Como o modelo transdiagnóstico aborda o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?

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Como o modelo transdiagnóstico aborda o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) ?
Olá, tudo bem? Espero que sim.

O modelo transdiagnóstico entende o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) não apenas como um quadro isolado, mas como parte de um espectro de processos psicológicos comuns a outros transtornos de ansiedade e regulação emocional, como intolerância à incerteza, perfeccionismo, necessidade de controle e crenças disfuncionais sobre responsabilidade.

Em vez de focar apenas nos sintomas específicos do TOC (obsessões e compulsões), essa abordagem investiga os mecanismos centrais que mantêm o sofrimento emocional, como a evitação, a ruminação e a dificuldade em aceitar pensamentos intrusivos, buscando tratá-los de forma mais ampla e integrada.

Na prática clínica, o modelo transdiagnóstico é aplicado por meio de terapias cognitivas e comportamentais baseadas em evidências, como o Protocolo Unificado para o Tratamento Transdiagnóstico dos Transtornos Emocionais. Esse protocolo ajuda o paciente a:

Regular emoções intensas;

Reduzir a evitação de pensamentos e sensações desconfortáveis;

Aumentar a flexibilidade cognitiva;

Lidar com a incerteza de maneira mais saudável.

Esse modelo tem se mostrado eficaz em reduzir sintomas de TOC e de outros transtornos associados, oferecendo uma visão mais abrangente, preventiva e personalizada do tratamento psicológico.

Um grande abraço, e conte comigo caso queira compreender melhor como o modelo transdiagnóstico pode auxiliar no tratamento do TOC de forma prática e cientificamente embasada.

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O modelo transdiagnóstico aborda o TOC focando nos processos psicológicos que sustentam o transtorno, em vez de se concentrar apenas no conteúdo das obsessões ou compulsões. Ele identifica fatores comuns a vários transtornos, como intolerância à incerteza, supervalorização de pensamentos, evitação de situações temidas, ruminação e dificuldade de tolerar angústia. A partir disso, o tratamento trabalha esses processos centrais, promovendo maior flexibilidade cognitiva e emocional, reduzindo o ciclo obsessivo-compulsivo e permitindo que as estratégias aprendidas se apliquem a diferentes manifestações do TOC e comorbidades associadas.

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