Gosto d um homem q tem todos os sintomas de TDAH, porém, parece q fala ele entende como ofensa. O qu
28
respostas
Gosto d um homem q tem todos os sintomas de TDAH, porém, parece q fala ele entende como ofensa. O que devo fazer?
Olha, é super compreensível você se sentir assim. Quando a gente gosta de alguém e percebe alguns sinais que lembram TDAH, dá vontade de ajudar, né? Mas tem gente que escuta isso como crítica, principalmente se já ouviu coisas negativas a vida toda, tipo ‘você é desligado’, ‘você nunca presta atenção’... então é meio automático se defender. O melhor caminho é conversar com carinho, sem usar rótulos. Em vez de falar ‘acho que você tem TDAH’, você pode falar sobre como certas atitudes te fazem se sentir. Tipo: ‘às vezes eu percebo que você se distrai muito fácil, e isso me deixa um pouco confusa, queria entender melhor’. Isso abre espaço pro diálogo sem parecer acusação. E se ele der abertura, você pode sugerir uma avaliação profissional, mas sempre com jeitinho, mostrando que é por cuidado e não por crítica. O importante é manter o respeito e o afeto nessa conversa!
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Caso ele demonstre que entendeu como ofensa, explique para ele que em nenhum momento você quis ofendê-lo. Diálogo claro em uma relação é muito importante. Fico à disposição para maiores esclarecimentos.
Primeiramente, entender que cada um vai tomar as próprias decisões quando estiver pronto pra encarar suas dores emocionais. O que você pode fazer é conversar sobre com ele e se propor a ajudar ele a procurar tratamento. Segundamente, propor a ele conversar com um profissional capacitado no assunto, que é o profissional da psicologia e/ou psiquiatra pra encaminhar pra uma avaliação neuropsicológica, contudo, nem todo sintoma é de tdah realmente. É importante buscar ajuda profissional capacitada antes de assumir um diagnóstico.
Olá! Se ele não se incomoda, fica mais difícil. Caso as consequências na vida dele são administráveis, porque o diagnóstico faz diferença a ti? Por outro lado, muitos sintomas podem ser confundidos e é necessário que se passe por uma averiguação bem profunda. Muitas vezes não é neurológico, mas uma consequência do estado neurótico e psíquico. Ou seja, o cuidado é para não rotular e acabar estigmatizando o seu namorado. Se te atrapalha muito, talvez precise rever tuas escolhas e aceitação.
Olá bom dia! Infelizmente aceitar um diagnóstico pode ser muito duro para uma pessoa pelo preconceito que os transtornos mentais geram ainda hoje na nossa sociedade.
Você pode tentar dar exemplos outros como alguém que tenha por exemplo Diabetes. Se essa pessoa não sabe o que tem e não se trata ela sofre mais e corre um grande risco.
Ele pode não morrer por ter TDAH mas, pode ter seu funcionamento e sua perspectiva de futuro limitada. Isso pode gerar um risco até de depressão.
Respeite o tempo dele e não se sinta totalmente responsável pela saúde dele, sem esse peso talvez você consiga os melhores resultados.
Você pode tentar dar exemplos outros como alguém que tenha por exemplo Diabetes. Se essa pessoa não sabe o que tem e não se trata ela sofre mais e corre um grande risco.
Ele pode não morrer por ter TDAH mas, pode ter seu funcionamento e sua perspectiva de futuro limitada. Isso pode gerar um risco até de depressão.
Respeite o tempo dele e não se sinta totalmente responsável pela saúde dele, sem esse peso talvez você consiga os melhores resultados.
Olá Bom dia. Hoje em dia um dos principais problemas presentes em um relacionamento é a dificuldade de comunicação. As vezes não somos compreendidos e outras vezes temos dificuldades de compreender. Pense mais a respeito sobre a forma como você está se comunicando e por que ele provavelmente distorce os sentimentos que você quer passar. Tente se colocar no lugar dele talvez consiga encontrar uma razão e a partir dai ajude a você acessa-lo de outras formas. Recomento a leitura do livro - Comunicação não Violenta de Marshall Rosenberg. Tem também alguns podcasts sobre o tema. Experimente. Se precisar, busque ajuda.
