A ansiedade social me isola muito, perdi amizades devido a antigo relacionamento e ele nao queria eu

31 respostas
A ansiedade social me isola muito, perdi amizades devido a antigo relacionamento e ele nao queria eu com meus amigos, enfim, acho q dei uma piorada, estou tomando remedios mas quero enfrentar sem e nao consigo, me sinto extremamente solitária
Sentir que a ansiedade social está te isolando é muito doloroso — e, ao mesmo tempo, mais comum do que parece. Quando alguém passa por um relacionamento em que houve controle sobre amizades ou circulação social, o psiquismo tende a “aprender” a evitar o mundo externo como forma de proteção. É como se o corpo e a mente ainda estivessem reagindo a regras antigas, mesmo que você já tenha saído desse cenário.

A ansiedade social pode criar essa sensação de solidão intensa, medo de contato e dificuldade de retomar vínculos. E mesmo usando medicação — que ajuda no sintoma — ainda existe a parte emocional e inconsciente que pede elaboração. Na psicanálise, falamos muito sobre como experiências anteriores moldam nossos movimentos no presente, mesmo quando racionalmente queremos fazer diferente. “O eu não é senhor em sua própria casa”, como dizia Freud.

Por isso, tentar enfrentar tudo sozinha, “na força”, sem apoio profissional, acaba parecendo impossível — e não é falta de vontade sua. É um mecanismo interno que precisa ser compreendido, nomeado e trabalhado com alguém capacitado. A combinação entre acompanhamento psicológico e, quando necessário, o suporte medicamentoso costuma trazer resultados muito mais estáveis e duradouros.

Procure um profissional com quem você se sinta segura para reconstruir esse espaço interno. A terapia pode te ajudar a resgatar sua autonomia, recuperar vínculos saudáveis e reconstruir sua vida social no seu ritmo, sem pressão e sem culpa. Não é um caminho rápido, mas é um caminho possível — e você não precisa fazer isso sozinha.

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 Pedro Puga Gimenes
Psicólogo
São José do Rio Preto
A solidão que você sente é legítima e dolorosa, agravada por um histórico de controle que restringiu seu mundo. Na Gestalt-Terapia, vemos a medicação não como uma "muleta" a ser descartada com pressa, mas como um suporte ambiental temporário, necessário para lhe dar estabilidade enquanto você fortalece seu auto-suporte.

Querer "enfrentar sem remédios" agora pode ser uma cobrança interna excessiva. O caminho de volta não exige grandes saltos, mas pequenos experimentos de contato. Comece devagar, respeitando seu ritmo e entendendo que aceitar a ajuda (química e terapêutica) neste momento é um ato de responsabilidade e amor próprio, fundamental para reconstruir suas pontes com o mundo.
 Raquel Gonçalves Ribeiro
Psicólogo
São José dos Campos
A ansiedade social pode realmente criar um ciclo de isolamento muito difícil de quebrar, especialmente depois de um relacionamento em que suas amizades foram limitadas ou desencorajadas. Quando isso acontece, o corpo e a mente acabam associando o convívio social a risco, conflito ou rejeição — e isso não se desfaz com força de vontade.

Muitas pessoas chegam até mim com essa sensação de solidão intensa, misturada com o desejo genuíno de se conectar novamente, mas também com um bloqueio emocional que parece maior do que elas. E isso não é sinal de fraqueza. É sinal de que houve história, experiências dolorosas e aprendizados de proteção que agora precisam ser trabalhados de forma cuidadosa.

O remédio pode ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas, mas o processo de reconstrução emocional acontece no passo a passo. Em terapia, exploramos o que alimenta esse medo, como ele se manifesta no corpo e na mente, e começamos a criar pequenas experiências novas — realistas, possíveis — que devolvem a sensação de segurança e autonomia nas relações.

Não é sobre “enfrentar tudo sozinho(a)” ou abandonar o tratamento de uma vez. É sobre ir fortalecendo recursos internos, entendendo seus limites, acolhendo sua solidão e reconstruindo vínculos de forma gradual.

