O TDAH pode surgir em adultos, mesmo quando estes não apresentam sintomas durante a infância?

OTDAH pode se manifestar ou ser diagnosticado em adultos, mesmo que não tenham tido sintomas durante a infância. O TDAH seja considerado um transtorno que tem início na infância, porém não é percebido neste período, os sintomas afloram quando adulto.

Bom dia! É importante ser avaliado por um profissional especializado. Mas pode acontecer de ser diagnosticado só quando adulto sim.
A terapia cognitivo-comportamental é de grande eficácia para trabalhar com TDAH.
Espero ter ajudar. Se precisar, estou a disposição.

É uma ótima pergunta, e acredito que seja a pergunta de muitas pessoas.
O TDAH é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, ele tem origem na infância, mesmo que os sintomas não tenham sido percebidos claramente durante a infância. Para se fazer o diagnóstico de TDAH em adultos, é necessário que alguns sintomas já estivessem presentes antes dos 12 anos de idade — mesmo que de forma leve, mal compreendida, ou sem prejuízos evidentes na época.

É importante procurar um especialista para se ter o diagnóstico.

O TDAH costuma ter início na infância, mesmo que os sintomas só se tornem mais evidentes na vida adulta. Quando não há sinais anteriores, é possível que outros fatores estejam causando os sintomas — como ansiedade, estresse ou traumas.

Por isso, é essencial realizar uma avaliação psicológica, que pode ajudar a esclarecer o diagnóstico e orientar o tratamento adequado. Se você tem vivido essas dificuldades, vale a pena buscar esse cuidado com um(a) psicólogo(a).

Olá, embora seja mais comum os sintomas serem diagnosticados na infância, é percebido um aumento significativo de diagnósticos e sintomas na vida adulta , então quando se trata do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade , é totalmente possível que sim, esses sintomas e queixas sejam descobertos na vida adulta. É necessário uma investigação minuciosa para não trazer patologia a todos os comportamentos , porém se acentua essa descoberta hoje na vida adulta.

O diagnóstico de TDAH tem os sintomas presentes desde o início da infância, se isso não aconteceu é provável que esses sintomas na vida adulta sejam reflexos de situações do presente que estão mobilizando a pessoa. Pode ser interessante buscar ajuda de um psicólogo, com quem a pessoa se sinta bem e tenha confiança, para entender o que está acontecendo e ajudar a elaborar o que for necessário.

Sim. Embora o TDAH seja frequentemente associados a crianças, é cada vez mais reconhecido que o transtorno pode persistir na idade adulta ou até mesmo surgir nessa fase da vida.

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno do neurodesenvolvimento.
Ou seja, ele não é adquirido ao longo da vida como algumas condições emocionais ou psicológicas. A pessoa nasce com TDAH, mesmo que o diagnóstico só venha anos depois — na infância, adolescência ou até mesmo na vida adulta.

O que acontece é que, ao longo da vida, os sinais podem ser confundidos com desatenção comum, preguiça, agitação ou dificuldades emocionais. Isso atrasa o diagnóstico e, muitas vezes, causa sofrimento desnecessário.

Por isso é tão importante buscar avaliação especializada, para que o tratamento adequado seja iniciado e a pessoa possa viver com mais leveza, foco e autoestima.

Olá! Como você está?
O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, ele se manifesta na infância. Mesmo que os sintomas não tenham sido percebidos ou diagnosticados na época, eles costumam estar presentes de forma mais sutil. Na vida adulta, as cobranças aumentam e os desafios também — por isso, muitas pessoas só percebem as dificuldades típicas do TDAH mais tarde, como desatenção, impulsividade ou problemas com organização. Na terapia, ajudamos a identificar esses padrões e a desenvolver estratégias práticas para lidar com os impactos do transtorno no dia a dia. Se quiser conversar mais sobre isso, minha agenda está aberta para te acolher nesse processo! :)

Sim, o TDAH pode surgir ou ser diagnosticado na idade adulta, mesmo quando os sintomas não foram evidentes na infância. Embora o TDAH seja geralmente considerado um transtorno que se inicia na infância, alguns indivíduos podem não apresentar sintomas ou ter seus sintomas mascarados até a idade adulta.