Olá, tudo bem? Imagino que conviver com alguém cuja atenção parece dançar em vários ritmos, e que interpreta as suas palavras como setas quando você pretendia oferecer abraços, possa gerar confusão e até cansaço. Muitas pessoas com sintomas de TDAH apresentam hipersensibilidade a críticas porque, ao longo da vida, ouviram comentários sobre “distração” ou “impulsividade” e aprenderam a ficar em estado de alerta, como se cada frase pudesse ser mais um rótulo. Esse campo minado emocional costuma afetar o vínculo e faz com que até observações cuidadosas soem ofensivas.
A neurociência mostra que o cérebro com TDAH costuma regular dopamina e noradrenalina de forma diferente, o que impacta não apenas a atenção, mas também a leitura social de nuances — é como se o filtro de relevância às vezes captasse tons ameaçadores onde não há intenção de ferir. Reconhecer que essas reações têm também uma base neurobiológica pode aliviar a culpa de ambos os lados e abrir espaço para um diálogo mais gentil sobre as necessidades de cada um.
Pergunto-me, e convido você a refletir: de que maneira você expressa suas preocupações e como ele costuma ouvir outras pessoas? Quais momentos de calma entre vocês poderiam servir de laboratório seguro para falar sobre sentimentos antes de falar sobre comportamentos? Quando você percebe que suas palavras “viram” ofensa, o que acontece dentro de você — vontade de insistir ou de silenciar? Essas respostas podem apontar caminhos para que o vínculo cresça sem que um precise andar em pontas de pé diante do outro.
Se ainda não houve avaliação formal, vale considerar uma consulta com psiquiatra ou neuropsicólogo para esclarecer o diagnóstico; compreender o quadro ajuda a escolher intervenções, como psicoterapia focada em habilidades de comunicação e regulação emocional, que beneficiam ambos na relação. Transformar a conversa em ponte — e não em trincheira — é possível quando cada um se sente visto de forma completa. Caso precise, estou à disposição.
A neurociência mostra que o cérebro com TDAH costuma regular dopamina e noradrenalina de forma diferente, o que impacta não apenas a atenção, mas também a leitura social de nuances — é como se o filtro de relevância às vezes captasse tons ameaçadores onde não há intenção de ferir. Reconhecer que essas reações têm também uma base neurobiológica pode aliviar a culpa de ambos os lados e abrir espaço para um diálogo mais gentil sobre as necessidades de cada um.
Pergunto-me, e convido você a refletir: de que maneira você expressa suas preocupações e como ele costuma ouvir outras pessoas? Quais momentos de calma entre vocês poderiam servir de laboratório seguro para falar sobre sentimentos antes de falar sobre comportamentos? Quando você percebe que suas palavras “viram” ofensa, o que acontece dentro de você — vontade de insistir ou de silenciar? Essas respostas podem apontar caminhos para que o vínculo cresça sem que um precise andar em pontas de pé diante do outro.
Se ainda não houve avaliação formal, vale considerar uma consulta com psiquiatra ou neuropsicólogo para esclarecer o diagnóstico; compreender o quadro ajuda a escolher intervenções, como psicoterapia focada em habilidades de comunicação e regulação emocional, que beneficiam ambos na relação. Transformar a conversa em ponte — e não em trincheira — é possível quando cada um se sente visto de forma completa. Caso precise, estou à disposição.
Sempre haverá uma distância na comunicação. Por isso a importância de cultivar relações onde se têm espaço para comunicar. Sobre os sintomas dele, deixemos para que ele se responsabilize sobre isso. Sobre você, está disposta a gostar dele com esse tipo de comunicação? Vocês tem espaço para contornar os "mal entendidos" da relação? Como é a conversa entre vocês?
Olá!
As características do TDAH tem prejudicado na vida pessoal e profissional dele? Caso a resposta seja sim, você pode conversar a respeito dos benefícios do tratamento, vídeos que falem sobre isso de forma divertida, bem como dos mitos a respeito do TDAH.
Falo sobre isso no meu instagram @psikellycarvalho, caso queira saber mais e enviar para ele.
Espero ter contribuído!
As características do TDAH tem prejudicado na vida pessoal e profissional dele? Caso a resposta seja sim, você pode conversar a respeito dos benefícios do tratamento, vídeos que falem sobre isso de forma divertida, bem como dos mitos a respeito do TDAH.
Falo sobre isso no meu instagram @psikellycarvalho, caso queira saber mais e enviar para ele.
Espero ter contribuído!
