De que forma a Logoterapia ajuda a lidar com o vazio existencial?
3
respostas
De que forma a Logoterapia ajuda a lidar com o vazio existencial?
Na Logoterapia, compreendemos o vazio existencial como um chamado para a busca de sentido. Em vez de tentar negar ou evitar esse sentimento, trabalhamos para reconhecê-lo e transformá-lo em uma oportunidade de crescimento pessoal. No processo terapêutico, ajudo a pessoa a identificar significados que tragam direção e propósito, fortalecendo sua capacidade de viver de forma mais autêntica e plena.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
A Logoterapia é uma abordagem da psicologia que parte da ideia de que a principal motivação do ser humano é a busca por um sentido para a vida. Quando a pessoa sente que a existência perdeu o propósito, o que chamamos de “vazio existencial”, ela pode experimentar sentimentos de apatia, angústia ou falta de direção. A logoterapia ajuda a lidar com isso ao incentivar a descoberta ou reconstrução desse sentido, mesmo nas situações mais difíceis. Em vez de focar apenas nos sintomas, como tristeza ou ansiedade, o terapeuta ajuda o indivíduo a encontrar valores, metas e razões pessoais que deem significado à sua experiência. Isso pode ocorrer por meio do trabalho, do amor, da criação ou da atitude que escolhe diante do sofrimento. Assim, a logoterapia não nega a dor, mas mostra que, mesmo nela, é possível encontrar um propósito que fortalece e dá novo rumo à vida.
Uma das frases mais conhecidas de Viktor Frankl é: “Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como.”
Ou seja, quando o indivíduo se orienta por um sentido que vai além da satisfação imediata, seja um propósito, um valor, um compromisso, um amor ou uma responsabilidade, o sofrimento deixa de ser um vazio paralisante e passa a ser algo possível de atravessar.
Muitas vezes, aquilo que chamamos de “vazio existencial” é, na verdade, uma desconexão com o mundo, com o outro e consigo mesmo. É um distanciamento do que poderia gerar sentido: relações, contribuição, pertencimento, criação, serviço. Por isso, enfrentar sozinho o sofrimento inevitável raramente é um caminho saudável ou resiliente.
Mesmo reconhecendo a falta (afinal, não somos totalmente satisfeitos) e sabendo que diferenças e conflitos podem machucar (como Freud já apontava no mal-estar da civilização), ainda assim, são as relações e trocas humanas que frequentemente dão significado à vida.
Quando Frankl escreveu seu livro, ele transformou a própria dor em serviço. Foi uma forma de oferecer à humanidade o que aprendeu. Um gesto profundamente humano, poderia dizer um ato de amor universal ou humanitário.
Ou seja, quando o indivíduo se orienta por um sentido que vai além da satisfação imediata, seja um propósito, um valor, um compromisso, um amor ou uma responsabilidade, o sofrimento deixa de ser um vazio paralisante e passa a ser algo possível de atravessar.
Muitas vezes, aquilo que chamamos de “vazio existencial” é, na verdade, uma desconexão com o mundo, com o outro e consigo mesmo. É um distanciamento do que poderia gerar sentido: relações, contribuição, pertencimento, criação, serviço. Por isso, enfrentar sozinho o sofrimento inevitável raramente é um caminho saudável ou resiliente.
Mesmo reconhecendo a falta (afinal, não somos totalmente satisfeitos) e sabendo que diferenças e conflitos podem machucar (como Freud já apontava no mal-estar da civilização), ainda assim, são as relações e trocas humanas que frequentemente dão significado à vida.
Quando Frankl escreveu seu livro, ele transformou a própria dor em serviço. Foi uma forma de oferecer à humanidade o que aprendeu. Um gesto profundamente humano, poderia dizer um ato de amor universal ou humanitário.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Qual a vantagem de uma abordagem transdiagnóstica na psicoterapia?
- Quais são os protocolos do Modelo Transdiagnóstico?
- De4sejaria de saber como o modelo transdiagnóstico pode ajudar a entender a comorbidade em psicologia ?
- Quais são os desafios associados à identificação introjetiva?
- Quais são as aplicações da neurociência na gestão de pessoas?
- Quais são as relações entre o autoconhecimento e as funções do cérebro?
- Gostaria de saber qual a importância da abordagem transdiagnóstica em "psicoterapia"?
- O que é a abordagem transdiagnóstica e como ela pode ajudar pessoas com doenças mentais crónicas?
- Qual a diferença entre um modelo transdiagnóstico e um diagnóstico tradicional?
- Como a Terapia Sistêmica se aplica à Saúde Mental?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 1003 perguntas sobre Saude Mental
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.