o sofrimento, posso te ajudar a caminhar por isso com calma. Caso precise, estou à disposição.
Na visão transdiagnóstica, a pessoa com TPB enfrenta processos que aparecem em vários transtornos ao mesmo tempo: emoções que sobem muito rápido, pensamentos que aceleram e ampliam o desconforto, impulsos que tentam aliviar a dor e vínculos que são sentidos como risco ou refúgio em questão de segundos. Quando você compreende isso, a ajuda deixa de ser “tentar consertar a crise” e passa a ser criar um ambiente emocional que não alimente esses mecanismos. Isso significa não validar interpretações catastróficas, mas também não ignorar a dor. É um cuidado que se move entre firmeza e acolhimento, porque o corpo da pessoa com TPB reage muito ao clima ao redor e aprende, aos poucos, com a previsibilidade dos outros.
Talvez seja interessante você refletir sobre como tem sido a sua presença nessa relação. Em que momentos percebe que a emoção da outra pessoa te puxa para dentro do ciclone? O que você costuma fazer quando ela interpreta algo como rejeição ou abandono? E como você reage quando a impulsividade aparece: tenta acalmar, se afasta, argumenta? Essas perguntas ajudam a mapear exatamente onde sua ajuda faz diferença e onde, sem perceber, acaba reforçando o ciclo emocional que machuca tanto.
Se fizer sentido para você aprender a apoiar sem se sobrecarregar, e entender como oferecer segurança emocional sem alimentar os mecanismos que intensificam o sofrimento, posso te ajudar a caminhar por isso com calma. Caso precise, estou à disposição.
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