Quando alguém apresenta sinais que você associa ao TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), é natural querer ajudar ou sugerir apoio. No entanto, é fundamental lembrar que qualquer hipótese sobre diagnóstico deve ser feita com muito respeito e, idealmente, por um profissional qualificado, com o consentimento da própria pessoa.
Se ele se sente ofendido quando você menciona isso, pode ser que o assunto esteja sendo percebido como um julgamento, mesmo que essa não seja sua intenção. Muitas pessoas têm vivências anteriores de críticas, incompreensão ou vergonha em relação às suas dificuldades, e por isso podem reagir com defensividade. Se quiser, posso te ajudar a pensar em formas específicas de conversar com ele ou mesmo te orientar sobre como buscar uma escuta terapêutica para você nesse momento!
Se ele se sente ofendido quando você menciona isso, pode ser que o assunto esteja sendo percebido como um julgamento, mesmo que essa não seja sua intenção. Muitas pessoas têm vivências anteriores de críticas, incompreensão ou vergonha em relação às suas dificuldades, e por isso podem reagir com defensividade. Se quiser, posso te ajudar a pensar em formas específicas de conversar com ele ou mesmo te orientar sobre como buscar uma escuta terapêutica para você nesse momento!
Algumas pessoas em situações específicas assumem um comportamento parecido com TDAH. É importante saber primeiro se o diagnóstico está correto. Por outro lado, é importante ter clareza sobre qual a finalidade dele saber ou admitir que tem TDAH, se os sintomas causam perdas ou sofrimento a pessoa. Se a pessoa estiver incomodada com os sintomas do TDAH, vale a pena buscar ajuda profissional, pode haver necessidade de medicação e psicoterapia.
Pode ser entendido como uma ofensa porque muitas pessoas interpretam problemas de saúde, seja física ou mental como um fraqueza. E por questões culturais, isso pode ser ainda mais difícil para homens. Algo que pode contribuir é mostrar exemplos até mesmo de famosos, pessoas que ele admire que tenham TDAH, isso ajuda a desmistificar essa ideia de fragilidade/fraqueza.
Entendo como essa situação pode ser confusa e até frustrante. Quando gostamos de alguém, queremos compreender melhor o outro e até ajudar, mas falar sobre possíveis sintomas — como os do TDAH — pode ser algo sensível para algumas pessoas. Em vez de apontar diretamente, pode ser mais produtivo conversar sobre os comportamentos que te preocupam, sem dar um rótulo. Se houver abertura, você pode sugerir que ele procure um profissional para entender melhor o que está acontecendo. O mais importante é manter o respeito mútuo e cuidar da forma como a conversa é conduzida."
Entendo como essa situação pode ser delicada para você. Muitas pessoas que têm características compatíveis com TDAH podem se sentir criticadas ou envergonhadas quando o assunto é trazido, principalmente se associam isso a ‘falhas’ ou ‘defeitos’. Uma possibilidade é evitar rótulos diretos e, em vez disso, falar sobre comportamentos específicos com empatia. Por exemplo, em vez de dizer que ele ‘tem TDAH’, você pode comentar algo como: ‘Percebo que às vezes parece difícil manter o foco em certas conversas ou tarefas. Como você se sente em relação a isso?’’. Esse tipo de abordagem menos acusatória costuma abrir espaço para diálogo.
Também é importante lembrar que só um profissional habilitado pode avaliar e dar um diagnóstico. Se ele demonstrar abertura, você pode sugerir que procure um especialista para entender melhor o que está acontecendo. E se isso estiver impactando muito sua relação ou seu bem-estar, vale conversar com um psicólogo sobre como lidar com esses desafios de maneira saudável.
Também é importante lembrar que só um profissional habilitado pode avaliar e dar um diagnóstico. Se ele demonstrar abertura, você pode sugerir que procure um especialista para entender melhor o que está acontecendo. E se isso estiver impactando muito sua relação ou seu bem-estar, vale conversar com um psicólogo sobre como lidar com esses desafios de maneira saudável.
É natural que, ao gostar de alguém, a gente queira ajudar quando percebe que certos comportamentos ou dificuldades podem estar ligados a algo como o TDAH. Mas é importante lembrar que, mesmo com a melhor das intenções, quando a gente aponta algo que o outro ainda não reconhece ou não está pronto para ouvir, isso pode soar como crítica ou julgamento.