O TDAH em adultos pode ser visto como uma falha na estruturação psíquica, onde a dificuldade de concentração e impulsividade refletem um mal-estar na relação com as exigências do superego e com a capacidade de internalizar normas. Na infância, esses sintomas podem passar despercebidos devido a um contexto de maior tolerância ou a uma adaptação defensiva, mas na vida adulta, as demandas sociais e profissionais tornam as dificuldades mais evidentes. O sujeito, muitas vezes, não consegue simbolizar adequadamente suas frustrações e desejos, o que resulta em desorganização psíquica.

Olá!

Essa é uma dúvida muito comum, e é importante esclarecê-la com cuidado.

O TDAH, segundo os critérios atuais, é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento ou seja, ele se origina na infância. No entanto, muitos adultos só percebem os impactos e sintomas mais claros na vida adulta, especialmente quando as demandas aumentam (trabalho, relacionamentos, rotina). Isso faz com que pareça que o TDAH “surgiu” nessa fase, mas na verdade ele pode ter passado despercebido por anos.

Pela visão sistêmica, olhamos além do diagnóstico: buscamos entender como o funcionamento da sua mente e do seu comportamento foi se formando ao longo da vida, nas relações, na história familiar, no modo como você aprendeu a lidar com suas emoções e responsabilidades.

Se você sente que sua atenção, impulsividade ou desorganização estão afetando seu bem-estar ou seus relacionamentos, vale muito a pena investigar com um olhar terapêutico para entender o que está por trás disso e quais caminhos podem te ajudar de forma real.

Se quiser conversar sobre isso marque uma sessão, estou à disposição para te acolher e te ajudar nesse processo.

ola bom dia, Sim, o TDAH pode, e muitas vezes o faz, persistir até a idade adulta, mesmo que não tenha sido identificado ou tratado na infância. Embora seja considerado um transtorno de início na infância, algumas vezes ele pode não ser reconhecido até a adolescência ou idade adulta. Cerca de metade das pessoas com TDAH continuam a ter sintomas comportamentais na idade adulta.

Não. O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, de modo que um dos critérios diagnósticos mais importantes é a presença de alguma sintomatologia antes dos 12 anos de idade.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5-TR), o TDAH é considerado um Transtorno do Neurodesenvolvimento. Isso significa que ele tem origem na infância, com sintomas presentes antes dos 12 anos de idade e associados a prejuízo (escolar, social).
O que pode acontecer é que os sintomas (desatenção, hiperatividade, impulsividade) não foram reconhecidos durante a infância e adolescência. Na vida adulta, eles se tornam mais evidentes quando as demandas (trabalho, estudo, vida pessoal) se tornam mais complexas.

De acordo com os critérios diagnósticos atuais (DSM-5 e CID-11), o TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento — ou seja, ele começa na infância.
Para fechar o diagnóstico de TDAH em adultos, é necessário que alguns sintomas já estivessem presentes antes dos 12 anos, mesmo que de forma leve, mal reconhecida ou interpretada como “da personalidade” daquela pessoa.
É comum que algumas pessoas só recebam seu diagnóstico na vida adulta, porém, neste caso, o transtorno NECESSARIAMENTE surgiu durante a infância. Existem algumas razões pra esse diagnóstico ter sido tardio:
- Os sintomas na infância podem ter passado despercebidos (especialmente em mulheres ou em casos com TDAH predominantemente desatento);
- A pessoa pode ter tido ótimos sistemas de apoio e estrutura familiar/escolar que “compensavam” os sintomas;
- As exigências da vida adulta (como trabalho, contas, decisões complexas) tornam os sintomas mais evidentes;
- Em alguns casos, há comorbidades (como ansiedade, depressão ou burnout) que mascaram ou revelam o quadro mais tarde.
Pesquisas recentes apontam que há um subgrupo pequeno de adultos que apresentam sintomas pela primeira vez após os 18 anos, sem histórico claro na infância. Alguns autores chamam isso de “TDAH de início tardio”, mas esse diagnóstico ainda é controverso na comunidade científica.
A maioria dos especialistas acredita que, nesses casos, há sintomas não reconhecidos ou lembranças imprecisas da infância — e que o que parece “novo” na verdade já existia de forma mais branda.