A ansiedade social não precisa ser uma prisão permanente. Com apoio, cuidado e um ritmo que respeite sua história, é totalmente possível voltar a se relacionar com mais leveza, presença e confiança.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Sinto muito que você esteja se sentindo solitária. Enfrentar a ansiedade social não acontece de uma vez só, é um processo. Os medicamentos podem ser uma parte importante desse cuidado, sendo muitas vezes indicado enquato você ainda está construindo recursos internos para lidar com tudo isso. Com acompanhamento profissional, é possível avaliar, no tempo certo, a redução ou a interrupção da medicação, se esse for o seu desejo e se você estiver preparada para isso.
A psicoterapia pode ajudar muito nesse caminho. Ela oferece um espaço seguro para entender melhor seus sentimentos, elaborar suas experiências e desenvolver estratégias para voltar a se conectar com as pessoas de forma gradual e respeitosa com seu próprio ritmo.
Um abraço.
 Marcel Pessey
Psicólogo, Psicopedagogo
Recife
Olá, eu entendo o quanto isso pesa. A sensação de isolamento costuma crescer quando passamos por relações que limitaram nossos vínculos, e reconstruir essa confiança em si e nos outros leva tempo. A medicação pode ajudar a estabilizar, mas ela não precisa ser sua única medida de força, buscar apoio, conversar sobre o que sente e retomar pequenos passos de convivência já é um começo. Você não está sozinha nesse processo, e reconhecer essa dificuldade já mostra um movimento de cuidado consigo.
Sentir-se solitária e ansiosa após perdas nas relações é algo muito doloroso. É importante não enfrentar isso sozinha. O tratamento psicológico, aliado ao acompanhamento médico quando necessário, pode ajudar a reconstruir vínculos, fortalecer sua segurança e trazer mais qualidade de vida com cuidado e acolhimento.
Imagino o quanto tudo isso tem sido difícil para você, ainda mais depois de perder amizades e viver um relacionamento em que houve renúncias e aparentemente muito investimento emocional. A solidão somada à ansiedade social realmente pode intensificar o sofrimento. Mesmo assim, é possível retomar a sua vida, reconstruir laços e criar novos espaços de convivência, e isso passa por um processo gradual de se expor novamente e permitir que novas relações aconteçam. Além da medicação, pode ser muito importante considerar o acompanhamento psicoterapêutico, que oferece um espaço seguro para trabalhar esses sentimentos, fortalecer sua confiança e explorar caminhos para voltar a se conectar com outras pessoas de um jeito que faça sentido para você.
Dra. Dayse Ferreira
Psicanalista, Psicólogo
São José dos Campos
Olá, Boa Tarde!
A ansiedade social costuma surgir como uma defesa: é como se o corpo dissesse:
“relacionar-se é perigoso” porque, em algum momento, estar com outras pessoas realmente trouxe dor, controle ou perda.
Quando você perdeu amizades por causa do antigo relacionamento, houve uma ruptura na sua rede de apoio — e isso tem um impacto profundo.
Agora, ao tentar voltar ao convívio social, parte de você deseja se aproximar, enquanto outra parte ainda teme reviver aquilo que um dia feriu.
Psicanaliticamente eu vejo que a ansiedade social pode ser entendida como um conflito interno entre o desejo de ser vista e o medo de ser julgada ou invadida. Algo em você tenta evitar novas dores, mas esse mesmo movimento impede que o desejo de conexão circule.
Dar-se tempo, reconhecer a história que te trouxe até aqui e permitir-se pequenos movimentos de aproximação — mesmo desconfortáveis — é parte fundamental da cura.
Não se trata de “enfrentar sem remédios”, mas de integrar o que você sente, acolher a ferida e, pouco a pouco, permitir que novas experiências emocionais atualizem essa antiga narrativa de isolamento. Você não está falhando; está reconstruindo algo muito sensível.
Se precisar de ajuda para enfrentar esse processo, estou aqui.
A frustração de querer enfrentar sem os remédios e não conseguir é compreensível. No entanto, é possível ter outro entendimento: que os remédios estão justamente te oferecendo as condições para seguir em frente e talvez te deixando um pouco mais disponível para elaborar o que aconteceu. Perceber que abrir mão de coisas que são suas por outro é capaz de mostrar o quanto isso é caro para você. Ao mesmo tempo, talvez essa “brecha” seja uma chance de entender o porquê de isso ter acontecido, o que é essa ansiedade social e se um resgate disso que era seu é possível. Ter um espaço, como uma análise ou terapia, para falar sobre tudo isso é fundamental para começar a enfrentar, mesmo que, inicialmente, com o auxílio dos remédios.
Olá, que ruim que esteja passando por esse momento! Sinto muito!

