Qual a visão da logoterapia sobre o passado e a impulsividade?
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Qual a visão da logoterapia sobre o passado e a impulsividade?
Oi, tudo bem? Que boa pergunta — a logoterapia tem uma forma muito singular de olhar para o passado e para comportamentos impulsivos, porque ela parte da ideia de que o ser humano é livre para dar sentido à própria história, mesmo àquilo que não pôde escolher.
Para Viktor Frankl, o passado não é algo que deva ser apagado ou esquecido, mas integrado. Ele dizia que tudo o que vivemos, inclusive nossos erros e impulsos, pode ser transformado em valor se decidirmos aprender algo com isso. O sofrimento, nesse olhar, não é o fim da narrativa, mas o material com o qual construímos significado. Essa visão é profundamente terapêutica, porque tira o foco da culpa e desloca para a responsabilidade — o poder de escolher como responder àquilo que já aconteceu.
Quando pensamos na impulsividade, a logoterapia nos ajuda a perceber que, embora não possamos mudar a primeira reação, podemos mudar o que fazemos depois dela. A impulsividade costuma ser o reflexo de um conflito entre o impulso emocional e o vazio de propósito. Frankl dizia que quando a pessoa perde o “porquê”, qualquer estímulo se torna um “empurrão” para agir sem pensar. Encontrar sentido devolve direção, e a direção reorganiza o comportamento.
Você já parou para pensar se seus impulsos não são, em parte, tentativas de escapar de algo que o passado ainda faz ecoar? Ou se há momentos em que o agir rápido parece mais fácil do que sentir o que a memória desperta? Perguntas assim abrem espaço para a liberdade interior que Frankl tanto valorizava — a capacidade de escolher o próprio posicionamento diante da dor.
A logoterapia, nesse sentido, não apaga o passado nem reprime os impulsos; ela ensina a dialogar com ambos. O que antes parecia descontrole, passa a ser uma oportunidade de reencontro com aquilo que dá significado à existência.
Quando o sofrimento encontra um sentido, ele deixa de ser apenas dor e se transforma em crescimento.
Caso precise, estou à disposição.
Para Viktor Frankl, o passado não é algo que deva ser apagado ou esquecido, mas integrado. Ele dizia que tudo o que vivemos, inclusive nossos erros e impulsos, pode ser transformado em valor se decidirmos aprender algo com isso. O sofrimento, nesse olhar, não é o fim da narrativa, mas o material com o qual construímos significado. Essa visão é profundamente terapêutica, porque tira o foco da culpa e desloca para a responsabilidade — o poder de escolher como responder àquilo que já aconteceu.
Quando pensamos na impulsividade, a logoterapia nos ajuda a perceber que, embora não possamos mudar a primeira reação, podemos mudar o que fazemos depois dela. A impulsividade costuma ser o reflexo de um conflito entre o impulso emocional e o vazio de propósito. Frankl dizia que quando a pessoa perde o “porquê”, qualquer estímulo se torna um “empurrão” para agir sem pensar. Encontrar sentido devolve direção, e a direção reorganiza o comportamento.
Você já parou para pensar se seus impulsos não são, em parte, tentativas de escapar de algo que o passado ainda faz ecoar? Ou se há momentos em que o agir rápido parece mais fácil do que sentir o que a memória desperta? Perguntas assim abrem espaço para a liberdade interior que Frankl tanto valorizava — a capacidade de escolher o próprio posicionamento diante da dor.
A logoterapia, nesse sentido, não apaga o passado nem reprime os impulsos; ela ensina a dialogar com ambos. O que antes parecia descontrole, passa a ser uma oportunidade de reencontro com aquilo que dá significado à existência.
Quando o sofrimento encontra um sentido, ele deixa de ser apenas dor e se transforma em crescimento.
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Em relação ao passado ele não pode ser mudado, mas ele pode ser ressignificado a qualquer momento. Tudo o que foi vivido ou sofrido com atitude digna fica salvo para sempre e vira fonte de sentido e força. O passado não te prende; ele pode te enriquecer.
Impulsividade: É a perda da distância espiritual. O ser humano pode e deve se afastar do impulso, observá-lo e escolher como responder. Você não é o impulso; você é maior que ele. Entre o impulso e a ação há sempre um espaço de liberdade.
Não importa o que aconteceu nem o que você sente agora você sempre pode escolher sua atitude. Essa é a última e invencível liberdade humana.
Impulsividade: É a perda da distância espiritual. O ser humano pode e deve se afastar do impulso, observá-lo e escolher como responder. Você não é o impulso; você é maior que ele. Entre o impulso e a ação há sempre um espaço de liberdade.
Não importa o que aconteceu nem o que você sente agora você sempre pode escolher sua atitude. Essa é a última e invencível liberdade humana.
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