É possível alguém que já foi abusada ou molestada sentir prazer ao lembrar do abuso?

19 respostas
É possível alguém que já foi abusada ou molestada sentir prazer ao lembrar do abuso?
Há diversas maneiras de reagir diante de uma situação de assédio sexual! A terapia é uma ferramenta valiosa para compreender e resignificar experiências que vivênciamos. Estou aqui para oferecer apoio e orientação durante esse processo.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Com certeza é uma questão bem complexa para você. É possível sim. Se o abuso ocorre na infância, apesar de a criança ainda não ter consciência do que esteja acontecendo, o corpo responde ao estímulo sexual de alguma maneira. E se ocorre na fase adulta o estímulo sexual existe apesar de todo o incômodo e dor causado pela violação. Por isso o trauma de um abuso sexual é tão complexo, o fato de seu corpo ser molestado não elimina a possibilidade de ativar zonas erógenas no corpo, trazendo prazer sexual por um lado e tristeza, raiva e nojo por outro. Portanto, não se sinta culpada, mas, se isso ainda é desafiador para você busque ajuda profissional.
Te convidamos para uma consulta: Teleconsulta - R$ 180
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Sim, muitas crianças demoram a entender que estão sendo abusadas. Em muitos casos existe uma relação de confiança com o abusador e por isso algumas vítimas até se julgam apaixonadas pelo abusador. Requer tratamento especializado em abuso sexual. A disposição
Olá! Não existe um modo único de lidar com situações de abuso, nem de percebê-las ou senti-las. Isso significa que a maneira como cada um elabora essas memórias traumáticas e as fantasias decorrentes delas é algo extremamente subjetivo, ou seja, não há um padrão, variando amplamente de pessoa para pessoa. Contudo, parece que isso lhe traz alguma perturbação, inquietação ou certo estranhamento, pela sua colocação. Para que fique mais tranquila em relação a essa questão, a terapia desponta como um lugar seguro. Nela se abre espaço para que consiga compreender melhor os desdobramentos desse período em sua história, além de acolher a expressão dos possíveis conflitos que vierem a suscitar. Te convido a entender um pouco mais do meu trabalho através do @minha.psicologa. Espero ter ajudado!
Este assunto é um assunto muito complexo, pois depende da idade em que a pessoa foi abusada/molestada, depende da situação e de alguns outros fatores. É sempre importante lembrar que a pessoa abusada é a vítima e não pode se culpar por ter sentido desejo e/ou prazer, a culpa é sempre do abusador. Procure uma ajuda profissional que possa investigar a raiz desse desejo/prazer para que você possa libertar dessa situação e viver com mais leveza e tranquilidade.
Em concordância com meus colegas, ressalto que nossas experiências individuais possam ser observadas por diferentes ângulos. Respondendo a sua pergunta, é possível. Mas para uma abordagem mais assertiva, seria interessante um aprofundamento maior em relação à vivência de prazer ao lembrar da situação e outras variáveis. Caso esse sentimento e pensamentos estejam lhe trazendo sofrimento, indico a psicoterapia como uma possibilidade.
São muitas as maneiras de se reagir ao abuso ou molestado sexual. E mesmo com a instalação de um trauma, é natural que o corpo responda a estímulos e zonas erógenas sejam ativadas pelo toque. Você não deixa claro se se refere à abuso na infância ou na vida adulta. Essa informação pode mudar um pouco a perspectiva da análise do caso. De qualquer forma, é importante saber que as fantasias sexuais são muito variadas. Acredito que com psicoterapia sob o viés da Psicanálise aspectos inconscientes dessa fantasia possam ser melhor compreendidos.
Olá. O que você está chamando de prazer geralmente é uma excitação sexual fisiológica produzida pelo corpo como uma resposta biológica. Situações como essa podem gerar muitas consequências emocionais para a vítima, principalmente se o crime acontece na infância, e não há o tempo do desmentido que seria de forma resumida o momento em que um adulto de confiança da criança abusada valida o sofrimento, sinaliza que aquilo não deveria ter acontecido, que é errado, agindo de maneira protetora e acolhedora, por isso, papel da terapia é de extrema importância para que haja um espaço de escuta sensível e acolhimento para a pessoa que sofreu abuso!
Olá! É possível ter excitação fisiológica frente a uma estimulação. No entanto, é necessário observar quais são as circunstâncias em que esse abuso ocorreu, afinal, pode haver um vínculo emocional ou não com o abusador. Isso pode desencadear várias questões emocionais que precisam ser melhor investigados e acompanhados por um profissional para auxiliá-la na ressignificação dessa vivência. Fico à disposição.
Sim, isso é absolutamente normal. Porque a pessoa que foi abusada, foi estimulada nas áreas erogenas; também pode sentir prazer no domínio que o outro exerceu sobre ela. Cada pessoa desenvolve reações diferentes.
Um abraço,
Lea
Boa noite! Sim,é possível sim devido a forma como a estimulação do corpo responde no momento do abuso (com prazer) no entanto a vitima percebe que há algo de errado/se sente mal no pensamento (desprazer)
e os dois ocorrem simultaneamente na mente da pessoa gerando confusão! É parte importante do da superação realizar um acompanhamento psicológico. Fico à disposição no presencial ou online.
Sofrer abuso ou ser molestada pode causar um grande trauma na pessoa e as reações ao lembrar desses fatos pode ser as mais diversas possíveis, muitas criam um mecanismo de defesa para conseguir viver com isso, e sim é possivel sentir prazer ao lembrar, se te incomada você pode buscar a ajuda profissional para buscar a compreensação de porque se sente dessa forma. Se precisar fico a disposição.
Atenciosamente
Delta Medeiros
Olá, tudo bem? É algo possível, mas que deve ser muito analisado e levado em consideração uma serie de fatores como, idade em que ocorreu, condições, quem foi, por quanto tempo durou essas atividades, em que momento a pessoa teve consciência do que realmente estava acontecendo. Levanto em conta uma condição que ocorre onde a pessoa é muito jovem para entender, é comum sentir uma sensação de estar gostando visto que envolve contato em zonas erógenas então pode ocorrer no primeiro momento uma sensação de "prazer" digamos assim. É interessante a busca por um acompanhamento psicológico, visto que algo assim dificilmente não gere algum trauma ou dificuldades para um funcionamento saudável da vida. Se caso quiser e se sentir à vontade, pode entrar em contato comigo para tirar alguma dúvida ou mesmo já marcar um primeiro atendimento.
Te convidamos para uma consulta: Primeira consulta psicologia
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
OIá. Sim, é possível, podemos ter sentimentos controversos ou mesmo antagônicos, especialmente em situações que geram traumas.
Olá, como está?
É possível sentir uma diversidade e uma gama imensa de sentimentos ao se lembrar de abusos, pois é interessante entender como é esse suposto prazer, digo suposto pois pode ser que ainda não tenha sido bem elaborado tal afeto ou sentimento relacionado ao abuso. Um evento traumático, complexo e violento pode suscitar diversas sensações confusas, abstratas e que necessitam de elaboração e trabalho para que não sejam prejudiciais para o sujeito, recomendo um(a) psicólogo(a).
Espero ter ajudado, até mais.
Olá!