Parece que um dos pontos centrais do seu sofrimento são questões relacionadas a esse término, é isso? Não sei se o término exacerbou pontos que já existiam ou se essa dificuldade social e isolamento apareceram depois. De qualquer forma os dois pontos (consequências do término e ansiedade social) precisam de cuidados.

Um término é um luto, uma transição de vida que mexe muito com qualquer pessoa. Entrar nos pormenores disso, no que te feriu e em como você saiu dessa relação é algo bem importante ao entrar nessa nova fase da sua vida. Entender mais sobre sua ansiedade social é algo bem importante. Que medos são esses, que habilidades sociais seria legal você desenvolver, que experiências você precisa viver gradativamente até ir ganhando mais confiança?

Sobre a medicação, é legal avaliar se ela está te ajudando em algum ponto. O que te leva a querer enfrentar esse momento de vida sem os remédios? Parece ser um momento bastante desafiador, não tenho dúvidas de que você precisa de diversos pontos de apoio e a medicação pode ser um deles.

De qualquer forma, o isolamento social é algo que demanda cuidados pois ele nos afeta bastante. Fique perto de pessoas que já são da sua confiança e com quem você fica confortável. Busque apoio e segurança nelas, já é algo bem importante!

Espero que fique bem por aí!
Tudo de bom pra você!
Quando os nossos relacionamentos sempre envolvem pessoas que nos criticam, desprezam, tratam com indiferença, etc. pode ser um sinal de baixa autoestima. Para situações como essa, uma boa psicoterapia, com um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, pode te ajudar.
 Lucia Bianchini
Psicólogo
Rio de Janeiro
Posso estar enganada, mas sua mensagem me deu a sensação de que você ainda está vivendo um luto por esse relacionamento antigo. É compreensível que tudo esteja parecendo mais difícil já que você se afastou de pessoas importantes por causa dele. Os remédios ajudam, mas não dão conta de tudo que ficou marcado emocionalmente. Fazer psicoterapia pode te ajudar a enfrentar essa dor e, pouco a pouco, a reconstruir laços que se perderam pelo caminho (e/ou construir novos laços que façam mais sentido no momento).
Sinto muito que você esteja se sentindo tão isolada e solitária. É totalmente compreensível que a ansiedade social tenha piorado, especialmente após um relacionamento que te afastou dos seus amigos.
É muito corajoso da sua parte querer enfrentar essa ansiedade. Lembre-se que superar a ansiedade não significa parar de tomar os medicamentos de repente, mas sim dar pequenos passos e com ajuda profissional, procure ajuda você não precisa passar por esse momento sozinha.
Compreendo como experiências anteriores, especialmente em relacionamentos que limitaram sua vida social, podem contribuir para o aumento da ansiedade e para o sentimento de isolamento. Após vivências assim, é comum enfrentar insegurança para retomar vínculos e interações.

A medicação pode auxiliar na regulação dos neurotransmissores e na redução dos sintomas, mas, isoladamente, costuma não promover mudanças completas. Para resultados duradouros, é importante trabalhar também os padrões de pensamento, as emoções e os comportamentos que mantêm a ansiedade social.

