Faço psicanálise há quase 3 anos, e sou apaixonada pela minha psicóloga. Já li sobre transferência e

45 respostas
Faço psicanálise há quase 3 anos, e sou apaixonada pela minha psicóloga. Já li sobre transferência e etc mas o que me incomoda é que essa transferência é pesada e começou já na terceira ou quarta sessão, e até hoje não cessou. Já conversei com ela sobre isso, mas o sentimento não muda. Não queria deixar a terapia pois além de tudo minha psicóloga é uma excelente profissional. Tem algo que eu possa fazer?
Se você tem um bom relacionamento com a sua Psicanalista, converse com ela sobre o seu incômodo, e peça a ela que essa demanda seja trabalhada nas seções.

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Por mais que você já tenha conversado com ela a respeito, torne a falar. Expresse para ela como se sente e o fato desse sentimento não ter mudado. Este é um ponto importante a ser dito e assim ela poderá analisar a demanda e trabalhar com isso durante o processo de terapia.
Converse novamente com ela, pode ser algo relacionado à transferência, mas caso acredite que não, converse e vejam juntas se é viável e funcionará manter os atendimentos.
Se estamos falando de psicanálise o mais indicado seria que você converse com sua analista e depois peça para ela te indicar para outro profissional.
O mais indicado é que você trabalhe isso em sua análise.
Boa tarde!
A terapia se inicia pela empatia, acredito que se na sua terapia a relação com sua terapeuta está lhe trazendo angustia e sofrimento o melhor a fazer é ser cinsero com ela, e procurar outro terapeuta.
Pois terapia não se resume a ter um sofrimento constante, mas sim na mudança constante e amadurecimento das emoções.
Boa sorte!
Não sou psicanalista e sim Gestalt-terapeuta. Sob a luz da minha abordagem, a princípio não há problema em vcs se identificarem (não sei se é o caso). O problema não é exatamente a transferência, mas a forma e que é feito com ela. Além da necessidade de vcs tratarem dessa transferência (e possível contra-transferência) em terapia, talvez seja interessante refletir de que maneira essa transferência “pesada” está influenciando a relação de vcs e a no processo terapêutico em si. Boa sorte!
O próprio processo de análise pressupõe o apaixonamento como uma das etapas a serem vivenciadas – e não há, por exemplo, estimativas de quanto tempo cada etapa dura, pois o tempo, em psicanálise, não obedece à cronologia normal. De alguma maneira, você está atualizando na figura da sua analista algo que se repete durante toda a sua vida; procure identificar o que exatamente está se repetindo nessa forma de se apaixonar. O processo de análise é, sobretudo, a história da queda de todas as determinações e de todos os ideais que são construídos para e por nós, inclusive os que são construídos sobre a figura do analista. Impliquem-se (vocês duas) no processo e essa paixão também cairá
Se você não quer abandonar o processo, acredito que a melhor alternativa é voltar a abordar o tema com sua psicanalista. Assim vocês podem identificar o ponto de incômodo, para que o processo possa seguir. Caso o incômodo persista, talvez seja o caso de procurar um outro profissional para dar continuidade ao seu processo terapêutico.
É importante falar com sua psicanalista sobre o que sente. A transferência se manifesta de varias formas e o apaixonamento não é um tipo de transferência a ser alimentado e sim esclarecido pela profissional. Se não for esclarecido não é Psicanálise, mas sim a repetição de formas de se relacionar que na relação com o psicanalista deve ser abordado.
O processo transferencial é um passo importante em direção ao estabelecimento de vínculo com seu analista e vai possibilitar que ela exerça a função de espelho para suas projeções e conflitos internos. Portanto, sua reação à este processo é um sinal que está se implicando no processo evidenciado pelo incômodo. Isso é material importante de análise. Portanto sugiro que antes de procurar outro profissional, trabalhe esse incômodo com sua psicóloga. Pode ser que sujam novas descobertas que te farão saber mais sobre você.
A terapia só acontece se existe a transferência, o que estou entendendo pela sua fala é que tem algo te incomodando o relacionamento terapêutico de vocês, e isto deve ser falado em terapia!
Converse novamente com ela, exponha todo seu sentimento em relação a ela, e juntas procurem encontrar uma melhor solução.
A dinâmica da transferência é essencial para que o processo de análise aconteça, mas é importante observar se essa transferência é negativa e cabe a você sinceridade e ao profissional o manejo . Mesmo que vocês observem a necessidade de se trabalhar esses conteúdos, fica a seu critério colocar-se a disposição para análise ou procurar outro profissional.