Em situações assim, o mais eficaz não é rotular nem tentar convencer, mas sim abrir espaço para o diálogo com empatia. Em vez de dizer que ele pode ter TDAH, você pode compartilhar o que observa e como isso te faz sentir, com cuidado, sem impor nada. Algo como: "Eu percebo que às vezes você parece se frustrar com sua própria distração ou agitação, e imagino como isso deve ser difícil. Já pensou em conversar com alguém sobre isso?"
Essa abordagem, baseada na escuta e na empatia, costuma gerar mais abertura do que tentar nomear ou explicar algo que ele talvez ainda nem entenda como um problema. O tempo dele precisa ser respeitado e às vezes, o melhor apoio é estar por perto com acolhimento e sem pressão.
Em situações assim, o mais eficaz não é rotular nem tentar convencer, mas sim abrir espaço para o diálogo com empatia. Em vez de dizer que ele pode ter TDAH, você pode compartilhar o que observa e como isso te faz sentir, com cuidado, sem impor nada. Algo como: "Eu percebo que às vezes você parece se frustrar com sua própria distração ou agitação, e imagino como isso deve ser difícil. Já pensou em conversar com alguém sobre isso?"
Essa abordagem, baseada na escuta e na empatia, costuma gerar mais abertura do que tentar nomear ou explicar algo que ele talvez ainda nem entenda como um problema. O tempo dele precisa ser respeitado e às vezes, o melhor apoio é estar por perto com acolhimento e sem pressão.
Oi, um homem que se sente ofendido quando você tenta mostrar as falhas dele? Eu diria que que além de TDAH tem uma insegurança aí, mas teria que adentrar mais ao caso. Quanto ao que fazer, tente entender as limitações dele e análise se isso é algo que você pode ter em sua vida, ou se gostaria que ele mudasse. Ele não é obrigado a mudar por você, porém você não é obrigada a ter dificuldades na relação com ele.
Se estiver em sofrimento, dúvida, tiver mais questões sobre psicoterapia ou precisar demais informações sobre processos de avaliação, estratégias de intervenção, psicoterapia, direitos ou recursos disponíveis, estou à disposição para ajudar. O diálogo aberto contribui para construir caminhos mais inclusivos e humanos.
Abraços
Se estiver em sofrimento, dúvida, tiver mais questões sobre psicoterapia ou precisar demais informações sobre processos de avaliação, estratégias de intervenção, psicoterapia, direitos ou recursos disponíveis, estou à disposição para ajudar. O diálogo aberto contribui para construir caminhos mais inclusivos e humanos.
Abraços
Você pode tentar conversar com ele, perguntando como ele se sente em relação às coisas que você comenta e qual é a percepção dele sobre isso. Às vezes, o que parece ofensivo pode ser só uma diferença de entendimento. Criar um espaço de escuta pode ajudar vocês dois a se entenderem melhor, inclusive sobre comportamentos que podem estar te chamando atenção e que você associa ao TDAH. Essa conversa não precisa ser uma tentativa de diagnosticar, mas sim de se aproximar e compreender o outro com respeito.
Boa noite! Talvez ajude se, por exemplo, você falar e mostrar para ele alguma matéria acolhedora sobre o tema, de algum site confiável como a associação brasileira de tdah, mas pode ser algo escrito ou video. Pode auxiliá-lo.
Por que ele pode reagir mal quando você fala sobre TDAH?
1. Sentimento de inadequação
o Muitas pessoas com TDAH cresceram ouvindo críticas: “você é preguiçoso”, “você não presta atenção”, “você nunca termina o que começa”.
o Então, mesmo sem intenção, qualquer comentário pode ativar esse sentimento de estar sendo julgado ou rejeitado.
2. Falta de informação ou medo de rótulo
o Ele pode não entender o que é TDAH ou pensar que isso significa que ele “tem algo errado”.
o O medo do diagnóstico também pode estar presente: “E se for verdade? E se eu não conseguir mudar?”
3. Fuga emocional
o Algumas pessoas evitam olhar para suas dificuldades por medo de entrar em contato com dor, vergonha ou baixa autoestima.
O que você pode fazer? (Sem forçar, sem rotular)
Troque a linguagem do “diagnóstico” pela linguagem da “experiência”
Tente algo como:
“Você já percebeu como sua cabeça funciona rápido? Já te atrapalhou em alguma situação?”