A psicoterapia oferece esse espaço: acolher sua história, compreender os impactos emocionais deixados pela relação anterior e desenvolver estratégias para reconstruir sua vida social com segurança, autonomia e no seu ritmo.
 Aline Saramago Sahione
Psicólogo, Psicanalista, Nutricionista
Rio de Janeiro
Seria indicado o acompanhamento psicológico para que possa tratar a ansiedade e as relações interpessoais. A medicação por si só auxilia nos sintomas, porém, não atua nas causas, que envolvem questões cognitivas e comportamentais, por exemplo, habilidades sociais e treinamentos de respiração, no caso da TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental). Em análise, você poderá se expressar e ter ali a cura pela fala através de outros caminhos. Costumo ensinar e compartilhar essas estratégias com os meus pacientes.
Oi, tudo bem? Sinto muito que você esteja passando por essa solidão , sei que ela dói de verdade, ainda mais quando vem acompanhada de ansiedade social. É muito comum que, após relacionamentos que limitam amizades, a gente se sinta isolada e insegura para se reconectar com os outros.

É importante saber que o fato de você estar tomando remédio não significa que está “falhando”. Ele pode ajudar a reduzir sintomas, mas enfrentar a ansiedade social depende de prática, paciência e pequenas exposições graduais. Não se cobre para resolver tudo de uma vez. Começar com passos bem pequenos ,uma conversa curta, retomar contato com alguém de confiança, participar de atividades onde se sinta segura , já é progresso.

A terapia pode te apoiar nisso, ajudando a identificar pensamentos que te paralisam, criar estratégias para se aproximar de pessoas de forma segura e reconstruir sua rede social. Você não precisa enfrentar isso sozinha, e cada passo, mesmo pequeno, conta.

Espero ter ajudado e pode contar comigo.
O que você descreve é muito comum em quadros de ansiedade social: isolamento, medo de se aproximar novamente das pessoas e uma solidão que pesa no corpo. E sim; apenas a medicação pode no máximo aliviar os sintomas, mas não transforma os padrões internos que te levam a repetir esse ciclo.
A mudança real acontece na psicoterapia, onde você aprende a:
entender de onde vem esse medo;
reconstruir sua autoestima e segurança interna;
ressignificar experiências passadas (como o relacionamento que te afastou dos seus amigos);
desenvolver novas habilidades sociais e emocionais.
Com o tratamento certo, você volta a se conectar; com as pessoas e consigo mesma.
Se quiser começar esse processo de forma segura e profunda, estou aqui para te ajudar.
Isadora Klamt - Psicóloga Clínica CRP 07/19323
Olá, boa tarde.

Os remédios são muito bons para se lidar com ansiedade social, mas apenas tomá-los muitas vezes não é o suficiente para a ansiedade passar. Busque se colocar em ambientes que te façam sentir confortável, mas que sejam desafiadores para sua ansiedade. Comece com algo simples, talvez um local espaçoso que tenha uma pessoa. A partir daí vá expandindo para mais locais com cada vez mais pessoas. Sempre evolua esse processo quando o anterior começar a se tornar pouco ansiogênico (causador de ansiedade).

Espero ter ajudado, grande abraço.
Olá! A psicoterapia ajuda a recuperar a autoestima, resignificar o passado e se desafiar a sair de casa, fazer novas amizades, mas também saber ficar bem em momentos solitários.
Sinto muito que você esteja passando por isso. A combinação entre ansiedade social, isolamento e o impacto emocional de um relacionamento controlador realmente pode deixar tudo mais pesado.

É importante saber que não há fraqueza nenhuma em precisar de medicação. Os remédios não tiram sua força; eles apenas reduzem a carga para que você consiga caminhar. A medicação pode ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas, e a psicoterapia é fundamental para reconstruir a confiança, retomar as relações e enfrentar a ansiedade de forma gradual e segura. Com apoio adequado, é possível recuperar sua vida social no seu ritmo e sem culpa.
 Mariana de Sousa Aguilar
Psicólogo, Psicanalista
Guarulhos
Olá, além do medicamento, busque também pela psicoterapia.
 Michelle Novello
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Quando a ansiedade social começa a isolar, não estamos apenas lidando com um medo do outro, mas também com uma história de vínculos que, de alguma forma, deixaram marcas. Você menciona um relacionamento anterior que limitou suas amizades e seu espaço de expressão; situações assim frequentemente enfraquecem nossa confiança e nos fazem duvidar do próprio direito de existir entre os outros.