Oficialmente, não. O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, e os sintomas devem estar presentes desde a infância, mesmo que só sejam percebidos ou diagnosticados mais tarde.

O que pode acontecer é que, na infância, a pessoa compensava as dificuldades com apoio familiar ou escolar. Já na vida adulta, com o aumento das responsabilidades, os sintomas se tornam mais evidentes.

Por isso, é importante diferenciar o TDAH de condições que se parecem com ele, como:

Estresse crônico;

Ansiedade;

Depressão;

Traumas.


Somente uma avaliação psicológica adequada pode identificar a origem dos sintomas e orientar o melhor tratamento.

É natural se questionar sobre o surgimento do TDAH na vida adulta, especialmente quando não houve sintomas claros na infância. Pela Gestalt Terapia, entendemos o ser humano como um organismo em constante processo de contato e ajuste com o meio, e o TDAH costuma estar ligado a padrões que aparecem desde cedo, mesmo que não tenham sido percebidos ou diagnosticados.

Na maioria dos casos, o TDAH tem suas raízes na infância, mas é possível que sintomas mais leves ou mascarados só ganhem destaque diante das demandas e desafios da vida adulta, como trabalho, estudo e responsabilidades sociais.

Se você sente dificuldades que se assemelham ao TDAH agora, é importante buscar uma avaliação especializada que leve em conta toda a sua história de vida. Assim, é possível compreender seu funcionamento de modo integral e buscar estratégias que promovam mais equilíbrio e qualidade de vida.

E lembre-se: o cuidado com a saúde mental é um caminho de autoconhecimento e acolhimento, nunca de julgamento. Buscar terapia pode ser um espaço seguro para essa descoberta.

Não, pois é um transtorno de neurodesenvolvimento (afeta o desenvolvimento infantil), prejudicando desde à infância, ou seja: nascem com ele. Existem outros fatores que causam os sintomas de TDAH como estresse elevado, sobrecarga de trabalho, alterações de humor e até mesmo doenças como hipotireoidismo.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é considerado, segundo os critérios diagnósticos atuais, um transtorno do neurodesenvolvimento, o que significa que seus sintomas devem estar presentes desde a infância, mesmo que não tenham sido identificados ou diagnosticados na época. Portanto, tecnicamente, o TDAH não “surge” apenas na vida adulta. No entanto, é possível que os sintomas só se tornem perceptíveis ou passem a causar prejuízos mais evidentes na fase adulta, quando as demandas por organização, atenção sustentada e controle emocional aumentam significativamente — como no trabalho, nos estudos ou na vida familiar. Em alguns casos, os sintomas na infância podem ter sido sutis, mascarados por estratégias compensatórias ou por um ambiente que exigia menos da pessoa. Há ainda discussões em andamento na comunidade científica sobre a existência de um “TDAH de início tardio”, mas essa hipótese ainda é controversa. É importante, portanto, que o diagnóstico em adultos seja feito com cautela, por profissionais especializados, considerando a possibilidade de outros fatores (como ansiedade, depressão ou estresse crônico) estarem por trás dos sintomas semelhantes aos do TDAH.

Não. O Transtorno do Déficit de Atenção com ou sem hiperatividade é um transtorno do neurodesenvolvimento, portanto precisa ter início na infância.

Olá! O TDAH não se desenvolve apenas na vida adulta — ele é um transtorno do neurodesenvolvimento, o que significa que tem início na infância. No entanto, em muitos casos, os sinais passam despercebidos nessa fase e só se tornam mais evidentes na vida adulta, quando as demandas aumentam. Por isso, é fundamental realizar uma avaliação profissional cuidadosa para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.

Olá! O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, portanto os sintomas devem estar presentes desde a infância. No adulto, o diagnóstico requer que os traços já existissem antes dos 12 anos, mesmo que não tenham sido percebidos ou diagnosticados. Às vezes, os sintomas passam despercebidos na infância e só se tornam evidentes na vida adulta, quando as demandas aumentam.