Mostre empatia antes de sugerir qualquer coisa: Exemplo: “Eu vejo que às vezes você se frustra por esquecer coisas ou se distrair, certo? Queria entender melhor como posso te ajudar.”
Fale de forma neutra e curiosa, não como quem está corrigindo: Diga: “Você já pensou que isso pode ter um nome e um jeito de lidar mais leve?”
Use o “eu” e não o “você” Dizer: “eu me preocupo com você, “eu percebo que isso te cansa” ajuda mais do que “Você tem um problema”
E se ele não quiser ouvir?
Respeite o tempo dele. Algumas pessoas precisam de mais tempo para se abrir.
Você pode ser apoio, mas não pode ser terapeuta. Se for um relacionamento, pense se você está se sentindo respeitada e valorizada.
Às vezes, a melhor forma de ajudar é cuidar do vínculo e não do diagnóstico.
1. Sentimento de inadequação
o Muitas pessoas com TDAH cresceram ouvindo críticas: “você é preguiçoso”, “você não presta atenção”, “você nunca termina o que começa”.
o Então, mesmo sem intenção, qualquer comentário pode ativar esse sentimento de estar sendo julgado ou rejeitado.
2. Falta de informação ou medo de rótulo
o Ele pode não entender o que é TDAH ou pensar que isso significa que ele “tem algo errado”.
o O medo do diagnóstico também pode estar presente: “E se for verdade? E se eu não conseguir mudar?”
3. Fuga emocional
o Algumas pessoas evitam olhar para suas dificuldades por medo de entrar em contato com dor, vergonha ou baixa autoestima.
O que você pode fazer? (Sem forçar, sem rotular)
Troque a linguagem do “diagnóstico” pela linguagem da “experiência”
Tente algo como:
“Você já percebeu como sua cabeça funciona rápido? Já te atrapalhou em alguma situação?”
Mostre empatia antes de sugerir qualquer coisa: Exemplo: “Eu vejo que às vezes você se frustra por esquecer coisas ou se distrair, certo? Queria entender melhor como posso te ajudar.”
Fale de forma neutra e curiosa, não como quem está corrigindo: Diga: “Você já pensou que isso pode ter um nome e um jeito de lidar mais leve?”
Use o “eu” e não o “você” Dizer: “eu me preocupo com você, “eu percebo que isso te cansa” ajuda mais do que “Você tem um problema”
E se ele não quiser ouvir?
Respeite o tempo dele. Algumas pessoas precisam de mais tempo para se abrir.
Você pode ser apoio, mas não pode ser terapeuta. Se for um relacionamento, pense se você está se sentindo respeitada e valorizada.
Às vezes, a melhor forma de ajudar é cuidar do vínculo e não do diagnóstico.
Olá! Obrigada por compartilhar sua vivência. Quando estamos envolvidos com alguém, é comum buscarmos compreender seus comportamentos, dar nomes ao que observamos e até tentar ajudar. No entanto, o modo como o outro escuta nossas palavras nem sempre corresponde à nossa intenção. Às vezes, o que é dito como cuidado pode ser vivido como crítica, especialmente quando toca em aspectos sensíveis da identidade.
Na psicanálise, perguntamos menos sobre o que fazer e mais sobre o que isso revela: como você se sente diante da reação dele? O que é despertado em você quando suas palavras não são recebidas como gostaria? Que papel você ocupa nessa relação ao tentar nomear ou explicar o que vê no outro?
Essas são perguntas que podem abrir um espaço fértil de elaboração, caso você deseje se escutar mais profundamente.
Na psicanálise, perguntamos menos sobre o que fazer e mais sobre o que isso revela: como você se sente diante da reação dele? O que é despertado em você quando suas palavras não são recebidas como gostaria? Que papel você ocupa nessa relação ao tentar nomear ou explicar o que vê no outro?
Essas são perguntas que podem abrir um espaço fértil de elaboração, caso você deseje se escutar mais profundamente.
Quando gostamos de alguém com sinais de TDAH, é natural querer ajudar, mas falar sobre isso pode tocar em pontos sensíveis, especialmente se ele não se reconhece ainda. O melhor caminho é começar falando sobre você, como se sente nas interações, sem dar rótulos ou diagnósticos. Mostre empatia, não julgamento. Se houver espaço, sugira ajuda profissional como um cuidado, não como correção. Mas se ele se fecha, respeite o tempo dele. Às vezes, o afeto também precisa esperar pela disposição do outro de olhar pra si.