A solidão que você sente hoje não é apenas ausência de pessoas, mas resultado de processos que foram se acumulando ao longo do tempo. E é justamente por isso que buscar ajuda é tão importante: para que possamos, juntos, compreender essas experiências, elaborar o que foi vivido e construir caminhos mais livres, onde as relações possam ser retomadas sem medo.

Os medicamentos podem ajudar a estabilizar, mas o enfrentamento profundo costuma acontecer no espaço terapêutico, quando você pode falar, ser ouvida e descobrir novas possibilidades de estar no mundo.
 Sandra Helena O. Silva
Psicólogo, Sexólogo
Rio de Janeiro
Olá. Muito interessante essa reflexão porque abrange a complexidade dos seus sentimentos. Imagino o quanto deve ser desafiador esse seu momento mas você deu um passo importante para o bem estar. O medo do julgamento pode levar a exaustão emocional, que leva ao isolamento auto imposto. Você relata a retirada forçada do convívio dos seus amigos, que hoje seria sua rede de apoio e isso te causa um vazio social e afetivo. Isso é um estado de alerta para futuro relacionamento. A resistência a medicação não é um "defeito" mas sim a oportunidade de se ouvir e não querer silenciar sua dor. Porém você precisa de ajuda para mudar a relação com seus pensamentos. Precisa reconhecer a origem deles. Espero ter ajudado. Deixo meu carinho.
Sinto muito que você esteja vivendo tudo isso. Quando você conta que perdeu amizades porque seu antigo parceiro não queria que você estivesse com elas, isso já sinaliza um padrão de controle comum em relações abusivas e isso realmente aumenta a ansiedade e a solidão.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental, trabalhamos para entender como essas experiências afetaram seus pensamentos, suas emoções e sua autoconfiança. Mesmo usando medicação, uma avaliação psicológica pode orientar o melhor caminho agora e, alinhar o cuidado junto ao médico psiquiatra que acompanha você.
Você não precisa enfrentar isso sozinha. Há caminhos possíveis para reconstrução, acolhimento e retomada da sua vida.
Olá, sinto muito que esteja se sentindo assim. Nesse momento seria interessante dar início à psicoterapia. Caso ainda não consiga, vou te deixar algumas sugestões para pensar sobre, ok? Em alguns relacionamentos, as pessoas acabam transformando os momentos com o(a) parceiro(a) a única fonte de prazer e lazer, e ao terminar ficam sem atividades cotidianas que trazem esses sentimentos bons. Seria importante você retomar aos poucos as coisas que gostava de fazer antes desse relacionamento, fazer sozinha o que gostava de fazer no relacionamento e até descobrir coisas novas que te agradam. Caso você consiga, tente retomar essas amizades aos poucos. As atividades sociais que são muito cansativas ou estressantes, faça em "doses" menores, ou seja, não precisa ficar até o final de tudo, conversar com todas as pessoas, estar sempre se comunicando. Vá até seu limite e descanse depois =)
Você tem muita razão de mencionar essa fase passada, pois relacionamento envolve um conforto social, uma forte identidade, uma situação que pode ter sido seu amparo nessa dificuldade específica. Mas chegou ao fim e você provavelmente passou pelo sofrimento do término, um sofrimento que tem tudo a ver com a perda de um modo de viver social que você construiu com essa pessoa, independente do quanto esse modo te limitou e fragilizou suas amizades, até de forma violenta. Mas tenha cuidado com as falas do senso comum. Embora eu seja psicólogo e não médico, devo frisar que o tratamento medicamentoso não é uma "muleta" e não significa que você só vai enfrentar o problema sem os remédios. Muito pelo contrário, o papel da medicação, quando bem acompanhada pelo especialista, é te ajudar a aprender, a praticar a mudança comportamental necessária, sem que essa prática seja um fardo e te prejudique ainda mais na ansiedade social. Outro lembrete que sempre faço aos pacientes nos momentos de psicoeducação é que os principais remédios na maioria dos tratamentos psiquiátricos não ajudam a "enfrentar" o problema no mesmo dia que você toma, e sim trabalham os seus sintomas ao longo de semanas e meses seguindo a prescrição. Dito isso, é claro que um profissional psicólogo tem tudo para contribuir, e até avaliar o que mais existe de complexo por trás da ansiedade social, que sempre ou quase sempre faz parte de um quadro muito maior.
Olá anônima, a solidão e o isolamento podem ser consequências comuns para a depressão, ainda mais quando algumas relações já estão afastadas. É altamente indicado que você procure um atendimento psicológico, que vai te proporcionar um ambiente acolhedor, onde você poderá se sentir escutada e recuperar forças. Com o tempo, a terapia te ajuda a se reconectar com você mesma e com outras pessoas.
Olá, espero que você esteja bem. A ansiedade social pode trazer muito desconforto e um sentimento de solidão, e é importante lembrar que você não precisa enfrentar isso sozinha. A terapia oferece um espaço seguro para compreender o que está acontecendo, dar nome aos medos que aparecem nas relações e construir, pouco a pouco, formas mais cuidadosas de se aproximar dos outros.