Olá! O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, de forma que os sintomas acompanham o indivíduo ao longo da vida. Existem critérios bem definidos para o diagnóstico e dentre os
critérios diagnósticos está a presença de alguns sinais e sintomas ainda na infância, antes dos 12 anos de idade. No entanto, com o aumento dos estudos e informações disseminadas sobre o tema, tem sido cada vez mais frequente a procura de adultos para avaliação e consequente diagnóstico tardio, na vida adulta. Isso acontece por várias motivos, por exemplo, pelos sintomas na infância serem atribuídos a outras condições (por exemplo, confundir desatenção com "preguiça"), desenvolvimento de habilidades compensatórias para lidar com as dificuldades e até mesmo a falta de conhecimento e informação dos pais e outros adultos que convivem com a criança, dificultando a identificação do sinais do transtorno e consequentemente não realizam as investigações necessárias para o diagnóstico precoce.

Não é comum que o TDAH surja apenas na vida adulta. Para um diagnóstico de TDAH, é necessário que os sintomas estejam presentes desde a infância, mesmo que não tenham sido percebidos ou diagnosticados na época. Quando os sintomas aparecem só na vida adulta, é importante investigar outras causas, como ansiedade, depressão ou estresse. Fico à disposição.

Olá! Os sintomas podem ter sido mascarados na infância, mas para fechar o diagnóstico eles precisam existir também na infância em algum nível.

Sim, o TDAH pode surgir na fase adulta mesmo que a pessoa não tenha apresentado sintomas claros na infância .

Apesar de o TDAH ser um transtorno neurodesenvolvimental, ou seja, que começa na infância, muitas pessoas só recebem o diagnóstico na vida adulta. Às vezes, os sintomas eram mais leves na infância e passaram despercebidos ou foram confundidos com personalidade ou comportamento.

Também é possível que a pessoa tenha conseguido se adaptar durante a infância, mas que, com as demandas maiores da vida adulta (como trabalho, relacionamentos e organização), os sintomas passem a atrapalhar mais e fiquem evidentes.

O importante é saber que: O TDAH não surge do nada na vida adulta sem nenhuma história prévia. Mas ele pode se manifestar pela primeira vez na fase adulta em alguns casos
Se você desconfia que tem TDAH, o melhor caminho é procurar um psiquiatra ou neuropsicólogo para uma avaliação completa.

Pode acontecer de, durante a infância, os sintomas terem aparecido de maneira sutil ou mascarada, dificultando um diagnóstico assertivo. Caso haja suspeita de diagnóstico tardio, é necessário procurar profissionais capacitados para uma avaliação específica e seguir os encaminhamentos para tratamento de maneira correta.

Sim, é possível que o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) seja diagnosticado apenas na vida adulta, mesmo que os sintomas não tenham sido claramente identificados ou valorizados durante a infância.
No entanto, é importante entender um ponto crucial: pela definição diagnóstica atual (DSM-5), para que um diagnóstico de TDAH seja feito, é necessário que alguns dos sintomas tenham se manifestado antes dos 12 anos de idade. Isso não significa que a criança precisou ser formalmente diagnosticada ou que os sintomas eram óbvios para todos. Significa que, retrospectivamente, ao investigar o histórico de vida do adulto, é possível identificar manifestações da desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade em um período anterior à adolescência.

O que pode acontecer para que o TDAH passe despercebido na infância e só seja diagnosticado na vida adulta?