Olá, tudo bem?
Bom, acho que você está numa situação difícil, né? Imagino como pode ser pesado ter uma conversa assim com alguém.
Eu iniciaria te questionando: de que forma você trouxe esse assunto para a conversa? Na maioria das vezes, a forma como algo é abordado faz total diferença na aceitação da pessoa que receberá a mensagem.
Também, o que você gostaria que ele fizesse com essa informação? Seria no intuito de que ele procurasse atendimento profissional?
Caso sim, acredito que você tenha uma vantagem ao saber da resistência dele sobre o assunto, então, abra seu coração, fale sobre seus sentimentos em relação às percepções destes sintomas, em como isso afeta a relação de vocês e a vida dele individualmente (se tiver algum prejuízo que você perceba).
O que você pode fazer é comunicar, apenas, terá que partir dele tomar uma atitude em relação a isso.
Muitas vezes, a comunicação é lenta e constante, então, se você sentir que tem disponibilidade para permanecer nessa relação, entenda que pode ser uma conversa que ocorrerá várias vezes até que ele entenda de verdade a mensagem.
Bom, acho que você está numa situação difícil, né? Imagino como pode ser pesado ter uma conversa assim com alguém.
Eu iniciaria te questionando: de que forma você trouxe esse assunto para a conversa? Na maioria das vezes, a forma como algo é abordado faz total diferença na aceitação da pessoa que receberá a mensagem.
Também, o que você gostaria que ele fizesse com essa informação? Seria no intuito de que ele procurasse atendimento profissional?
Caso sim, acredito que você tenha uma vantagem ao saber da resistência dele sobre o assunto, então, abra seu coração, fale sobre seus sentimentos em relação às percepções destes sintomas, em como isso afeta a relação de vocês e a vida dele individualmente (se tiver algum prejuízo que você perceba).
O que você pode fazer é comunicar, apenas, terá que partir dele tomar uma atitude em relação a isso.
Muitas vezes, a comunicação é lenta e constante, então, se você sentir que tem disponibilidade para permanecer nessa relação, entenda que pode ser uma conversa que ocorrerá várias vezes até que ele entenda de verdade a mensagem.
Olá! Entendo como isso pode ser delicado. Quando queremos ajudar alguém, especialmente alguém de quem gostamos, é natural ficarmos preocupadas com a forma como abordar o assunto.
Aqui vão algumas dicas simples e empáticas:
| - **Evite rótulos**: Em vez de sugerir diretamente que ele tem TDAH, tente conversar sobre as situações específicas que você observa e como elas afetam o dia a dia dele. |
|---|
- **Aborde com carinho**: Fale de um lugar de cuidado, mostrando que quer ajudar e não julgar.
- **Escute e respeite**: Pergunte como ele se sente diante dessas dificuldades e escute com atenção, sem pressionar.
- **Inicie pelo seu sentimento**: Frases como “Percebo que às vezes você se sente sobrecarregado ou distraído, quer conversar sobre isso?” costumam funcionar melhor do que um diagnóstico direto.
- **Sugira ajuda profissional de forma leve**: Caso ele demonstre abertura, você pode sugerir que conversar com um profissional pode ajudá-lo a entender melhor o que está acontecendo — não porque há “algo errado”, mas para melhorar a qualidade de vida dele.
O principal é a empatia e o respeito ao tempo e ao limite dele. Muitas pessoas sentem receio ou até vergonha ao falar sobre isso. Por isso, estar disponível e acolher já é uma grande ajuda.
Se quiser conversar mais sobre o tema, estou à disposição!
Aqui vão algumas dicas simples e empáticas:
| - **Evite rótulos**: Em vez de sugerir diretamente que ele tem TDAH, tente conversar sobre as situações específicas que você observa e como elas afetam o dia a dia dele. |
|---|
- **Aborde com carinho**: Fale de um lugar de cuidado, mostrando que quer ajudar e não julgar.
- **Escute e respeite**: Pergunte como ele se sente diante dessas dificuldades e escute com atenção, sem pressionar.
- **Inicie pelo seu sentimento**: Frases como “Percebo que às vezes você se sente sobrecarregado ou distraído, quer conversar sobre isso?” costumam funcionar melhor do que um diagnóstico direto.
