Como a "roupagem psíquica" se encaixa na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ?
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Como a "roupagem psíquica" se encaixa na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ?
É uma expressão técnica desta abordagem que denomina uma habilidade social do intelecto humano.
Habilidade esta que seria como uma troca de máscara, cada máscara contendo determinados atributos que nos fazem atuar de formas diferentes, de acordo com cada máscara.
Resumidamente, cada máscara, é uma construção individual de sua própria auto-imagem. Onde na totalidade de atributos de um indivíduo, serão selecionados apenas alguns para serem exaltados em determinado ambiente ou momento.
Habilidade esta que seria como uma troca de máscara, cada máscara contendo determinados atributos que nos fazem atuar de formas diferentes, de acordo com cada máscara.
Resumidamente, cada máscara, é uma construção individual de sua própria auto-imagem. Onde na totalidade de atributos de um indivíduo, serão selecionados apenas alguns para serem exaltados em determinado ambiente ou momento.
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Oi, tudo bem? Que bom que você trouxe essa pergunta, porque ela permite fazer uma ponte muito interessante entre um conceito mais simbólico — a “roupagem psíquica” — e a lógica estruturada da TCC, que costuma ser vista como mais objetiva, mas que, na prática, também trabalha profundamente com significado emocional.
Dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental, nós não usamos exatamente o termo “roupagem psíquica”, mas a ideia se encaixa muito bem na forma como entendemos pensamentos automáticos, crenças e os comportamentos que a pessoa usa para lidar com emoções difíceis. A roupagem é como uma camada que o psiquismo cria para proteger algo mais sensível, e na TCC esse “revestimento” aparece nas interpretações rígidas, nos esquemas centrais de dor e nas estratégias de coping que a pessoa desenvolve para funcionar no mundo. Quando começamos a desmontar essas interpretações automáticas e entender a função emocional delas, estamos, de certa forma, mexendo diretamente na roupagem — colocando luz naquilo que antes vinha disfarçado de controle, perfeccionismo, evitação ou hiperresponsabilidade.
Talvez seja interessante você observar como isso acontece no seu cotidiano. Quando uma preocupação, um medo ou um pensamento repetitivo surge, ele parece cobrir algo mais profundo? Existe uma emoção que você só percebe quando olha com mais calma, por trás da superfície? E quando tenta reinterpretar a situação, você sente que essa “roupagem” muda de forma, como se ficasse mais leve ou mais clara? Essas pistas mostram exatamente onde a TCC encontra esse conceito.
O processo terapêutico faz essa transição com bastante cuidado. Trabalhar pensamentos alternativos, reestruturar crenças, identificar gatilhos emocionais e confrontar padrões repetitivos ajuda o cérebro a perceber que não precisa mais daquela proteção antiga. Aos poucos, a roupagem deixa de ser uma defesa rígida para se tornar um jeito mais autêntico e consciente de lidar com a própria experiência interna. Quando necessário, integrar elementos da Terapia do Esquema, ACT ou DBT amplia ainda mais essa profundidade, permitindo acessar a emoção original sem que ela pareça ameaçadora.
Se quiser, posso te ajudar a mapear como essa roupagem aparece especificamente na sua história emocional e como a TCC pode trabalhar isso passo a passo. Caso precise, estou à disposição.
Dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental, nós não usamos exatamente o termo “roupagem psíquica”, mas a ideia se encaixa muito bem na forma como entendemos pensamentos automáticos, crenças e os comportamentos que a pessoa usa para lidar com emoções difíceis. A roupagem é como uma camada que o psiquismo cria para proteger algo mais sensível, e na TCC esse “revestimento” aparece nas interpretações rígidas, nos esquemas centrais de dor e nas estratégias de coping que a pessoa desenvolve para funcionar no mundo. Quando começamos a desmontar essas interpretações automáticas e entender a função emocional delas, estamos, de certa forma, mexendo diretamente na roupagem — colocando luz naquilo que antes vinha disfarçado de controle, perfeccionismo, evitação ou hiperresponsabilidade.
Talvez seja interessante você observar como isso acontece no seu cotidiano. Quando uma preocupação, um medo ou um pensamento repetitivo surge, ele parece cobrir algo mais profundo? Existe uma emoção que você só percebe quando olha com mais calma, por trás da superfície? E quando tenta reinterpretar a situação, você sente que essa “roupagem” muda de forma, como se ficasse mais leve ou mais clara? Essas pistas mostram exatamente onde a TCC encontra esse conceito.
O processo terapêutico faz essa transição com bastante cuidado. Trabalhar pensamentos alternativos, reestruturar crenças, identificar gatilhos emocionais e confrontar padrões repetitivos ajuda o cérebro a perceber que não precisa mais daquela proteção antiga. Aos poucos, a roupagem deixa de ser uma defesa rígida para se tornar um jeito mais autêntico e consciente de lidar com a própria experiência interna. Quando necessário, integrar elementos da Terapia do Esquema, ACT ou DBT amplia ainda mais essa profundidade, permitindo acessar a emoção original sem que ela pareça ameaçadora.
Se quiser, posso te ajudar a mapear como essa roupagem aparece especificamente na sua história emocional e como a TCC pode trabalhar isso passo a passo. Caso precise, estou à disposição.
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