Sobre a medicação: ela costuma ajudar a regular os níveis de ansiedade e a diminuir a intensidade dos sintomas físicos e emocionais. Isso não “resolve” tudo, mas cria mais estabilidade para que você consiga olhar para o que sente com mais clareza e avançar no processo terapêutico. Ou seja, o remédio ajuda no funcionamento, enquanto a psicoterapia te ajuda a compreender a história por trás dessas experiências e a desenvolver novas possibilidades de estar consigo e com o mundo.

Na terapia, caminhamos juntas para compreender o que tornou o contato tão difícil, reconhecer o que você precisa para se sentir segura nas relações e fortalecer seus recursos internos — para que você não precise “forçar” nada, mas possa reconstruir seus vínculos de forma mais leve e possível para você.

Espero que minha resposta tenha ajudado. Se sentir necessidade de um acompanhamento mais próximo para atravessar esse momento, estou à disposição para te receber e pensarmos juntas sobre seus próximos passos.
Fica evidente o quanto esse período tem sido desafiador para você...
A ansiedade social muitas vezes se intensifica após experiências de controle ou isolamento em relacionamentos, e é comum que o corpo e a mente permaneçam “vigilantes”, podendo aumentar a evitação mesmo quando existe o desejo genuíno de se reconectar.

É compreensível que você queira enfrentar isso sem medicação, mas é importante reconhecer que os medicamentos podem ajudar a estabilizar sintomas. Cada caso precisa ser avaliado, mas muitas vezes o caminho envolve uma combinação gradual entre tratamento medicamentoso e psicoterapia.
Na terapia, podemos explorar como suas experiências anteriores influenciam a sua forma atual de se relacionar e o impacto disso na sua autoestima e no seu senso de pertencimento, também podemos desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade social, explorar o significado da solidão que você sente hoje, entendendo o que ela comunica sobre suas necessidades emocionais e seus desejos de vínculo...
Se surgir alguma dúvida ou se quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição.
Você está passando por um processo de reconstrução, é difícil, mas é possível.
Antes de voltar para o mundo social, sua relação mais importante precisa ser fortalecida: você com você.

Se quiser, posso te ajudar a montar um plano semanal para enfrentar a ansiedade, treinar autoconfiança e exercícios para retomar contatos.
 Igor Melo
Psicólogo
João Pessoa
Entendo como a ansiedade social pode te afastar das pessoas e como a perda de amizades num relacionamento controlador intensifica essa sensação de solidão. Mesmo usando remédios, é normal sentir dificuldade para enfrentar tudo sozinha, porque o processo emocional leva tempo. Isso não significa fraqueza, significa que você está se recuperando de algo que te machucou. Aos poucos, com apoio e pequenos passos, é possível retomar sua segurança, criar novos vínculos e sentir-se menos sozinha.

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