- **Sugira ajuda profissional de forma leve**: Caso ele demonstre abertura, você pode sugerir que conversar com um profissional pode ajudá-lo a entender melhor o que está acontecendo — não porque há “algo errado”, mas para melhorar a qualidade de vida dele.
O principal é a empatia e o respeito ao tempo e ao limite dele. Muitas pessoas sentem receio ou até vergonha ao falar sobre isso. Por isso, estar disponível e acolher já é uma grande ajuda.
Se quiser conversar mais sobre o tema, estou à disposição!
Olá! O que se apresenta como resistência pode ser uma defesa do desejo. Talvez seu olhar sobre ele toque algo que ainda não encontra palavras. Em vez de nomear, ofereça espaço para que ele associe por si mesmo - a escuta, nesse caso, vale mais que qualquer diagnóstico.
É comum que as pessoas com TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade) sejam resistentes à ideia de buscar ajuda, especialmente se elas não se identificam como tendo um problema ou se sentem que estão sendo julgadas.
Aqui estão algumas sugestões para abordar a situação:
1. Evite julgamentos: Em vez de dizer "Você precisa buscar ajuda", tente dizer "Eu estou aqui para te apoiar e quero que você esteja bem".
2. Foque nos benefícios: Explique como a terapia pode ajudá-lo a melhorar sua vida, como reduzir o estresse, melhorar a concentração e aumentar a produtividade.
3. Use exemplos específicos: Compartilhe exemplos específicos de como seus comportamentos estão afetando sua vida e seu relacionamento.
4. Ofereça apoio: Diga que você está lá para apoiá-lo e que não está julgando-o.
5. Não force a barra: Respeite a decisão dele se ele não quiser buscar ajuda no momento. Continue sendo um apoio e uma fonte de encorajamento.
Lembre-se de que a decisão de buscar ajuda é dele, e você não pode forçá-lo a fazer algo que ele não quer. No entanto, você pode continuar sendo um apoio e uma fonte de encorajamento.
Se você está preocupada com a saúde mental dele e com o relacionamento, pode ser útil conversar com um profissional de saúde mental para obter orientação e apoio.
Aqui estão algumas sugestões para abordar a situação:
1. Evite julgamentos: Em vez de dizer "Você precisa buscar ajuda", tente dizer "Eu estou aqui para te apoiar e quero que você esteja bem".
2. Foque nos benefícios: Explique como a terapia pode ajudá-lo a melhorar sua vida, como reduzir o estresse, melhorar a concentração e aumentar a produtividade.
3. Use exemplos específicos: Compartilhe exemplos específicos de como seus comportamentos estão afetando sua vida e seu relacionamento.
4. Ofereça apoio: Diga que você está lá para apoiá-lo e que não está julgando-o.
5. Não force a barra: Respeite a decisão dele se ele não quiser buscar ajuda no momento. Continue sendo um apoio e uma fonte de encorajamento.
Lembre-se de que a decisão de buscar ajuda é dele, e você não pode forçá-lo a fazer algo que ele não quer. No entanto, você pode continuar sendo um apoio e uma fonte de encorajamento.
Se você está preocupada com a saúde mental dele e com o relacionamento, pode ser útil conversar com um profissional de saúde mental para obter orientação e apoio.
Olá!
É muito importante respeitar o tempo e os limites da outra pessoa. Mesmo que ele apresente comportamentos que parecem com os sintomas do TDAH, só ele pode decidir investigar isso — e isso só acontece quando (e se) ele estiver pronto. Quando você tenta falar sobre isso e ele se sente ofendido, pode ser que ele interprete como uma crítica ou como algo que coloca em dúvida a forma como ele é. Isso pode tocar em inseguranças profundas. Nesses casos, o melhor caminho não é insistir diretamente, mas sim focar no diálogo sobre as dificuldades práticas.
Por exemplo, você pode conversar sobre: O que está difícil na convivência ou no dia a dia; Como você se sente em relação a isso. E como vocês podem lidar juntos com esses desafios.
Você pode dizer algo como:
“Eu percebo que às vezes você fica muito disperso ou esquece algumas coisas, e isso acaba dificultando nossa comunicação. Será que a gente pode pensar em alguma forma de melhorar isso juntos?”