Seja honesto com você mesmo e com sua analista, volte a abordar o assunto e caso continue se sentindo incomodado, creio que poderia procurar um outro profissional. Boa sorte.
Querida, imagino que esse seu sentimento lhe cause desconforto e até mesmo sofrimento, pois idealmente e eticamente ele nunca deverá ser realizado. A paixão transcende a linha da transferência, dependendo de como ela se da. Difícil dar uma opinião tecnicamente consistente a partir do seu breve relato aqui, mas eu lhe aconselharia se consultar com outros psicólogos e psicanalistas para tentar uma transição que lhe seja saudável e que você possa entrar em um processo terapêutico que lhe seja benéfico.
O processo terapêutico tem um tempo individual para se organizar de forma harmônica. Primeiramente, viva este momento intensamente. Quando achar necessário e sentir que precisa, fale sobre isso. Quando não sentir que precisa falar, só aceite esse sentimento, deixe que ele seja acolhido. Segundo, entenda o que está te incomodando tanto e quais os impactos disso no seu processo terapêutico. Autenticidade, ou seja, ser verdadeiro e entregue ao processo, deve ser feito por ambas a partes. Peça para que analisem essa relação juntas e caso isso se torne um sofrimento para você, mude de terapeuta. Apesar dela ser uma excelente profissional, existem muitos outros capacitados e habilitados para te acolher. O processo de transferência é um olhar para o terapeuta baseado nas experiências emocionais vivenciadas, assim, ao se conhecer melhor e entender como ela ou o processo te afetam tanto e como você pode ressignificar, isso irá mudar sua forma de viver a terapia. Lembre-se sempre: ela é uma profissional a disposição para te ajudar. Tente reconhecer os limites e fronteiras ente você e suas vivências e sua terapeuta. Você é você e ela é ela.
Como os demais colegas já orientaram, o ideal seria conversar com sua terapeuta a respeito do que sente e se caso necessário em comum acordo realizar a substituição do profissional, a fim de não interferir no seu processo terapêutico. Se cuide... abraços.
Uma comunicação assertiva sobre o assunto faz-se necessário. Reflita o quanto os encontros estão contribuindo para seu bem estar ou se a mesma não se tornou uma relação de dependência, haja vista o tempo de análise já existente!
Bom dia, da forma que você fala, me parece que criou um vinculo com ela, converse e diga como se sente, com certeza será um assunto interessante a ser abordado
Nesse caso é melhor trocar de profissional, para você não se prejudicar. Com certeza existem mais psicanalistas excelentes.
É muito complicado analisar essa questão, importante compreender o que está se passando na análise quando esse desconforto aparece, penso que vale levar novamente na análise antes de uma decisão de trocar de analista. Espero ter ajudado.
Fale com sua analista sobre esse sentimento, poderão trabalhar questões e detalhes no processo de análise. Visto que traz questões de uma aceitação desse processo terapeutico com sua analista. Informando que tem admiracao por ela ececutar um otimo trabalho. Nada como levar para analise esta questão, terá suas respostas.
Boa tarde.
O processo Psicotererapêutico requer sinceridade de ambas as partes, portanto, considero que exponha novamente como se sente e busque, junto à psicóloga, compreender quais os sentimentos estão envolvidos nesta transferência e quais relações de sua vida podem ser resignificadas à partir do que tem se apresentado na figura da profissional.
Mesmo entendendo o conceito teórico da transferência psicanalítica, não significa que conseguirá se "auto analisar" sobre a situação. É relevante levar esses sentimentos para sua sessão e juntos perceberem a origem e os motivos. O que faz você hoje ir/ buscar a psicoterapia? Este sentimento que você menciona esta trazendo boas emoções ou te deixando desorientado? Reflita também em como vai lidar com isso, se aprofundando e entendendo mais sobre ou recorrendo a outra profissional ?
Mude de profissional. Já houve tempo suficiente para que ela trabalhasse essa Transferência de forma adequadamente psicanalítica.
Existe transferência e amor/paixão. De que amor vc está falando? Fhilia? Eros? Ágape? Se o amor é Eros vejo que não deve continuar a análise com o mesmo profissional. Não tem lugar pras duas coisas ao mesmo tempo. Vi um dos comentários dizer que transferência é pra trazer conforto e não é está a sua situação....
Tem, você pode trabalhar essa questão com ela na terapia.
Você pode também olhar para si e ver como você se relaciona com o outro. Costuma se apaixonar por pessoas que não podem te corresponder? Como são suas relações afetivo amorosas?
Será que o foco que você coloca na figura da sua terapeuta, te distrai de trabalhar a si mesma, relacionamentos e amores possíveis?
Leve suas questões para a terapia e converse com sua psicoterapeuta, nesse sentido.