A psicanálise de Freud sugere que a sexualidade humana pode ser complexa e muitas vezes envolve sentimentos contraditórios. Em situações de abuso sexual, a pessoa pode experimentar uma mistura confusa de sensações, incluindo prazer físico, mesmo que emocionalmente ela se sinta perturbada, assustada ou enojada.

Essa reação paradoxal pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo a resposta física do corpo a estímulos sexuais, confusão emocional, manipulação psicológica por parte do agressor, entre outros. É importante ressaltar que o prazer físico não significa consentimento ou desejo pela experiência, e a pessoa que passou por abuso nunca é responsável pelo abuso sofrido.

Em casos de trauma sexual, é crucial buscar apoio profissional adequado, como terapia psicológica especializada em trauma e abuso, para compreender e lidar com essas experiências de forma saudável e construtiva.
Oi, muito boa pergunta. Espero que esteja tudo bem! Difícil e ao mesmo tempo oportuna. Existe uma questão fisiológica e que em geral, os abusadores sabem como criar formatos que geram prazer na pessoa abusada, mesmo sem ela querer. E que essa lembrança pode ficar no inconsciente e voltar porque nossos pensamentos podem vir de forma automática.
Vc não está sozinha. Venha participar de um programa de psicoterapia que dura entre 6-16 semanas. Nesse tempo iremos desenvolver uma relação terapêutica e alcançaremos objetivos amplos e com muito pé no chão. Sua CONDIÇÃO atual não define quem vc é. Essa possível sensação da lembrança do evento traumático que está trazendo esses sentimentos é uma altamente tratável e acontece principalmente quando estamos com ruminação (de pensamentos) e sentimentos de culpa. A psicoterapia na TCC (Terapia Cognitivo Comportamental), minha linha de estudo e trabalho é eficaz, comprovada cientificamente em mais de 80 % dos casos. Fico no aguardo de um contato, abs e espero ter ajudado mostrando que vc não é assim. Vc está assim!. abs e fique bem!
Te convidamos para uma consulta: Consulta psicologia - R$ 225
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Olá bom dia,

De modo geral, é possível. Mas, cada caso apresenta formas diferentes de reações, e ainda tem muitas interferências diante da história de vida da pessoa que passou por isso e como aconteceu. Têm pessoas apresentam sintomas corporais voltados à alguma disfunção sexual física, outras ao ciclo de relacionamento (não necessariamente amoroso), outras para o desejo especifico, e assim por diante.
O ideal seria buscar a psicoterapia, com alguém que possa ajudar a compreender as emoções e o quanto isso interfere ou não na vida e na saúde emocional.

Te convidamos para uma consulta: Consulta psicológica online - R$ 189
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
Sim é possível. A questão é você decidir se quer continuar assim para sempre ou se desenvolver psicologicamente com um psicoterapeuta. Tudo de bom.

Especialistas

Thiago Vaitsman Bastos

Thiago Vaitsman Bastos

Psicanalista, Psicólogo

Brasília

Agendar uma visita
Miucha Rios O. Zucchi

Miucha Rios O. Zucchi

Ginecologista, Sexólogo

São Paulo

Agendar uma visita
Maristela Poubel Araujo

Maristela Poubel Araujo

Psicólogo, Sexólogo, Terapeuta complementar

Rio de Janeiro

Agendar uma visita
Julia Pimentel

Julia Pimentel

Psicólogo

Porto Alegre

Agendar uma visita

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 165 perguntas sobre Terapia sexual
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.