É muito importante respeitar o tempo e os limites da outra pessoa. Mesmo que ele apresente comportamentos que parecem com os sintomas do TDAH, só ele pode decidir investigar isso — e isso só acontece quando (e se) ele estiver pronto. Quando você tenta falar sobre isso e ele se sente ofendido, pode ser que ele interprete como uma crítica ou como algo que coloca em dúvida a forma como ele é. Isso pode tocar em inseguranças profundas. Nesses casos, o melhor caminho não é insistir diretamente, mas sim focar no diálogo sobre as dificuldades práticas.
Por exemplo, você pode conversar sobre: O que está difícil na convivência ou no dia a dia; Como você se sente em relação a isso. E como vocês podem lidar juntos com esses desafios.
Você pode dizer algo como:
“Eu percebo que às vezes você fica muito disperso ou esquece algumas coisas, e isso acaba dificultando nossa comunicação. Será que a gente pode pensar em alguma forma de melhorar isso juntos?”
Procure um psicólogo de sua confiança para falar de tais questões. A dúvida provoca insegurança e a insegurança um medo que paralisa. Antes de mais nada, busque ajuda para você!
Se ele apresenta sinais de TDAH e reage como se fosse crítica quando você menciona, o melhor é evitar rótulos. Fale sobre comportamentos específicos, com calma, e explique como isso afeta a relação. Se ele topar, incentive a avaliação com psicólogo ou psiquiatra, é o único jeito de confirmar. Se ele não quiser ouvir nada, coloque limites e cuide de você: não dá pra ajudar alguém que não reconhece a própria dificuldade.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Levei meu filho, 11 anos, ao neurologista, levei tbm relatório da escola e da psicóloga, ambos relatando desconfiança de TDAH. O Neu solicitou f300 e eletroencefalograma, mas não passou avaliação neuropsicológica. Receitou atentah, disse que se ele realmente tivesse TDAH iria melhorar na concentração,…
- Tenho 31 anos, suspeitas de TDAH. Em uma consulta online e breve, o psiquiatra receitou atentah 18mg, essa dose é o suficiente para um adulto?
- Bom dia,tenho uma filha de 11 anos está no 6 ano do fundamental,ela estuda pras provas e atenciosa nas aulas e na hora de fazer os testes e as provas não consegue responder,fica muito nervosa a mão começa suar,o que pode ser,aí resultado não consegue tirar notas boas o que faço.estou muito preocupada…
- Meu filho de 7 anos, está tomando o Venvanse a 10 dias, e seu sono está péssimo. Há algo que possa ser feito para ajudá-lo a dormir? Apesar da pouca idade ele é extremamente consciente do que acontece e diz que a medicação o ajuda muito na escola e acalma sua cabeça. Ele tem TDAH e TOD, já com laudo.
- Eu tenho TDAH, e eu estava tomando ritalina por alguns meses, era ótimo, meu dia era muito produtivo,mas depois de um tempo eu vinha sentindo como se o efeito estivesse passando 3 horas depois, conversei com minha psiquiatra e ela trocou para a Ritalina LA, mais eu não sinto o mesmo efeito que a ritalina,…
- ola me chamo monique e tenho 27 anos, minha pergunta é, qual profissional tenho que procurar para saber se tenho TDAH, pois trenho dificuldade nas areas de todas digo todas as materias, nao consigo absorver nada .
- olá, gostaria de saber se tem como realizar o diagnostico de tdah sem a avaliação neuropsicologica?
- Faz um tempo que sinto problemas de esquecimento, diminuição do meu raciocínio, sinto isso desde que comecei a tomar gabapentina e pregabalina pra fibromialgia. Tem sentido isso? Como resolver?
- Sempre suspeitei de ter TDAH, pois tenho muitos sintomas semelhantes e agora com a internet as pessoas começaram a conhecer sobre e todos que trabalham comigo, uma amiga que o esposo tem, falam que eu tenho... O único sintoma que acho que não tenho seria o hiperativo, não me considero uma pessoa assim,…
- Levei meu filho na neurologista por indicação da escola estar desconfiando dele ter TDAH (eu tbm já suspeitava por diversos motivos). A neurologista pediu um mapeamento (eletroencefalograma) dizendo que era pra descartar outras patologias... Mas eu pesquisando vi que o diagnóstico do TDAH é clínico e…
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 469 perguntas sobre Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.