Sintomas predominantemente de desatenção: Crianças com o tipo predominantemente desatento do TDAH (antes chamado de DDA - Distúrbio do Déficit de Atenção) podem não apresentar a hiperatividade óbvia que chama a atenção dos pais e professores. Elas podem ser vistas como "sonhadoras", "distraídas", "esquecidas" ou "preguiçosas", sem que se suspeite de um transtorno. Essa forma é mais comum em meninas, o que também contribui para o subdiagnóstico.
Inteligência elevada ou estratégias de compensação: Algumas crianças com TDAH podem ter uma inteligência acima da média ou desenvolverem estratégias eficazes para compensar suas dificuldades na escola e em casa. Assim, elas podem "passar" pelos desafios da infância sem que os sintomas causem um prejuízo significativo a ponto de levantar suspeitas.
Ambiente favorável: Um ambiente familiar estruturado e compreensivo, com apoio e rotinas bem definidas, pode ajudar a mascarar os sintomas do TDAH na infância.
Maior demanda na vida adulta: A vida adulta apresenta um aumento significativo nas demandas por organização, planejamento, gerenciamento de tempo, autorregulação e manutenção de atenção em tarefas complexas (carreira profissional, vida financeira, relacionamentos amorosos, criação de filhos, etc.). Dificuldades que eram contornáveis ou menos perceptíveis na infância podem se tornar avassaladoras na vida adulta, levando a pessoa a buscar ajuda.
Falta de conhecimento: Antigamente, o TDAH era menos compreendido, e o foco era muito mais na hiperatividade masculina. Hoje, há mais informação e conscientização sobre o transtorno e suas diferentes manifestações.
Sintomas de TDAH em adultos que podem levar ao diagnóstico tardio:
Em adultos, os sintomas do TDAH podem se manifestar de forma diferente da infância, com a hiperatividade física podendo se transformar em uma inquietação interna. Os sintomas comuns incluem:
Dificuldade de concentração e manutenção do foco (especialmente em tarefas desinteressantes).
Desorganização crônica e dificuldade em gerenciar o tempo.
Procrastinação significativa.
Impulsividade (decisões precipitadas, interrupção de conversas, gastos excessivos, comportamento de risco).
Problemas em relacionamentos (devido à dificuldade em ouvir, esquecimento, irritabilidade).
Oscilações de humor.
Inquietação ou sensação de "motor ligado" (mesmo sem hiperatividade física óbvia).
Baixa autoestima e sentimentos de frustração.
Maiores riscos de desenvolver comorbidades como ansiedade, depressão e abuso de substâncias.
Como é feito o diagnóstico em adultos?
O diagnóstico de TDAH em adultos é clínico e deve ser feito por um profissional qualificado (psiquiatra ou neurologista, geralmente). Envolve uma avaliação detalhada do histórico de vida do paciente, buscando evidências dos sintomas na infância, mesmo que não tenham sido diagnosticados na época. Questionários, escalas de avaliação e, por vezes, a coleta de informações de familiares próximos (pais, cônjuges) podem ser utilizados para complementar a avaliação.

Não é que apareça na fase adulta, pois o TDAH é uma condição inata (se nasce com ela), pode ser que ao longo da vida os sintomas acabaram sendo manifestados de formas diferentes. O tdah pode se apresentar de tres formas: desatento, hiperativo-impulsivo e combinado. E as carcteristicas no adulto serão diferentes de como se apresenta na infancia.

Segundo os critérios atuais, o TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento — ou seja, ele tem origem na infância. Para o diagnóstico, é necessário que os sintomas tenham começado antes dos 12 anos, mesmo que de forma sutil ou não identificada na época.

No entanto, é bastante comum que o diagnóstico só aconteça na vida adulta. Isso porque, em muitos casos, a pessoa desenvolveu formas de adaptação ao longo da infância, como, por exemplo:

Alta inteligência, que ajudava a compensar a desatenção ou impulsividade;

Ambientes estruturados, com pais ou professores que ofereciam suporte constante;

Interesses específicos intensos, que mascaravam as dificuldades em manter o foco em tarefas menos estimulantes.

Essas estratégias, embora úteis, podem camuflar os sintomas até que as demandas da vida adulta — como autonomia, organização e tomada de decisões — tornem as dificuldades mais evidentes.

Quando os sintomas aparecem pela primeira vez só na vida adulta, é importante investigar com cautela. Muitas vezes, o que parece TDAH pode ser reflexo de outras condições, como ansiedade, depressão, burnout ou transtornos do sono.

Olá! De acordo com os critérios atuais, o TDAH tem início na infância, mesmo que os sinais só fiquem evidentes na vida adulta. Muitas vezes, os sintomas passaram despercebidos ou foram confundidos com traços de personalidade ou dificuldades escolares.

Se você tem dúvidas sobre o tema ou quer entender melhor os sinais, fico à disposição para conversarmos.