Como outros colegas responderam, até certo ponto essa manifestação pode ser material para análise e deve ser conversado com sua terapeuta. Não deve ser um incômodo que você guarde, mas sim compartilhe com ela para que possa ser material de análise, ou, em última instância, se inviabilizar o processo terapêutico, que seja conduzido para outro profissional, podendo ser inclusive uma decisão tomada em conjunto. Alguns desconfortos, dessa e outras naturezas, durante o processo terapêutico são naturais, mas devem ser expostos. Espero ter ajudado!
Boa noite. Converse novamente com sua psicóloga, expresse seu incômodo em relação a essa extrema transferência, esclareça que não houve mudança até o momento. A partir dessa conversa poderão conjuntamente optar por dar continuidade ao processo psicoterapêutico ou caso não se sintam confortáveis, interromper o acompanhamento e buscar outro profissional. Abraços.
Tem sim, fale com ela. Acredito que não seja uma solução trocar de profissional. É preciso se aprofundar, elabore e trabalhe essa questão.
Conversar com ela, com certeza, é a melhor solução. Até porque você tem um bom vínculo com ela, gosta e confia no trabalho. E isso seria um ótimo assunto para ser trabalhado em sessão.
A transferência, segundo Freud, é a mola propulsora da análise, portanto, é ela que cria a conexão entre paciente e analista, é necessária. A transferência trás para o setting terapêutico a repetição da história dos relacionamentos, é onde aparecem os padrões experienciais dos seus afetos. Quando admiramos alguém, tendemos a realizar a transferência, atualizando nesta nova relação os seus padrões, repetindo os afetos, demandas, experiências. O analista vai trabalhar com os conteúdos que aparecem na transferência, ajudando o paciente a perceber e ressignificar. Seria importante, acredito, vc voltar a conversar sobre seu incômodo com seu analista e tentar olhar para a possibilidade de este seu incômodo ser transferencial.
Seria importante compreender melhor o que exatamente você sente quando descreve a transferência como "pesada". Mas se você gosta de sua terapeuta aproveite para colocar todas essas questões para ela, ainda que sejam recorrentes. A melhor maneira de você compreender o que está acontecendo com você é conversando sobre isso em terapia.
Você já disse que conversou com ela sobre seus sentimentos, no entanto é válido uma nova conversa, afim de reestabecer seus objetivos com o acompanhamento terapeutico e de avaliar a eficácia deste tratamento.
Por mais que você já tenha conversado com ela a respeito, torne a falar. Expresse para ela como se sente e o fato desse sentimento não ter mudado.
Olá. É muito importante tanto para o seu vínculo com a sua terapeuta como para o seu processo terapêutico, que você consiga se sentir aberta para falar dos seus incômodos, pois talvez influencie no seu processo de análise. Caso haja desconforto em dar continuidade por ambas as partes poderá haver um encaminhamento para um outro profissional, mas esta deve ser uma decisão tomada em conjunto e dentro da sua sessão. Espero ter ajudado!
É normal o paciente se apaixonar. Faz parte do tratamento. É uma releitura da relação com a mãe/pai. Não é romântico, mas pode vir a ser no final de sua Análise, ou caso queira cessar a Análise e investir em um romance com ela (e ela pode te rejeitar amorosamente ou não, é o preço que se pagaria). Tente conversar com ela sobre isso.
É muito comum acontecer de o paciente se considerar apaixonado pelo(a) terapeuta e esse processo chama-se Transferência. Os profissionais aprendem a lidar com esse sentimento durante a faculdade e como avaliar se ele pode influenciar ou não no tratamento. Portanto, para que você continue tendo um bom resultado é importante que você converse com ela, antes que isso atrapalhe o seu tratamento. Caso não se sinta a vontade para falar diretamente sobre isso, escreva, mas informe-a de alguma maneira. Espero ter ajudado!
Que tema importante para ser trabalhado em análise. Traga esse assunto novamente na próxima sessão, sua psicóloga com certeza irá trabalhar este tema com você, podem ter muitas questões inconscientes relacionadas a esse amor que você desenvolveu por ela.
Caso isso não se resolva seria bom ela te indicar para outro psicólogo.
Falar de novo com ela, perguntar o que você deve fazer, e, dependendo do caso, não continuar.
Sim, existem algumas coisas que você pode fazer para lidar com a transferência. Primeiro, é importante que você compreenda o que é transferência e como ela funciona. Transferência é um fenômeno normal que ocorre durante a terapia, quando você começa a projetar sentimentos, pensamentos e emoções para o seu terapeuta. Isso pode ser desconfortável, mas é importante lembrar que é normal e que pode ser trabalhado.

Uma das coisas que você pode fazer é conversar com seu terapeuta sobre isso. É importante que você se sinta confortável para expressar seus sentimentos e que você possa trabalhar com seu terapeuta para entender melhor o que está acontecendo. Seu terapeuta pode ajudá-lo a identificar os sentimentos que estão sendo projetados
É normal que a transferência possa ser intensa e tensa em algumas situações. Continue a explorar essa dinâmica com sua psicóloga, focando não apenas nos sentimentos, mas também nas razões subjacentes a esses sentimentos. Trabalhar para entender as origens e emoções como elas se relacionam com sua vida atual pode ser esclarecedor. Se a transferência estiver dificultando seu progresso ou bem-estar, pode ser considerado benéfico em segundo lugar a possibilidade de discutir essas questões com um supervisor ou buscar uma opinião terapêutica. O importante é priorizar sua jornada de autocuidado e crescimento emocional.
É claro que você está passando por uma intensa experiência de transferência na terapia. Esse tipo de sentimento é relativamente comum e pode ser explorado de maneira terapêutica. Aqui estão algumas sugestões:

Continue a comunicação: Continue a discutir seus sentimentos de transferência com sua psicóloga. A comunicação aberta é fundamental.

Exploração em terapia: Use uma oportunidade terapêutica para entender melhor a origem desses sentimentos intensos em relação à sua psicóloga.

Trabalhe as questões subjacentes: A transferência muitas vezes reflete questões não resolvidas em sua vida pessoal. Trabalhar essas questões em terapia pode ajudar a aliviar os sentimentos intensos em relação à sua psicóloga.

Avalie suas expectativas: Pergunte a si mesmo quais são suas expectativas em relação à sua psicóloga e à terapia. Às vezes, expectativas irrealistas podem contribuir para sentimentos intensos de transferência.

Autoconhecimento: Use essa oportunidade para aprender mais sobre você mesma, suas dinâmicas emocionais e suas relações interpessoais.

Lembre-se de que a transferência é uma parte normal do processo terapêutico e pode ser explorada e informada com a ajuda de sua psicóloga. Se você acredita que ela é uma excelente profissional e a terapia é benéfica para você, trabalhar esses sentimentos na terapia pode ser muito valioso.





Olá. Penso que pode considerar opções que até o momento não considera. Abraço.

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